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Unidade 3- Atividade 3- Gabriela da Silva Alves Questão: Nossas células são normalmente programadas para se desenvolver, diferenciar e morrer em resposta a uma série de sinais internos e externos. A interação de danos genéticos, ou seja, gênicos e cromossômicos, com fatores externos, por exemplo, alimentos e fumos desencadeiam uma reação carcinogênica. Várias alterações genéticas, como a transformação de um gene normal em um oncogene, deleções, duplicações, translocações, inserção de retrovírus junto com proto-oncogenes, amplificação gênica de oncogenes e vizinhos podem levar ao câncer. Qualquer evento que perturbe o equilíbrio entre o estímulo e o bloqueio da multiplicação celular pode levar ao câncer. De acordo com o contexto anterior, como é chamada a estratégia que está em desenvolvimento pelos geneticistas para se evitar o câncer? Resposta: O câncer é uma alteração na molécula de DNA da célula, uma modificação, mais precisamente uma mudança nos chamados proto-oncogenes. Os proto-oncogenes quando ativados tornam-se oncogenes , que podem levar à transformação de células normais em células cancerosas. Isso faz com que a célula cresça de maneira desordenada. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o processo de formação do câncer pode ser dividido em três etapas: Quando genes específicos são ativados, a célula começa a multiplicar-se de maneira desordenada. -Iniciação: Quando se observa alterações em genes específicos devido à ação de agentes cancerígenos. Nessa etapa as células encontram-se preparadas para o desenvolvimento do próximo estágio, estando essas já geneticamente alteradas. -Promoção: Quando as células preparadas no estágio anterior sofrerão a ação dos agentes chamados de oncopromotores, e, de forma lenta, essas células serão transformadas em células malignas. -Transformação está diretamente relacionada com o período de exposição ao agente promotor. -Progressão: Quando temos a multiplicação de maneira descontrolada das células que sofreram alteração. Nesse momento considera-se que o câncer está instalado. E é ai que entram os estudos e o processo de morte celular programada ou apoptose celular. -A apoptose é uma forma geneticamente regulada de morte celular, uma auto-regulação. -Tem um papel nos processos biológicos, incluindo a embriogênese, o envelhecimento e muitas doenças. -Os mecanismos moleculares envolvidos nos sinais de morte, regulação genética, ativação de efetores foram identificados -Muitos tratamentos existentes (como antiinflamatórios não esteroidais e tratamentos anticâncer) atuam através da apoptose, ou seja ela é o fim do processo, resultado. -Novos tratamentos que visam modificar a apoptose estão sendo desenvolvidos e provavelmente serão usados para gerenciar doenças comuns na próxima década, utilizados para beneficiar o ser humano. Os dois principais tipos de vias de apoptose são as: - vias intrínsecas, onde uma célula recebe um sinal para se destruir de um dos seus próprios genes ou proteínas, pela detecção de danos no DNA; um controle para que esses danos não se perpetuem. -vias extrínsecas, onde uma célula recebe um sinal para iniciar a apoptose de outras células do organismo. A via extrínseca pode ser desencadeada quando o organismo reconhece que uma célula sobreviveu à sua utilidade ou deixou de ser um bom investimento para o organismo mantê-la, ou simplesmente não tem mais utilidade para o organismo. Nos seres humanos, a apoptose é mais um mecanismo que desempenha um papel importante na prevenção do câncer, induzindo células com DNA danificado a cometer “suicídio” antes que eles possam se tornar cancerosos. Uma das principais funções da apoptose é destruir as células perigosas para o resto do organismo. Uma razão comum para esse processo é quando uma célula reconhece que seu DNA foi seriamente danificado, há sinalizações, e enfim apoptose, se assim o mecanismo de controle celular estiver em perfeito estado. Nesses casos, o dano ao DNA desencadeia vias de apoptose, garantindo que a célula não pode se tornar um câncer maligno, mantendo apenas células integras. No entanto, claramente esse processo às vezes falha. Todos os casos de câncer são presumivelmente casos em que uma célula danificada não cometeu apoptose, mas, em vez disso, passou a fazer mais de si mesma, ou seja mitoses sucessivas de células com erros no DNA. A apoptose pode ser incapaz de ocorrer se os genes essenciais necessários para ela estiverem entre aqueles que estão danificados. No entanto, alguns médicos e cientistas têm estudado para desvendar como ativar e desativar determinados genes; assim poderiam induzir a desativação apenas de genes defeituosos e sua marcação para apoptose. Tal como acontece com todos os medicamentos destinados a matar as células cancerígenas, o desafio com medicamentos destinados a induzir a apoptose é garantir que essas drogas só afetam as células cancerígenas, mantendo a integridade das células normais. Um fármaco que faz com que células saudáveis e cancerosas cometam morte celular programada pode ser muito perigoso. O quadro também pode não ser tão simples quanto “o câncer ocorre quando a apoptose falha”. Pesquisas sugeriram que alguns tipos de câncer podem surgir em populações de células onde a apoptose ocorre mais facilmente do que deveria; possivelmente essas células foram forçadas a “aprender” a ignorar sinais de apoptose excessivamente entusiasmados, e subsequentemente não cometerem apoptose mesmo quando sofreram danos severos, ainda não se tem muito esclarecimento de todos mecanismos de controle de danos do DNA e principalmente dos que envolvem a apoptose. Outra pesquisa revelou que as células cancerosas que morrem devido aos efeitos da medicação freqüentemente morrem por apoptose – sugerindo que os cânceres que são especialmente resistentes à apoptose também podem ser especialmente resistentes ao tratamento. Retirado do site do Inca somente para melhor explicação do câncer ( está explicado acima porém achei melhor elucidado na apostila do inca) Esse processo é composto por três estágios: • Estágio de iniciação, no qual os genes sofrem ação dos agentes cancerígenos. • Estágio de promoção, no qual os agentes oncopromotores atuam na célula já alterada • Estágio de progressão, caracterizado pela multiplicação descontrolada e irreversível da célula. Mudanças no estilo de vida e exames de rastreamento também podem ser incluídos na rotina de quem possui a mutação, abrindo espaço para diagnóstico precoce da doença. “É uma forma de mudar o filme, de fazer uma nova história para que o câncer não se repita naquela pessoa. Com a oncogenética é possível evitar até 80% dos casos de câncer”, contabiliza o especialista. Paciente que tiveram o câncer também podem se beneficiar com o exame, pois caso tenham uma mutação genética sugestiva da doença, também poderão traçar estratégias preventivas para que ela não aconteça novamente. Estima-se que 10% dos casos de câncer tenham ligação com a hereditariedade, ou seja, são transmitidos pela genética. É nesses casos que a oncogenética atua. “O Aconselhamento Genético permite descobrir se o risco de câncer é alto, intermediário ou baixo, antecipando a adoção de um programa preventivo”, atesta Dr. Casali. A oncogenética pode evitar vários casos de câncer. Informações retiradas em http://oncologialondrina.com.br/informativos/oncogenetica-pode- evitar-casos-de-cancer
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