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APOL Objetiva 2 (GABARITO) - ARTES VISUAIS, HISTÓRIA E SOCIEDADE BRASIL

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APOL Objetiva 2 (Regular) - ARTES VISUAIS, HISTÓRIA E SOCIEDADE: BRASIL
Questão 1/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere a citação e a imagem a seguir: 
“Duas características impressionam de imediato [na obra de Adriana Varejão]: a técnica e o apelo decorativo. Ambas, como sabemos, rejeitadas sistematicamente pela arte contemporânea. A artista consegue repô-las em foco sem deixar de lado seu interesse pelo presente. Há uma excitação sensorial que é muito da nossa época. Seus ‘azulejos’ tomam de assalto o espaço”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: OSORIO, Luiz Camillo. Diálogo enviesado com a estética do barroco. Azulejões: Adriana Varejão volta com força ao Rio. Jornal O Globo, 2006. <http://www.adrianavarejao.net/pt-br/dialogo-enviesado-com-estetica-do-barroco>. Acesso em: 10 ago. 2016.
 
Fonte: VAREJÃO, Adriana. Linda do Rosário, óleo sobre alumínio e poliuretano, 2004. Acervo Instituto Inhotim. Foto: inhotim.org.br. <http://www.inhotim.org.br/inhotim/arte-contemporanea/obras/linda-do-rosario/>. Acesso em 30 de mar. 2017. 
Considerando a citação acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre o neobarroco e a obra de Adriana Varejão, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os chamados neobarrocos são obras contemporâneas enraizadas na arte colonial brasileira, nas quais é visível um barroco latente.
Você acertou!
A alternativa a) está correta: “há um barroco latente, identificamos que muitas obras contemporâneas estão enraizadas na arte colonial brasileira, são os chamados neobarrocos” (livro-base, p.83). As alternativas seguintes estão erradas, porque na entrevista Varejão afirma com sua referência barroca. Além disso seu trabalho não utiliza entulhos e as igrejas barrocas não são reformadas, porque são todas tombadas pelo IPHAN. O apelo decorativo é uma das marcas de sua obra e do próprio barroco. Em seus trabalhos Varejão emprega técnicas mistas, geralmente é pintura com materiais diversos, principalmente o azulejo, em grandes escalas, e ela não utiliza a xilogravura, que é uma técnica de impressão com base em placa de madeira, geralmente em pequena escala. (livro-base, p. 84)
	
	B
	Em entrevista, Adriana Varejão nega que seu trabalho tenha ligação com a arte barroca e com o período colonial.
	
	C
	A obra de Varejão conversa com o barroco por ser construída de entulhos encontrados em igrejas barrocas que foram reformadas.
	
	D
	Para Varejão, as igrejas barrocas são desprovidas de apelo decorativo, característica que a artista levou para sua obra.
	
	E
	As obras de Varejão empregam a técnica da xilogravura, são de escala pequena; portanto, são intimistas.
Questão 2/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Leia o fragmento de texto a seguir: 
“A trajetória artística de Volpi costuma ser considerada como um movimento razoavelmente orgânico, sem grandes rupturas ou saltos. Contudo, acredito que os trabalhos de sua chamada fase concreta [...] consistem no conjunto de obras com a mais acentuada mudança de sua carreira”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: NAVES, Rodrigo. A complexidade de Volpi: Notas sobre o diálogo do artista com concretistas e neoconcretistas. Novos Estudos, São Paulo, n.81, p. 139-155, jul. 2008, p. 143. 
Considerando o fragmento do texto e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira em relação à produção artística de Alfredo Volpi, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Alfredo Volpi se encantou pelas paisagens do litoral paulista, as quais pintou em quantidade, com cores escuras, linhas finas e desenho orgânico.
	
	B
	A produção do artista se inicia com a abstração da figuração humana e termina com temas ligados à violência dos subúrbios cariocas.
	
