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Livro Eletrônico
Aula 00
Professor: Fabiano Sales
00000000000 - DEMO
Curso de Português - MMA 
Teoria e questões comentadas 
Prof. Fabiano Sales – Aula 00 
 
Prof. Fabiano Sales www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 71 
 
AULA 00 - Redação Oficial: Aspectos Gerais. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
01. Apresentação 1 
02. Conteúdo, Metodologia e Objetivo do Curso 2 
03. Cronograma do Curso 3 
04. Redação Oficial – Conceito 5 
05. Características 6 
06. Impessoalidade 6 
07. Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais 9 
08. Padrão Culto da Língua 11 
09. Formalidade 20 
10. Concisão 20 
11. Clareza 21 
12. Pronomes de Tratamento 25 
13. Emprego dos Pronomes de Tratamento 28 
14. Fechos para Comunicações 43 
15. Identificação do Signatário 46 
16. Lista das Questões Apresentadas 52 
17. Gabarito 71 
 
 
 Olá, vitoriosos alunos! Sejam bem-vindos! 
 
 É com imensa alegria e empolgação que daremos início ao Curso de 
Português para o Ministério do Meio Ambiente . 
 Para quem não me conhece, meu nome é Fabiano Sales . Tenho formação 
em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 
 Há nove anos, iniciei minhas atividades docentes no Rio de Janeiro, onde 
leciono aulas de gramática, de técnicas de redação, de compreensão e 
interpretação de textos e de redação de correspondências oficiais. 
 Atualmente, leciono em cursos preparatórios presenciais e virtuais, além de 
escrever artigos e de comentar questões para os parceiros “Eu Vou Passar” e 
“TECCONCURSOS”, respectivamente. Dessa forma, trabalho visando a auxiliar 
candidatos de diversas áreas para os principais concursos públicos do país, com 
destaque para a Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Banco Central, 
INSS, Tribunais Regionais, Fiscos Estaduais e/ou Municipais, Polícias Federal, Civis 
e Militares, entre outros. Conheço o perfil das principais bancas examinadoras, 
dentre as quais se destacam ESAF, CESPE/UnB, FGV, FCC e CESGRANRIO, 
sendo estas o principal foco de estudo durante o curso. 
 Feita minha apresentação, falemos um pouco acerca do conteúdo e da 
metodologia do curso. 
 
 O Curso de Português para o MMA tem uma proposta distinta de outros de 
que participo. Normalmente, ministro cursos focados em determinado edital, 
direcionados para uma única banca. Entretanto, este curso tem a finalidade de 
 
0
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Curso de Português - MMA 
Teoria e questões comentadas 
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fornecer uma preparação mais ampla , visando à apresentação dos tópicos mais 
recorrentes nas provas de Língua Portuguesa das principais bancas examinadoras. 
Vejam as características principais de nosso curso: 
 
 
� Conteúdo teórico completo , apresentado de maneira objetiva ; 
 
 
� Vasto acervo de questões comentadas de Língua Portuguesa ; 
 
 
� Não há exigência de conhecimento prévio dos conteúd os ; tudo será 
explicado durante as aulas; 
 
 
� Contato direto com o professor por meio do fórum de dúvidas . 
 
 Neste curso, abordaremos os pontos mais recorrentes nos principais 
concursos públicos. 
 E quanto à metodologia? A metodologia do Curso de Português para o 
Ministério do Meio Ambiente contempla em cada tópico (sempre que possível) a 
exposição da teoria seguida da resolução e comentário de questões anteriores 
sobre o assunto. Nos comentários, poderá haver explicações novas. Assim, teoria e 
questões se complementam. Ao final de cada aula, serão elencadas as questões 
que foram comentadas. 
 No certame para o Ministério do Meio Ambiente, a disciplina de Língua 
Portuguesa é, certamente, uma das mais importantes. Essa importância advém da 
constante presença da matéria de Língua Portuguesa nas provas. Em se tratando 
de nossa disciplina, os itens que serão abordados ao longo de nosso curso são: 
 
 
� Redação de Correspondências Oficiais. 
� Ortografia oficial. 
� Acentuação gráfica. 
� Emprego de tempos e modos verbais. 
� Correlação e flexão verbal. 
� Vozes do verbo. 
� Flexão nominal. 
� Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação . 
� Análise sintática (Termos da oração). 
� Estudo do período (Processos de coordenação e de su bordinação). 
� Sintaxe de concordância (nominal e verbal). 
� Sintaxe de regência (nominal e verbal). 
� Emprego do acento grave indicativo de crase. 
� Emprego dos sinais de pontuação. 
� Redação (confronto e reconhecimento de frases corre tas e incorretas). 
� Tipologia Textual. 
� Compreensão e interpretação de texto. 
� Significação contextual de palavras e expressões. 
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 Sendo assim, seguiremos o cronograma de aulas abaixo: 
 
AULA CONTEÚDO DATA 
Aula 0 
Redação de correspondências oficiais 
(Manual de Redação da Presidência da 
República) – Parte 1. 
26/04 
Aula 1 
Redação de correspondências oficiais 
(Manual de Redação da Presidência da 
República) – Parte 2. 
01/05 
Aula 2 Ortografia e acentuação gráfica. 05/05 
Aula 3 Morfologia – Parte 1. 09/05 
Aula 4 Morfologia – Parte 2. 13/05 
Aula 5 Sintaxe da oração e do período. 16/05 
Aula 6 Concordância nominal e verbal. 20/05 
Aula 7 
Regência nominal e verbal. Ocorrência de 
crase. 
23/05 
Aula 8 Pontuação. 26/05 
Aula 9 
Compreensão e interpretação de textos. 
Semântica. 
28/05 
Aula 10 Prova comentada: Instituto Quadrix. 02/06 
 
 Com esta aula demonstrativa, teremos 11 aulas ao total (aula 00 a 10). 
 
 A equipe do Estratégia Concursos deseja que a disciplina de Língua 
Portuguesa seja sua aliada no concurso para o Ministério do Meio Ambiente. Assim, 
é fundamental que vocês estudem com afinco e dedicação. 
 No encontro de hoje, será possível verificar nossa didática. Iniciaremos nossa 
aula com os Aspectos Gerais da Redação Oficial, assunto recorrente nas principais 
bancas examinadoras. 
 Espero que vocês aproveitem o curso e que sejam classificados após nossa 
jornada preparatória! 
 
Reflexão: "Não se deixe levar pela distância entre seus sonhos e a 
realidade. Se você é capaz de sonhá-los, também pod e realizá-los." 
 
(William Shakespeare) 
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REDAÇÃO OFICIAL 
 
Aspectos gerais 
 
 Antes de iniciar o estudo dos princípios e dos elementos dos documentos 
oficiais, é necessário conceituar o que é Redação Oficial. Segundo o Manual de 
Redação da Presidência da República, redação oficial é “a maneira pela qual o 
Poder Público redige atos normativos e comunicações ”. 
 
 Mas, afinal, a quem se dirigem os documentos oficiais? Bem, as 
comunicações oficiais podem ser dirigidas tanto ao próprio Poder Público como a 
particulares . 
 
 Vejamos como essa definição pode ser cobrada em sua prova. 
 
1. (FCC-2010/Sergipe Gás S.A.) A maneira pela qual o poder público redige 
atos normativos e comunicações denomina-se redação: 
 
(A) empresarial; 
(B) oficial; 
(C) governamental; 
(D) mercadológica; 
(E) estadual. 
 
Comentário : Consoante o Manual de Redação da Presidência da República, 
redação oficial é a “maneira pela qual o Poder Público redige atos norma tivos 
e comunicações ”, que podem ser dirigidos tanto ao Poder Público como a 
particulares , com impessoalidade , padrão culto de linguagem , clareza , 
concisão , formalidade e uniformidade . 
 
 Do conceito acima apresentado, podemos concluir que: 
 
a) Quem redige as comunicações oficiais é sempre o Poder Público ; 
 
b) Os destinatários das comunicações oficiais podem ser: 
 
 - o próprio Poder Público ; e/ou 
 
 - particulares (conjunto de cidadãos ou instituiçõestratados de forma 
homogênea, ou seja, o público) 
 
Gabarito: B. 
 
 É importante chamar a atenção de vocês para o fato de que a redação de 
correspondências oficiais deve sempre conter os seguintes atributos: 
impessoalidade , padrão culto de linguagem , clareza , concisão , formalidade e 
uniformidade . 
 Esses atributos provêm do artigo 37, da Constituição Federal de 1988, o qual 
aduz que: 
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“A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos 
Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos 
princípios de legalidade, impessoalidade , moralidade, publicidade e eficiência 
(...)”. 
 
 Sendo assim, os princípios da impessoalidade e da publicidade devem 
nortear a elaboração dos atos e das comunicações oficiais. 
 
 
 Sintetizando os comentários iniciais, temos que: 
 
� redação oficial é a maneira pela qual o Poder Público redige atos 
normativos e comunicações ; 
 
� os destinatários das comunicações oficiais podem ser: 
 
 - o próprio Poder Público ; ou 
 
 - particulares . 
 
