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[E-BOOK] Diástase Prevenção e tratamento Ola, sou Janaina Cintas Criadora dos cursos Biomecânica do Pilates, Avaliação Postural, Cadeias Musculares, ABC da Fáscia, Atualizações Científicas do Power House e Método Abdominal Hipopressivo. Sou Fisioterapeuta graduada há 26 anos pela Universidade da Cidade de São Paulo e tenho formação em Cadeias Fisiológicas do Método Busquet, Reeducação Postural Global (RPG) de Philippe Souchard, Método Pilates e Pilates Aéreo na Escola Internacional de Madrid, na Espanha. Espero que este e-book sirva como um guia para que você entende o que é e como tratar diástases em seus alunos e pacientes. Ter diástase pode não ser “normal”, tampouco apenas uma questão estética. E é seu dever como profissional solucionar este problema em seus clientes. Gostaria de te parabenizar por ter chego até aqui e te desejo uma excelente leitura! Antes de iniciar a leitura deste e-book, preciso que preste atenção no recado abaixo: [MINICURSO GRATUITO] DIÁSTASE: Avaliação, Prevenção e Tratamento 07, 08 e 09 de setembro, às 21h 3 aulas gravadas e 3 aulas AO VIVO dias 7 a 9 de setembro, às 21h. Para participar, clique no botão e se inscreva! CLIQUE AQUI E SE INSCREVA GRATUITAMENTE Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Tratar diástases abdominais parece fácil para muitos profissionais. Alguns imaginam que, por se tratar de uma frouxidão excessiva na linha alba (com instabilidade dela) basta fortalecer as musculaturas abdominais. O que esquecemos quando temos esse tipo de visão é um dos motivos que podem levar à formação da diástase abdominal. Vários conceitos vêm mudando na aérea do movimento e este é mais um deles. Sabemos que podem existir diversas causas e, neste e-book, nós vamos conhecer as quatro principais delas, os tipos de diástase e também compreender um pouco mais o corpo ao falarmos desta disfunção. Através desse conhecimento, conseguimos trabalhar de maneira completa com o aluno e proporcionar maiores resultados. Vamos entender isso melhor? Diástase Segundo Torstein Lien, a diástase é um afastamento inteligente das paredes do músculo reto abdominal para acomodar as alterações viscerais e pressóricas dentro da fáscia transversallis (antigo peritônio visceral), sendo considerada uma disfunção importante quando esse afastamento é mantido acima de 3 cm. Causas 1. Alterações da gravidez Durante a gravidez, o corpo da mulher aproveita o crédito de frouxidão da linha alba para garantir espaço para as vísceras e para o crescimento do bebê. Durante esse período, será necessário utilizar as cadeias musculares cruzadas de extensão para manter a postura correta e sem dores, pois as cadeias flexoras estarão em relaxamento para acomodar o aumento pressórico. Por conta de tais adaptações na estática da gestante, ela terá seu ponto de apoio localizado na região torácica. Diástases que surgem após a gravidez acontecem porque o corpo ainda não eliminou essas necessidades gestacionais. Será necessário tratá-la através da região torácica e flexibilizar os músculos largos do abdômen para evitar a tração da linha alba. Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento 2. Conforto das vísceras Todas as adaptações do corpo têm como foco garantir o conforto das vísceras. Caso exista necessidade, o corpo aproveita da maior frouxidão da linha alba para acomodar as vísceras de maneira mais confortável. Para realizar o tratamento desses casos, precisaremos descobrir o que ocasionou o problema e corrigi-lo. Uma disfunção no sistema estomatognático causado por maus hábitos alimentares pode ser uma das causas, dentro tantos outros. 3. Contração excessiva dos músculos do abdômen A musculatura abdominal possui diversas funções. Muitas vezes a pessoa realiza uma contração excessiva dessas musculaturas até na prática atividade física, levando a um aumento da PIA e comprimindo as vísceras. Como falei antes, o corpo sempre buscará o conforto das vísceras, fazendo com que ocorra a distensão da linha alba. Portanto alguns abdominais que diminuam a área interna podem gerar essa disfunção também. Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento 4. Aumento da pressão intra-abdominal Boa parte dos pacientes que encontramos com diástases abdominais apresentam uma pressão intra-abdominal aumentada cronicamente. Tipos de Diástase: Funcionais ou Fisiológicas As diástases na gravidez promovem um crédito de largura ou frouxidão supra umbilical com a função de amortecer as importantes e constantes variações pressóricas intra-abdominais para: • Fenômenos hemodinâmicos; • Fenômenos digestórios; • Permitir o aumento de pressão gerado na gravidez. Isso explica por que o transverso do abdômen passa a frente na linha infra umbilical e atrás na linha supra umbilical. Ele deve proteger sua principal ação, que é a fonação. Se passasse à frente da linha alba da região supra umbilical, o transverso perderia sua função de fonação com o