7 Demonstração do Valor Adicionado - DVA

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30/03/2020
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Demonstração do Valor 
Adicionado (DVA)
Análise das Demonstrações Contábeis
Escola de Negócios, Hospitalidade e Relações 
Internacionais — NEHRI
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
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Objetivos de Aprendizagem
(i) Conhecer Demonstração do Valor Adicionado – DVA. 
(ii) Elaborar a Demonstração do Valor Adicionado – DVA. 
(iii) Analisar as demonstrações contábeis. 
(iv) Interpretar os resultados obtidos, emitindo o parecer técnico. 
Sugestão de Bibliografia
VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das.
Contabilidade Avançada e Análise das
Demonstrações Financeiras. 17. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
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Metodologias Ativas
• Aula Expositiva Dialogada
• Treino de Habilidades 
Índice
• Modelo da DVA
• Formação da Riqueza
• Distribuição da Riqueza
• Análise da DVA.
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Modelo da DVA
Modelo da DVA
A lei societária brasileira (Lei nº 6.404/76), em seu art. 176,
determina que ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, a
demonstração do valor adicionado, somente para as companhias
abertas.
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Modelo da DVA
O inciso II do art. 188 da Lei nº 6.404/76 estabelece que a
demonstração do valor adicionado indicará, no mínimo:
 o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua
distribuição entre os elementos que contribuíram para a
geração dessa riqueza, tais como empregados,
financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a
parcela da riqueza não distribuída.
Modelo da DVA
Riqueza Gerada
Financiadores
Empregados
Acionistas
Governo
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Modelo da DVA
O Pronunciamento Técnico CPC 09 estabelece critérios para
elaboração e apresentação da Demonstração do Valor Adicionado
(DVA), a qual representa um dos elementos componentes do
Balanço Social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada
pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.
Modelo da DVA
Apesar de ser obrigatória apenas para as companhias abertas, o
Pronunciamento Técnico CPC 09 recomenda a sua elaboração por
todas as entidades que divulgam demonstrações contábeis.
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Modelo da DVA
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
1ª Parte
Formação da Riqueza
2ª Parte
Distribuição da Riqueza
Modelo da DVA
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Formação da Riqueza
Formação da Riqueza
A DVA, em sua primeira parte, deve apresentar de forma detalhada a
riqueza criada pela entidade (CPC 09, item 14).
Os principais componentes da riqueza criada são:
a) Receitas;
b) Insumos Adquiridos de Terceiros;
c) Depreciação, Amortização e Exaustão; e
d) Valor Adicionado Recebido de Terceiros.
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Formação da Riqueza
RECEITAS
Venda de mercadorias, produtos e serviços - inclui os valores dos
tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI, PIS e
COFINS).
Outras receitas - inclui os tributos incidentes sobre essas receitas.
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
(Constituição/Reversão)
Formação da Riqueza
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
CMV/CPV/CSP - inclui os valores das matérias-primas, mas não inclui
gastos com pessoal próprio e com depreciação, amortização e
exaustão).
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros.
Obs: inclui os valores dos tributos incidentes sobre essas operações
(por exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS).
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Formação da Riqueza
O total das Receitas deduzido do montante dos Insumos Adquiridos de
Terceiros corresponde ao VALOR ADICIONADO BRUTO.
1 – Receitas
1.1) Vendas de Mercadorias, produtos e serviços
1.2) Outras Receitas
1.3) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
2 – Insumos Adquiridos de Terceiros
2.1) Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros
2.3) Outros
3 – Valor Adicionado Bruto (1 - 2)
Formação da Riqueza
O Valor Adicionado Bruto subtraído dos gastos com Depreciação,
Amortização e Exaustão corresponde ao VALOR ADICIONADO
LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE.
3 – Valor Adicionado Bruto (1 - 2)
4 – Depreciação, Amortização e Exaustão
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 - 4)
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Formação da Riqueza
VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
Resultado de equivalência patrimonial (receita ou despesa).
Receitas financeiras - inclusive as variações cambiais ativas.
Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos
avaliados ao custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.
Formação da Riqueza
O Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade somado ao Valor
Adicionado Recebido em Transferência corresponde ao VALOR
ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR.