� Os atributos (características) da redação oficial são a impessoalidade , o 
padrão culto de linguagem , a clareza , a concisão , a formalidade e a 
uniformidade . 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA REDAÇÃO OFICIAL 
 
 Conforme apresentamos acima, as características da redação oficial são a 
impessoalidade , o padrão culto da linguagem , a clareza , a concisão , a 
formalidade e a uniformidade . Vamos passar, então, ao estudo de cada uma 
delas. 
 
 
IMPESSOALIDADE 
 
 Amigos, seja por meio da fala ou da escrita, a finalidade da língua é 
estabelecer a comunicação. O ato de comunicar se tornará possível somente 
quando houver os seguintes elementos: 
 
� alguém que comunique : em se tratando de documentos oficiais, é o serviço 
público ; 
 
� algo a ser comunicado : assuntos referentes às atribuições do órgão que 
comunica ; 
 
� alguém que receba essa comunicação : o órgão público ou os cidadãos . 
 
 
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 O Manual de Redação da Presidência da República não admite o emprego 
de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta 
destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou mesmo em um texto literário. 
 O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações 
oficiais surge de três fatores. Vejamos: 
 
� ausência de marcas individuais de quem comunica ; 
 
Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada 
Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a 
comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público . Com isso, 
mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme , ainda que as comunicações 
oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração. 
 
� impessoalidade de quem recebe a comunicação ; 
 
A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão , sempre concebido 
como público , ou a outro órgão público . Independentemente dessas 
possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e 
impessoal . 
 
� caráter impessoal da mensagem tratada . 
 
O universo das comunicações oficiais se restringe a questões que dizem 
respeito ao interesse público . Sendo assim, é natural que NÃO caiba qualquer 
caráter particular ou pessoal na mensagem tratada. 
 
 
 
Dica estratégica! 
 
 Pessoal, para que a comunicação oficial seja impessoal , o elaborador deve 
utilizar, no texto, a concisão , a clareza , a objetividade e a formalidade . 
 
 
 
2. (FCC-2009/TRT-7ª Região- Adaptada ) É correto o que se afirma no período 
abaixo ? 
 
Um dos princípios da redação oficial é a impessoali dade na comunicação de 
determinado assunto, considerando-se que ela é feit a em nome do serviço 
público para um destinatário entendido como público , portanto, também 
impessoal. 
 
Comentário : Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o 
tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas comunicações oficiais 
surge, entre outros fatores, da: 
 
� ausência de marcas individuais de quem comunica ; 
 
 
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Ainda que se trate de um expediente assinado por Chefe de determinada 
Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem ficar atentos, pois a 
comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço público . Com isso, 
mantém-se sua elaboração padronizada e uniforme , ainda que as comunicações 
oficiais sejam redigidas em diferentes setores da Administração. 
 
� impessoalidade de quem recebe a comunicação . 
 
A comunicação oficial pode ser dirigida a um cidadão , sempre concebido 
como público , ou a outro órgão público . Independentemente dessas 
possibilidades, sempre haverá um destinatário concebido de forma homogênea e 
impessoal . 
 
Gabarito: Certo. 
 
(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de co rrespondências 
oficiais, julgue o item a seguir. 
 
3. A impessoalidade que deve caracterizar a redação oficial é percebida, entre 
outros aspectos, no tratamento que é dado ao destinatário, o qual deve ser sempre 
concebido como homogêneo e impessoal, seja ele um cidadão ou um órgão público. 
 
Comentário : Conforme vimos, o Manual de Redação da Presidência da República 
não admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas 
utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou 
mesmo em um texto literário. O tratamento impessoal que deve ser dado aos 
assuntos nas comunicações oficiais surge, dentre outros fatores, da 
impessoalidade de quem recebe a comunicação . Esta, por sua vez, pode ser 
dirigida a um cidadão , sempre concebido como público , ou a outro órgão público . 
Independentemente dessas possibilidades, sempre haverá um destinatário 
concebido de forma homogênea e impessoal . 
 
Gabarito: Certo. 
 
(CESPE/UnB-2009/TCU) Considerando a redação de corr espondências oficiais, 
julgue item a seguir. 
 
 
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4. Apesar de nomear o emissor do texto pelo nome próprio, o documento acima não 
fere o princípio da impessoalidade exigido nos documentos oficiais. 
 
Comentário : O tratamento impessoal que deve ser dado aos assuntos nas 
comunicações oficiais surge, dentre outros fatores, da ausência de marcas 
individuais de quem comunica . Ainda que se trate de um expediente assinado por 
Chefe de determinada Secretaria, Departamento, Divisão ou Seção, vocês devem 
ficar atentos, pois a comunicação oficial é sempre feita em nome do serviço 
público , ou seja, não fere o princípio da impessoalidade. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
A LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS 
 
Por um lado, a necessidade de empregar determinado nível de linguagem 
nos atos e expedientes oficiais decorre do próprio caráter público desses atos e 
comunicações; por outro, de sua finalidade . 
Os atos oficiais, aqui entendidos como atos de caráter normativo, ou 
estabelecem regras para a conduta dos cidadãos , ou regulam o funcionamento 
dos órgãos públicos , o que só é alcançado se em sua elaboração for empregada a 
linguagem adequada . O mesmo se dá com os expedientes oficiais, cuja principal 
finalidade é informar com clarezae objetividade . 
As comunicações que partem dos órgãos públicos deve m ser 
compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileir o. Para atingir esse 
objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, 
pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os 
regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão 
dificultada. 
 
 Língua Falada X Lí ngua Escrita 
 
É importante fazer uma breve distinção entre língua falada e língua escrita. 
 
 
Língua Falada 
 
Língua escrita 
 
� é extremamente dinâmica, ou 
seja, incorpora mais rapidamente as 
transformações linguísticas; 
 
� reflete, de forma imediata, 
qualquer alteração de costumes e pode, 
eventualmente, contar com outros 
elementos que auxiliem a sua 
compreensão, tais como os gestos, a 
entoação etc., para mencionar apenas 
alguns dos fatores responsáveis por 
essa distância. 
 
� é mais rígida, isto é, incorpora 
mais lentamente as transformações 
linguísticas; 
 
� apresenta maior vocação para a 
permanência, valendo-se apenas de si 
mesma para comunicar. 
 
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Aqui cabe um esclarecimento: a língua escrita, assim como a língua falada, 
compreende diferentes níveis, de acordo com o uso que dela se faça. Por exemplo, 
em uma carta a um amigo, podemos empregar determinado padrão de linguagem 
que incorpore expressões extremamente pessoais ou coloquiais, cotidianas; em um 
parecer jurídico, não é de se estranhar a presença do vocabulário técnico 
correspondente. Em ambos os casos, há um padrão de linguagem que atende ao 
uso que se faz da língua, a finalidade com que a empregamos. 
O mesmo ocorre com os textos oficiais: por seu caráter impessoal , por sua 
finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão , eles requerem o uso 
do padrão culto (escrito) da língua . 
 
(CESPE/UnB-2011/Correios) Tendo em vista as normas que regem a redação 
de correspondências oficiais, julgue os itens segui ntes. 
 
5. O emprego da linguagem técnica, com a utilização de termos específicos de 
determinada área do conhecimento, deve ser privilegiado em expedientes 
destinados a órgãos públicos. 
 
Comentário : A finalidade principal dos expedientes oficiais é informar com clareza e 
objetividade. Isso porque as comunicações que partem dos órgãos públicos devem 
ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasileiro. Então, devemos evitar o 
uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, pois um texto marcado por 
expressões de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o 
jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada. 
 
Gabarito: Errado. 
 
6. Nas correspondências oficiais, a informação deve ser prestada com clareza e 
concisão, utilizando-se o padrão culto da linguagem. 
 
Comentário : Devido ao caráter impessoal, os textos oficiais têm a finalidade de 
informar com o máximo de clareza e concisão. Sendo assim, requerem o uso do 
padrão culto da língua. 
 
Gabarito: Certo. 
 
(CESPE/UnB-2010/ANEEL) Considerando a redação de co rrespondências 
oficiais, julgue o item a seguir. 
 
7. Na comunicação oficial, o emprego da língua em sua modalidade formal decorre 
da necessidade de se informar algo o mais claramente possível, de maneira concisa 
e não pessoal, sendo imprescindível, seja qual for o destinatário, o emprego dos 
termos técnicos próprios da área de que se trata. 
 
Comentário : Estão percebendo que os assuntos se repetem ? Bem, devido ao 
caráter impessoal, os textos oficiais têm a finalidade de informar com o máximo de 
clareza e concisão. Sendo assim, requerem o uso do padrão culto da língua. As 
comunicações que partem dos órgãos públicos devem s er compreendidas por 
todo e qualquer cidadão brasileiro . Portanto, devemos evitar o uso de uma 
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linguagem restrita a determinados grupos, porque um texto marcado por expressões 
de circulação restrita, como a gíria, os regionalismos vocabulares ou o jargão 
técnico, por exemplo, tem sua compreensão dificultada. 
 
