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Introdução ao Direito Financeiro e Finanças Públicas

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Direito Financeiro Aplicado
Aula 9 - Finanças Públicas
INTRODUÇÃO
A palavra finanças proveniente do latim finis, significa fim, isto é, o fim de uma operação em que se envolvem recursos e
desenvolve em pagamentos.
A ciência das finanças vai estudar o fenômeno financeiro de um determinado Estado. É o campo específico para se
verificar a relação entre sociedade e poder, isto é, se está havendo desenvolvimento social pelas finanças públicas,
mantendo equilíbrio perfeito entre gasto e lucro, controlando os custos e valores.
A finança pública fornece dados para que se possa legislar sobre as finanças do Estado. Por intermédio dessa ciência,
tornam-se claras as necessidades e os excessos do Estado, possibilitando a edição de leis, a organização de políticas
fiscais e a elaboração de orçamentos como estudado anteriormente.
OBJETIVOS
Trabalhar com o aluno a evolução, conceito, funções e compensação das finanças públicas.
Interpretar o desenvolvimento das políticas financeiras.
Compreender a utilização das pedaladas fiscais, o déficit orçamental e o controle da dívida pública.
FISCALIZAÇÃO
Como já abordamos, tem- se a fiscalização da atuação dos órgãos do Estado como dever de toda a Administração e da
sociedade, tanto por aqueles afetados diretamente quanto por qualquer outro cidadão que tenha ciência de qualquer vício
(prejuízo/defeito) na formação das receitas, na realização dos gastos ou nos procedimentos de controle em torno da
atividade financeira do Estado.
Fonte: Phongphan / Shutterstock
Este é um dos mais poderosos instrumentos no combate à corrupção e nos desvios praticados na gestão do patrimônio
público, nos três níveis de governos.
A combinação entre o controle da atividade financeira do Estado e a apuração de responsabilidades dos gestores
públicos, mediante participação popular e a atuação contínua e permanente da imprensa, caracteriza a mais importante
manifestação da democracia (princípios norteadores).
Portanto, para que esse propósito seja alcançado, cumpre evidenciar a função de transparência das leis orçamentárias,
no que concerne às despesas públicas e funções de planejamento e de dirigismo do orçamento.
→ As finanças públicas de um país são direcionadas para a gestão das operações relacionadas com receita, despesa,
orçamento e crédito público. Cuida, portanto, da obtenção, distribuição, utilização e do controle dos recursos financeiros
do Estado.
→ Note que a arrecadação dos tributos decorre de uma manifestação do poder de império do Estado, impondo
obrigações pecuniárias, retirando-lhes parte da riqueza produzida, com vista a realizar a atividade financeira.
→ A atividade financeira é desempenhada pela obtenção de receitas, pela administração do produto arrecadado e, ainda,
pela realização de dispêndios e despesas.
Transparência financeira e Estado Democrático de Direito são indissociáveis. O orçamento é uma lei que tem, dentre
outras finalidades:
É importante destacar que Estado não é empresa, porém, governa-se com a Constituição e em favor das necessidades de
toda a sociedade. Por isso, tudo o que ocorre na gestão pública deve ser examinado à luz dos desígnios dos fins do
Estado na sociedade e prevalência desses valores sobre qualquer questão episódica de contabilidade pública.
O maior enfoque, na aprovação do “orçamento”, é o debate instaurado entre governo e oposição, maiorias e minorias,
parlamento e opinião pública, grupos de interesses, partidos, bancadas regionais e outros.
Fonte: Phongphan / Shutterstock
É neste processo democrático de diálogos sobre os destinos do orçamento que a função controle galga destaque e
afirma -se como uma das suas mais importantes manifestações.
EXERCÍCIOS
1 - No estudo das finanças públicas o que caracteriza a mais importante manifestação da democracia?
Resposta Correta
POR QUE AS FINANÇAS PÚBLICAS DEVEM SER TRANSPARENTES?
Gerar confiança, interna e externa.
→
Manter estabilidade financeira ao Estado.
→
Contribuir como indicativo para o planejamento privado e organização da atividade econômica do país.
A transparência das finanças públicas é um direito coletivo que deflui dos princípios democrático e republicano, pelo
interesse de todos na condução do Estado, ao tempo que leis orçamentárias confluem para definir o próprio modelo de
sociedade e de construção do Estado.