	C
	Quando chega ao Brasil, já adulto, o trabalho de Volpi, que era realista, se solidifica na arte figurativa e acadêmica.
	
	D
	A poética de Volpi se solidificou na década de 1950, com o surgimento da temática das conhecidas “bandeirinhas”.
Você acertou!
A alternativa d está correta, pois pintou temáticas simples, como as bandeirinhas das festas juninas, com soluções formais em vias de abstrair; e foi com as “bandeirinhas” que sua carreira se solidificou, na década de 1950. As alternativas restantes estão erradas, pois Volpi não pintou a paisagem do litoral paulista, pois seus temas prediletos eram ligados à cultura popular brasileira, e também esteve distante da ideia de linha orgânica; Volpi chegou ainda criança ao Brasil; a figuração humana não interessa ao artista, tampouco pintou o subúrbio carioca, pois sua carreira concentrou-se em São Paulo; por fim, Volpi não se ocupou de pinturas históricas, nem foi professor da Escola Nacional de Belas Artes, que ficava no Rio de Janeiro.  (livro-base, p. 161-164).
	
	E
	Alfredo Volpi foi professor da Escola Nacional de Belas Artes e se ocupava de pinturas de caráter histórico.
Questão 3/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere a seguinte passagem de texto: 
“No mês de março de 1893, Visconti partiu do Rio de Janeiro para aperfeiçoar-se na Europa. Como era hábito dos estudantes de artes recém-chegados a Paris, apresentou-se aos exames de admissão da École des Beaux-Arts. Obteve excelente resultado: foi o sétimo colocado entre os oitenta e quatro alunos admitidos na seção de Pintura, em junho de 1893”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: CAVALCANTI, Ana Maria Tavares. O pintor Eliseu Visconti (1866-1944), o impressionismo e o meio artístico parisiense do final do século XIX, ArtCultura: Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, Instituto de História, v.7, n.10, p.149-160, 2005. p. 157-158. 
De acordo com a passagem de texto citada e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira, sobre o artista Eliseu Visconti, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	o resultado de sua viagem à França foi reafirmar e revigorar o neoclassicismo no Brasil, apesar de ter experimentado o impressionismo. 
	
	B
	tinha uma direção impressionista e neoimpressionista, porém definia-se como um presentista afirmando que a arte deveria seguir o caminho renovador.
Você acertou!
A alternativa b está correta, pois Eliseu Visconti tinha contado com as vanguardas, isso era visível nas suas obras, porém se dizia um presentista, vivendo a realidade e as modificações da arte como um observador (livro-base, p. 108). A alternativa a está errada porque ele é visto como um “artista que encerrou o processo de um academicismo neoclássico” (livro-base, p.108). As alternativas c, d e e estão erradas: ambos os artistas não deixaram o ensino de arte, inclusive foram reconhecidos pelos alunos como professores menos conservadores, e a tendência da Escola não era vanguardista; as zonas de luz e sombra de As duas irmãs ou no verão são atribuídas ao contato com a obra de Renoir, impressionista; Visconti não era expressionista, sofreu influência do impressionismo, embora seja considerado um presentista (livro-base, p. 108)
	
	C
	Ao lado de Rodolfo Amoedo, Eliseu Visconti resolveu deixar o ensino de arte quando a Academia se tornou Escola Nacional de Belas Artes, porque não concordava com a tendência de vanguarda que a Escola passou a seguir.
	
	D
	As zonas de luz e sombra do trabalho de Visconti, como na obra As duas irmãs ou no verão, remetem-se à atmosfera dramática e contrastante do estilo rococó, de que ele se apropria.
	
