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APS 1 - Resumos de Artigos e Mapa Mental sobre Asma

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Sistema Cardiorrespiratório
RESUMO DE ARTIGOS SOBRE ASMA
Sumário
Artigo 1: Mortalidade por asma no Brasil, 1980-2012: uma perspectiva regional	3
Artigo 2: Características clínicas e fatores associados à asma grave em Salvador, Brasil	5
Artigo 3 - Obesidade e asma: caracterização clínica e Laboratorial de uma associação frequente	6
Mapa Mental: ASMA	9
Referências	10
Artigo 1: Mortalidade por asma no Brasil, 1980-2012: uma perspectiva regional
	Objetivo - Este estudo teve como objetivo, estimar as taxas de mortalidade por asma no Brasil, no período de 1980 a 2012.
Método - Para tal, foi feita uma análise do comportamento das taxas de mortalidade por asma no período de 1980 a 2012, a partir de dados oficiais do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), seguindo uma sequência: 1) informações de saúde e estatísticas vitais; 2) filtro: mortalidade geral, Brasil por região e unidade da federação e asma como causa de óbito; 3) óbitos por ocorrência; 4) ano do óbito; 5) sexo, idade e municípios de ocorrência.
A análise das taxas de mortalidade segundo gênero, faixa etária e macrorregião foi efetuada através de regressão linear simples (equação utilizada para se estimar o valor esperado de uma variável y, dados os valores de algumas outras variáveis x), no período de 1980-2012. A análise das taxas de mortalidade segundo grupos de municípios foi efetuada apenas de 2002-2012 (para alcançar o efetivo de municípios, uma vez que em 2001 foram criados 54 novos municípios no Brasil), e foi realizada através de médias móveis (estimador calculado a partir de amostras sequenciais da população); em seguida, as médias de tendências foram avaliadas através de regressão linear simples.
As taxas de mortalidade por asma foram calculadas multiplicando o número absoluto de óbitos por 100.000 e dividindo pela população. Na análise por gênero, foram utilizadas as populações masculina e feminina de cada ano. A análise segundo a idade separou as faixas etárias de acordo com a classificação usada pela Organização Pan-Americana da Saúde e pelo DATASUS. Na análise das taxas de mortalidade por municípios (o estudo incluiu 5.564 municípios), foi utilizada a população de cada município a cada ano e foi feito o mesmo cálculo. A análise estatística utilizou o programa IBM SPSS Statistics, versão 24.0 (IBM Corporation, Armonk,NY, EUA). 
Resultados – Durante o período de 1980 a 2012 foram notificadas, em média, 2.339 mortes anuais por asma. Como causa de óbito, a asma variou entre o 53ª e 95ª causa. Em 1980 e 2012 houve um decréscimo das taxas de mortalidade no país. Em relação aos municípios as taxas caíram no Brasil urbano, mas aumentaram no Brasil rural, exceto na faixa etária de 5-34 anos. As taxas de mortalidade caíram na população com até 24 anos e aumentaram entre os maiores de 74 anos. O coeficiente de mortalidade foi sempre superior no sexo feminino.
Artigo 2: Características clínicas e fatores associados à asma grave em Salvador, Brasil
Objetivo – o objetivo deste estudo foi descrever as características clínicas, laboratoriais e funcionais, avaliar o nível de controle e identificar fatores associados à maior gravidade da asma em um grupo de pacientes, usuários do Sistema Único de Saúde, acompanhados no ambulatório de referência do Programa para Controle da Asma na Bahia (ProAR).
A metodologia adotada foi a transversal (pesquisa observacional, que analisa dados coletados ao longo de um período de tempo), com 473 adultos, com idade maior ou igual a 18 anos, residentes em Salvador ou Lauro de Freitas (BA), que estavam recebendo, regularmente, acompanhamento desde 2003 no ambulatório central de referência do ProAR – Universidade Federal da Bahia (UFBA), destinado a pacientes com asma grave em Salvador. Além destes critérios, para a inclusão no referido estudo, o indivíduo tinha que apresentar um diagnóstico de asma validado e acompanhamento no programa havia pelo menos seis meses. Foram excluídos os portadores de condições que poderiam interferir na interpretação dos resultados, como doença pulmonar obstrutiva crônica, sequela de tuberculose extensa, alterações estruturais dos pulmões e gravidez.
