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ESTUDOS DISCIPLINARES XV QUESTIONÁRIO UNIDADE II

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Revisar envio do teste: QUESTIONÁRIO UNIDADE II
ESTUDOS DISCIPLINARES XV 6678-10_SEI_EF_0117_R_20202 CONTEÚDO
Usuário JESSICA DUTRA CALDAS
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES XV
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE II
Iniciado 05/10/20 16:08
Enviado 05/10/20 16:26
Status Completada
Resultado da
tentativa
5 em 5 pontos  
Tempo decorrido 17 minutos
Resultados
exibidos
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas
respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves. 
  
 
Disponível em <http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=perguntasparvas>. 
Acesso em 13 fev. 2015. 
  
Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geogra�a e
português. Essas coisas podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a
presença do educador. Educar é outra coisa. De um educador pode-se dizer o que Cecília
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAISCONTEÚDOS ACADÊMICOS
0,5 em 0,5 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_103119_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_103119_1&content_id=_1391469_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: “O seu corpo era um espelho pensante
do universo”. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educação é
ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria
vendo borboletas e bolhas de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato
que dava �or amarela. Eu rio vendo conchas, teias de aranha e pipocas estourando...Quem
vê bem nunca �ca entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e contempla os olhos
do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa.
Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver
os olhos dos meus discípulos, especialmente os olhos das crianças. 
Disponível em <http://rubemalves.com.br/site/educador.php>. Acesso em 10 dez. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
  
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar. 
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos,
transmitindo os conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e
pro�ssional. 
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao
que o educador apontou. 
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o
conhecimento só é essencial no ato de ensinar. 
  
Está correto o que se a�rma somente em:
I e III.
II e III.
I e IV.
I e III.
I, III e IV.
II e IV.
Resposta: C. 
Comentário:  I – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os dois textos indicam que
há diferença entre ensinar e educar. Ensinar está ligado a transmitir conteúdo e
educar está associado a despertar o olhar e a compreensão do outro. II –
A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Rubem Alves não reduz o ato de educar à
transmissão de informações escolares importantes para o sucesso individual.
III – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. O olhar sorridente dos discípulos indica
que a missão do educador foi cumprida e que ele apontou corretamente a
direção da compreensão. 
IV – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Nenhum dos textos a�rma que o
educador não deve ter conhecimento.
Pergunta 2
Leia o texto a seguir. 
  
Energia eólica no Brasil 
  
No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas
barragens hidrelétricas do país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
devastou a economia do país e levou ao racionamento de energia elétrica, ressaltou a
necessidade urgente do país em diversi�car suas fontes de energia. (...) A primeira turbina
de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos
depois, o governo criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
(Proinfa) para incentivar a utilização de outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e
Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação do Proinfa, a produção de
energia eólica no Brasil aumentou de 22 MW em 2003 para cerca de 1.000 MW em 2011
(quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). (...)
Segundo o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de
Energia Elétrica da Eletrobrás, o território brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140
GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo
com os meses de menor intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é
exatamente quando venta mais! Isso coloca o vento como uma grande fonte suplementar à
energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do país. Durante esse
período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das
hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse
tipo de energia é excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ�ca dos
recursos hídricos existentes no país. A maior parte dos parques eólicos se concentra nas
regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o território nacional tem potencial
para geração desse tipo de energia. 
  
Disponível em http://evolucaoenergiaeolica.wordpress.com/energia-eolica-no-brasil/.
Acesso em 05 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda
de cidades com até 400 mil habitantes. 
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do
país. 
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%. 
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e II estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Resposta: B. 
Comentário: I – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que a
energia eólica gerada em 2011 era su�ciente para atender a 400 mil
residências, e não que se trata de uma alternativa para cidades de até 400 mil
habitantes. II – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. De acordo com o texto, o
Brasil tem capacidade para produzir 140 GW de energia eólica e, em 2011,
produziu 1.000MW, o que equivale a 1 GW. Assim, a produção foi de menos de
1% do potencial. III – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. No período, houve
aumento de 978 MW, o que equivale a um crescimento de 4.445%. Chega-se a
esse valor, com os seguintes cálculos: 978/22=44,45 e 44,45x 100 =4.445%.
Pergunta 3 0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto a seguir. 
  