Gabarito: Errado. 
 
(CESPE/UnB-2010/Instituto Rio Branco) Julgue o item seguinte, acerca de 
correspondências oficiais. 
 
8. A redação da correspondência oficial deve-se pautar pela correção gramatical e 
pelo uso de linguagem clara; por isso, palavras incomuns ou desconhecidas devem 
ser evitadas mesmo quando o redator tem bom domínio da língua portuguesa. 
 
Comentário : Novamente, a banca explorou o caráter impessoal dos textos oficiais, 
cuja finalidade é informar com o máximo de clareza e concisão, com uso do padrão 
culto da língua. Porém, é importante evitar o emprego de uma linguagem restrita a 
determinados grupos, a fim de que todo e qualquer cidadão brasileiro possa 
entender o que está escrito nos documentos oficiais. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
PADRÃO CULTO DA LÍNGUA 
 
É provável que vocês estejam se perguntando: “o que é padrão culto da 
língua ?”. Futuros servidores públicos, atenção! Há o consenso de que padrão 
culto é aquele: 
 
� que respeita as regras da gramática formal ; e 
 
� que permite o emprego de um vocabulário comum ao co njunto dos 
usuários do idioma . 
 
Dica estratégica! 
 
A obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato 
de que ele – o padrão culto – está acima das diferenças lexicais, morfológicas 
ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias 
(individualidades) linguísticas , permitindo, por essa razão, que se atinja a 
pretendida compreensão por todos os cidadãos. 
 
 
É importante, também, que vocês se lembrem de que o padrão culto nada 
tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não seja confundida com 
pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem 
rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem 
próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe 
propriamente um “padrão oficial de linguagem ”; o que existe é o uso do padrão 
culto nos atos e nas comunicações oficiais . Fiquem atentos a isso! 
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É evidente que, nestes expedientes, há preferência pelo uso de determinadas 
expressões e pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso 
não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de 
linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, 
pois terá sempre sua compreensão limitada a determinado grupo. 
A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, 
sendo fundamental evitar seu uso indiscriminado . Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil 
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado, 
portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da 
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. 
 
 
9. (FCC-2009/TRT-7ª Região- Adaptada ) Considere as afirmativas seguintes: 
 
I. O padrão culto da linguagem é estabelecido por s eu uso específico nos atos 
e comunicações oficiais, com preferência por determ inadas expressões e 
formas sintáticas, tendo em vista tratar-se de uma variante da linguagem 
técnica. 
 
II. A necessidade de se empregar o padrão culto da língua na redação oficial 
decorre tanto do caráter público dos atos emitidosquanto de sua qualidade, 
que é informar os cidadãos com clareza e objetivida de. 
 
É correto o que se afirma em: 
 
(A) I, somente. 
(B) II, somente. 
(C) I e II. 
(D) nenhuma das afirmativas. 
 
Comentário : A afirmativa I está errada, pois o padrão culto está acima das 
diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas reg ionais, dos modismos 
vocabulares, das idiossincrasias (individualidades) linguísticas , permitindo, por 
essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. A 
linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo 
fundamental evitar o seu uso indiscriminado . Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil 
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Por sua vez, a afirmativa 
II está correta. 
 
Gabarito: B. 
 
(CESPE/UnB-2010/AGU) Acerca das correspondências of iciais, julgue o item 
seguinte. 
 
10. Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, existe um padrão 
oficial de linguagem que deve ser usado na redação de correspondências oficiais. 
 
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Comentário : O uso do padrão culto não implica o emprego de linguagem 
rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem 
próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não existe 
propriamente um “padrão oficial de linguagem”. Existe, sim, o uso do padrão culto 
nos atos e nas comunicações oficiais . 
 
Gabarito: Errado. 
 
(CESPE/UnB-2007/TCU) Com base na normatização de re dação de 
documentos oficiais, e tomando como exemplo o model o de ofício abaixo, 
julgue os itens a seguir, a respeito da redação de correspondência oficial. 
 
 
 
11. Para respeitar as regras gramaticais do padrão de língua exigido em 
documentos oficiais, será obrigatório substituir o termo “em anexo” por anexa. 
 
Comentário : Por padrão culto da língua compreende-se aquele que respeita as 
regras da gramática formal e que permite o emprego de um vocabulário comum ao 
conjunto dos usuários do idioma. Desta forma, a expressão “em anexo”, segundo as 
regras de concordância nominal, é invariável, estando correto seu emprego no ofício 
apresentado. 
 
Gabarito: Errado. 
 
12. Para que as regras gramaticais da norma culta, necessárias a esse padrão de 
documentos, sejam respeitadas, a preposição “de” deve ser retirada do termo “de 
que dispõe”. 
 
Comentário : No sentido de “estabelecer normas; determinar, prescrever”, o verbo 
“dispor” é transitivo indireto, regendo a preposição “sobre”: “A cópia da informação 
da Divisão de Pessoal, dispõe sobre a distribuição dos referidos servidores”. Logo, 
no trecho “(...) a cópia da informação da Divisão de Pessoal, de que dispõe sobre a 
distribuição dos referidos servidores.”, o emprego da preposição “de”, antes do 
relativo “que”, está em desacordo com o padrão culto da língua. 
 
Gabarito: Certo. 
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13. Por causa da continuidade do texto, integrando o fecho ao corpo do documento, 
o ponto final depois de “servidores” deve ser substituído por vírgula ou ponto e 
vírgula. 
(a) 
Comentário : Segundo o padrão culto da língua, o ponto final deve ser empregado, 
entre outras possibilidades, para marcar o fim de um período, que sempre será 
iniciado por letra maiúscula e finalizado por ponto final. 
 
Gabarito: Errado. 
 
(CESPE/UnB-2008/TRT-5ª Região) Com base na elaboraç ão de documentos 
oficiais, e tomando como exemplo o modelo abaixo, j ulgue o item a seguir. 
 
 
 
14. Para que o documento respeite as regras gramaticais da norma padrão, 
adequada à elaboração de documentos oficiais, deve-se substituir a expressão “na 
medida que”, na primeira linha do texto, por “à medida que”. 
 
Comentário : O correto seria empregar a locução conjuntiva proporcional “à medida 
que ”, pois “na medida em que” é uma locução conjuntiva causal. É importante 
lembrar que não existe a locução “à medida em que”. 
 
Gabarito: Certo. 
 
15. (CESPE/UnB-2009/DETRAN-DF) Considerando que a m esóclise é 
desaconselhável em expedientes oficiais, é preferív el iniciar período com a 
construção “Lhe enviaremos mais informações oportun amente” a iniciá-lo 
com a construção “Enviar-lhe-emos mais informações oportunamente”. 
 
Comentário : Em se tratando de colocação pronominal, quando não houver 
exigência de próclise e a forma verbal estiver ou no futuro do presente ou no futuro 
do pretérito, devemos empregar o pronome oblíquo átono no meio do verbo, ao que 
chamamos de mesóclise: “Enviar-lhe-emos (...)”. Segundo as regras gramaticais, o 
período não deve ser iniciado por pronome oblíquo átono. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
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16. (Cesgranrio-2008/Caixa Econômica Federal) 
 
 José de Arimatéia subiu a escada de pedra do alpendrão, e deu com Seu 
Tonho Inácio na cadeira de balanço, distraído em trançar o lacinho de seis pernas 
com palha de milho desfiada. A gente encontrava aquelas trançazinhas por toda 
parte (...) - naqueles lugares onde o velho gostava de ficar, horas e horas, 
namorando a criação e fiscalizando a camaradagem no serviço. Com a chegada 
do dentista, Tonho Inácio voltou a si da avoação em que andava: 
 - Hã, é o senhor? Pois se assente ... Hum ... espera que a Dosolina quer lhe 
falar também. Vamos até lá dentro... E entrou pelo corredor do sobrado, 
acompanhado do rapaz. 
 Na sala - quase que sempre fechada, naturalmente por causa disso aquele 
sossego e o cheiro murcho de coisa velha - a mobília de palhinha, o sofá muito 
grande, a cadeirona de balanço igual à outra do alpendre. Retratos nas paredes: 
os homens, de testa curta e barbados, as mulheres de coque enrolado e alto (...), a 
gola do vestido justa e abotoada no pescoço à feição de colarinho. Povo dos 
Inácios, dos Gusmões: famílias de Seu Tonho e Dona Dosolina. Morriam, mas os 
retratos ficavam para os filhos os mostrarem às visitas - contar como aqueles 
antigos eram, as manias que cada qual devia ter, as proezas deles nos tempos 
das primeiras derrubadas no sertão da Mata dos Mineiros. 
 De seus pais, José de Arimatéia nem saber o nome sabia. Lembrava-se 
mas era só do Seu Joaquinzão Carapina, comprido e muito magro, sempre de 
ferramenta na mão - derrubando árvore, lavrando e serrando, aparelhando 
madeira. (...) E ele, José de Arimatéia, menininho de tudo ainda, mas já agarrado 
no serviço, a catar lascas e serragem para cozinhar a panela de feijão e coar a 
água rala do café de rapadura, adjutorando no que podia. 
 