Daí a importância da imprensa livre qualificada para “traduzir” para a sociedade toda a complexidade técnica que a
matéria envolve.
Por isso, no curso de tramitação da lei orçamentária, tudo deve ser público e transparente, inclusive a apresentação de
emendas e debates parlamentares, os quais devem ser igualmente abertos e divulgados pela imprensa livre com ampla
difusão. Para tanto, à imprensa cumpre informar e criar condições para a formação livre da opinião pública, na medida em
que será determinante para a organização econômica das pessoas e de todo o Estado-nação.
EXERCÍCIOS
2 - Qual a fundamentação para Transparência financeira e Estado Democrático de Direito serem indissociáveis?
Resposta Correta
O QUE É COMPENSAÇÃO FINANCEIRA?
Compensação é o cálculo das obrigações líquidas (dívidas) antes que ocorra o devido pagamento de uma dívida
(liquidação). Por exemplo, se o Banco Ajuda Bem deve 10 reais a Bom Preço e o Banco Bom Preço deve 6 reais ao Banco
Ajuda Bem, então 6 reais em dívidas se cancelam e Ajuda Bem paga apenas 4 reais a Bom Preço.
Na compensação, os pagamentos não são feitos individualmente para cada ordem, mas de uma única vez para cada
credor. Isso reduz custos e acelera as transações.
Fonte: Phongphan / Shutterstock
Temos então que a compensação financeira é, por exemplo, um pagamento feito pelas usinas hidrelétricas pelo uso da
água dos rios para a geração de energia.
Os recursos arrecadados são distribuídos aos estados e municípios e podem ser aplicados em Saúde, Educação e
Segurança (e outros setores). O papel da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é regulamentar a arrecadação e a
distribuição dos recursos financeiros arrecadados. Além de calcular o valor a ser pago mensalmente pelas geradoras e o
montante a ser distribuído a cada beneficiário.
Fonte: Phongphan / Shutterstock
Você lembra que a Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece que nenhum governante poderá criar uma nova despesa
continuada que determine prazo superior a 2 anos sem indicar sua fonte de receita ou de redução de outra despesa?
Essa é a lógica da restrição orçamentária: se você quer comprar um imóvel à prestação, precisa ter um dinheiro reservado
para pagar todas as mensalidades, ou então precisa diminuir outros gastos. Isso funciona da mesma forma para o
orçamento público.
Os recursos arrecadados são distribuídos aos estados e municípios e podem ser aplicados em Saúde, Educação e
Segurança (e outros setores). O papel da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) é regulamentar a arrecadação e a
distribuição dos recursos financeiros arrecadados. Além de calcular o valor a ser pago mensalmente pelas geradoras e o
montante a ser distribuído a cada beneficiário.
Os tributos.
→
As receitas decorrentes do patrimônio do próprio Estado.
→
O crédito público.
Destaque-se, entretanto, que, diferentemente do que ocorre com o Direito Financeiro, o estudo das Finanças Públicas não
tem caráter normativo, tendo em vista como objetivo precípuo a análise econômica e o estudo dos possíveis impactos da
atividade financeira do Estado.
Resumindo, apesar do Direito Financeiro e as Finanças Públicas possuírem o mesmo objeto de estudo, isto é, a Atividade
Financeira do Estado (AFE), a primeira disciplina é eminentemente normativa e a outra marcadamente especulativa.
Leitura
, Um dos pontos básicos das finanças públicas é a dívida pública, como estudado anteriormente é o
dinheiro que um Estado pede emprestado para financiar suas necessidades (por exemplo, obras e
infraestruturas)., , Complemente seu estudo lendo o artigo:
CONTI, José Maurício. Refinanciar dívidas nada mais é do que postergar problemas. Disponível em:
https://goo.gl/1AYnkd (https://goo.gl/1AYnkd).Acesso em 04 dez. 2017.
VÍDEO
Pedaladas fiscais? Uma conversa com Márcio Kelles.
O QUE É A META FISCAL?
É tudo que o Estado arrecada de dinheiro, menos tudo que ele gasta para manter o país funcionando. Tudo isso no
período de um ano.