processo fisiológico da gravidez. Na gravidez, é através dessa folga que o bebê será gerado recrutando as cadeias musculares cruzadas posteriores ou de extensão para manter sua postura. O diafragma diminui sua excursão durante a respiração na gravidez. O motivo é o aumento do útero durante o crescimento do bebê, para evitar que a pressão intra-abdominal aumente ainda mais. Quanto mais o útero aumenta, menos o diafragma desce, porem as cadeias cruzadas de extensão ou de abertura são recrutadas. Diástase: Prevenção e Tratamento Assim, a diástase abdominal fisiológica é aumentada. A linha alba, junto dos retos abdominais, são os grandes maestros que permitem a distribuição de forças pressóricas durante o processo gestacional entre os hemicorpos. A gestante encontrará então para sua estática um importante ponto de apoio na região torácica. Os músculos abdominais têm papel significativo na atividade respiratória, principalmente durante a fase expiratória (fásica). Isso pôde ser observado por meio da eletroneuromiografia. No teste, se obtém o aumento da atividade elétrica destes músculos durante a expiração e declínio durante a inspiração. Tipos de Diástase: Não Fisiológicas Diante dos resultados obtidos sobre a resposta sinérgica abdômino- pélvica, observa-se que tanto a atividade perineal quanto a abdominal são influenciáveis pelo padrão respiratório imposto. Assim sendo, a manobra que demonstrou melhor estimular tal ação sinérgica foi a execução da expiração. Já aquela que mostrou praticamente nenhuma resposta sinérgica entre os grupos musculares estudados foi a inspiração. Segundo o artigo The Myth of Core Stability (O Mito da Estabilização do Tronco), o autor relata que o transverso do abdômen tem várias funções na postura ereta. A estabilidade é uma delas, mas está em sinergia com os outros músculos da parede abdominal. Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Ele atua no controle da pressão da cavidade abdominal para as funções de fonação, respiração, defecação, vômito, etc. Ele também forma a parede posterior do canal inguinal, atuando como válvula e impedindo a herniação das vísceras por este canal. Em alguns casos, encontramos músculos abdominais fracos, com seu funcionamento inibido. Mas isto não ocorre simplesmente pela falta de uso destes músculos. Na verdade, isso é uma estratégia inteligente de proteção do corpo frente a um aumento da pressão intra-abdominal. Um indivíduo que possui hábitos alimentares errôneos, por exemplo, pode gerar um excesso de gases. Os motivos podem ser o excesso de fermentação dos alimentos, ou ainda pelo fato da fermentação estar sendo feita no local errado. Tal indivíduo gerará um abdômen globoso (distendido) que prejudicará o sistema musculoesquelético perante o movimento. Os músculos estarão distendidos, fora de sua curva normal de comprimento e tensão, se relaxando. Lembrando aqui que as vísceras têmprioridade. Logo, o transverso do abdômen vai encontrar-se distendido, pois o corpo precisa abrir Diástase: Prevenção e Tratamento espaço nesta cavidade, tracionando a linha alba, podendo afastar os músculos retos do abdômen. Qualquer pressão exercida nesta região seria antifisiológica aumentaria a dor, algumas vísceras não suportam pressão. Se os músculos não sacrificarem seu funcionamento a favor das vísceras, estarão contra o mecanismo de conforto do corpo. Como vimos, ainda existem muitos questionamentos a serem feitos sobre as propostas de estabilização do tronco. Um fator extremamente importante que não é considerado por tais propostas é a avaliação da pressão abdominal. Solicitar contrações mantidas à pacientes que já possuam pressão intra-cavitária elevada pode ser muito perigoso. Esta elevação acentuada da pressão intra-abdominal pode: • Gerar um efeito compressivo sobre os feixes vásculo-nervosos; • Prejudicar o funcionamento de todo sistema visceral Para tratarmos a diástase temos que voltar nossos olhares para a funcionalidade da complexidade de um corpo, e buscar soluções dentro de toda essa complexidade, onde temos uma ligação anatômica importante entre diversos sistemas: • Sistema Respiratório • Músculos do abdômen • Músculos do assoalho pélvico • Quadril • Sistema Fascial • Sistema Visceral Vamos nos aprofundar mais em cada um deles. Está gostando deste conteúdo? Entenda tudo na PRÁTICA com um paciente real: [MINICURSO GRATUITO] DIÁSTASE: Avaliação, Prevenção e Tratamento 07, 08 e 09 de setembro, às 21h 3 aulas gravadas e 3 aulas AO VIVO dias 7 a 9 de setembro, às 21h. Para participar, clique no botão e se inscreva! CLIQUE AQUI E SE INSCREVA GRATUITAMENTE Diástase: Prevenção e Tratamento Sistema Respiratório A mecânica respiratória compreende as várias etapas que vão desde o condicionamento do ar, os movimentos da caixa torácica, a contração do diafragma até a ação da prensa abdominal. A ventilação pulmonar (ou respiração) é realizada atrás da mudança de volume da caixa torácica. Ela consiste em duas fases: a inspiração