Das frases a seguir, retiradas de correspondências oficiais, só uma está 
corretamente pontuada. Qual? 
 
(A) Comunico que a funcionária, teve de suspender as férias. 
(B) Agradecendo a pronta resposta, enviamos cordiais saudações. 
(C) Nesta oportunidade; encaminhamos o material solicitado. 
(D) Vimos solicitar, que nos informe, a data da reunião. 
(E) O documento em anexo, deve ser analisado pelo Sr. Gerente. 
 
Comentário : As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da 
língua, o qual respeita as regras da gramática formal. Sendo assim, um texto oficial 
deve ser corretamente pontuado. É o que ocorre na assertiva B: a vírgula foi 
empregada porque a oração subordinada reduzida de gerúndio está deslocada. Nas 
demais opções: 
A) A vírgula foi empregada de forma incorreta, pois não se separam sujeito e verbo. 
C) O ponto e vírgula deve ser substituído por uma vírgula para isolar o adjunto 
adverbialdeslocado. 
D) Ambas as vírgulas foram incorretamente empregadas por separar os verbos dos 
respectivos complementos. 
E) A vírgula após a expressão “em anexo” foi empregada incorretamente, pois está 
separando sujeito e verbo. 
 
Gabarito: B. 
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17. (Cesgranrio-2011/FINEP) 
 
 
 
 
Uma das características de um documento oficial bem redigido é o(a): 
 
(A) discurso acadêmico 
(B) jargão burocrático 
(C) padrão culto da língua 
(D) linguagem figurada 
(E) linguagem rebuscada 
 
 
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Comentário : Os documentos oficiais devem ser redigidos com impessoalidade , 
padrão culto da língua , clareza , concisão , formalidade e uniformidade . 
Entretanto, é importante frisar que o uso do padrão culto não implica o emprego de 
linguagem rebuscada , tampouco dos contorcionismos sintáticos e figuras de 
linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos concluir que não 
existe propriamente um “padrão oficial de linguagem ”; o que existe é o uso do 
padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais . Nos expedientes oficiais, há 
preferência pelo uso de determinadas expressões e pela aplicação tradicional no 
emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se 
consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão 
burocrático , como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua 
compreensão limitada a determinado grupo. A linguagem técnica deve ser 
empregada apenas em situações que a exijam, sendo fundamental evitar o seu 
uso indiscriminado . Certos rebuscamentos acadêmicos , e mesmo o vocabulário 
próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja 
familiarizado com eles. 
 
Gabarito: C. 
 
18. (Cesgranrio-2008/ANP) As sentenças abaixo foram retiradas de 
documentos oficiais. Em qual delas a concordância e stá de acordo com a 
norma culta? 
 
(A) A exposição de motivos ficou meia prejudicada pela ausência de 
justificativas.Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão 
revistas. 
(B) Dado as recomendações da Comissão de Ética, as licitações serão revistas. 
(C) É necessário ainda muitos estudos para que o projeto se viabilize. 
(D) Segue anexo as cópias dos documentos requisitados pela gerência. 
(E) Solicito que me sejam enviadas as publicações o mais recentes possível. 
 
Comentário: As correspondências oficiais são marcadas pelo padrão culto da língua, 
o qual respeita as regras da gramática formal. A obediência aos cânones 
gramaticais é encontrada na assertiva E. Na alternativa, houve respeito à sintaxe de 
colocação (o pronome oblíquo “me” foi anteposto ao verbo “ser” em virtude do 
pronome relativo “que”) e à de concordância (o verbo “ser” concordou, 
corretamente, com seu sujeito “as publicações”). 
 
Gabarito: E. 
 
 
19. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da 
Presidência da República , assinale a afirmativa INCORRETA. 
 
(A) De nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem 
rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da 
língua literária. 
(B) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, 
sendo de evitar o seu uso indiscriminado. 
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(C) Na revisão de um expediente, deve-se avaliar se ele será de fácil compreensão 
por seu destinatário. 
(D) Existe adequadamente um “padrão oficial de linguagem”, independentemente do 
padrão culto nos atos e comunicações oficiais. 
(E) A necessidade de empregar determinado nível de linguagem nos atos e 
expedientes oficiais decorre, de um lado, do próprio caráter público desses atos e 
comunicações; de outro, de sua finalidade. 
 
Comentário : Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, o 
padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não 
seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o 
emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e 
figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos 
concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem ”; o que 
existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais . Logo, a 
assertiva D está incorreta. 
 
Gabarito: D. 
 
20. (FGV-2010/CODESP) Com base no Manual de Redação da Presidência da 
República, analise as afirmativas a seguir: 
 
I. O padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que não 
seja confundido com pobreza de expressão. De nenhum a forma o uso do 
padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada . 
 
II. Não existe propriamente um “padrão oficial de l inguagem”; o que há é o uso 
do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. O jargão burocrático, como 
todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada. 
 
III. A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a 
exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. C ertos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determi nada área, são de difícil 
entendimento por quem não esteja com eles familiari zado. Deve-se ter o 
cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros 
órgãos da administração em expedientes dirigidos ao s cidadãos. 
 
Assinale: 
(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
 
Comentário : Em conformidade com o Manual de Redação da Presidência da 
República, temos que: 
 
- o padrão culto nada tem contra a simplicidade de expressão, desde que esta não 
seja confundida com pobreza de expressão: o uso do padrão culto não implica o 
emprego de linguagem rebuscada, tampouco dos contorcionismos sintáticos e 
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figuras de linguagem próprios da linguagem literária. Dessa forma, podemos 
concluir que não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem ”; o que 
existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais . Portanto, a 
afirmativa I está correta. 
- nos expedientes oficiais, há preferência pelo uso de determinadas expressões e 
pela aplicação tradicional no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, 
necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem 
burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá 
sempre sua compreensão limitada a determinado grupo. Logo, a afirmativa II 
também está correta. 
- a linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, 
sendo fundamental evitar o seu uso indiscriminado . Certos rebuscamentos 
acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil 
entendimento por quem não esteja familiarizado com eles. Devemos ter o cuidado, 
portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da 
administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos. Logo, a afirmativa III 
também está correta. 
 
Gabarito: C. 
 
21. (FGV-2008/Senado Federal) A respeito do Manual de Redação da 
Presidência da República, analise os itens a seguir: 
 
I. A redação oficial deve caracterizar-se pela impe ssoalidade, uso do padrão 
culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Além 
disso, incorporam-se os jargões jurídicos. 
II. A transparência do sentido dos atos normativos, bem como sua 
inteligibilidade, são requisitos do próprio Estado de Direito: é inaceitável que 
um texto legal não seja entendido pelos cidadãos. 
III. Além de atender à disposição constitucional, a forma dos atos normativos 
obedece a certa tradição. Há normas para sua elabor ação que remontam ao 
período de nossa história imperial, como, por exemp lo, a obrigatoriedade de 
que se aponha, ao final desses atos, o número de an os transcorridos desde a 
Independência. Essa prática foi mantida no período republicano. 
 
Assinale: 
(A) se somente os itens I e III estiverem corretos. 
(B) se nenhum item estiver correto. 
(C) se todos os itens estiverem corretos. 
(D) se somente os itens II e III estiverem corretos. 
(E) se somente os itens I e II estiverem corretos. 
 
Comentário : A afirmativa I é a única errada devido ao trecho “incorporam-se os 
jargões jurídicos”. As comunicações que partem dos órgãos públicos deve m 
ser compreendidas por todo e qualquer cidadão brasi leiro . Para atingir esse 
objetivo, devemos evitar o uso de uma linguagem restrita a determinados grupos, 
pois um texto marcado por expressões de circulação restrita, como a gíria, os 
regionalismos vocabulares ou o jargão técnico, por exemplo, tem sua compreensão 
dificultada. O jargão burocrático, como todo jargão, inclusive o jurídico, deve ser 
evitado. 
 