Se o resultado for um saldo positivo
Ganha mais do que gasta, então temos um superávit. O cumprimento de metas de superávit sinaliza que
o governo está comprometido com o equilíbrio das contas públicas e com a estabilização de suas
dívidas.
Se o resultado for um saldo negativo
Gasta mais do que ganha, então temos um déficit. É igual quando você planeja o seu salário do mês,
abatendo do valor tudo que tem para pagar e conseguir saber quanto dinheiro vai sobrar no fim do mês.
O Estado precisa também definir uma meta, com relação ao ano que vai iniciar.
Ele precisa nos informar quanto pretende gastar do que vai arrecadar, mesmo que seja negativo.
Atenção
, Conforme o site do Ministério da Fazenda, os principais programas utilizados pelo governo federal são:,
, SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal.
SIDOR – Sistema Integrado de Dados Orçamentários.
https://goo.gl/1AYnkd
ANGELA – Sistema de Análise Gerencial de Arrecadação.
SINTESE – Sistema Integrado de Tratamento Estatístico de Séries Estratégicas.
SIGPLAN – Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento do Plano Plurianual.
SIEST – Sistema de Informações Estatais.
SIASG – Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais.
INFORMAR – Sistema de Informações Gerenciais de Arrecadação.
SIAFEM – Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios.
Fonte: Phongphan / Shutterstock
A transformação da realidade brasileira com a redução das desigualdades sociais, a eliminação da segregação social e
econômica é uma tarefa desafiadora, mas, indispensável para que possamos buscar um mundo melhor.
Os procuradores dos estados devem unir as forças em prol da transformação dos estados da federação atuando junto
aos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário com propósito de garantir a melhor distribuição dos direitos sociais, do
bem-estar, do desenvolvimento econômico-social e da igualdade, tudo para a efetiva realização dos propósitos do Estado
Democrático de Direito.
O Estado, no desempenho da atividade orçamentária e financeira, como forma de conferir mais legitimidade à
administração pública orçamentária e financeira e servir como instrumento promotor do desenvolvimento econômico-
social deve propiciar ampla participação popular:
• Na elaboração das leis orçamentárias,
• No processo legislativo,
• Na execução orçamentária,
• Na gestão da receita pública e
• Na análise prévia do gasto público.
3- Na meta fiscal, se o resultado for um saldo positivo: ganha mais do que gasta, então temos um __________.
a) superávit
b) déficit
c) planejamento
d) orçamento
e) dispêndio
Justificativa
DÍVIDA PÚBLICA E DÉFICITS ORÇAMENTÁRIOS AFASTANDO QUALQUER
DÚVIDA
O déficit público traz consequências negativas para o crescimento do país, pois impacta, diretamente, na capacidade de
investimento da iniciativa privada, gerando redução na produção de bens e serviços, além da capacidade de aquisição das
famílias.
Sendo o déficit público, resultado da arrecadação do estado e seus dispêndios, as consequências para o crescimento do
país são inevitáveis. Por intermédio dele:
• Reduz-se a capacidade de investimentos da iniciativa privada, impossibilitando o desenvolvimento de produtos e
serviços;
• Diminui o nível de emprego e renda das famílias;
• Não beneficia o atendimento das necessidades da sociedade em geral.
Comentário
, Sem contar que ele também ocasiona o aumento da dívida, haja vista que o Estado, na tentativa de
cumprir sua função social, busca financiamentos para reter recursos, com a venda de títulos públicos., ,
Outro entrave para a geração do déficit é a ineficiência da gestão pública e a corrupção dos agentes
públicos e privados., , Os maiores problemas que norteiam o crescimento de um país é a
incompetência/desqualificação dos gestores públicos, ou a priorização dos seus interesses pessoais.
Infelizmente, ainda existem muitos problemas estruturais.
São necessidades básicas que a grande maioria dos agentes públicos não consegue supri-las ou, simplesmente, não as
fazem:
Outro vício que limita a capacidade de crescimento de um país é a corrupção. Este mal, infelizmente, tomando como
referência o Brasil, está historicamente enraizado.
É como se fosse algo cultural. Mas, apesar disso, o governo também se mostra, com a ajuda maciça da imprensa,
competência no combate à corrupção, mesmo com o grande número de escândalos envolvendo a base aliada do
governo, além da oposição.