e a expiração. Na inspiração, há a inalação do ar devido à expansão da cavidade torácica e, consequentemente, pela pressão do ar no interior dos pulmões ser mais baixa do que a pressão atmosférica. Já na expiração, a expulsão do ar ocorre de forma passiva. O Diafragma O diafragma é o principal músculo da respiração e é quem separa o abdômen do tórax. Seu formato é de cúpula, sendo composto por um centro tendíneo e uma parte periférica, que se prendem às seis últimas costelas, ao osso esterno e à coluna vertebral. Pilares diafragmáticos Os pilares diafragmáticos estão firmemente inseridos nas últimas vértebras torácicas (T11 e T12) e nas primeiras lombares (L1-L3). Também se inserem nas últimas costelas. Diástase: Prevenção e Tratamento São responsáveis por fazer o movimento de aberturas das costelas (alça de balde), facilitando a entrada de ar. O centro tendíneo localiza-se na parte ântero-central do diafragma e é apenas ele quem se move nas excursões respiratórias. Assemelha- se a um trevo de 3 folhas e nele há o forame da veia cava inferior, por onde passa a veia de mesmo nome (além do nervo frênico, discutido mais adiante) que desemboca no coração e é responsável por drenar todo o sangue da porção inferior do corpo. Além dessa abertura, há outras passagens no diafragma conhecidas como hiatos esofágico e aórtico. O diafragma ainda tem um importante papel na função das vísceras, pois grande parte delas está conectada por meio de fáscias. Citando alguns exemplos: O fígado se fixa ao diafragma através de alguns ligamentos, chamados triangulares direito e esquerdo, coronários direito e Diástase: Prevenção e Tratamento esquerdo e falciforme. O baço se conecta ao diafragma através do ligamento freno-esplênico e o coração pelo forte ligamento frênico- pericárdico. Qualquer alteração do tônus diafragmático pode repercutir nestas e em outras vísceras. Os músculos mais importantes nessa fase são o diafragma, os músculos intercostais externos e a porção intercondral (literalmente, que se localiza entre as cartilagens) dos músculos intercostais externos. A contração das cúpulas do diafragma causa seu achatamento e aumento a cavidade torácica verticalmente, enquanto uma contração dos músculos intercostais envolvidos aumentando, assim, o diâmetro do tórax. Quando a inspiração é profunda ou forçada, a contração dos músculos escalenos e esternocleidomastóideos elevam as costelas. Já na expiração, o ar é exalado, devido à pressão do ar no interior dos pulmões ser maior do que a pressão atmosférica. Quando os estímulos nervosos para os músculos do sistema respiratório cessam e os músculos relaxam, a caixa torácica e os pulmões retornam à sua posição inicial. Os músculos abdominais também podem ajudar na expiração, uma vez que, quando contraídos, forçam os órgãos abdominais contra o diafragma e diminuem o volume do tórax. A Faixa Abdominal Todos os músculos do abdômen compõem a chamada faixa abdominal que, na inspiração, é tônica para aumento da PIA, Diástase: Prevenção e Tratamento garantindo assim uma alavanca flexora no tronco, que será pré compensada por uma alavanca de extensão. Esta extensão é realizada pelos músculos profundos, também no tronco, gerando assim, a estabilidade da coluna lombar. Porém, na expiração forcada, esse grupo muscular age de forma fásica para garantir a estabilidade do tronco. (Reflexo antecipatório postural) Músculos do Abdômen: Reto Abdominal O reto abdominal é composto de músculos que caem à frente do tronco e formam a camada muscular, que costurará numa ligação fascial todos os outros três músculos da faixa abdominal. Suas fibras por composição são 69% do tipo I e 31% de fibras do tipo II, entrecortados por áreas não contráteis fasciais, resquício Diástase: Prevenção e Tratamento de mioseptos dos Cordatas: 3 para os brancos e 4 para os negros. Tendo função essencialmente tônica! Esses músculos estão recobertos pela bainha do reto do abdômen, chegando até a linha alba, cuja função é manter toda a faixa abdominal em sua posição. Ela é formada pelas fáscias epimisais dos músculos: • Oblíquo externo; • Oblíquo interno; • Transverso do abdômen. Pressão Intra-Abdominal Aqui devo lembrar que o aumento da pressão intra-abdominal se faz importante para a estabilização da coluna vertebral (teoria descrita por Paul Hodges). Porém, se esse aumento for mantido, o indivíduo perderá a eficácia da contração dos músculos extensores profundos do tronco, gerando uma estratégia de compensação para manter a estabilidade, que neste caso específico será realizado pelos músculos superficiais. O pesquisador egípcio Shafik, em suas pesquisas, observou que a pressão intra-abdominal também possui estreita relação com a pressão do fechamento do esfíncter gastresofágico (Reflexo de Esforço Gastresofágico). Nessa mesma pesquisa, observou também que o aumento da pressão intra-abdominal transitória aumenta a eficácia e Diástase: Prevenção e Tratamento competência deste reflexo. Porém, se