Gabarito: D. 
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FORMALIDADE 
 
 A formalidade é outra característica dos textos oficiais. As comunicações 
expedidas devem ser sempre formais , ou seja, obedecer a certas regras de forma . 
E como obter a formalidade? Ora, por meio da união entre padrão culto , 
impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização ). 
 Além das já mencionadas exigências de impessoalidade e uso do padrão 
culto de linguagem , também é essencial o emprego de certa formalidade de 
tratamento . Aqui é importante chamar a atenção de vocês para o fato de não se 
tratar somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de 
determinado nível; a formalidade diz respeito também à polidez , à civilidade no 
próprio enfoque dado ao assunto do qual trata a comunicação oficial. 
A formalidade de tratamento vincula-se, ainda, à necessária uniformidade 
das comunicações. Já que a Administração Pública é una, é natural que as 
comunicações expedidas sigam um padrão . Esse estabelecimento é uma das 
metas do Manual de Redação da Presidência da República e exige que se atente 
para todas as características da redação oficial e que se cuide, ainda, da 
apresentação dos textos. A clareza datilográfica , o uso de papéis uniformes para 
o texto definitivo e a correta diagramação do texto são indispensáveis para a 
padronização . 
 
CONCISÃO 
 
 A concisão é antes uma qualidade do que uma característica do texto oficial. 
Conciso é o texto que consegue transmitir o máximo de informações com o 
mínimo de palavras . 
 Não se deve, de forma alguma, entender por concisão a economia de 
pensamento , isto é, não se devem eliminar passagens substanciais do texto com a 
intenção de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar palavras 
inúteis, redundâncias, passagens que nada acrescentem ao que já foi dito. 
 
Dica estratégica! 
 
Para que se redija um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de 
conhecimento do assunto sobre o qual se escreve, o necessário tempo para 
revisar o texto após sua elaboração . É com a releitura que se percebem 
eventuais redundâncias ou repetições desnecessárias de ideias. 
 
(CESPE/UnB-2011/PC-ES) Tendo o fragmento de texto a baixo como referência 
inicial, julgue o item seguinte, acerca das normas que regem a redação de 
correspondências oficiais. 
 
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22. O uso do padrão culto da linguagem em um texto oficial reduz o tempo 
despendido com sua revisão, que passa a ser dispens ável. 
 
Comentário : Conforme vimos, para empregar o padrão culto da língua nos textos 
oficiais, é preciso que se tenha o necessário tempo para revisá-los após sua 
elaboração, além de conhecer o assunto sobre o qual se escreve. Logo, o uso 
desse padrão requer um maior tempo para a elaboração dos textos. É importante 
frisar que durante a releitura é que se percebem eventuais redundâncias ou 
repetições desnecessárias de ideias. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
CLAREZA 
 
 A clareza é a qualidade básica de todo texto oficial. Podemos definir como 
claro aquele texto que possibilita a imediata compreensã o pelo leitor . 
No entanto, a clareza não é algo que se atinja por si só: depende 
basicamente das demais características da redação oficial. Para a obtenção da 
clareza contribuem: 
 
a) a impessoalidade , que evita a duplicidade de interpretações que poderia 
decorrer de um tratamento pessoal dado ao texto; 
 
b) o uso do padrão culto da linguagem , em princípio, de entendimento geral e, por 
definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o jargão; 
 
c) a formalidade e a padronização , que possibilitam a imprescindível uniformidade 
dos textos; 
 
d) a concisão , que faz desaparecer do texto os excessos linguísticos que nada lhe 
acrescentam. 
 
 
23. (FCC-2010/TRT-12ª Região) Ao se redigir um docu mento oficial, deve-se 
atentar para as seguintes recomendações: 
 
I. Praticar a concisão e a clareza, de modo a que poucas palavras possam trazer 
muita informação, não deixando dúvida quanto à significação do conjunto do texto. 
II. A comunicação oficial não exime o redator de manifestar claramente sua 
subjetividade, por meio de opiniões criativas e do posicionamento estritamente 
pessoal diante de uma questão. 
III. A formalidade da linguagem é uma característica imprescindível da redação 
oficial, fazendo-se notar, por exemplo, pela observância da norma culta e pelas 
formas protocolares de tratamento. 
 
Está correto o que consta APENAS em: 
 
(A) I. (B) II. (C) III. (D) I e III. (E) II e III. 
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Comentário : Afirmativa I – a concisão é uma qualidade do texto oficial. Conciso é 
o texto que transmite o máximo de informações com o mínimo de p alavras . Já 
a clareza é uma qualidade básica de todo texto oficial. Um texto claro é aquele 
texto que possibilita a imediata compreensão pelo leitor . Correta. 
Afirmativa II – A comunicação oficial deve ser marcada pela impessoalidade . Não 
se admite o emprego de impressões pessoais, como, por exemplo, aquelas 
utilizadas em uma carta destinada a um amigo, ou em um artigo de jornal, ou 
mesmo em um texto literário. O texto oficial deve ser marcado, portanto, pela 
ausência de marcas individuais de quem comunica . Errada. 
Afirmativa III – As comunicações oficiais expedidas devem sempre apresentar 
formalidade , obedecendo a certas regras de forma : padrão culto , 
impessoalidade e estrutura do documento (também chamada de padronização ). 
É essencial, também, o emprego de certa formalidade de tratamento . Não se trata 
somente do emprego dos pronomes de tratamento para uma autoridade de 
determinado nível; a formalidade diz respeito, também, à polidez , à civilidade no 
próprio enfoque dado ao assunto do qual trata acomunicação oficial. Correta. 
 
Gabarito: D. 
 
24. (FCC-2010/Banco do Brasil -Adaptada ) A respeito dos padrões de redação 
de correspondências oficiais, julgue o item a segui r. 
 
I. O texto deve ser redigido em linguagem clara e d ireta, respeitando-se a 
formalidade que deve haver nos expedientes oficiais . 
 
Comentário : Para a obtenção da clareza, contribuem a impessoalidade , que evita 
a duplicidade de interpretações que poderia decorrer de um tratamento pessoal 
dado ao texto; o uso do padrão culto da linguagem , em princípio, de entendimento 
geral e, por definição, contrário a vocábulos de circulação restrita, como a gíria e o 
jargão; a formalidade e a padronização , que possibilitam a imprescindível 
uniformidade dos textos; e a concisão , que faz desaparecer do texto os excessos 
linguísticos que nada lhe acrescentam. 
 
Gabarito: Certo. 
 
25. (FCC-2011/TRE-RN) Considerando-se as qualidades exigidas na redação 
de documentos oficiais, está INCORRETA a afirmativa : 
 
(A) A concisão procura evitar excessos linguísticos que nada acrescentam ao 
objetivo imediato do documento a ser redigido, dispensando detalhes irrelevantes e 
evitando elementos de subjetividade, inapropriados ao texto oficial. 
(B) A impessoalidade, associada ao princípio da finalidade, exige que a redação de 
um documento seja feita em nome do serviço público e tenha por objetivo o 
interesse geral dos cidadãos, não sendo permitido seu uso no interesse próprio ou 
de terceiros. 
(C) Clareza e precisão são importantes na comunicação oficial e devem ser 
empregados termos de conhecimento geral, evitando-se, principalmente, a 
possibilidade de interpretações equivocadas, como na afirmativa: O Diretor informou 
ao seu secretário que os relatórios deveriam ser encaminhados a ele. 
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(D) A linguagem empregada na correspondência oficial, ainda que respeite a norma 
culta, deve apresentar termos de acordo com a região e com requinte adequado à 
importância da função desempenhada pela autoridade a quem se dirige o 
documento. 
(E) Textos oficiais devem ser redigidos de acordo com a formalidade, ou seja, há 
certos procedimentos, normas e padrões que devem ser respeitados com base na 
observância de princípios ditados pela civilidade, como cortesia e polidez, expressos 
na forma específica de tratamento. 
 
Comentário : O padrão culto de linguagem está acima das diferenças lexicais, 
morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das 
idiossincrasias (individualidades) linguísticas , permitindo, por essa razão, que 
se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos. As demais opções estão 
corretas. 
 
Gabarito: D. 
 
 
(CESPE/UnB-2010/TCU) Considerando que a redação de documentos oficiais 
deve caracterizar-se, segundo o Manual de Redação d a Presidência da 
República, pela impessoalidade, uso do padrão culto da linguagem, clareza, 
concisão, formalidade e uniformidade, julgue o segu inte item. 
 
26. Respeita os quesitos de clareza, objetividade e uso do padrão culto da 
língua portuguesa o seguinte parágrafo em um docume nto oficial. 
 
 
 
 
Comentário : Segundo as regras da gramática, quando houver forma verbal 
transitiva indireta , intransitiva ou de ligação , a partícula SE será classificada 
como índice (ou partícula) de indeterminação do sujeito . Nesse caso, o verbo 
deverá permanecer na terceira pessoa do singular: “Trata-se de irregularidades 
(...)”. Além disso, o verbo “vir ” refere-se ao termo “irregularidades”. Por essa razão, 
deveria ter sido empregado na terceira pessoa do plural: “ (...) que vêm sendo 
insistentemente (...)”. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
 
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(CESPE/UnB-2009/TCU) A partir do texto hipotético a baixo, julgue o item a 
seguir. 
 
 
27. Trechos com informações vagas, como “e de outro s decorrentes de 
aposentadorias e vacâncias”, e com uso de tempo ver bal de futuro, como 
“deverá ser publicado” e “disporá sobre”, provocam falta de clareza e 
concisão, características estas que devem ser respe itadas nos documentos 
oficiais. 
 
