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ATIVIDADE1_LEITURA E PRODUCAO TEXTUAL

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urso
	GRA0191 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL GR1838202 - 202020.ead-11012.01
	Teste
	ATIVIDADE 2 (A2)
	Iniciado
	04/10/20 21:00
	Enviado
	04/10/20 21:26
	Status
	Completada
	Resultado da tentativa
	9 em 10 pontos  
	Tempo decorrido
	26 minutos
	Resultados exibidos
	Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários
· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Não obstante, ao lado dele a mulher roncava, de papo para o ar, gorda, estrompada de serviço, tresandando a uma mistura de suor com cebola crua e gordura podre. Mas
João Romão nem dava por ela; só o que ele via e
sentia era todo aquele voluptuoso mundo inacessível vir descendo para a terra, chegando-se para o seu alcance, lentamente, acentuando-se. Houve um silêncio, no qual o desgraçado parecia arrancar de dentro uma frase que, no entanto, era a única ideia que o levava a dirigir-se à mulher. Afinal, depois de coçar mais vivamente a cabeça, gaguejou com a voz estrangulada de soluços.
AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. Rio de Janeiro: Klick, 1997, p. 20
 
Tendo como base a característica inerentemente intertextual da linguagem, e como esta, ao se autorreferenciar, criar mecanismos para conectar seus significados e significantes, pode-se dizer que, no texto acima, o que promove uma progressão nas ideias são
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
os conectivos.
	Resposta Correta:
	 
os conectivos.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “d”, “os conectivos”. No trecho, os conectivos ajudam a estabelecer uma sequência de ideias, pelo recurso a advérbios, preposições e conjunções.
	
	
	
· Pergunta 2
0 em 1 pontos
	
	
	
	A intertextualidade apresenta de fato o paradoxo de criar um forte liame de dependência do leitor, que ele provoca e incita sempre a ter mais imaginação e saber, cifrando, de modo suficiente, elementos para que um deslocamento apareça entre a cultura, a memória, a individualidade de um e a do outro.
SAMOYAULT, Tiphaine. Intertextualidade. São Paulo: Hucitec, 2008, p. 89-90
 
Thiphaine Samoyault traz a metáfora da “biblioteca” para referenciar toda a formação sociocultural de um indivíduo. Ao reler Bakhtin, Samoyault aponta que o dialogismo é a característica inerente da linguagem de
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
se renovar de acordo com o contexto.
	Resposta Correta:
	 
se mostrar monológica.
	Feedback da resposta:
	Resposta incorreta: Você não assinalou a opção certa, a correta é a letra “a”, “a característica inerente da linguagem de se renovar de acordo com o indivíduo que a utiliza”. A línguagem não é monológica, pois sempre é resposta a outro. Se atualiza não apenas de acordo com o meio social, ma também o contexto o tempo e, tendo como elemento em comum, o indivíduo que a utiliza.
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	.
Impotência
     
Ouviu a resposta afirmativa com o suspiro de alívio. O que ela queria é que ele telefonasse para a polícia, chamasse ambulância ou rabecão, desse um jeito para o menino não passar a noite entre os escombros, na enxurrada, ou arranjasse um automóvel e alguém para retirar o corpinho. Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara. E quando meteu uma capa de gabardine e um chapéu e desceu a escada, viu que tudo enguiçara, os bondes, os ônibus, a cidade, todo esse conjunto de ferro, asfalto, fios e pedras que faz uma cidade, tudo estava paralisado, como um grande monstro débil.
BRAGA, Rubem. 50 crônicas escolhidas. 3. ed. Rio de Janeiro: BestBolso. 2011, p. 14
 
Tomando como base os elementos utilizados para construir a progressão narrativa do texto, pode-se dizer que, para que a construção da coesão e o sentido original do texto sejam mantidos, a conjunção “ mas” em “ Quis telefonar, mas o telefone não dava sinal; enguiçara” pode ser substituída por
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
“porém”, mantendo o valor contrastivo.
	Resposta Correta:
	 
“porém”, mantendo o valor contrastivo.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “a”, “porém, mantendo o valor contrastivo”. A coesão textual cria uma oposição linguística entre os termos, entre querer fazer algo, mas um contratempo.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	.
 