esse aumento da pressão intra-abdominal for crônico, o diafragma crural entende esse estímulo de forma excessiva. Ele o interpretará de forma paradoxal, ou seja, o diafragma crural se relaxa em consequência do esforço. Isso nos traduz que um aumento da pressão intra-abdominal transitório não é maléfico. A pressão intra-abdominal pode ser aumentada em até 30 mmhg durante alguns segundos de esforço sem nenhum dano ao indivíduo, com exceção aos hipertensos. Porém, se esse aumento da pressão intra-abdominal se tornar crônico, o diafragma crural perde sua função, passando a se relaxar. Conforme já citamos, o diafragma crural tem ritmo respiratório. Ou seja, age em sincronia respiratória, porém não é um músculo respiratório, mas possui uma atividade eletromiográfica de repouso. Diástase: Prevenção e TratamentoOu seja, o músculo diafragma crural tem uma atividade tônica de base, contribuindo na barreira gastresofágica, tendo sua maior atividade elétrica na fase expiratória. Durante uma atividade física, ocorre o aumento da atividade elétrica do diafragma crural, somada ao aumento da pressão manométrica da barreira gastresofágica em sincronia. Portanto, a função do diafragma crural é realizar o fechamento da barreira gastresofágica. Seu objetivo é evitar o refluxo durante a atividade física. Contudo, o esforço prolongado leva a ineficácia do Reflexo de Esforço Gastresofágico. Também ocorre o declínio da ativação do diafragma crural, pois trata-se de um músculo esquelético de fibras estriadas. Portanto, ele se fadiga perante o esforço mantido por longo período. O diafragma crural tem função de aproximadamente 44% de atuação na barreira gastresofágica. Esse dado é de extrema importância, pois existem publicações comprovando que indivíduos que fazem Yoga, Pilates, ou exercícios respiratórios melhoram a funcionalidade do músculo diafragma. Também se observa uma melhora da barreira gastresofágica em aproximadamente 45%, desde que os exercícios respiratórios não exijam a estabilização segmentar. Minicurso: Diástase - Prevenção e Tratamento 7, 8 e 9 de setembro, às 21h. CLIQUE AQUI E SE INSCREVA Diástase: Prevenção e Tratamento Quadril A cintura pélvica é um complexo no qual se anulam forças importantes, a força peso normal. Os dois ossos ilíacos e o sacro estão entre as estruturas responsáveis por anular e transferir essas forças. A partir dessa articulação, as forças chegam na parte superior do corpo e na sínfise púbica, inserção dos músculos retos abdominais. O púbis se junta ao ísquio na parte medial do forame obturado. É nessa região que ele tem a inserção de diversos músculos mediais da coxa. Na face póstero inferior do ísquio temos fortes inserções ligamentares e musculares. Também existe nessa região o acetábulo. Essa é a parte óssea côncava que é formada pela fusão dos ossos: • Ilíaco • Ísquio • Púbis O acetábulo é aprofundado pelo lábio do acetábulo, um anel de fibrocartilagem com importante papel de estabilização. Mobilidade Ilíaca Apesar do quadril ser uma articulação de muita estabilidade, existe sim uma mobilidade ilíaca responsável por diversos desequilíbrios no corpo. Ela é discreta, quase imperceptível, mas tem grande Diástase: Prevenção e Tratamento potencial para gerar desequilíbrios musculares, problemas posturais e dor. É essa mobilidade que condiciona a estática e dinâmica dos MMII (membros inferiores). Uma parte de seu grande potencial para desequilíbrios vem das asas ilíacas. Essas estruturas possuem braços de alavanca que existem na região e atuam nas cadeias musculares do tronco e do membro inferior. As asas ilíacas possuem algumas mobilidades, que são: • Anterioridade e Posterioridade • Abertura e Fechamento Analisando a mobilidade ilíaca, conseguimos entender o posicionamento disfuncional da pelve também. O sacro também sempre acompanhará o ilíaco em disfunção. Anterioridade do Ilíaco A anterioridade acontece quando existe uma rotação anterior do ilíaco sobre a cabeça do fêmur. Quando a anterioridade do ilíaco acontece dos dois lados, também observamos uma anteversão da pelve e aumento da lordose lombar. Esse desequilíbrio tensiona o quadrado lombar, que leva a parte posterior da asa ilíaca para o alto. Também teremos um reto femoral tensionado, trazendo a parte anterior do ilíaco para baixo. Observe os seguintes sinais durante sua avaliação: Diástase: Prevenção e Tratamento • Espinha Ilíaca Antero-Superior (EIAS) Baixa • Crista Ilíaca Alta • Espinha Ilíaca Postero-Superior (EIPS) Alta • Descida do Púbis (Anterior) • Subida do Ísquio (Posterior) • Sacro se horizontaliza e fica mais alto A anterioridade do ilíaco também gera tensão no quadríceps femoral, o que pode levar a alterações patelo-femorais e um recurvato do joelho. O membro inferior também fica em alongamento compensatório, fazendo com que a perna da lesão pareça aumentada. Diástase: Prevenção e Tratamento Posterioridade do Ilíaco Acontece quando existe uma rotação posterior do ilíaco sobre a cabeça