Comentário : Com relação ao trecho “e de outros decorrentes de aposentadorias e 
vacâncias.”, o redator foi claro e conciso ao abranger, de forma genérica, os casos 
que ocasionam “claros” dos cargos públicos, indicando de onde as vagas surgirão. 
Quanto à clareza, as formas verbais “deverá” e “disporá” estão corretamente 
conjugadas no futuro do presente do modo indicativo, o qual transmite a ideia de 
certeza, de fato certo. 
 
Gabarito: Errado. 
 
 
28. (Cesgranrio-2011/FINEP) 
 
O trecho abaixo foi extraído de um convite oficial. 
 
 
O trecho se distancia da redação oficial, pois: 
 
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(A) contém erros ortográficos 
(B) tem traços de intimidade 
(C) apresenta pouca clareza 
(D) é repetitivo e prolixo 
(E) omite o endereço 
 
Comentário : Nos expedientes oficiais, não é admitido o emprego de impressões 
pessoais, como, por exemplo, aquelas utilizadas em uma carta destinada a um 
amigo. No trecho em destaque, entretanto, há traços de intimidade, por meio da 
forma verbal “Gostaria” e da forma pronominal “você”. Esses traços devem ser 
evitados em correspondências oficiais. 
 
Gabarito: B. 
 
29. (Cesgranrio-2006/PETROBRAS-Adaptada) 
 
Com relação às características estabelecidas para c orrespondências oficiais, 
julgue o item a seguir. 
 
I. A impessoalidade, a clareza, a concisão e o paralelismo gramatical são 
qualidades necessárias à boa redação. 
 
Comentário : As correspondências oficiais são marcadas por características, entre 
as quais se incluem a impessoalidade, a clareza e a concisão. O paralelismo 
gramatical se inclui no padrão culto da língua, que respeita as regras da gramática 
formal. 
 
Gabarito: Certo. 
 
 
 
COMUNICAÇÃO OFICIAL 
 
 Antes de tudo, a redação das comunicações oficiais deve seguir os preceitos 
já explicitados. Além disso, há características específicas de cada tipo de 
expediente, que serão estudadas na aula 01 (Especificidades dos documentos). 
 Agora, veremos outros aspectos comuns a quase todas as modalidades de 
comunicação oficial: o emprego dos pronomes de tratamento, a forma dos 
fechos e a identificação do signatário . 
 
 
PRONOMES DE TRATAMENTO 
 
Concordância 
 
Os pronomes de tratamento representam a 2ª pessoa do discurso (com 
quem se fala) , porém toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa 
(singular ou plural) . 
 
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Exemplos: 
 
Vossa Excelência saístes com vossos assessores. (errado ) 
 
Vossa Excelência saiu com seus assessores. (correto ) 
 
Vossa Senhoria nomeareis o vosso substituto. (errado ) 
 
Vossa Senhoria nomeará o seu substituto. (correto ) 
 
 Dica estratégica! 
 
 Com relação aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical 
deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere , e não com o substantivo 
que compõe a locução. Assim, se o receptor/destinatário do texto oficial pertencer 
ao sexo masculino , o correto será “Vossa Excelência está atarefado ”, “Vossa 
Senhoria deve estar satisfeito ”; se pertencer ao sexo feminino, “Vossa Excelência 
está atarefada ”, “Vossa Senhoria deve estar satisfeita ”. 
 
 
Devemos usar o pronome VOSSA, quandonos dirigirmos diretamente à 
autoridade , e o pronome SUA, quando nos referirmos a ela . 
 
Exemplos: 
 
Vossa Excelência , Senhor Prefeito, discursou muito bem. – dirige-se ao prefeito. 
(“com quem se fala”) 
 
Sua Excelência , o prefeito, discursou muito bem. – refere-se ao prefeito. (“de quem 
se fala”) 
 
� Uniformidade de Tratamento 
 
A forma pronominal você refere-se à segunda pessoa do discurso (com 
quem se fala). Embora seja de segunda pessoa, tanto o verbo quanto o pronome 
(oblíquo, possessivo) devem ser correlacionados na terceira pessoa. Esse pronome 
é marca de informalidade do discurso. 
 
Exemplo: 
Você conheces vossa necessidade. (errado) 
Você conhece sua necessidade. (correto) 
 
Se você chegar tarde, irei ao teu encontro. (errado) 
Se você chegar tarde, irei ao seu encontro. (correto) 
 
 
O pronome pessoal tu refere-se à segunda pessoa do discurso (com quem 
se fala). Nesse caso, tanto o verbo quanto o pronome (oblíquo, possessivo) devem 
ser correlacionados na segunda pessoa. 
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Exemplos: 
 
Tu conhece suas necessidades. (errado) 
Tu conheces tuas necessidades. (correto) 
 
Se tu chegar tarde, irei ao seu encontro. (errado) 
Se tu chegares tarde, irei ao teu encontro. (correto) 
 
 
 Dica estratégica! 
 
 Se preferires , apresenta -me tua amiga. (Uniformidade correta) 
 
 No exemplo acima, há o sujeito desinencial “tu ”, marcado pela desinência 
número-pessoal “-s” do verbo “preferir”. Sendo assim, o verbo “apresentar” e o 
pronome possessivo devem ser empregados em segunda pessoa, conforme 
ocorreu no período. 
 
 
30. (FCC-2009/TRT-16ª Região) 
 
"A correspondência oficial não dispensa nem os protocolos de rigor que lhe são 
próprios, nem a máxima objetividade no tratamento do assunto em tela. Não 
cabendo o coloquialismo do tratamento na pessoa você, é preciso conhecer o 
emprego mais cerimonioso de Vossa Senhoria e Vossa Excelência, por exemplo, 
para os casos em que essas ou outras formas mais respeitadas se impõem. Quanto 
à disposição da matéria tratada, a redação deve ser clara e precisa, para que se 
evitem ambiguidades, incoerências e quebras sintáticas." 
 (Diogénes Moreyra, inédito) 
 
Quanto ao emprego das formas de tratamento, está co rreta a seguinte 
construção: 
(A) Se preferires, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de sua 
coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente tereis a nos 
oferecer. 
(B) Sempre contaremos com os préstimos com que Vossa Senhoria nos tem 
honrado, razão pela qual, antecipadamente, deixamos-lhe aqui nosso profundo 
reconhecimento. 
(C) Vimos comunicar a Vossa Excelência que já se encontra à vossa disposição o 
relatório que nos incumbiste de providenciar há cerca de uma semana. 
(D) Diga a Vossa Senhoria que estamos à espera de suas providências, das quais 
não nos cabe tratar com o seu adjunto - grande, embora, seja a consideração, meu 
caro senhor, que lhe dispensamos. 
(E) Esperamos que Vossa Senhoria sejais capaz de atender aos nossos reclamos, 
ao nosso ver justos e precisados de toda a vossa atenção. 
 
Comentário : A questão mesclou conhecimentos acerca do emprego das formas e 
uniformidade de tratamento. Vamos analisar as opções. 
 
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A – Resposta incorreta . O erro ocorreu devido ao emprego das formas verbais 
“preferires” (2ª pessoa do singular) e “tereis” (2ª pessoa do plural). Seria correto 
empregá-las na terceira pessoa do singular, mantendo a uniformidade com o 
pronome “sua”: Se preferir, adiaremos o simpósio para que não nos privemos de 
sua coordenação, Excelência, bem como das sugestões que certamente terá a nos 
oferecer. 
Outra possibilidade seria manter as formas verbais na 2ª pessoa do singular 
(“preferires” e “terás”), usando o pronome de 2ª pessoa “tua”: Se preferires, 
adiaremos o simpósio para que não nos privemos de tua coordenação, Excelência, 
bem como das sugestões que certamente terás a nos oferecer. 
 
B – Resposta correta . Está perfeito o emprego da forma e da uniformidade de 
tratamento. 
 
C – Resposta incorreta . Há o uso inadequado do pronome “vossa” em “(...) se 
encontra à vossa disposição (...)”. O correto é o emprego do pronome “sua”. 
 
D – Resposta incorreta . A forma pronominal “Vossa” está empregada 
inadequadamente, já que se fala sobre a pessoa. O correto é o emprego de “Sua 
Senhoria”. 
 
E – Resposta incorreta . Ocorreu o emprego inadequado da forma verbal “sejais” 
na segunda pessoa do plural. O correto é o emprego na terceira pessoa do singular: 
“(...) que Vossa Senhoria seja capaz (...)”. 
 
Gabarito: B. 
 
