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Filosofia, Ética e Cidadania - Aula 10 - Os direitos humanos como fenômeno histórico-cultural

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Nome do Professor
Aula 1
Cidadania: Nunca Estamos Sozinhos,
Quando Escolho, Escolho a Humanidade.
Nunca estamos sozinhos! 
Os direitos humanos como fenômeno histórico-cultural 
A concepção de inalterabilidade dos direitos humanos no tempo e no espaço é teórico-filosófica.
Os direitos humanos representam princípios historicamente produzidos.
Nunca estamos sozinhos! 
Os direitos humanos representam um referencial simbólico importante:
 a) por um lado, aumentam a quantidade de pessoas que possam usufruir desses direitos e; 
b) por outro lado, surgem novos direitos que possibilitem às próximas gerações viver uma vida digna.
Nunca estamos sozinhos! 
Documentos históricos importantes:
Magna Carta inglesa (1215);
Petição de Direitos (1628); 
Ato Habeas Corpus (1679); 
Declaração de Direitos (1689);
A Declaração Americana da Independência (4/07/1776);
Declaração de Virgínia (12/06/1776);
A Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789); 
Nunca estamos sozinhos! 
Esses documentos formaram o que se considera a primeira leva de direitos que, mais recentemente foi denominado de “primeira geração de direitos humanos” ou “primeira dimensão de direitos humanos”.
Nunca estamos sozinhos! 
Atualmente, acrescentam-se novos direitos, tais como: 
direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; direito à liberdade de opinião e expressão; direito à cidadania; direito ao julgamento justo e público
Nunca estamos sozinhos! 
Em 1945, por exemplo, surgiu a Carta das Nações Unidas, na qual expressam a determinação em: 
preservar as gerações futuras do flagelo da guerra; 
 
proclamar a fé nos direitos fundamentais do Homem, na dignidade e valor da pessoa humana, na igualdade de direitos entre homens e mulheres, assim como das nações, grande e pequenas; 
Nunca estamos sozinhos! 
Cont.: 
promover o progresso social e instaurar melhores condições de vida numa maior liberdade. 
Nunca estamos sozinhos! 
Como pensar os direitos humanos diante do multiculturalismo? O fato do pluralismo?
O multiculturalismo é uma visão filosófica que defende que as diferenças entre culturas devem ser mais do que respeitadas, devem ser encorajadas e reconhecidas. 
Nunca estamos sozinhos! 
Temos duas correntes do multiculturalismo: uma relativista e outra universalista. 
O que defendem?
Nunca estamos sozinhos! 
Uma abordagem multicultural é relativista quando não são estabelecidos critérios mínimos para o diálogo entre culturas, isto é, deve-se aceitar tudo, já que não é possível questionar a validade das práticas de uma dada cultura. 
Nunca estamos sozinhos! 
A corrente multiculturalista de viés universalista permite a propagação e convívio de diferentes ideias, contanto que se estabeleça um conteúdo mínimo que viabilize o diálogo entre as partes. Esse mínimo a ser considerado seriam os direitos humanos. 
Nunca estamos sozinhos! 
Os direitos humanos continuam se expandindo, seguindo a lógica de que as novas configurações sociais exigem novas proteções aos seres humanos. 
O impacto tecnológico, o estado crônico de beligerância, bem como o veloz processo de descolonização ocorrido no Pós-guerra levaram ao surgimento de novos valores.
Nunca estamos sozinhos! 
Se os direitos são históricos, e, portanto, passíveis de diferentes percepções no tempo e no espaço, como reconhecê-los e justificá-los em cada momento histórico? 
Nunca estamos sozinhos! 
As mudanças históricas, sociais, políticas, econômicas e mentais que vão ocorrendo no decorrer do tempo, acabam por gerar novas necessidades para a afirmação da dignidade. 
Nunca estamos sozinhos! 
Vivemos um processo de cumulação e de expansão do rol de direitos humanos e os novos direitos enriquecem os direitos anteriores.
Nunca estamos sozinhos! 
Só para não esquecer! 
Em 1948, surgiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH). 
Considerado o mais relevante documento de proteção aos direitos humanos, com a proteção universal dos direitos humanos.
Nunca estamos sozinhos! 
A denominada Carta Internacional dos Direitos Humanos é constituída por: 
DUDH, o Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos e seus dois Protocolos Opcionais (sobre procedimento de queixa e sobre pena de morte), e o Pacto Internacional dos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e seu Protocolo Opcional.
Nunca estamos sozinhos! 
Chegamos ao final da disciplina! 
Se você nos acompanhou até aqui, retorne à aula 1 e pense no caminho que percorremos. A seguir pense na seguinte questão: qual a ligação entre filosofia, a ética e a cidadania?
Nunca estamos sozinhos! 
Podemos construir uma sociedade bem ordenada e justa sem o pensamento reflexivo e autônomo? 
E mais... 
Sem o comprometimento com exercício político e fortalecimento dos laços integrativos?
Nunca estamos sozinhos! 
Alexandria (2009)
A papisa Joana ( 2009)
Gandhi (1982)
Jardineiro Fiel (2005)
Senhor das Armas (2005)
12 anos de escravidão (2013)
Desmundo (2002)
Nunca estamos sozinhos! 
Referências:
DUPRÉ, Ben. 50 ideias de filosofia que você precisa conhecer. São Paulo: Planeta, 2015.
 
CANTO-SPERBER, Monique (Org.). Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2013.
Nunca estamos sozinhos! 
BAUMAN, Z.; DONSKIS, L. Cegueira moral: a perda da sensibilidade na modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2014.
 
CANTO-SPERBER, Monique (Org.). Dicionário de ética e filosofia moral. São Leopoldo/RS: Unisinos, 2013.
Nunca estamos sozinhos! 
GUERRA, Sidney. Direitos humanos & cidadania. São Paulo: Atlas, 2012.
 
PINSKY, Jaime. Cidadania e educação. 10. ed. São Paulo: Contexto, 2011.
OLIVEIRA, Clara Maria C. B. de; MACHADO, Marcelo L. Filosofia, ética e cidadania. Rio de Janeiro: SESES, 2016.
Nunca estamos sozinhos! 
Clara Maria Cavalcante Brum de Oliveira
Doutoranda em Direito - PPGD/UNESA (Capes 5). Mestre em Filosofia pela UERJ (1998). Especialista em Filosofia Contemporânea pela UERJ. Especialista em Mediação Pedagógica em EAD - PUC-Rio. Bacharel em Direito - UNESA (2005). Bacharel em Filosofia pela UERJ (2000), Licenciada em Filosofia pela UERJ (2000) e Bacharel em Comunicação Social FACHA (1990). Atualmente é professora universitária e pesquisadora na área de Direitos Fundamentais e Novos Direitos. 
http://lattes.cnpq.br/2000062113086870

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