	E
	Eliseu Visconti saiu da Academia e se afirmou na estética expressionista e de vanguarda, com a pincelada leve e colocação de cores conforme a variação de luz.
Questão 4/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Leia com atenção o excerto a seguir: 
“Neta e filha de fazendeiros abridores de lavouras novas, Tarsila pertencia a uma sociedade fim-de-século, peculiar a São Paulo [...] Embora, ao mesmo tempo, essasociedade não deixasse de ser, por sua própria estrutura, de classe, fundada no poder da terra, de latifundiários e, do ponto de vista social e político, patriarcal e autoritária dentro do contexto da nação”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: AMARAL, Aracy. Tarsila: sua obra e seu tempo. São Paulo: Editora 34/Edusp, 2003, p. 25.  
Considerando o excerto acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre o modernismo e a importância de São Paulo neste contexto, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	o Teatro Municipal foi aberto ao público só em 1930, por isso não foi usado pelos modernistas na Semana de 1922.
	
	B
	São Paulo ganhou notoriedade no circuito econômico, político, social e cultural no país, ao receber indústrias e atrair imigrantes, o que a transformava em local de intensa circulação de obras artísticas.  
Você acertou!
A alternativa “b” está correta, pois São Paulo virou centro industrial nesse período, o que favorecia a concentração de riqueza, e a demanda de encomendas aos artistas. As alternativas restantes são falsas, pois o Teatro Municipal foi inaugurado em 1911 e prestigiado pelo modernistas da Semana de 22; São Paulo já na década de 1930 era referência industrial e urbana; a alternativa d está errada porque antes e a partir da Semana de 22 diversos eventos foram realizados na capital paulista; a alternativa “e” também é falsa, pois São Paulo tinha cerca de meio milhão de habitantes na década de 1920. (livro-base, p. 123)
	
	C
	apesar do crescimento, São Paulo se manteve até a década de 1960 como uma cidade agrícola, rural e produtora de riquezas do campo.
	
	D
	No campo cultural, com exceção da Semana de 22, eram raros os eventos que ocorriam na cidade, pois não havia edifícios adequados para abrigá-los.
	
	E
	Apesar da concentração de artistas e consequente efervescência cultural, a população da cidade de São Paulo não ultrapassava 100 mil habitantes na década de 1920.
Questão 5/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Leia com atenção a passagem de texto a seguir: 
“Forte referência para as gerações que a sucederam, Letícia Parente [...] ocupa, segundo os curadores da exposição, um papel no audiovisual experimental brasileiro que remete às produções de Andy Warhol e Bruce Nauman no cenário norte-americano. Com produção centrada nas décadas de 70 e 80 e apropriando-se dos meios técnicos disponíveis na época, Letícia problematizava as imposições sociais cotidianas através de performances frente à câmera”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: http://videarte.wordpress.com. Acesso em 24 out. 2016. 
De acordo com a passagem acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira acerca da videoarte no Brasil e a atuação de Letícia Parente, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	a videoarte surgiu no Brasil pelo incentivo das grandes empresas de telecomunicação que dominavam o rádio, o teatro e a TV, na década de 1980.
	
	B
	a obra de Letícia Parente dialoga com questões de pertencimento, dor, nacional versus estrangeiro, questão amplamente debatida e sem esgotamento até hoje.
Você acertou!
A alternativa b está correta, pois as questões apresentadas são as principais do trabalho de Letícia Parente. As alternativas restantes estão incorretas, pois a videoarte surge como proposta independente e no Brasil não tem nenhuma relação com as grandes mídias, como sugere a alternativa a). Na alternativa c) afirma-se erroneamente sobre o encontro com o público, pois até hoje há frustrações quanto à expectativa com a videoarte, pois esta vai na contramão do que o público espera; na alternativa d) e e) são infundadas pois, a videoarte critica o convencionalismo das emissoras convencionais, portanto não complementam as grades delas nem as apoiam,  e a videoarte busca uma linguagem oposta à espetacular, muitas delas “não têm som nenhum, são lentas e extensas”. (livro-base, p. 199-200).
	
	C
	na arte, a utilização das novas mídias vai ao encontro do que o público espera, por isso é sucesso de visualizações e interesse do público em geral.
	
	D
	a arte do vídeo busca apoiar as produções audiovisuais das emissoras convencionais, servindo como apoio às suas grades de programação.
	