 
EMPREGO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO 
 
 O emprego dos pronomes de tratamento obedece à tradição secular. São de 
uso consagrado: 
 
 
� Vossa Excelência , para as seguintes autoridades: 
 
 
a) do Poder Executivo; 
 
- Presidente da República ; 
- Vice-Presidente da República ; 
- Ministros de Estado ; 
- Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Dis trito Federal ; 
- Oficiais-Generais das Forças Armadas ; 
- Embaixadores ; 
- Secretários de Estado dos Governos Estaduais ; 
- Prefeitos Municipais ; 
- Secretários-Executivos de Ministérios ; e 
- demais ocupantes de cargos de natureza especial . 
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b) do Poder Legislativo: 
 
- Deputados Federais e Senadores ; 
- Deputados Estaduais e Distritais ; 
- Ministros do Tribunal de Contas da União ; 
- Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais ; 
- Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais . 
 
c) do Poder Judiciário: 
 
- Ministros dos Tribunais Superiores ; 
- Membros de Tribunais ; 
- Juízes ; 
- Auditores da Justiça Militar . 
 
O vocativo a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de 
Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário) é Excelentíssimo Senhor , seguido 
do cargo respectivo: 
 
- Excelentíssimo Senhor Presidente da República , 
- Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacio nal , 
- Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribuna l Federal . 
 
As demais autoridades serão tratadas com o vocativo Senhor , seguido do 
cargo respectivo: 
 
- Senhor Senador , 
- Senhor Juiz , 
- Senhor Ministro , 
- Senhor Governador , 
- Senhor Prefeito . 
 
 No envelope , o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades 
tratadas por Vossa Excelência , terá a seguinte forma: 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Ministro de Estado da Justiça 
70064-900 – Brasília. DF 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Senador Fulano de Tal 
Senado Federal 
70165-900 – Brasília. DF 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Fulano de Tal 
Juiz de Direito da 10ª Vara Cível 
Rua ABC, nº 123 
01010-000 – São Paulo. SP 
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 Dica estratégica! 
 
 Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo 
(DD) às autoridades arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que 
se ocupe qualquer cargo público, sendo desnecessária sua repetida evocação. 
 
 
 
31. (FGV-2011/TRE-PA) Segundo o Manual de Redação da Presidência da 
República , NÃO se deve usar Vossa Excelência para: 
 
(A) Embaixadores. 
(B) Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais. 
(C) Prefeitosmunicipais. 
(D) Presidentes das Câmaras de Vereadores. 
(E) Vereadores. 
 
Comentário : Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, a 
expressão Vossa Excelência deve ser empregada para Embaixadores, Conselheiros 
dos Tribunais de Contas Estaduais, Prefeitos Municipais e Presidentes das 
Câmaras de Vereadores. Entretanto, para Vereadores, emprega-se a expressão 
Vossa Senhoria. 
 
Gabarito: E. 
 
 
32. (FGV-2011/TRE-PA) De acordo com o que rege o Manual de Redação da 
Presidência da República , em um envelope dirigido ao fictício juiz eleitora l 
Caio Mévio, o tratamento deve ser: 
 
(A) A Vossa Excelência o Senhor 
Caio Mévio 
(B) A Sua Excelência o Senhor 
Caio Mévio 
(C) A Sua Excelência o Juiz 
Caio Mévio 
(D) A Vossa Excelência o Juiz 
Caio Mévio 
(E) A Vossa Excelência o Sr. Juiz 
Caio Mévio 
 
Comentário : Segundo o Manual de Redação da Presidência da República, juízes 
são autoridades do Poder Judiciário tratadas como Vossa Excelência. No envelope , 
o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa 
Excelência , terá a seguinte forma: 
 
A Sua Excelência o Senhor 
Caio Mévio 
 
Gabarito: B. 
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Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para 
particulares . O vocativo adequado é: 
 
Senhor Fulano de Tal, 
 
No envelope, deve constar do endereçamento: 
 
Ao Senhor 
Fulano de Tal 
Rua ABC, no 123 
12345-000 – Curitiba. PR 
 
 
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do 
superlativo ilustríssimo para as autoridades que recebem o tratamento de 
Vossa Senhoria e para particulares . É suficiente o uso do pronome de 
tratamento Senhor . 
 
 
33. (Cesgranrio-2010/BB- Adaptada ) Com relação às características 
estabelecidas para correspondências oficiais, julgu e os itens a seguir. 
 
I. usar o pronome "vosso", no caso de ter sido escolhida a forma de tratamento 
"Vossa Excelência". 
 
II. escolher a forma de tratamento "Vossa Senhoria", se o destinatário for mulher. 
 
III. usar a expressão "Digníssimo Senhor" para o destinatário em posição 
hierárquica superior. 
 
Comentário : Vamos analisar os itens. 
 
I. Os pronomes de tratamento representam a 2ª pessoa do discurso (com quem 
se fala) , porém toda a concordância deve ser feita com a 3ª pessoa . Sendo assim, 
o pronome usado deve ser “seu(s)” ou “sua(s)”: Vossa Excelência saiu com seus 
assessores. Logo, o item está errado. 
 
II. A forma de tratamento Vossa Senhoria é empregada para as demais 
autoridades e para particulares . Se o destinatário do texto oficial pertencer ao 
sexo feminino , o correto será “Vossa Senhoria está atarefada ”, “Vossa Senhoria 
deve estar satisfeita ”. Logo, o item está errado. 
 
III. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), 
pois a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo 
desnecessária sua repetida evocação. Portanto, o item também está errado. 
 
Gabarito: Errados. 
 
 
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 Dica estratégica! 
 
 Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título 
acadêmico. Evite usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o 
apenas em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem 
concluído curso universitário de doutorado . 
É costume designar por doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em 
Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada 
formalidade às comunicações. 
 
 
34. (FGV-2011/TRE-PA) Analise as afirmativas a segu ir: 
 
I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo 
(DD), às autoridades. A dignidade é pressuposto par a que se ocupe qualquer 
cargo público, sendo desnecessária sua repetida evo cação. 
 
II. Fica dispensado o emprego do superlativo Ilustríssimo para as autoridades 
que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para p articulares. É suficiente 
o uso do pronome de tratamento Senhor. 
 
III. Doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Deve-se evitar 
usá-lo indiscriminadamente. Como regra geral, deve ser empregado apenas 
em comunicações dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem 
concluído curso universitário de doutorado. 
 
Assinale: 
(A) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(B) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(C) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
(D) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. 
 
Comentário : Vamos analisar as afirmativas. 
 
I. O item reproduz fielmente o transcrito no Manual de Redação da Presidência da 
República, ou seja, para se referir às autoridades, não se usa o tratamento 
digníssimo, uma vez que a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer 
cargo público. Portanto, a afirmativa está correta. 
 
II. Conforme vimos nas lições, o superlativo Ilustríssimo fica dispensado para as 
autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para os particulares. 
Nesses casos, é suficiente o emprego do pronome de tratamento Senhor . Logo, a 
afirmativa II também está correta. 
 
III. De fato, doutor não é forma de tratamento; é apenas um título acadêmico, 
podendo ser empregado apenas em comunicações oficiais dirigidas a pessoas que 
tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado . Sendo 
assim, a afirmativa III está correta. 
 
Gabarito: D. 
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35. (FGV-2008/Senado Federal) Com base no Manual de Redação da 
Presidência da República , analise as afirmativas a seguir: 
 
I. Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento “digníssimo”. A 
dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo 
desnecessária sua repetida evocação. 
 
II. Em comunicações oficiais, é correto usar o voca tivo “Excelentíssimo 
Senhor Senador”. 
 
III. É recomendável evitar expressões como “Tenho a honra de”. 
 
Assinale: 
 
(A) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
(B) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. 
(C) se todas as afirmativas estiverem corretas. 
(D) se nenhuma afirmativa estiver correta. 
(E) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. 
 
Comentário : Vamos analisar as afirmativas. 
 
I. Novamente, a banca examinadora reproduziu fielmente o transcrito no Manual de 
Redação da Presidência da República, ou seja, para se referir às autoridades, não 
se usa o tratamento digníssimo, uma vez que a dignidade é pressuposto para que 
se ocupe qualquer cargo público. Portanto, a afirmativa está correta. 
 
II. Em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder (Executivo, Legislativo e 
Judiciário), o vocativo a ser empregado é Excelentíssimo Senhor , seguido do 
respectivo cargo. 
 Entretanto, as demais autoridades devem ser tratadas com o vocativo 
Senhor , seguido do respectivo cargo: 
 
- Senhor Senador, 
- Senhor Juiz, 
- Senhor Ministro, 
- Senhor Governador, 
- Senhor Prefeito, 
 
 Sendo assim, o item está incorreto. 
 
III. Para não comprometer a concisão e a impessoalidade, características das 
redações oficiais, é necessário evitar o uso da expressão “Tenho a honra de”. Logo, 
o item está correto. 
 
Gabarito: A. 
 
 
 
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A formaVossa Magnificência é empregada, por força da tradição, em 
comunicações dirigidas a reitores de universidade . 
 
Corresponde-lhe o vocativo: 
 
Magnífico Reitor, 
 
Os pronomes de tratamento para religiosos , de acordo com a hierarquia 
eclesiástica, são: 
 
 
Vossa Santidade , em comunicações dirigidas ao Papa. 
 