O mundo é grande e cabe
nesta janela sobre o mar.
O mar é grande e cabe
na cama e no colchão de amar.
O amor é grande e cabe
no breve espaço de beijar.
(ANDRADE, C.D. Sentimento do mundo. São Paulo: Cia das Letras, 2012, p. 34)
 
Assinale a alternativa referente ao verso em que a conjunção estabelece relação de sentido diferente das demais.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical.
	Resposta Correta:
	 
No quarto verso, por ser uma conjunção que agrega um valor aditivo entre termos do mesmo valor sintático e classe gramatical.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “d”, “4”. No verso em questão, a conjunção “e” não é utilizada para construir a progressão textual, mas para conectar palavras da mesma classe gramatical e função sintática.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	O termo intertextualidade foi tão utilizado, definido, carregado de sentidos diferentes que se tornou uma noção ambígua do discurso literário; com frequência, atualmente, dá-se preferência a esses termos metafóricos, que assinalam de uma maneira menos técnica a presença de um texto em outro texto: tessitura, biblioteca, entrelaçamento, incorporação ou simplesmente diálogo. Ele apresenta, no entanto, a vantagem, graças à sua aparente neutralidade, de poder agrupar várias manifestações dos textos literários, de seu entrecruzamento, de sua dependência recíproca. A literatura se escreve certamente numa relação com o mundo, mas também apresenta-se numa relação consigo mesma, com sua história, a história de suas produções, a longa caminhada de suas origens.
SAMOYAULT, Tiphaine. Intertextualidade . São Paulo: Hucitec, 2008, p. 9.
 
A Intertextualidade estabelece essa relação entre textos, no qual um texto faz referência à outra, de maneira implícita ou explícita. Como base nisso, é possível dizer que o processo de intertextualidade
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
resgata significados e/ou significantes, associando novos sentidos à elementos anteriores.
	Resposta Correta:
	 
resgata significados e/ou significantes, associando novos sentidos à elementos anteriores.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “d”, “resgata significados e/ou significantes, associando novos sentidos a elementos anteriores”. Isso ocorre devido ao caráter dialógico da língua, que se forma como resposta/continuidade a outros enunciados.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	A progressão referencial é realizada por intermédio da introdução de novos referentes no texto, por meio de elementos do contexto – que envolvem os elementos de coesão – ou ainda, anáforas e catáforas. A realização de referenciação, por meio de elementos do próprio texto, criam as cadeias referenciais que, uma vez presentes no enunciado, “garantem não só a progressão e a continuidade referencial, como exercem papel de relevância na orientação argumentativa do texto, e, por decorrência, na construção textual do sentido” (KOCH, 2014, p. 127)
KOCH, I. V. A coerência textual. São Paulo: Contexto, 2014, p. 127
 
Ao considerarmos os apontamentos de Koch, é possível observar que a progressão textual constrói
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
uma ideia de interrupção, de modo que a ação da personagem é interrompida por uma sequência de acontecimentos.
	Resposta Correta:
	 
uma ideia de interrupção, de modo que a ação da personagem é interrompida por uma sequência de acontecimentos.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “a”, “uma ideia de interrupção, de modo que a ação da personagemé interrompida por uma sequência de acontecimentos”. Sua ação inicial de se movimentar é subitamente interrompida pela sua incapacidade de agir.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	A maioria dos teóricos da paródia remontam a raiz etimológica do termo ao substantivo grego parodia, que quer dizer “contra-canto”, e ficam-se por aí. Se olharmos mais atentamente para essa raiz obteremos, no entanto, mais informação. A natureza textual ou discursiva da paródia (por oposição à sátira) é evidente no elemento odos da palavra, que significa canto. O prefixo para tem dois significados, sendo geralmente mencionado apenas um deles - o de “contra” ou “oposição”. Desta forma, a paródia torna-se uma oposição ou contraste entre textos. Este é, presumivelmente, o ponto de partida formal para a componente de ridículo pragmática habitual da definição: um texto é confrontado com outro, com a intenção de zombar dele ou de o tornar caricato. [...] No entanto, para em grego também pode significar “ao longo de” e, portanto, existe uma sugestão de um acordo ou intimidade, em vez de um contraste. É este segundo sentido esquecido do prefixo que alarga o escopo pragmático da paródia de modo muito útil para as discussões das formas de arte modernas[...]. Mas, mesmo em relação à estrutura formal, o carácter duplo da raiz sugere a necessidade de termos mais neutros para a discussão. Nada existe em parodia que necessite da inclusão de um conceito de ridículo, como existe, por exemplo, na piada, ou burla, do burlesco. A paródia é, pois, na sua irónica “transcontextualização” e inversão, repetição com diferença. Está implícita uma distanciação crítica entre o texto em fundo a ser parodiado e a nova obra que incorpora, distância geralmente assinalada pela ironia. Mas esta ironia tanto pode ser apenas bem-humorada, como pode ser depreciativa; tanto pode ser criticamente construtiva, como pode ser destrutiva. O prazer da ironia da paródia não provém do humor em particular, mas do grau de empenhamento do leitor no “vai-vém” intertextual (bouncing) para utilizar o famoso termo de E. M. Forster, entre cumplicidade e distanciação.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia. Rio de Janeiro: Edições, 1985, p. 47-48
 