Saneamento básico
Infraestrutura
Desenvolvimento dos transportes, saúde, educação
É importante enfatizá-la porque mexe com o dia a dia do país.
Por causa da corrupção:
Saiba Mais
, Nos últimos meses do ano de 2017, a crise econômica que parece não cessar trouxe à tona um dos
muitos problemas enfrentados pelo Direito Financeiro, mais especificamente pelos orçamentos
públicos., , A lei do orçamento, já reconhecida como a mais importante logo após a Constituição, tem
múltiplas funções atualmente, destacando-se:, , • o controle;
• a gestão;
• o planejamento;
• e tendo a transparência assumido relevância fundamental para que essas funções sejam cumpridas.
COMO ACONTECE A PEDALADA FISCAL?
Ocorre quando o gestor se vale de operações atípicas com o propósito de camuflar as contas públicas, de forma a revelar
uma situação fiscal melhor do que apresenta a realidade.
No caso da União, esse drible macula diretamente a confiança nas contas públicas nacionais, gerando fuga de capitais e
diminuição dos investimentos, além de adiar medidas de ajustes necessárias para se atingir o equilíbrio.
É um verdadeiro descaso na transparência e na confiança e quem paga o preço é o cidadão.
Pedalada fiscal é crime?
A pedalada acontecia quando o governo atrasava de propósito o repasse de dinheiro aos bancos
públicos.
Como os bancos precisavam pagar as empresas e as pessoas em dia, faziam os pagamentos mesmo
sem receber o dinheiro do governo. Essa era uma forma indireta de o governo conseguir mais tempo
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Obras não são completadas (nos vários sentidos).
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Não há cobrança eficiente de impostos.
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Há redução na geração de emprego e renda para a classe trabalhadora.
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Há limitação do progresso das empresas.
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Há elevação da dívida.
para os desembolsos e, assim, evitar ficar no vermelho.
As pedaladas fiscais constituem, sim, crime de responsabilidade contra a lei orçamentária.
Essas pedaladas fiscais, usadas abusivamente pelos estados, é que levaram à falência a maioria dos
bancos estaduais.
A Lei de Responsabilidade Fiscal, em boa hora, acabou com a ‘farra orçamentária’, tipificando-as como
crime de responsabilidade. Ora, o fato de governos anteriores terem praticado pedaladas fiscais não
exclui a culpabilidade do governo que foi autuado.
Atenção
, Convém esclarecer que o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas esclareceu que,
nos governos anteriores, teria havido simplesmente pequenos atrasos nos repasses., , É certo que as
pedaladas não indicam apenas a manipulação do orçamento fiscal tentando camuflar dados, mas
também sua ilegalidade na execução.
Tal ilegalidade pode ser dividida em outras duas:
A primeira seria marcada pelo atraso nos repasses e o consequente não pagamento, de alguns
benefícios, subsídios e subvenções concedidos pelo governo para os agentes repassadores, os bancos
públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e o BNDES).
A segunda ilegalidade, paralela à primeira, seria a do adiantamento, por parte dessas instituições
financeiras públicas, dos referidos benefícios, subsídios e subvenções, caracterizando um verdadeiro
financiamentoao Tesouro Nacional, contrariando dispositivos legais da Lei de Responsabilidade Fiscal.
O objetivo é evitar uma possível ilegalidade, o atraso de pagamentos. Ter-se-ia recorrido a um financiamento por parte
destas instituições, configurando assim o caráter ilegal e indevido das operações financeiras.
Formam-se assim os comandos que devem ser lema do administrador público e acompanhados e cobrados pelo cidadão,
é condição precípua:
• arrecadar com justiça;
• administrar com zelo e transparência;
• gastar com sabedoria e
• controlar com rigor as contas públicas.
Lamentavelmente, o nível de conhecimento da real importância do Direito Financeiro ainda é muito incipiente no Brasil,
sendo pouco usual que os operadores do Direito, e menos ainda o cidadão, conheçam a sua função, a sua estrutura e os
seus elementos básicos.
Essa situação é agravada e, muitas vezes, rejeitada por acreditarem que se trata de uma ciência econômica ou contábil,
quando, na realidade, estamos inseridos em uma seara eminentemente jurídica, dotada de princípios e regras, inclusive de
foro constitucional.