Tá lá mais um corpo estendido no chão – Flavio Moura. 
  
Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz
Braga durante ação na Lapa, no último dia 18. De acordo com a ordem de soltura, o
assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro “bruscamente”. E
ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de “populares insatisfeitos com a
polícia no local”. O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidadede o policial “então
encontrar-se armado”. O vídeo circulou por todo canto. 
  
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam
“baixa a arma!”, enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão.
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra
cima e a situação se criou. 
  
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato
contínuo, Carlos Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado.
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso
às 17h, numa rua movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. 
  
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de
Melo e ela faz parte da 5ª Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica
peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o juiz que recentemente queria manter
preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação durante a Copa do
Mundo, por considerá-lo “esquerda caviar”. 
  
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração
tosca do prefeito, “foi um ato isolado”, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se
passou como se fosse mais um tropeço da polícia, entre tantos outros. 
  
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do
ano passado. E se a vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja
ou banco (gesto a meu ver mais grave do que vender CD pirata). O governo estadual corria
o risco de ser deposto. 
  
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de
2013. As primeiras passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria
da população. Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de
borracha, o cenário virou. Dali em diante, os editoriais deram razão aos manifestantes e a
classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. 
  
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz,
organizador dos saraus da Cooperifa. No documentário “Junho”, produzido pela TV Folha e
bom retrato das manifestações do ano passado, ele pondera. “Bala de borracha? Se lá no
meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam vivos”. 
  
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos
Augusto é motivo para alguns milhares de passeatas. A letalidade da polícia brasileira é
quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o Rio era o
palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por
São Paulo. 
  
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num
campo de guerra, com gás lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200
ocupantes de um prédio vazio. Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o
despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se voltamos para trás no tempo, há
exemplos a perder de vista. 
  
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
eleições. E o prefeito, que não tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia
reti�car sua frase infeliz. Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi
um ato isolado. 
  
Disponível em https://br.noticias.yahoo.com/blogs/�avio-moura/ta-la-mais-um-corpo-esten
dido-no-chao-030622918.html. Acesso em 07 nov. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas. 
  
I. O autor mostra-se indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não
se mobilizam diante da violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. 
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de
periferia geralmente não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos
populares. 
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes
e policiais, espalhando violência pela cidade. 
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante
de manifestações e crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. 
  
Está correto o que se a�rmar somente em:
II.
I e II.
II e III.
I e IV.
II e IV.
II.
Resposta: E. 
Comentário: I – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor mostra-se
indignado com a banalização da morte, mas a�rma que, em geral, só há
protestos contra a morte provocada por policiais quando a vítima é de classe
média ou alta. II – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. O autor comenta sobre o
caso do camelô assassinado, que foi pouco divulgado pela imprensa e não
gerou protestos, e atribui isso ao fato de ele ser pobre. III - A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O objetivo do texto é criticar a atuação violenta da polícia. IV -
A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O autor não defende a atitude repressiva
da polícia.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir. 
  
Geogra�a e meio ambiente: uma análise da legislação dos resíduos sólidos. 
Fernanda Sampaio da Silva 
  
O processo de industrialização foi responsável por grandes transformações urbanas.
In�uenciou a multiplicação de diversos ramos de serviços que caracterizam a cidade
moderna. Também in�uenciou no desenvolvimento dos meios de transporte e
comunicação, que interligaram distintas regiões. Foi responsável pela maior produtividade e
pela consequente elevação da produção agrícola. Contribuiu ainda com o êxodo rural. Além
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
disso, introduziu um novo modo de vida e novos hábitos de consumo, criou novas
pro�ssões, promoveu uma nova estrati�cação da sociedade e uma nova relação desta com
a natureza. 
  
Algumas das tecnologias existentes hoje no mercado ainda trazem problemas ao meio
ambiente. Entre os resíduos gerados pelo avanço desenfreado da produção e do consumo
são encontrados os resíduos sólidos industriais, que podem trazer impactos com
consequências para a saúde das pessoas e ao meio ambiente, desde uma escala local até
mesmo global. 
  