	E
	a videoarte costuma apresentar obras semelhantes às produzidas pelo cinema americano, enfatizando a espetacularização da linguagem.
Questão 6/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere a citação a seguir: 
“Como exemplos de ‘artes marginais’ [os graffiti] exercitam acima de tudo a comunicação, estabelecendo uma relação interativa com o contexto sócio-histórico, e constituindo-se como meios de expressão espontânea e autêntica. Caracterizados pela efemeridade do gesto, que ressurge através da repetição do ato [e] subverte a ordem social”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: BRANDÃO, Claudia Mariza; SCHMIDT, Elisabeth Brandão. Marcas Urbanas: A arte do Graffiti e as relações sócio-ambientais dos sujeitos contemporâneos. Anais da ANPED-Sul, Itajaí, 2008, p.4. 
De acordo com a citação e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira, sobre o graffiti, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O graffiti é arte urbana que irrompe no espaço urbano cotidiano, partilha informações em tempo real, expressando a democratização da arte.
Você acertou!
A alternativa a está correta, pois o graffiti é arte urbana, corrente que caminha “para uma possível democratização da arte”. O graffiti tem como característica geral este encontro com o urbano e com a simultaneidade da informação. As outras alternativas estão incorretas pois a produção do graffiti não se restringe ao uso da tinta spray, pois empregam-se fotos, vídeos e mídias digitais em sua elaboração. Graffiti é arte e não tem ligação com vandalismo e não se confunde com a publicidade, embora mantenha conexão com ela e com esferas artísticas; não é uma novidade do século XXI, tem temas específicos, como questões sociais, políticas ou da própria arte, como também da globalização (livro-base, p. 180-181).
	
	B
	o graffiti é uma arte típica do século XXI e emprega apenas a tinta spray para realizar-se e registrar pensamentos no meio urbano.
	
	C
	no espaço público o graffiti confunde-se com a publicidade, por isso não são considerados trabalhos artísticos, mas vandalismo.
	
	D
	o graffiti é uma nova modalidade de arte de rua do século XXI.
	
	E
	não tem um tema específico, geralmente enaltece as questões da globalização da comunicação, como o uso da internet.
Questão 7/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere o extrato do texto: 
“O interesse pela pintura faz com que se matricule nas aulas do Núcleo Bernardelli, em 1933, tendo sido orientado pelo pintor polonês Bruno Lechowski. Ali, convive com vários artistas, mas não permanece por muito tempo. Nesse mesmo ano, expõe pela primeira vez no Salão Nacional de Belas Artes, que lhe premia diversas vezes nos anos seguintes”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: SCHMIDLIN, Elaine. Pancetti: o marinheiro só. Material didático do projeto Arte na Escola. São Paulo: Instituto Arte na Escola, 2006, p.3. 
De acordo com o fragmento do texto e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre as obras de José Pancetti, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Ficou conhecido como pintor de marinhas, nas quais empregava um estilo com pinceladas lisas e rasas.
Você acertou!
A alternativa a) está correta, pois José Pancetti morou na Itália na adolescência e é mais conhecido pelas marinhas que executou (livro-base, p. 161). As alternativas restantes são falsas porque b) o artista não executa nenhum trabalho de pintura de história e nem narrativa bíblica; c) possui pinceladas lisas e rasas;d) seu trabalho tinha algum grau de detalhamento e chegou à beira da abstração; e) finalmente, nunca abandonou as marinhas (livro-base, p. 161).
	
	B
	José Pancetti ficou conhecido por suas pinturas históricas e narrativas bíblicas.
	
	C
	Empregava em seus quadros pinceladas esparsas e grossas; por vezes usava a espátula e, na maturidade, pintou telas hiper-realistas.
	
	D
	Suas marinhas tinham um nível de fidelidade quase fotográfica, pois buscou até os últimos dias a reprodução fiel e detalhada do real.
	
