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Acidentes por serpentes (ofidismo) JARARACA – CASCAVEL – CORAL VERDADEIRA Integrantes do grupo: Nome Matrícula Clara Beatriz do Nascimento 201903214599 Itayna Judyane Viana da Silva ( não) 201810012023 Jelvanny Barbosa da Silva 201908376465 Magda Caroline de Lima ( não) 201924038698 Milena Maria de Santana 201802351876 Rafaela Soares de Araújo 201908376228 Wêdja Francinetti Dantas Barros dos Santos 201903070953 Williane Maria da Silva Santos 201602470286 Características morfológicas do agente etiológico - Jararaca (nome ciêntífico: Bothrops) - É muito perigosa, mas geralmente foge assim que avistada. Mede cerca de 1,20m, dependendo da espécie , podendo atingir 70 cm e 2 metros. . A Jararaca possui desenhos que lhe proporcionam uma ótima camuflagem, o que torna difícil a visualização do animal, mesmo para olhos experientes. Quando filhote, a Jararaca possui a extremidade da cauda ligeiramente clara ou amarelada. Isto porque, ela utiliza a cauda para atrair pequenas rãs e sapos, bem como pequenos lagartos, do qual se alimenta. Na fase adulta se alimenta de pequenos roedores. O veneno da jararaca é potente podendo levar o indivíduo a morte caso não haja o socorro médico e aplicação do soro antiofídico. Referência: FIOCRUZ.BR Características morfológicas do agente etiológico - Cascavel (Nome científico: CROTALUS E SISTRURUS) - A cascavel é uma cobra peçonhenta (venenosa), sendo seu veneno muito potente. Uma das principais características desta cobra é a presença de um chocalho na parte final de sua cauda. Estas serpentes podem viver até 20 anos. Uma cascavel adulta mede entre 1,5 e 2 metros. Possuem cor marrom escuro com presença de anéis claros e finos. A cor é um recurso que favorece a camuflagem destas cobras. Referência: TODABIOLOGIA.COM Características morfológicas do agente etiológico - COBRA CORAL VERDADEIRA (nome cientifico: Micrurus corallinus) - É uma serpente de pequeno porte, possui coloração forte e facilmente reconhecida, listrada em preto , vermelho e amarelo. É uma cobra peçonhenta, ou seja, venenosa. Considerada uma das mais venenosas do Brasil em função da alta toxidade de seu veneno. Uma vez picada a pessoa pode morrer caso não receba atendimento médico rápido. Referência: TODABIOLOGIA.COM Sinais e Sintomas JARARACA (BOTHROPS) Sintomas: dor, inchaço no local, manchas arroxeadas, sangramento pelos orifícios da picada, sangramentos bocal (nas gengivas) e também pela urina. Sinais: de envenenamento são locais, sistêmicos, coagulopáticos ou uma combinação destes, dependendo do grau de envenenamento e da espécie da cobra. Sinais e Sintomas CASCAVEL (CROTALUS E SISTRURUS) Sintomas: sensação de formigamento no local da picada, dificuldade de manter os olhos abertos, visão turva ou dupla, dores musculares seguido de contrações musculares generalizadas e urina escura. Sinais: neurotóxicos discretos, de aparecimento tardio, fáscies miastênica . Sinais e Sintomas COBRA CORAL VERDADEIRA (MICRURUS CORALLINUS) Sintomas : A picada causa dor imediata e inchaço no local, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orifícios da picada. Pode ocorrer ainda sangramento bocal (nas gengivas) e, se a busca apelo atendimento não for rápida, a vitima pode expelir sangue também pela urina. A picada causa dor imediata e inchaço no local, às vezes com manchas arroxeadas e sangramento pelos orifícios da picada. Sinais: Picadas de cobra não venenosas produzem somente sinais e sintomas locais, usualmente dor e 2 a 4 fileiras de escoriações da mandíbula superior da cobra no local da picada. ❑ Uma picada de cobra, independentemente de ser venenosa ou não, causa, em geral, terror, frequentemente com manifestações autonômicas (p. ex., náusea, vômitos, taquicardia, diarreia, diaforese) que, às vezes, são difíceis de distinguir das manifestações sistêmicas do envenenamento. Referências (sinais e sintomas): Pinho,F.M.O.pereira.I.D.ofidismo.revista da associação médica brasileira, V.47, n.1, p-24-29, 2001 França, Frederico Gutavo Rodrigues. O mimetismo das serpentes corais em ambientes campestres, savânicos e florestais da América do Sul. 2008 Dos-Santos, Maria Cristina et.al Serpentes de interesse médico da Amazônia. UA/sesu 1995 Medidas profiláticas e diagnóstico COMO PREVENIR ACIDENTES: O uso de botas de cano alto ou perneira de couro, botinas e sapatos pode evitar cerca de 80% dos acidentes; Usar luvas de aparas de couro para manipular folhas secas, montes de lixo, lenha, palhas, etc. Não colocar as mãos em buracos. Cerca de 15% das picadas atingem mãos ou antebraços; Cobras se abrigam em locais quentes, escuros e úmidos. Cuidado ao mexer em pilhas de lenha, palhadas de feijão, milho ou cana. Cuidado ao revirar cupinzeiros; Onde há rato, há cobra. Limpar paióis e terreiros, não deixar lixo acumulado. Fechar buracos de muros e frestas de portas; Evitar acúmulo de lixo ou entulho, de pedras, tijolos, telhas e madeiras, bem como não deixar mato alto ao redor das casas. Isso atrai e serve de abrigo para pequenos animais, que servem de alimentos às serpentes. Referência: bvsms.saude.gov.br http://bvsms.saude.gov.br/ EPIDEMIOLOGIA Foram notificados à Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, no período de 1992 a 1995, 688 acidentes causados por serpentes peçonhentas (média anual de 172 casos), com coeficiente de incidência variando entre 0,9 e 5,8 por 100.000 habitantes. Dentre 473 casos em que houve referência ao gênero da serpente 88,3% foram por Bothrops, 10,6% por Crotalus, 0,8% por Micrurus e 0,2% por Lachesis. Os meses de abril a setembro apresentaram maior incidência. Houve predominância de pacientes do sexo masculino (75,6%) e com idades entre 10 a 49 anos (72,3%). As regiões anatômicas mais freqüentemente picadas foram os membros inferiores (81,9%) e superiores (14,7%). O atendimento na unidade de saúde que notificou o acidente ocorreu dentro de seis horas em 66,9% dos casos. A letalidade foi de 0,7%. Os acidentados foram sobretudo agricultores (62,7%), a maioria dos casos ocorreu no próprio local de trabalho. Os autores reforçam que os acidentes ofídicos no Estado do Ceará podem ser considerados acidentes de trabalho, acometem principalmente os trabalhadores rurais e constituem causa de óbito. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, ocorrem, por ano, entre 19.000 a 22.000 acidentes ofídicos com aproximadamente 115 óbitos 10 . A maioria destes acidentes deve-se a serpentes do gênero Bothrops e Crotalus. Referência: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0037- 86821997000400004&script=sci_arttext EPIDEMIOLOGIA Referência: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/4-Acidentes- Ofidismo-segundo-mes-2017.pdf Casos de acidentes por serpentes segundo o mês, Brasil, grandes regiões e unidades federadas (2017) https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/junho/25/4-Acidentes- Ciclo Biológico (Cascavel) Da família viperidae, sua distribuição geográfica está restrita a América do Sul, da Colômbia até a Argentina de forma descontínua. É uma serpente com hábitos predominantemente noturnos, é terrestre e pouco ágil. No Brasil, cinco subespécies de cascavéis podem ser encontradas em áreas do Cerrado, nas regiões áridas e semi-áridas do Nordeste e em áreas abertas do Sul, Sudeste e Nordeste. As fêmeas de Crotalus durissus apresentam corpos mais largos dos que os dos machos da espécie e podem chegar a 1 metro de comprimento. Uma característica bem conhecida das cascavéis é uma estrutura na extremidade da cauda semelhante a anéis.O ciclo reprodutivo das cascavéis brasileiras aparentemente é bianual, ou seja, ocorrem a cada dois anos. Elas são vivíparas e, portanto, o desenvolvimento embrionário ocorre dentro de ovos que se desenvolvem dentro do corpo da fêmea. A gestação dura de quatro a cinco meses e uma fêmea pode gerar de 6 a 22 filhotes numa mesma ninhada.A época de acasalamento das cascavéis aparentemente é influenciada pelas variações sazonais ocorrendo em períodos de alta temperatura e baixa precipitação (estação seca). Referência: https://www.infoescola.com/repteis/cascavel/ https://www.infoescola.com/geografia/america-do-sul/ https://www.infoescola.com/geografia/cerrados/ https://www.infoescola.com/geografia/regiao-nordeste/ https://www.infoescola.com/repteis/cascavel/ Ciclo Biológico (Jararaca) Importante para o controle de pragas, além de que sua toxina é utilizada para inúmeras coisas, tais como o capitopril (medicamento para tratamento de hipertensão arterial e alguns casos de insuficiência cardíaca). As jararacas vivem em várias regiões da América Central. América do Sul e México. No Brasil, por exemplo, existem várias espécies de jararacas. Seus habitats principais são cerrados e florestas. Existe grande variedade com relação a cores e tamanhos. Dependendo da espécie da jararaca, podem atingir de 70cm a 2 metros de comprimento. Seu tamanho médio é de 1,20cm. Referência: m.todabiologia.com Ciclo Biológico (Coral verdadeira) ❑ HABITAT A cobra coral verdadeira é encontrada em matas das regiões Sudeste e Sul do Brasil. São encontradas também em áreas florestais do Uruguai, Paraguai e algumas regiões da América Central. o Ovípara, põe de 2 a 10 ovos que são incubados por 60 dias. Referência: m.todabiologia.com Dentição (Cascavel e Jararaca) Referência: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/denticao-das- serpentes-peconhentas.htm Se localizam na região anterior do maxilar superior e que se projetam quando a serpente abre a boca. Em virtude da localização das presas, a inoculação de veneno dessas serpentes é extremamente eficiente. Representam grande perigo para o homem. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/denticao-das-serpentes-peconhentas.htm Dentição (Coral verdadeira) Referência: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/denticao-das- serpentes-peconhentas.htm Possuem presas, localizadas na parte anterior do maxilar superior, dotadas de canais para a passagem da peçonha. São serpentes que possuem a boca pequena, o que dificulta a inoculação do veneno, entretanto sua mordida pode ser letal. Representam grande perigo para o homem. https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/denticao-das-serpentes-peconhentas.htm Tratamento ❑ O que fazer em caso de acidente: o Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão; o Manter o paciente deitado; o Manter o paciente hidratado; o Procurar o serviço médico mais próximo; o Se possível, levar o animal para identificação. ❑ O que NÃO fazer em caso de acidente: o Não fazer torniquete ou garrote; o Não cortar o local da picada; o Não perfurar ao redor do local da picada; o Não colocar folhas, pó de café ou outros contaminantes; o Não beber bebidas alcoólicas, querosene ou outros tóxicos. O tratamento é feito com soro específico para cada tipo de envenenamento. Os soros antiofídicos específicos são o único tratamento eficaz. JARARACA: Soro Antibotropico CASCAVEL: Soro Anticrotalico CORAL VERDADEIRA: Soro Antielapídico
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