Para que se possa reduzir a geração de resíduos sólidos industriais, minimizando possíveis
impactos negativos ao meio ambiente, é necessário que haja um processo de gestão para a
diminuição de resíduos durante o processo produtivo e/ou, quando possível, substituição
do material utilizado, por outro que tenha maior facilidade de ser reciclado. Portanto, a
reciclagem é um elemento importante para a minimização de resíduos em lixões e aterros
sanitários. 
  
Assim, a geração e a disposição dos resíduos sólidos industriais em locais inapropriados
constituem um problema ambiental e, por isso, seu gerenciamento deve ocorrer de forma
correta e dentro da legislação, para que não seja comprometida a qualidade de vida das
pessoas e do meio ambiente. 
  
O controle do acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos sólidos
perigosos deve ocorrer de acordo com a norma ABNT - NBR 1004 de 2004, que faz uma
classi�cação dos resíduos. Os resíduos são classi�cados em Classe I quando se trata de
resíduos sólidos perigosos (classi�cados pelo seu grau de risco à saúde pública) e Classe II
quando são resíduos não perigosos. 
  
Os resíduos de Classe II são subdivididos em: Classe II A, quando não são inertes e Classe II
B, inertes. Os resíduos sólidos gerados devem ser controlados nas indústrias, pois fazem
parte do licenciamento pelo órgão ambiental competente. Por isso, para que esse órgão
tenha conhecimento dos resíduos gerados, o Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA dispõe de uma resolução com o objetivo de inventariar os resíduos sólidos
gerados em todo o país, para que seja elaborado o Plano Nacional para Gerenciamento de
Resíduos Sólidos Gerados. O inventário é elaborado a partir de informações como
quantidade, formas de acondicionamentoe armazenamento e destinação �nal, enviadas
trimestralmente ao órgão estadual competente (Resolução CONAMA Nº 313/2002). 
  
Disponível em http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/reget/article/viewFile/408
3 /2797. Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base nas informações do texto, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. O controle da geração de resíduos sólidos industriais depende da conscientização do
consumidor a �m de que modi�que seus hábitos. 
II. A redução na geração de resíduos sólidos está atrelada ao gerenciamento do
acondicionamento, armazenamento e destinação �nal dos resíduos classi�cados como
perigosos. 
III. A resolução CONAMA Nº 313/2002, que trata do Plano Nacional para Gerenciamento de
Resíduos Sólidos, tem como objetivo conscientizar a área industrial para que exista a
redução da geração de resíduos sólidos.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas a a�rmativa I está correta.
Apenas a a�rmativa II está correta.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
e. 
Feedback
da
resposta:
Nenhuma a�rmativa está correta.
Resposta: E. 
Comentário: I – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Os resíduos sólidos são
gerados, como destaca o texto, pelos processos produtivos e, assim, a sua
redução depende das indústrias, e não da conscientização do consumidor. II –
A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto destaca que os resíduos são
gerados no processo de produção. III - A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.  De
acordo com o texto, a resolução tem o objetivo de inventariar os resíduos
sólidos gerados em todo o país.
Pergunta 5
Leia o texto e analise as a�rmativas a seguir. 
  
O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade – Raquel Seco 
  
A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira
passada foi acidental. Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (São Paulo),
desencadeados por uma operação contra a pirataria, a polícia se viu obrigada a reti�car: o
agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30 anos quando este tentou
tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares
tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de
segurança. A ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em
operações policiais em 2012, atribuídas “rotineiramente” a tiroteios com grupos criminosos. 
  
O que aconteceria se ninguém tivesse �lmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de
10 anos de idade tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo
pesquisa do Instituto Brasileiro de Geogra�a e Estatística. 
  
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser
atingido por vários disparos da polícia. Um vizinho �lmou-o sendo retirado de casa sob a
acusação de ter participado em um assalto. Em dado momento, um policial se posiciona
para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a rua, a viatura está
indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado. 
  
Em fevereiro, o país �cou chocado com a imagem de um adolescente agredido e
acorrentado a um poste no Rio de Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos
roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente dolorosa para uma nação que
pôs �m à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que alertou as
autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar “um
delinquente”. 
  