	E
	Abandonou as marinhas assim que entrou para o Núcleo Bernardelli, se dedicando à figura humana.
Questão 8/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere a citação e a imagem a seguir: 
“Em 1920, como forma de celebrar o Centenário da Independência brasileira, foi apresentada a maquete do Monumento às Bandeiras, primeira obra para o espaço público elaborada por Brecheret. O projeto causou estranhamento nas pessoas que visitavam a exposição porque o escultor incorporou conceitos vigentes na Itália, onde ele estudou entre 1913 e 1919, mas que eram pouco conhecidos no Brasil”. 
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: MOURA, Irene Barbosa de. O monumento e a cidade: A obra de Brecheret na dinâmica urbana. Cordis: Revista Eletrônica de História Social da Cidade, São Paulo, n.6, p. 77-93, jan. / jun., 2011, p. 80-81. 
Fonte: Monumento às Bandeiras. Granito. 8m x 7m x 40. São Paulo. 1953. Foto: Will Rodrigues/ Shutterstock, Inc. 1 
Tendo em vista a citação, a imagem acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre o artista Victor Brecheret, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	apesar de o Monumento às Bandeiras ser uma escultura moderna, o artista não seguiu por esse caminho estético, preferindo as formas e os temas clássicos.
	
	B
	quando os artistas do modernismo viram a obra executada no Parque do Ibirapuera resolveram convidar o artista Brecheret para participar da Semana de 22.
	
	C
	Oswald de Andrade adquiriu uma das obras de Brecheret, a Cabeça de Cristo, que causou alvoroço nos seus familiares por trazer somente a cabeça de Jesus Cristo, e não o corpo inteiro, como era comum nas representações cristãs.
	
	D
	iniciou os estudos ainda jovem, no Brasil, com técnicas de artes aplicadas, especialmente o mobiliário. Depois conseguiu uma bolsa para a Europa, onde conheceu as obras de Rodin, que o influenciaram na estilização da figura humana.   
Você acertou!
A alternativa d) está correta, pois foi influenciado pelas obras de Rodin quando estudou na Itália, mas traduziu, para temáticas nacionais, o encanto com o trabalho de Rodin. (livro-base, p. 139). A alternativa e) está errada porque Victor Brecheret se abriu para temáticas modernistas, como a valorização do cotidiano, do simples e da busca do nacional, assim como modificou o fazer artístico do ponto de vista formal; a alternativa c) está incorreta porque não foi Oswald, mas foi Mário quem comprou a escultura. E o espanto da família de Mário de Andrade se deu por causa do Cristo de Brecheret ter trancinhas no cabelo; as alternativas b) e a) estão erradas porque Di Cavalcanti convidou Brecheret para a Semana de Arte Moderna. Mesmo não estando no Brasil, o escultor autorizou a exibição de suas obras na Semana (livro-base, p. 135), além disso a obra Monumento às bandeiras foi criada em 1953, mais de 30 anos depois da Semana de 22; e, por fim, o caminho do Brecheret é obviamente na escultura moderna (livro-base, p.139-140).
	
	E
	Apesar de o movimento moderno permitir aberturas temáticas, Brecheret permaneceu nos temas clássicos, como os da história e da religiosidade.
Questão 9/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Considere o extrato de texto e a imagem a seguir: 
“Foi quando entrou para o importante e influente círculo de amizades da alta intelectualidade da época que Portinari deslanchou na carreira e assumiu gradativamente o estilo moderno. Mário Pedrosa afirma que a passagem do pintor para o modernismo e sua ruptura com o academicismo foi lenta e gradual, feita de forma segura”.  
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: ARÊDES, Ana Carolina Machado. Os traços modernistas da pintura de Candido Portinari. Revista Contemporâneos, UFABC/Lepcon, n.3, p. 1-28, nov. /abr., 2009, p. 18. 
Fonte: PORTINARI, Cândido. Retrato de Getúlio Vargas, óleo sobre tela, 77 x 61 cm, 1938. Acervo Centro Cultural do Banco do Brasil, Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.portinari.org.br/#/acervo/obra/1171. Acesso em 03 de abr. 2017. 
De acordo com o fragmento do texto, a imagem e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira, sobre a obra Retrato de Getúlio Vargas, de Cândido Portinari, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Portinari pintou esta tela sem preocupar-se com a representação fiel de Getúlio Vargas, pois não morava no país e não tinha nenhuma afinidade ou amizade com o retratado.
	