O Direito Financeiro influencia e determina a definição das políticas públicas e as escolhas feitas pelo Estado sobre o que
fazer com os recursos financeiros arrecadados, já que estes devem:
• Seguir sempre o interesse coletivo;
• Pautar-se pelas necessidades mais prementes da sociedade e;
• Serem aplicados a partir dos valores constitucionais voltados para a consecução e o atendimento dos direitos
fundamentais e sociais.
EXERCÍCIOS
4- É possível fazer “pedaladas fiscais” sem constituir crime? Justifique sua resposta.
Resposta Correta
ATIVIDADE PROPOSTA
1º passo: Suponha que você é o governo e tem R$100 para gastar.
2º passo: Destes R$100, R$90 você gasta com despesas correntes (aquelas vinculadas especialmente à produção e ao
consumo efetuado pelo Estado), e os outros R$10 você repassa aos bancos estatais.
3º passo: Aí você percebe que é mais negócio “pedalar”. Você então procura a Caixa Econômica Federal e o Banco do
Brasil e diz: “Vejam bem, repassem vocês aí os R$10, que futuramente acertamos”.
4º passo: Uma vez liberado desta obrigação, de repassar R$10, para os bancos estatais, você agora tem R$100 para
gastar com suas despesas correntes, e não mais R$90.
5º passo: Atente que o seu gasto total continua em R$100. Antes, você gastava R$90 em despesas correntes, e R$10 com
repasses (transferências de recursos). Agora você gasta todos os R$100 exclusivamente em despesas correntes.
6º passo: Concomitantemente, os bancos estatais criam os R$10 e os transferem para seus destinatários.
7º passo: Como resultado, a quantidade de dinheiro na economia aumentou de R$100 para R$110, o governo ficou com
R$10 extras para gastar no que achasse melhor, e os programas sociais e demais empréstimos subsidiados dos bancos
estatais seguiram destemidos.
Observou que é possível “pedalar” sem que constitua crime?
LEGISLAÇÃO APLICADA
Mudou bastante a administração da receita e da despesa, o principal binômio da gestão pública que interessa e diz
respeito a todos, conquanto não seja lá bem conhecido de grande parte da população.
5- O__________ estabelece que a Lei Complementar disciplina sobre: finanças públicas, dívida pública externa e interna,
concessão de garantias pelas entidades públicas, emissão e resgate de títulos da dívida pública, fiscalização das
instituições financeiras, operações de câmbio, e, compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da
A Constituição Federal de 1988, em seu Título VI, Da Tributação e do Orçamento, Capítulo II, Das
Finanças Públicas, discorre sobre Normas Gerais (artigos 163 e 164) e Orçamentos.
O artigo 163 estabelece que a Lei Complementar deve dispor sobre:
• finanças públicas;
• dívida pública externa e interna;
• concessão de garantias pelas entidades públicas;
• emissão e resgate de títulos da dívida pública;
• fiscalização das instituições financeiras;
• operações de câmbio, e
• compatibilização das funções das instituições oficiais de crédito da União.
O artigo 164 estabelece que a competência da União para emitir moeda é exercida exclusivamente pelo
Banco Central.
A Lei Complementar, definida pelo Artigo 163, da Constituição Federal de 1988, foi promulgada em 04 de
maio de 2000. É a Lei Complementar nº 101 / 00, denominada "Lei de Responsabilidade Fiscal", a qual
estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal.
As normas gerais de Direito Financeiro, para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União,
dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, são estabelecidas pela Lei nº 4320 / 64.
A Constituição Federal de 1988, dentre os direitos e as garantias individuais e coletivos, fez inserir no
ordenamento jurídico pátrio, por previsão expressa nos incisos XIV e XXXIII do artigo 5º, a dimensão
coletiva do direito à informação, que, combinado com o aprontado em outros dispositivos, consiste em
todo um sistema de controle visando à transparência da gestão fiscal, aliado às limitações do Estado
em prol das garantias individuais e coletivas.
União.
a) artigo 164 da CF
b) artigo 163 da CF
c) artigo 167 da CF
d) artigo 165 da CF
e) artigo 162 da CF
Justificativa
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