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AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis TÓPICOS ESPECIAIS EM ENERGIAS RENOVÁVEIS Aula 01: Introdução ‐ O vento AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis Introdução Escalas de movimento do ar; 1 As radiações solar e terrestre como causas do vento e o movimento do ar provocado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica. 2 A força de Coriolis; 3 O vento geostrófico. 4 PRÓXIMOS PASSOS AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis Escalas de movimento do ar Escalas de movimento do ar → são as circulações de todas as escalas dentro da atmosfera, desde pequenos redemoinhos até tempestades gigantes. Microescala Fenômenos que ocorrem nas dimensões espaciais de 1 metro a 1 Km, e duração da ordem de 1 segundo até cerca de 1 hora. Exemplos: formação de gotas de nuvem e de chuva, a dispersão de poluentes, e as interações no sistema solo‐ plantas‐atmosfera. https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Nuvens_formacao.jpg?uselang=pt‐br AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis Escalas de movimento do ar Mesoescala Fenômenos com dimensões espaciais da ordem de 1 Km até cerca de 100 Km e duração característica da ordem de 1 hora a 1 dia. Exemplos: tornados, tempestades isoladas, linhas de instabilidade, conjuntos ou sistemas de nuvens, "ilhas de calor", além da brisa marítima‐ terrestre e de vale‐montanha. commons.wikimedia.org/ AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis Escalas de movimento do ar Escala sinótica Fenômenos com dimensões espaciais da ordem de 100 Km até cerca de 2000 Km e duração característica da ordem de dias a semanas ou mais. Exemplos: ciclones tropicais (furacões), ciclones de um modo geral, sistemas frontais e linhas de instabilidade. commons.wikimedia.org/ AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis As radiações solar e terrestre como causas do vento e o movimento do ar causado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica O Sol é a fonte de energia, em forma de radiação eletromagnética, que controla a circulação da atmosfera. Parte da energia solar é interceptada pelo sistema Terra‐ atmosfera e distribuída de forma irregular, sendo responsável pelas correntes oceânicas e pelos ventos. A formação do vento é um processo de conversão de energia térmica em energia cinética. http://www.cresesb.cepel.br AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis As radiações solar e terrestre como causas do vento e o movimento do ar causado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica As massas de ar mais quentes sobem na atmosfera e geram zonas de baixa pressão junto à superfície da terra, e as massas de ar frio deslocam‐se para essas zonas de baixa pressão e dão origem ao vento. O gradiente horizontal de pressão é a força geradora do vento. Quando o ar começa a se mover, a força de Coriolis, o atrito e, eventualmente, a força centrífuga começam a agir, mas somente para modificar o movimento, não para produzi‐lo. Fisica.ufpr.br AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis A força de Coriolis A rotação da Terra sobre o seu eixo produz a chamada Força de Coriolis. A força de Coriolis só atua sobre as corpos em movimento, em relação ao sistema fixo à Terra, sempre em direção perpendicular ao movimento, alterando apenas a direção do movimento. Deflete todos os corpos, incluindo o ar, para a direita do seu movimento inicial, no hemisfério norte, e para a esquerda no hemisfério sul. Wikimedia.org AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis A força de Coriolis A Força de Coriolis deflete todos os corpos, incluindo o ar, para a direita do seu movimento inicial, no hemisfério norte, e para a esquerda no hemisfério sul. Algosobre.com.br AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis A força de Coriolis O valor da deflexão depende da velocidade do ar, da latitude e do atrito: • quanto mais rápida a velocidade do ar, menor a deflexão; • a força de Coriolis é zero no equador e máxima nos polos; • quanto maior o atrito entre o ar que se move e a superfície da Terra, menor a deflexão. As camadas de ar formadas adquirem comportamentos distintos, formando três células em cada hemisfério: a célula de Hadley (subtropical), a célula de Ferrell (média latitude) e a célula polar. Nolaweather.altervista.org AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis O vento geostrófico O vento geostrófico (Vgs) ocorre quando a força do gradiente de pressão (PH) é igual, em magnitude, à força de Coriolis (Fc). Fpcolumbofilia.pt AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis O vento geostrófico É um vento horizontal, não acelerado, que sopra ao longo de trajetórias retilíneas, resultante de um equilíbrio entre a força de gradiente de pressão e a força de Coriolis. Fisica.ufpr.br AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis O vento geostrófico Em direção ao equador, onde o valor de Coriolis tende a zero, o balanço geostrófico desaparece. Em baixas latitudes, a direção e a força do vento podem ser tão somente afetadas pela distribuição local da temperatura, bem como pela distribuição local da pressão. AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis Saiba mais As radiações solar e terrestre como causas do vento e o movimento do ar causado pelas forças do gradiente de pressão atmosférica. Assista aos vídeos: Balanço de Radiação. Disponível em: <Youtube>. Acesso em 18 maio 2017. Tempo e Clima ‐ Atmosfera e Pressão. Disponível em: <Youtube>. Acesso em 18 maio 2017. Vento. Disponível em: <Youtube>. Acesso em 18 maio 2017. AULA 01: INTRODUÇÃO ‐ O VENTO Tópicos especiais em energias renováveis VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? O vento de gradiente: ciclones e anticiclone; A circulação geral do vento; As circulações terciárias de vento ou ventos regionais. AVANCE PARA FINALIZAR A APRESENTAÇÃO.
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