O vocativo correspondente é: 
 
Santíssimo Padre , 
 
 
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima , em 
comunicações aos Cardeais . 
 
Corresponde-lhe o vocativo: 
 
Eminentíssimo Senhor Cardeal , ou 
 
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal , 
 
 
 
Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a 
Arcebispos e Bispos . 
 
 O vocativo correspondente é: 
 
Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Arcebispo , 
 
Excelentíssimo e Reverendíssimo Senhor Bispo , 
 
 
 
Vossa Reverendíssima , para Monsenhores , Cônegos e superiores 
religiosos . 
 
Como vocativo, emprega-se: 
 
Reverendíssimo Monsenhor , 
 
Reverendíssimo Cônego , 
 
 
 
 
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Vossa Reverência é empregado em documentos oficiais encaminhados a 
sacerdotes , clérigos e demais religiosos . 
 
 O vocativo correspondente é: 
 
Reverendíssimo Senhor Sacerdote , 
 
Reverendíssimo Senhor Clérigo , 
 
 
 
 
 A seguir, apresento a vocês uma tabela-resumo com os pronomes e as 
autoridades a que se referem, bem como as abreviaturas, os vocativos e os 
endereçamentos empregados nas comunicações oficiais: 
 
 
PODERES EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO 
Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo 
 
Chefes de 
Poder 
 
(Presidente da 
República, 
Presidente do 
Congresso 
Nacional, 
Presidente do STF) 
 
Excelentíssimo 
Senhor + cargo 
 
Vossa 
Excelência 
V. Exª. 
 
Nota: Para o Presidente da República, o 
Presidente do Senado, o Presidente da Câmara 
dos Deputados e o Presidente do STF, a forma 
de tratamento NÃO deve ser abreviada, ou 
seja, deve ser escrita por extenso . 
Demais 
autoridades Senhor + cargo, 
Vossa 
Senhoria V.Sª. 
Demais 
autoridades e 
Particulares 
Senhor + nome, 
 
HIERARQUIA ECLESIÁSTICA 
Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo Endereçamento 
Vossa 
Santidade 
 
V. S. 
 
Nota: Para o 
Papa, a forma 
de tratamento 
não deve ser 
abreviada, ou 
seja, deve ser 
escrita por 
extenso . 
 
Papa Santíssimo Padre, 
Ao Santíssimo 
Padre 
ou 
A Sua Santidade 
o Papa 
Nome 
Endereço: 
 
 
 
 
 
 
 
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HIERARQUIA ECLESIÁSTICA (continuação) 
Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo Endereçamento 
Vossa Eminência 
ou 
Vossa Eminência 
Reverendíssima 
V. Emª. 
ou 
V. Emª. Revma. 
Cardeais 
Eminentíssimo 
Senhor 
Cardeal, 
ou 
Eminentíssimo 
e 
Reverendíssim
o Senhor 
Cardeal, 
Ao Senhor Cardeal 
ou 
A Sua Eminência 
Reverendíssima 
Nome 
Cargo: 
Endereço: 
Vossa 
Excelência 
Reverendíssima 
V.Ex.ª Revma. Arcebispos e Bispos 
Excelentíssimo 
e 
Reverendíssim
o Senhor 
Arcebispo 
(ou Bispo), 
Ao Senhor 
Arcebispo 
(ou Bispo) 
ou 
A Sua Excelência 
Reverendíssima 
Nome 
Cargo: 
Endereço: 
Vossa 
Reverendíssima 
ou 
Vossa Senhoria 
Reverendíssima 
V. Revma. 
ou 
V. Revma. 
Monsenhores, Cônegos e 
superiores religiosos 
Reverendíssim
o Monsenhor 
(ou Cônego 
etc.), 
ou 
Reverendíssim
o Senhor 
Cônego, 
 
Ao Senhor 
Monsenhor 
(ou Cônego etc.) 
Nome 
Cargo: 
Endereço: 
Vossa 
Reverência V. Rev
a. Sacerdotes, Clérigos e demais religiosos 
Reverendíssim
o Senhor 
Sacerdote (ou 
Clérigo etc.), 
Ao Senhor 
Sacerdote (ou 
Pastor etc.) 
ou 
Ao Reverendíssimo 
Padre (ou Pastor 
etc.) 
Nome 
Cargo: 
Endereço: 
 
 
 
 
 
AUTORIDADES MONÁRQUICAS 
Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo Endereçamento 
Vossa Alteza V.A. Arquiduques, 
Duques e Príncipes 
Sereníssimo 
+ Título 
A Sua Alteza Real 
Nome: 
Cargo: 
Endereço: 
Vossa 
Majestade 
V.M. Reis e Imperadores Majestade 
A Sua Majestade 
Nome: 
Endereço: 
 
 
 
 
 
 
 
 
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OUTROS CASOS 
Tratamento Abreviatura Cargo ou Função Vocativo Endereçamento 
Vossa 
Magnificência V. Magª. 
Reitores de 
universidades 
Magnífico Reitor, 
Ao Magnífico Reitor 
ou 
Excelentíssimo Senhor Reitor 
Nome 
Endereço: 
Vossa 
Senhoria V.Sª. 
Presidentes e 
Diretores de 
empresas 
Senhor + nome, 
ou 
Senhor + cargo 
respectivo, 
Ao Senhor 
Nome: 
Cargo: 
Endereço: 
Vossa 
Senhoria V.Sª. Cônsul Senhor Cônsul, 
Ao Senhor 
Cônsul 
Nome: 
Cônsul da Embaixada Local 
Endereço: 
Vossa 
Senhoria V.Sª. 
Outras 
autoridades 
(incluem-se as 
patentes 
militares 
inferiores a 
coronel) 
Senhor + cargo 
respectivo, 
Ao Senhor 
Nome: 
Cargo: 
Endereço: 
 
(Fontes: Manual de Redação da Câmara, Manual de Redação da Presidência da República, 
Manual de Redação Oficial do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Manual de Redação da 
PUCRS e Manual de comunicação e escrita oficial do estado do Paraná.) 
 
36. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Considere o final de um pedido endereçado a 
um industrial, em que um Diretor Cultural busca pat rocínio para suas 
atividades. 
 
 Dirijo-me a _______ para solicitar _______ atenção a nosso pedido, tornando 
possível a montagem de tão importante peça que, sem dúvida, atrairá grande 
público. 
 
Atenciosamente, 
Diretor do Grupo de Teatro Raios e Trovões 
 
A____________ 
Senhor Peri dos Montes Verdes 
Diretor-Presidente da Artefatos Quaisquer 
Nesta Cidade 
 
As lacunas estão corretamente preenchidas, respecti vamente, por: 
(A) V. Exª. - vossa – Vossa Excelência. 
(B) S. Exª. vossa – Sua Excelência. 
(C) Sua Sª. - vossa – Vossa Senhoria. 
(D) V.Sª. - sua – Sua Senhoria. 
(E) V.Sª. - sua – Vossa Senhoria. 
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Curso de Português - MMA 
Teoria e questões comentadas 
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Comentário : No convite, o Diretor Cultural dirige-se diretamente ao Diretor- 
-Presidente da Artefatos Quaisquer (com quem se fala). Como se trata de uma 
autoridade particular , deve ser empregada a forma “Vossa Senhoria” (V. Sa.). Na 
segunda lacuna, o pronome possessivo deve ser empregado na terceira pessoa: 
“sua”. No envelope, o endereçamento deve ser preenchido por “Sua Senhoria“. 
 
Gabarito: D. 
 
37. (FCC-2006/TRT-20ª Região) Se o convite estiver sendo enviado ao Prefeito 
de sua cidade, as lacunas estarão corretamente pree nchidas por: 
 
(A) V. Exª. – sua - Sua Excelência 
(B) V. Sª. – vossa - Vossa Senhoria 
(C) Sua Sª. – vossa - Vossa Excelência 
(D) A Sua Sª. – sua - Sua Senhoria 
(E) a Sua Sª. - vossa - Vossa Senhoria 
 
Comentário : Se o convite do Diretor Cultural fosse enviado ao Prefeito (com quem 
se fala), deveríamos empregar a forma “Vossa Excelência” (V. Exª.). Na segunda 
lacuna, o pronome possessivo a ser empregado deveria ser de terceira pessoa: 
“sua”. No envelope, o endereçamento deveria ser preenchido por “Sua Excelência”. 
 
Gabarito: A. 
 
 
38. (FCC-2005/TRT-24ª Região) Atenção: Para respond er à questão, considere 
o fragmento, transcrito abaixo, como parte de um co nvite enviado a uma 
Autoridade. 
 
Enviamos ______ o convite para a cerimônia de inauguração do nosso Espaço 
Cultural, no próximo sábado. 
Esperamos contar com a _____ presença nesse evento, tão importante para nossa 
sociedade. 
 
A ______ 
Senhor Leonardo Pataca. 
 
Se o convite estiver sendo

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