	B
	Ao realizar este retrato, o artista preferiu sair do país, com medo de represálias daqueles que eram a favor do sistema de governo da época.
	
	C
	A obra afirma o estilo de Portinari, que é neoclássico, por isso a representação de Getúlio Vargas é imponente e destoante da aparência real do então Presidente.
	
	D
	O quadro é realista, ainda que busque engrandecer a figura de Getúlio, criando efeitos que o fazem parecer mais alto do que era, além de pintar partes do rosto com brilho intenso.
Você acertou!
“Com traçado mais realista”, como afirma a autora do livro-base, o retrato de Getúlio Vargas, para Miceli, citado no livro: “Contribui para a produção desse efeito [de celebração do retratado] quer a figura engrandecida do modelo, dando a impressão de possuir uma estatura muito maior do que a sua real, quer a solenidade da casaca de gala com faixa presidencial, quer o brilho intenso em diversas áreas do rosto, como que imerso num halo, era enfim o esquema mesmo de modelagem das feições esmaltadas em todo o cromo”. (MICELI, 1998, p. 38 apud livro-base, p. 158). As alternativas restantes são inventivas e completamente falsas, pois o artista buscou representar Getúlio com traços realistas; era protegido de Getúlio Vargas; Portinari era um pintor moderno e não foi influenciado pelo estilo de Goya, pintor espanhol que, ao retratar a Família Real Espanhola, a criticava veladamente. (livro-base, p. 157-158)
	
	E
	Como Goya, ao executar o retrato da corte espanhola, Portinari deixa subentendida a crítica ao governo de Getúlio.
Questão 10/10 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil
Atente para a passagem a seguir: 
“Apesar de haver produção artística local antes de 1816, e mesmo aulas de desenho e pintura, apenas com a vinda da Missão houve uma sistematização do ensino e da prática artística por meio da Academia, e isso sim era algo inédito no país”.  
Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em:  TREVISAN, Anderson Ricardo. Debret e a Missão Artística Francesa de 1816: aspectos da constituição da arte acadêmica do Brasil. Plural: Revista do Programa de Pós-Graduação em Sociologia. USP, São Paulo, n.14, p. 9-32, 2007, p. 18. 
De acordo com a passagem acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre a Missão Artística Francesa no Brasil, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	implantou-se uma corrente de arte erudita que ganhou força com os anos, apesar do predomínio da arte popular e artesanal.
Você acertou!
A alternativa a) está correta, pois aos poucos foram implantando uma arte erudita no país, mas predominavam ainda a formação autodidata popular e artesanal (livro-base, p. 94).  A Academia distanciaria a arte do povo, devido ao caráter erudito de seus pintores e professores, ligados ao neoclassicismo; em Portugal não havia Academia de Belas Artes, o modelo foi importado da França; antes da Missão as artes plásticaseram desprezadas pelas elites locais, por isso seus praticantes, em sua imensa maioria, eram negros e mulatos; a formação era neoclássica e o ensino era de belas artes e ofícios (livro-base p.94-97).
	
	B
	serviu de referência para a criação da Academia no Brasil, por intermédio do príncipe-regente, baseado no modelo da Academia Portuguesa.
	
	C
	a formação dos artistas que participaram da missão artística francesa era barroca.
	
	D
	a maioria dos artistas plásticos brasileiros antes da chegada da Missão eram membros da elite local.
	
	E
	a Missão permitiu que a arte erudita se aproximasse do povo.

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