femoral. Se a posterioridade estiver presente nos dois ilíacos, acontece a retroversão da pelve e uma consequente retificação da coluna lombar. O reto abdominal fica tensionado, o que leva a parte anterior da asa ilíaca para cima. Os isquiotibiais em tensão tracionam a parte posterior da asa ilíaca para baixo. Os sinais importantes para a avaliação são: • Espinha Ilíaca Antero Superior Alta Diástase: Prevenção e Tratamento • Crista Ilíaca Baixa • Espinha Ilíaca Póstero Superior baixa • Subida do Púbis • Descida do Ísquio • Sacro verticaliza-se e fica mais baixo Como o isquiotibial fica tensionado é possível existir um flexo do joelho. A tensão que acontece com a posterioridade do ilíaco aumenta em até 30 vezes a compressão nos discos intervertebrais. Ela também gera um encurtamento compensatório do membro inferior e deixa a perna da lesão encurtada. Abertura do Ilíaco Na abertura do ilíaco, encontramos glúteos médios tensionados, levando a parte superior da asa ilíaca para fora. O períneo também fica em tensão e traciona a parte inferior da asa ilíaca para dentro. Como resultado, os ísquios se aproximam. Diástase: Prevenção e Tratamento Encontraremos, portanto 3 (três) pontos anatômicos altos no exame clínico. Os principais sinais de abertura do ilíaco são: • Espinha Ilíaca Antero Superior Alta • Crista Ilíaca Alta • Espinha Ilíaca Póstero Superior Alta • Aumento da Distância entre o Umbigo e a Espinha Ilíaca Antero Superior • Sacro se inclinara numa Verticalização Quando existe a abertura do ilíaco, o membro inferior afetado fica em varo do joelho com um aumento de projeção do membro (alongamento compensatório). Fechamento do Ilíaco O transverso do abdômen, além dos oblíquos, ficam tensionados durante o fechamento do ilíaco, sendo responsáveis por tracionar sua asa superior em direção à linha média. Os adutores do quadril tracionam a asa ilíaca inferior ínfero lateralmente. Encontraremos portanto 3 (três) pontos anatômicos baixos no exame clínico. Os principais sinais de fechamento ilíaco são: • Espinha Ilíaca Antero Superior Baixa • Crista Ilíaca Baixa • Espinha Ilíaca Póstero Superior Baixa • Diminuição da Distância entre o Umbigo e a Espinha Ilíaca Antero Superior • Sacro se inclinara numa horizontalização Antes de iniciar a leitura deste e-book, preciso que preste atenção no recado abaixo: Antes de iniciar a leitura deste e-book, preciso que preste atenção no recado abaixo: [MINICURSO GRATUITO] DIÁSTASE: Avaliação, Prevenção e Tratamento 07, 08 e 09 de setembro, às 21h 3 aulas gravadas e 3 aulas AO VIVO dias 7 a 9 de setembro, às 21h. Para participar, clique no botão e se inscreva! CLIQUE AQUI E SE INSCREVA GRATUITAMENTE Diástase: Prevenção e Tratamento Mobilidade Ilíaca A sacro ilíaca é uma estrutura que divide o nosso corpo da parte superior à parte inferior. Juntas, permitem a transferência de carga do tronco para o chão e vice-versa, e transmissão da força igual e contrária que o solo devolve para nós quando apoiamos o pé no chão. Portanto, existem vetores de forças que são paralelos, mas não são na mesma direção e mesmo eixo, descendo o peso do tronco e da cabeça que são jogados verticalmente até o sacro. E a resposta igual contrária do chão que vai ao longo do membro inferior. Isto gera uma força descendente e uma força ascendente, que produz um cisalhamento na articulação sacro ilíaca. Se pegarmos a articulação sacro ilíaca, virarmos o sacro num corte transversal, podemos comparar o sacro à uma ponte suspensa. O Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento sacro representaria o cobertor (que é a parte suspensa da ponte) e os cabos de aço que a sustentam, seriam os ligamentos sacro ilíacos posteriores. Mas, relativos à articulaçãosacro ilíaca, teríamos virtualmente cabos embaixo também, e estes seriam os ligamentos sacros ilíacos anteriores. Portanto, o sacro seria o elemento suspenso, que deve ser estabilizado por estas estruturas. Além dos ligamentos sacro ilíacos anteriores e posteriores, temos os ligamentos sacro ilíacos também chamados de interósseos. É considerado um ligamento interno que, na verdade, é o mais profundo dos ligamentos posteriores, não deixando de ser externo da articulação. O ligamento interósseo não é um elemento tão determinante para a estabilidade da articulação sacro ilíaca. Então, principalmente por esses fatores, uma danificação do ligamento interósseo não compromete a integridade da articulação sacro ilíaca. Assim, se não esse ligamento, quais são as forças e os elementos que contribuem para a estabilidade da articulação sacro ilíaca? Quando ela está submetida ao estresse, o que, além dos ligamentos, interveem para garantir esta estabilidade? Bom, tudo indica que a habilidade dos músculos transversais que comprimem esta articulação contribui muito na estabilidade sacro ilíaca. Portanto, o transverso abdominal e o assoalho pélvico com direção e transmissão oblíqua de suas fibras ajudam a intervir. Diástase: Prevenção e Tratamento