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por
uma bala perdida em uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o
hospital arrastou seu corpo pendurado no porta-malas por 250 metros. Um motorista
gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-la já haviam
retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal
O Globo. 
  
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens
negros por suspeitar que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em
que a dona do comércio defendeu os dois, con�rmando que haviam pagado por tudo o que
tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para deixar claro o que estava
acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia. 
  
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a
febre de execuções populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: “Três
anos atrás, eram três ou quatro por semana. Depois das manifestações de junho (de 2013),
passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais de uma tentativa por
dia”. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde
era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa �lmou
dezenas de pessoas invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo
investigadas. 
  
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e
insegurança, chamou a atenção da mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo
publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três prisioneiros apareciam decapitados. 
  
Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.htm
l. Acesso em 24 set. 2014. 
  
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os
cidadãos se defenderem da arbitrariedade do poder público. 
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no
Brasil. 
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações
policiais em 2012. 
  
É correto o que se a�rma apenas em:
I.
I.
I e II.
III.
I e III.
II e III.
Resposta: A. 
Comentário: I – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. O texto cita vários casos em
que o registro com o celular serviu de prova para revelar crimes e
arbitrariedades do poder estatal. II – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O
texto não cita redução da violência, muito menos provocada pelo uso do
celular. A matéria apenas indica o celular como uma ferramenta de defesa dos
cidadãos. III – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Esse número refere-se às
mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
Pergunta 6
Com base no texto a seguir, analise as a�rmativas. 
  
O vírus letal da xenofobia – Eliane Brum 
  
Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade.
A doença que esteve sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim),
0,5 em 0,5 pontos
manifesta sua face horrenda. Foi assim no Brasil na semana passada. Era uma suspeita de
ebola, fato su�ciente, pela letalidade do vírus, para exigir o máximo de seriedade das
autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada por
um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o
“estrangeiro”, a “ameaça”, era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata
jamais superada. 
  
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não
está fora, mas dentro de nós. Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos
direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma suspeita de ebola. Contrariando a
lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que pedia
refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste
para essa Oran chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se
envergonhará. 
  
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der
negativo ou positivo, devemos desculpas. Não sei se há desamparo maior do que alcançar a
fronteira de um país distante, nessasolidão abissal. E pedir refúgio, essa palavra-conceito
tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de saber
como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de
saúde num país desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para
alcançar o que viveu o homem desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas
nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um rato que carrega um vírus. Para
alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano. 
  
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades.
Que os ratos �quem do lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e
morram. Para os ratos não há solidariedade nem compaixão. Parece que nada se aprendeu
com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays foram escolhidos
como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. 
  
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? 
  
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça
pública. No Facebook, desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das
palavras mais associadas ao ebola era “preto”. “Ebola é coisa de preto”, desmascarou-se um
no Twitter. “Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir para o Brasil com
essa desgraça de bactéria (sic) de ebola”, vomitou outro. “Graças ao ebola, agora eu taco
fogo em qualquer preto que passa aqui na frente”, defecou um terceiro. Acreditam falar,
nem percebem que guincham. 
  
“Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de
totalitarismo que maculam uma sociedade. Neste quesito, os brasileiros não
economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem dezenas de milhões
de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a
apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença”, a�rmou a esta coluna
Deisy Ventura, professora de direito internacional da Universidade de São Paulo,
pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do livro Direito e Saúde Global – O
caso da pandemia de gripe A (H1N1). “Veja que este fantasma é mobilizado em relação aos
pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O
escravagismo, terrível doença da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjuntural de
dizer: este governo não deveria ter deixado essas pessoas entrarem. É uma espécie de
lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora querem preteá-lo?”
  
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado
por nuances e diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. 
  
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado
de S. Paulo: “Os brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola.
Acham que é tudo a mesma coisa porque somos negros”. 
  
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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de lugares públicos na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi
identi�cado. Tornaram-se “os caras com ebola”, apontados na rua “como os negros que
trouxeram o vírus para o Brasil”. 
  
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é
destino. O ebola só é problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard,
porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente gostaria que ele �casse. 
  
“A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das
Nações Unidas, em setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma
Missão da ONU, revela que a grande preocupação da comunidade internacional não é a
erradicação da doença, mas a sua contenção geográ�ca”, reforça Deisy Ventura. 
  