Com base nesses apontamentos de Linda Hutcheon sobre como o texto se constrói às vezes como paródia, é possível dizer que
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos.
	Resposta Correta:
	 
uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “c”,”uma visita nova ao texto pode iluminar outros pontos”. Muitas vezes a deformação se dá pelo de revisitar o mesmo texto, possibilitando outras interpretações e, por isso, a constituição de novos enunciados significativos.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	A orientação dialógica é naturalmente um fenômeno próprio a todo discurso. Trata-se da orientação natural de qualquer discurso vivo. Em todos os seus caminhos até o objeto, em todas as direções, o discurso se encontra com o discurso de outrem e não se pode deixar de participar, com ele, de uma interação viva e tensa. Apenas o Adão mítico que chegou com a primeira palavra num mundo virgem, ainda não desacreditado, somente este Adão podia realmente evitar por completo esta mútua orientação dialógica od discurso alheio para o objeto. Para o discurso humano, concreto e histórico, isso não é possível: só em certa medida e convencionalmente é que pode dela se afastar.
BAKTHIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 88.
 
Tomando como base a questão 22, por que Bakhtin usa a figura de “adão” como metáfora para abordar a característica intrinsecamente dialógica da linguagem?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
Por que Adão, num primeiro momento, teria proferido discursos que não eram resposta a outros.
	Resposta Correta:
	 
Por que Adão, num primeiro momento, teria proferido discursos que não eram resposta a outros.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “d”, “Por que Adão, num primeiro momento, teria proferido discursos que não eram resposta a outros”. A personagem bíblica produziu linguagem sem um referente anterior.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu oficio. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa. A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer.
RAMOS, Graciliano. Apud SILVEIRA, JOEL. Rio de Janeiro:Editora Mauad, 1998, p. 77
 
Todo texto é produzido tendo como princípios diferentes elementos da comunicação, a intenção de quem o produz, o sentido preterido e os recursos utilizados para atingir determinado sentido. Tendo isso em mente, pode-se dizer que a comparação utilizada por Graciliano Ramos
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
promove uma associação entre lavar roupa e escrever.
	Resposta Correta:
	 
promove uma associação entre lavar roupa e escrever.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “c”, “promove uma associação entre lavar roupa e escrever”. Assim como lavar roupa exige etapas para se atingir um “produto final”, a escrita deve ser pensada da mesma maneira.
	
	
	
· Pergunta 10
1 em 1 pontos
	
	
	
	Julia Kristeva cunha o termo “intertextualidade”, ao analisar os apontamentos de Bakhtin sobre o caráter dialógico da linguagem. Para a crítica literária, a intertextualidade seria “escritura simultânea como escritura e comunicabilidade[capaz de criar]espaço textual múltiplo, cujos elementos são suscetíveis de aplicação no texto poético concreto”.
KRISTEVA, Julia. Introdução à Semanálise. São Paulo: Perspectiva, 1974, p. 71
 
A partir do texto, pode-se afirmar que todo texto
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	 
é construído via absorção e transformação de um outro texto.
	Resposta Correta:
	 
é construído via absorção e transformação de um outro texto.
	Feedback da resposta:
	Resposta correta: Parabéns, você assinalou a opção correta! A resposta é a letra “a”, “é construído via absorção e transformação de um outro texto”. Assim como um mosaico, os textos vão sendo absorvidos, de múltiplas formas, pelos escritores, dando origem à novos textos.

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