Assoalho Pélvico O assoalho pélvico é formado por algumas estruturas que encerram a pelve inferiormente como: • Músculos; • Ligamentos; • Fáscias. Os músculos do assoalho pélvico (MAP), são organizados anatomicamente em duas camadas: Superficial: Essa camada é chamada de períneo, sendo constituída pelos órgãos genitais externos e o ânus. No homem, inicia-se na bolsa escrotal (testículos) seguindo até o ânus. Na mulher, segue da vulva até o ânus. A camada superficial é formada pelos seguintes músculos: • Bulboesponjoso; • Isquicavernoso; • Transverso superficial; • Profundo períneo; • Esfíncter uretral externo; • Esfíncter anal externo. Esses têm como função manter o fluxo urinário. Também tornam possível o ato sexual (promovem a ereção do pênis e do clitóris, a ejaculação e as contrações da vulva durante o orgasmo), além do parto. Minicurso: Diástase - Prevenção e Tratamento 7, 8 e 9 de setembro, às 21h. CLIQUE AQUI E SE INSCREVA Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Já a camada profunda é composta pelos músculos: • Isquioscoccígeos; • Levantadores do ânus (puborretal, pubococcígeo); • Levantador da próstata e pubovaginal; • Iliococcígeo. O conjunto desses músculos formam o diafragma pélvico. Eles são de fundamental importância para a sustentação dos órgãos internos. Sabemos que esses músculos permanecem contraídos constantemente. Além disso, quando, num aumento da pressão abdominal repentina, como tossir ou espirrar, gera uma contração rápida e aumenta a tensão nesses músculos. Isso acontece para manter os órgãos em sua posição normal. Além disso, esses músculos possuem esfíncteres que permanecem fechados. Porém, quando urinamos ou defecamos, a musculatura deverá se relaxar e os esfíncteres se abrem para permitir a defecação e micção. Discussão Biomecânica dos Músculos do Assoalho Pélvico Hoyte & al. em 2001, descreveu o músculo levantador do ânus com uma forma de cúpula dupla. Isso é semelhante ao que Singh & al em 2002-03 e Aukee & al em Diástase: Prevenção e Tratamento 2004 encontraram em seus estudos. Eles alegaram que o fascículo iliococcígeo tinha uma forma de cúpula de convexidade superior. Os resultados do nosso estudo estão inteiramente alinhados com o que recentemente foi publicado em relação a este tópico. Para que possamos afirmar que a maioria da população apresenta no nível da musculatura do assoalho pélvico uma morfologia de dupla cúpula de concavidade inferior, com o que podemos considerar que essa é a morfologia normal que deve apresentar um piso pélvico saudável. Além disso, a presença dessas duas cúpulas horizontais permitirá distribuir as forças da cavidade torácica do abdômen equitativamente entre cada um dos seus quatro pilares: 1. Arco tendíneo da aponeurose obturante; 2. Núcleo fibroso central; 3. Anococcígeo raphia; 4. Cóccix. Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Acreditamos que é importante manter essa morfologia normal das cúpulas pélvicas, levando em consideração a função insubstituível do assoalho pélvico, e especialmente o fascículo iliococcígeo. Ele tem, por um lado, o papel de detentor dos órgãos pélvicos (juntamente com a aponeurose pélvica) e, por outro lado, de amortecedor da pressão exercida pelas vísceras abdominais durante os esforços de hiper pressão abdômino torácica. Deve-se lembrar que, durante este tipo de esforço, as vísceras da pelve são deslocadas para baixo e para trás seguindo um arco de círculo, onde o raio corresponde aos ligamentos sacro uterinos. Portanto, é o resultado dessas forças oblíquas para baixo e para trás. Isto é, em uma direção perpendicular às cúpulas pélvicas, o que explicaria que o elevador do ânus também é côncavo para baixo e para trás; uma vez que nessa posição a divisão de forças em seus pilares torna-se igual. Esta função de amortecimento permitiria a proteção dos plexos do nervo pudendo e hipogástrico. Nos casos em que há um problema no nível dos pilares do assoalho pélvico para qualquer causa, será quando as cúpulas sejam lesionadas. Mais de 90% das mulheres nulíparas apresentaram, no estudo, uma cúpula esquerda maior do que a direita, enquanto em 2/3 das mulheres multíparas acontece em sentido inverso. Além disso, as mulheres nulíparas têm, em geral, cúpulas significativamente mais côncavas e anteriores do que multíparas. De Lancey & al em 2003, e Tunn & al em 2003 já mostraram que havia mulheres multíparas com piso pélvico muito assimétrico: com Diástase: Prevenção e Tratamento fascículos pubococcígeo muito finos ou com um volume muscular do ânus muito menos importante de um lado do que o outro. Segundo eles, essas descobertas podem estar relacionadas a uma remessa traumática no assoalho pélvico. Outra explicação desta assimetria poderia ser encontrada por analogia com as cúpulas diafragmáticas. Assim, podemos imaginar que os órgãos pélvicos também podem modicar a morfologia do assoalho pélvico. Os órgãos pélvicos ocupam um lugar proporcionalmente importante em relação