5 – Valor Adicionado Líquido Produzido pela Entidade (3 - 4)
6 – Valor Adicionado Recebido em Transferência
6.1) Resultado de Equivalência Patrimonial
6.2) Receitas Financeiras
6.3) Outras
7 – Valor Adicionado Total a Distribuir (5 + 6)
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Distribuição da Riqueza
Distribuição da Riqueza
A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a
riqueza obtida pela entidade foi distribuída (CPC 09, item 15).
Os principais componentes dessa distribuição são:
a) Pessoal;
b) Impostos, taxas e contribuições;
c) Remuneração de capitais de terceiros; e
d) Remuneração de capitais próprios.
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Distribuição da Riqueza
PESSOAL
Remuneração direta - salários, 13º salário, honorários da
administração, férias, comissões, horas extras, PLR, etc.
Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência
médica, alimentação, transporte, planos de aposentadoria etc.
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço — FGTS
Distribuição da Riqueza
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao IRPJ, CSLL,
contribuições aos INSS (encargos do empregador), bem como os
demais impostos e contribuições.
Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e
COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já
recolhidos.
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Distribuição da Riqueza
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
Juros e outras despesas financeiras - inclui as variações
cambiais passivas.
Aluguéis pagos ou creditados a terceiros.
Outras remunerações que configurem transferência de riqueza a
terceiros, tais como royalties, franquia, direitos autorais, etc.
Distribuição da Riqueza
REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS
Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos, desconsiderando-se
os dividendos distribuídos com base em lucros acumulados de
exercícios anteriores.
Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores
relativos ao lucro do exercício destinados às reservas; nos casos
de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal negativo.
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Distribuição da Riqueza
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1 – Pessoal
8.1.1) Remuneração direta
8.1.2) Benefícios
8.1.3) FGTS
8.2 – Impostos, taxas e contribuições
8.2.1) Federais, estaduais e municipais
8.3 – Remuneração de Capitais de Terceiros
8.3.1) Juros e Aluguéis
8.3.2) Outras
8.4 – Remuneração de Capitais Próprios
8.4.1) Juros sobre o capital próprio
8.4.2) Dividendos
8.2.3) Lucros retidos/ Prejuízo do exercício
Atividade
TESTE DE HABILIDADES
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Análise da DVA
Análise da DVA
A – POTENCIAL DO ATIVO EM GERAR RIQUEZA
Valor Adicionado ÷ Ativo
Esse índice mede quanto cada real investido no Ativo gera de riqueza
(valor adicionado), a ser transferido para vários setores que se
relacionam com a empresa. O ideal é que esse índice cresça ao longo
dos anos.
(IUDÍCIBUS, 2017)
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Análise da DVA
B – RETENÇÃO DA RECEITA
Valor Adicionado ÷ Receita Total
Esse percentual mostra quanto fica dentro da empresa, acrescentando
valor ou benefício para funcionários, acionistas, governo, financiadores
e lucro retido.
(IUDÍCIBUS, 2017)
Análise da DVA
C – VALOR ADICIONADO PER CAPITA
Valor Adicionado ÷ Nº de Funcionários (média)
Éuma forma de avaliar quanto cada empregado contribui para a
formação da riqueza da empresa.
(IUDÍCIBUS, 2017)
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Análise da DVA
D – Empregados ÷ Valor Adicionado
Mostra a participação dos empregados no valor adicionado.
E – Juros ÷ Valor Adicionado
Mostra a participação dos bancos no valor adicionado.
F – Dividendos ÷ Valor Adicionado
Mostra a participação dos acionistas no valor adicionado.
(IUDÍCIBUS, 2017)
Análise da DVA
G – Impostos ÷ Valor Adicionado
Mostra a participação do Governo no valor adicionado.
H – Lucro Reinvestido ÷ Valor Adicionado
Mostra a participação da empresa reinvestindo seu próprio lucro.
(IUDÍCIBUS, 2017)
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Referências
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade Intermediária em IFRS e CPC. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2018.
GELBCKE, Ernesto Rubens [et al.]. Manual de Contabilidade Societária: aplicável a
todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2018.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. 10. ed. São
Paulo: Atlas, 2017.
VICECONTI, Paulo; NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das
Demonstrações Financeiras. 17. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
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Márcio Vinicius Limeira Nascimento
Professor
marcio.vinicius@unifacs.br
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