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na
exposição de seu nome, rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste
para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo, devemos desculpas.
Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma impossibilidade, e
que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
  
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos
tornarmos mais parecidos com um humano. 
  
Disponível em http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html.
Acesso em 13 out. 2014. 
  
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por
postagens em redes sociais. 
II. A xenofobia manifesta-se, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo
ainda culturalmente atrasado. 
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou
desprivilegiados. 
  
De acordo com o texto, é correto o que se a�rma em:
I e III, apenas.
I, II e III.
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
III, apenas.
Resposta: D. 
Comentário: I – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. A autora compara a
xenofobia com uma peste, provocada por um vírus, e considera que o
preconceito e o ódio têm sido disseminados nas redes sociais. II – A�rmativa
incorreta. JUSTIFICATIVA. O texto deixa claro que o preconceito se manifesta
contra os imigrantes pobres, que vêm de países subdesenvolvidos. III –
A�rmativa correta. 
JUSTIFICATIVA. O texto destaca que o ódio e o preconceito se dirigem aos
negros e aos pobres.
Pergunta 7 0,5 em 0,5 pontos
Leia o texto e a charge a seguir. 
  
Podemos modi�car a forma de ensinar – José Manoel Moran 
  
Ensinar e aprender exigem, hoje, muito mais �exibilidade espaço-temporal, pessoal e de
grupo, menos conteúdos �xos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação.
Uma das di�culdades atuais é conciliar a extensão da informação, a variedade das fontes de
acesso, com o aprofundamento da sua compreensão, em espaços menos rígidos, menos
engessados. Temos informações demais e di�culdade em escolher quais são signi�cativas
para nós e conseguir integrá-las dentro da nossa mente e da nossa vida. 
  
A aquisição da informação dependerá cada vez menos do professor. As tecnologias podem
trazer hoje dados, imagens, resumos de forma rápida e atraente. O papel do professor - o
papel principal - é ajudar o aluno a interpretar esses dados, a relacioná-los, a contextualizá-
los. 
  
Aprender depende também do aluno, de que ele esteja pronto, maduro, para incorporar a
real signi�cação que essa informação tem para ele, para incorporá-la vivencialmente,
emocionalmente. Enquanto a informação não �zer parte do contexto pessoal - intelectual e
emocional - não se tornará verdadeiramente signi�cativa, não será aprendida
verdadeiramente. 
  
Ensinar com as novas mídias será uma revolução, se mudarmos simultaneamente os
paradigmas convencionais do ensino, que mantêm distantes professores e alunos. Caso
contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A
Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode ajudar-nos a
rever, a ampliar e a modi�car muitas das formas atuais de ensinar e de aprender. 
  
Disponível em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/T6%20TextoMoran.pdf. Acesso
em 18 dez 2014 (com adaptações). 
  
  
 
Disponível em http://www.cartuns.com.br/page1.html. Acesso em 18 dez. 2014. 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. Segundo o texto, no futuro, os professores não serão mais necessários no processo de
ensino e aprendizagem. 
II. A charge enaltece o fato de que já dispomos, hoje em dia, de pro�ssionais autodidatas,
que aprenderam suas pro�ssões consultando a internet, o que corrobora o texto. 
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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III. A charge e o texto destacam a internet como forma deaprendizagem e consideram
ultrapassadas as formas tradicionais de ensino. 
IV. Segundo o texto, é importante que o conteúdo a ser aprendido faça parte da realidade
do aluno; se não o �zer, não há a necessidade de se ensinar tal conteúdo.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Apenas as a�rmativas II e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Todas as a�rmativas estão corretas.
Resposta: A. 
Comentário: I – A�rmativa incorreta.  JUSTIFICATIVA. O texto não a�rma que
professores não serão necessários, mas que alunos terão mais acessos a dados
e informações e que o papel dos professores será auxiliá-los na interpretação. I
– A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. A charge é irônica e revela o frágil
preparo do candidato que tem como base de sua instrução o “Google”. III –
A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA.  A reportagem destaca a presença de
tecnologias em novas formas de ensino, mas nem ela nem a charge
consideram ultrapassados os modelos tradicionais. IV – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto a�rma que a informação tem de passar a fazer parte do
contexto do aluno para que a aprendizagem seja mais efetiva.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir. 
  
Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a
tecnologia nomeada "Ecolágua" utiliza raios ultravioleta (UV) para puri�car água de rios e
torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu após apelo de indígenas, que
revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o
desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para
elaboração da tecnologia veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para
frear a ocorrência de doenças causadas por água contaminada. “Nós queríamos instalar
para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito bom, mas não é
disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã”, contou. 
  
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por
bactérias da espécie Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da
cólera, assustou os indígenas. 
  
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em
contato com os raios ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos
técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico instantâneo no material genético dos
microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. 
  
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode "limpar"
facilmente água de rios, poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos,
como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio Tietê, em São Paulo, também pode ser
puri�cada pelo equipamento, que realiza uma �ltragem prévia para conter alguns resíduos
0,5 em 0,5 pontos
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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sólidos, como areia e outros sedimentos. 
  
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do
equipamento. Dessa forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada
ultravioleta, responsável pela destruição dos microrganismos. Com o processo de �ltragem
adequado - cujo equipamento especí�co é anexado ao Ecolágua -, o pesquisador do Inpa,
Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se
tornar límpidas. 
  
A máquina garante a e�ciência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em
laboratório. Uma mostra d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por
bactérias Escherichia coli, que estão presentes no intestino humano, além de índices de
turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as bactérias foram
destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para
1,64 UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses,
pela empresa Qluz Ecoenergia. De acordo com o empresário responsável pela venda do
produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a máquina bene�cie não só brasileiros, mas
também pessoas de todas as regiões do mundo. "Nós temos um grande potencial de água
doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia
hidrográ�ca do planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o acesso à água potável. O
'Ecolágua' é um instrumento viável que torna a água potável de forma quase instantânea",
explicou Lavor. 
  
Disponível em http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-
usa-raios-uv-e-sol-para-puri�car-agua-de-rios.html. Acesso em 12 nov. 2014 (com
adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta. 
  
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para puri�car a água de rios por meio de danos no
material genético dos microrganismos. 
II. O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de �ltros para
redução da turbidez da água. 
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo
funcionamento de uma lâmpada ultravioleta cuja função é dani�car o material genético dos
microrganismos. 
IV. O Ecolágua tem �ltros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo
material particulado da água em tratamento. 
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que
águas turvas podem se tornar límpidas apenas pela ação solar.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e V estão corretas.
Apenas as a�rmativas II e IV estão corretas.
Apenas as a�rmativas I e III estão corretas.
Apenas a a�rmativa III está correta.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Resposta: C. 
Comentário: O texto a�rma que os microrganismos, quando expostos aos raios
ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Esse tipo de luz
provoca danos fotoquímicos instantâneos no material genético das bactérias, o
que gera efeito desinfetante. O texto descreve o Ecolágua como um
equipamento composto de painéis solares, bateria e uma lâmpada ultravioleta.
A aplicação de equipamentos de �ltragem complementa a ação do Ecolágua.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
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Leia o texto a seguir. 
  
Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do o�cial. 
Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo. Cálculo é baseado
em taxa de mortalidade de países mais afetados. 
  
Agência France Presse (AFP) 
  
O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em
milhares as 4.818 do último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
advertiu um especialista desta organização. "Há muitíssimas mortes não registradas nesta
epidemia", a�rmou à AFP Christopher Dye, responsável pela Estratégia da OMS,
considerando que as vítimas mortais fora do registro o�cial podem chegar a 5 mil. 
  
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países
mais afetados (Guiné, Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. A OMS estimou haver um total de
13.042 casos diagnosticados, o que signi�ca que muitas mortes não foram comunicadas. 
  
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado
familiares em segredo, para evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários,
que incluem lavar e tocar o morto. O contato com pessoas portadoras do vírus é o
responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades sanitárias dos
países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização
para que os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados. 
  
Disponível em http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-om
s-ebola-pode-ter-matado-milhares-alem-do-o�cial.html. Acesso em 07 nov. 2014 (com
adaptações). 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos,analise as a�rmativas. 
  
I. Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se
mais de 9.000 mortes. 
II. Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso
cultural e isso explica o fato de algumas doenças primitivas só existirem no continente
africano. 
III. Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas
para evitar o contágio impediriam seus rituais. 
  
Está correto o que se a�rma em:
I e III, somente.
I e III, somente.
I e II, somente.
III, somente.
I, somente.
I, II e III.
Resposta: A. 
Comentário: I – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. Calculando-se o produto
0,70x13.042, chega-se ao número de 9.129 mortes. II – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. O texto não a�rma que os povos são ignorantes ou atrasados,
apenas informa que deve haver mortes não declaradas. 
0,5 em 0,5 pontos
III – A�rmativa correta. JUSTIFICATIVA. Os ritos incluem lavar e tocar os mortos,
de acordo com o texto. Essas práticas seriam proibidas pelos órgãos públicos
porque poderiam propagar o vírus.
Pergunta 10
Leia a charge e a notícia a seguir. 
  
 
Disponível em https://www.facebook.com/BoicoteOConsumismo/photos. 
Acesso em 13 nov. 2014. 
  
Brasil desperdiça 40 mil toneladas de alimentos todos os dias 
  
Embrapa diz que 19 milhões de pessoas poderiam ser alimentadas com alimento jogado
fora. De acordo com o órgão, o desperdício ocorre, principalmente, durante a preparação
de refeições. 
  
Mônica Clica/Flickr 
  
São Paulo 
– O desperdício de alimentos no Brasil chega a 40 mil toneladas por dia, segundo pesquisa
da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Empraba). Anualmente, a quantia
acumulada é su�ciente para alimentar cerca de 19 milhões de pessoas diariamente. De
acordo com o estudo, a maior parte dos alimentos é desperdiçada durante o preparo das
refeições. 
  
O nutricionista Gilcélio Gonçalves de Almeida explica que grande parte dos nutrientes dos
alimentos está na casca e que se perde muito com o hábito de descascar legumes e frutas.
“A casca da banana pode ser usada para fazer doce ou farofa e ela continua com as
propriedades alimentares que ela tem”, argumenta. Além disso, o nutricionista aponta que a
casca da abóbora ajuda a controlar o açúcar no sangue. 
  
Disponível em http://www.redebrasilatual.com.br. Acesso em 13 nov. 2014 (com
adaptações). 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas. 
  
I. A culpa pelo desperdício de alimentos é, em grande parte, atribuída ao cultivo de produtos
orgânicos, como mostram os dois textos, pois esse tipo de produção requer técnicas que
descartam partes das frutas, das verduras e dos legumes. 
0,5 em 0,5 pontos
Segunda-feira, 5 de Outubro de 2020 16h26min09s GMT-03:00
Resposta Selecionada: e. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Feedback
da
resposta:
II. A crítica da charge baseia-se na oposição entre aqueles que podem escolher o consumo
de produtos mais caros e os que não têm acesso à alimentação digna. 
III. O foco da charge é a crítica à produção de orgânicos, que, por serem em geral mais caros
do que os não orgânicos, geram mais desperdícios. 
IV. De acordo com a notícia, estima-se que 19 milhões de pessoas passem fome no Brasil. 
  
Está correto o que se a�rma somente em:
II.
I e II.
II e III.
I e IV.
II e IV.
II.
Resposta: E. 
Comentário: I – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. Nenhum dos textos culpa
os produtos orgânicos pelo desperdício de alimentos. II – A�rmativa correta.
JUSTIFICATIVA. O humor é construído pelo contraste irônico dos personagens.
De um lado, os que podem optar por produtos mais re�nados, por terem bom
poder aquisitivo; de outro, o menino pobre, que tem que se alimentar com o
que acha no lixo. Também a polissemia da palavra “orgânico” contribui para o
efeito humorístico. III – A�rmativa incorreta. JUSTIFICATIVA. O foco da charge é
a crítica à desigualdade social existente no mundo. IV – A�rmativa incorreta.
JUSTIFICATIVA. A notícia a�rma que o desperdício poderia alimentar 19 milhões
de pessoas diariamente, e não que esse é o número de brasileiros que passam
fome.
← OK
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