ao tamanho pélvico: o útero descansando na bexiga e o cólon sigmóide que é, de fato, o "reservatório permanente" de fezes. A função do períneo é a de amortecimento dos aumentos da pressão intra-abdominal, é o solo para a sustentação das vísceras, além de possuir função sexual para o mecanismo de ereção masculina e orgasmo. É inervado pelo nervo pudendo (S2-S4) no plexo sacral, que possui ligação com o nervo frênico, e com todos nervos da faixa abdominal, todos tendo como origem centros respiratórios supra espinhais (centro pneumotáxico). Esses nervos se ligam também ao nervo vago (as emoções afetam diretamente o diafragma torácico). A musculatura do Assoalho Pélvico e a forma do Assoalho Pélvico, vem da interação de músculos, nervos e ligamentos que exercem sua ação nos órgãos pélvicos. Na mulher, a vagina e os ligamentos se distendem para alcançar a força necessária para suportar os aumentos de pressão intra- abdominal. Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Vísceras: Anatomia do peritônio Hoje chamado de fáscia transversallis, é um grande saco que reveste todos os órgãos abdominais. Esse revestimento é um saco hermeticamente fechado. Tem como função a defesa das vísceras e lacrar a cavidade abdominal. Isso, porém não acontece no corpo da mulher. As trompas permitem a ligação da cavidade abdominal com o exterior, através do útero e vagina. O peritônio, portanto, impede as infecções de um modo geral. Ele também segrega um “lubrificante” especial que facilita o deslizamento dos órgãos, uns sobre outros, durante suas movimentações normais. O líquidoproduzido por essa membrana deve-se manter sempre no mesmo volume, pois é continuamente produzido e absorvido. Caso algum problema aconteça temos o risco de aumentar a pressão intra-abdominal (PIA). A porção anterior do abdômen da fáscia transversallis está diretamente ligado à camada dos músculos da faixa do abdômen que estão imediatamente acima do estômago e descem até a parte superior da pelve. Ficam mais na parte posterior do tronco os chamados órgãos retroperitoneais: rins e pâncreas. O fígado, o baço e o útero, são quase integralmente envolvidos, portanto, chamados de intraperitoneais. A vesícula, o jejuno e o íleo também são intraperitoneais, porém, completamente envolvidos pela fáscia transversallis. Diástase: Prevenção e Tratamento O abdômen é dividido por quadrantes de 1 a 9, conforme ilustra a figura abaixo: E em cada quadrante ficam dispostas as vísceras • Num primeiro plano de uma vista anterior • Segundo plano da mesma vista anterior, os órgãos retroperitoneais. Minicurso: Diástase - Prevenção e Tratamento 7, 8 e 9 de setembro, às 21h. CLIQUE AQUI E SE INSCREVA Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Fígado O fígado é a maior glândula do corpo humano e pode executar mais de 500 funções. Encontra-se na região abdominal, do lado direito, logo abaixo da hemi cúpula diafragmática, e logo acima do mesoncólon transverso. Ele pode ter uma massa de até 1,5 kg. É um órgão extremamente sensível. Quando estamos diante de um aumento do fígado (hepatomegalia), o sistema músculo esquelético se adapta. A intenção é aliviar a tensão sobre a glândula. O sistema visceral sempre será prioridade e, nesse caso, alterações pressóricas importantes ocorrerão no tronco. A hemi cúpula diafragmática direita se levanta para ceder mais espaço para o fígado, que não aceita pressão. Assim, gera-se uma interferência direta no padrão respiratório a ser adotado. Além do relaxamento dos músculos reto do abdômen do lado direito, oblíquos internos e externos e transverso do abdômen. Esta medida levará à elevação do hemi tórax direito, que será realizada na região torácica baixa, gerando uma lordose nesse segmento vertebral. Além de uma inspiração diminuída, pois a hemi cúpula diafragmática direita bloqueada em inspiração (diafragma em posição baixa), aumentando a PIA, o que gera uma diminuição importante da capacidade inspiratória, pois o diafragma não possui condições de contrair-se para a entrada do ar, sendo determinante para redução do volume pulmonar, atelectasias e alterações da mecânica respiratória. Diástase: Prevenção e Tratamento -- A lordose estará associada a uma inclinação à esquerda pelo relaxamento dos músculos abdominais a direita. A concavidade gerada à esquerda elevará mais ainda o hemitórax direito e o afastará para a direita, levando-o para longe das costelas inferiores. Também acontecerá um giro do tórax para a direita, criando uma gibosidade posteriormente à esquerda. Os pontos fixos para este esquema adaptativo serão: a escápula, que é um dos pontos fixos através do processo coracóide, que colocará em ação o peitoral menor para ajudar a elevar o hemitórax direito. Pode ser afetado nesse esquema o ombro, pois a musculatura suspensória do ombro direito estará em sofrimento para toda essa adaptação. Além disso, o serrátil anterior, que perdeu sua continuidade de força dos abdominais à direita, poderá gerar nas escápulas a asa de Sigaud, uma vez que a escápula perdeu sua fixação anterior; O outro ponto de fixação para todo esse esquema adaptativo será a base do occipto direito, gerando o aumento da tensão do trapézio direito até a base do occipto. Uma hepatomegalia gera uma lordose diafragmática levando o tronco em extensão com uma inclinação à esquerda e uma rotação de tronco à direita. Pode gerar curvas adaptativas inferiores a fim de reequilibrar o corpo. Após resolvido o problema hepático, as adaptações musculares continuam presentes, sendo necessária a intervenção de um profissional do movimento para reativar todos esses músculos citados. Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento Rins Os rins estão localizados na porção posterior do abdômen, e suas extremidades superiores estão localizadas na altura dos arcos costais mais inferiores (10ª a 12ª costelas torácicas). O rim direito quase sempre é menor e está situado um pouco abaixo do rim esquerdo. Os rins se movimentam (para baixo e para cima) de acordo como ato da respiração. Cada rim tem a forma de um grande grão de feijão, medindo em um adulto de 10 a 13 cm, com peso aproximado de 120 a 180g. Anomalias renais não reconhecidas podem estar presentes entre 25% e 33% dos doentes e incluem: • Rim em ferradura; • Agenesia renal; • Duplicação renal ou dos ureteres; • Hipospádias. Os rins estão localizados imediatamente abaixo dos músculos quadrados lombares, quando não temos um órgão, seja porque nascemos sem ele ou porque tivemos que o retirar, nosso organismo gerará um tecido cicatricial para suprir esse espaço vago. Esse tecido cicatricial terá uma formatação confusa gerando fibrose, que transmitirão essa tensão aos músculos quadrados lombares. Essa tensão renal poderá ser também gerada por pouca ingestão de água, uso frequente de anabolizantes, cálculos renais dentre outros. As medidas compensatórias músculo esqueléticas descritas a seguir são adotadas para uma tensão renal do lado direito. Diástase: Prevenção e Tratamento Nas compensações relacionadas aos rins, primeiro criaremos uma lordose na altura do rim direito com aumento da tensão dos paravertebrais à direita. Percebam que aqui o esquema adaptativo se faz diante de uma força centrípeta cicatricial, e não para o conforto do órgão. A partir daí, nosso tronco inclinar-se-á também à direita, gerando a concavidade à direita pela tensão dos para vertebrais direitos. Toda a força está sendo direcionada para o quadril esquerdo, que será o ponto fixo nesse esquema adaptativo. O músculo quadrado lombar do lado esquerdo encontrar-se-á em máxima tensão, podendo trazer a asa ilíaca esquerda para cima, acionando dessa maneira o reto femoral que também se tensionará. É possível que a patela seja direcionada para o alto e ser a causa de várias patologias musculoesqueléticas no joelho esquerdo. A tensão excessiva do quadrado lombar também atrairá as últimas costelas do hemicorpo esquerdo para baixo, aumentando inúmeras vezes a força de cisalhamento nessa região. A hemi cúpula do diafragma direito estará em posição baixa, ou em inspiração, gerando uma tensão excessiva em seus músculos acessórios. Com esse aumento de tensão e aumento de força inspiratória no hemicorpo direito gerando dores na região cervical, sobretudo nos músculos: esternocleidomastoideo (ECOM), escalenos, infra hioideos e trapézio ao lado direito. A giba nesse tipo de esquema biomecânico corporal aparecerá à direita na parte posterior do tronco. Em pesquisa realizada por Shaffik demonstrou que o aumento Diástase: Prevenção e Tratamento Diástase: Prevenção e Tratamento permanente de pressão da PIA leva a uma falha no mecanismo de controle da barreira gastro-esofágica. Vimos nesta pesquisa também possíveis implicações dos rins, falha renal, e nela ainda fala de mortalidade, pois aumento da pressão intra-abdominal pode levar a falhas de órgãos, sendo o impacto do aumento da pressão abdominal na função renal e numa doença crítica, gerando nos rins uma disfunção como produto de um processo multifatorial. E assim, cada víscera, órgão ou glândula e capaz de gerar suas próprias compensações. Conclusão Como vimos nesse e-book, para o tratamento da diástase faz- se imprescindível o conhecimento de todos os sistemas citados anteriormente. Gostaria de aprofundar este conhecimento tão importante na prática, de forma gratuita? [MINICURSO GRATUITO] DIÁSTASE: Avaliação, Prevenção e Tratamento 07, 08 e 09 de setembro,às 21h 3 aulas gravadas e 3 aulas AO VIVO dias 7 a 9 de setembro, às 21h. Para participar, clique no botão e se inscreva! CLIQUE AQUI E SE INSCREVA GRATUITAMENTE Gostaria de aprofundar este conhecimento tão importante na prática, de forma gratuita? Espero que este conteúdo tenha sido útil para você! E, se foi, posso te pedir um favor? Compartilhe meu material com outros profissionais que você conheça! É só clicar nos botões abaixo: Gratidão, Janaina Cintas
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