Após a seleção dos indivíduos elegíveis, foi feito contato telefônico e o convite para participar do estudo, os que concordaram e assinaram foram avaliados de forma sistemática em visitas presenciais, que foram realizadas entre janeiro de 2013 e julho de 2015.
Uma equipe multidisciplinar devidamente treinada, composta de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos, realizou as avaliações e procedimentos da pesquisa, como: A coleta de sangue e as medidas antropométricas; teste cutâneo de leitura imediata, que avaliou a hipersensibilidade aos aeroalérgenos; as espirometrias; amostras de fezes foram avaliadas pelo método de sedimentação espontânea; hemograma e
imunoglobulina E; A técnica inalatória foi verificada sistematicamente com cada paciente, utilizando-se os seguintes dispositivos: inalador pressurizado com e sem espaçador. Foram utilizados ainda os questionários ACQ-6 (Asthma Control Questionnaire, com 6 questões), para avaliação de controle.
Resultados - Dados secundários de 473 pacientes acompanhados no ProAR foram reclassificados e analisados. Oitenta e oito foram considerados portadores de (AG-ERS/ATS) 88/473 (18%). Destes, 87% eram mulheres, 48% obesos, com mediana do índice de massa corporal (IMC) de 29 kg/m2 (IQ 26-34), 99% tinham sintomas de rinite crônica e 83%, sintomas de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). 99% tinham sintomas de rinite crônica e 83%, sintomas de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Nenhum se declarou fumante atual. Os principais corticosteroides inalatórios utilizados foram beclometasona (88%) e budesonida (69%). A maioria relatou adequada adesão (77%) e a minoria das avaliações (0,6%) revelou erros graves na técnica inalatória. A mediana do volume expiratório forçado no primeiro segundo pós-broncodilatador foi 67% do predito. A mediana do número de eosinófilos no sangue periférico foi menor nos pacientes com AG-ERS/ATS do que nos demais pacientes estados Sintomas de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) foram associados a mais gravidade.
Artigo 3 - Obesidade e asma: caracterização clínica e Laboratorial de uma associação frequente
	Objetivo – Avaliar a relação entre a asma e a obesidade.
	Metodologia – para avaliar a relação entre a asma e a obesidade a metodologia adotada foi a seguinte: Foi feito um estudo transversal que avaliou pacientes com asma leve a moderada ou grave. Participaram do estudo 925 pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde da cidade de Salvador (BA). Os participantes foram selecionados no período entre janeiro de 2013 e julho de 2015 e avaliados no Núcleo de Excelência em Asma da Universidade Federal da Bahia, localizado na mesma cidade. 
Cartazes foram colocados em ambientes de grande circulação de pedestres e em meios de transportes coletivos para o recrutamento de pacientes com asma leve a moderada em toda a cidade de Salvador. Além disso, a equipe divulgou o estudo entre pacientes e médicos das unidades de atenção primária do sistema público de saúde da cidade de Salvador, onde entrevistas em sala de espera eram realizadas. Os pacientes com asma grave foram selecionados a partir da coorte de pacientes do Programa para o Controle da Asma na Bahia (ProAR), que é o principal centro de referência para atendimento especializado no tratamento da asma grave na cidade de Salvador. Os critérios de inclusão do estudo foram ter diagnóstico médico de asma e ter idade ≥ 18 anos. A classificação de obesidade levou em conta o índice de massa corpórea (IMC) e a circunferência abdominal (CA). Foram coletados parâmetros clínicos, laboratoriais, medidas antropométricas e de função pulmonar, assim como resultados de questionários de controle da asma e de qualidade de vida e presença de comorbidades.
Resultados- Foram incluídos 925 pacientes com asma, sendo que 299 pacientes apresentavam obesidade de acordo com seu IMC. O IMC esteve associado com diversos parâmetros da função pulmonar (p < 0,05), mas não houve diferença significativa entre os grupos quanto à frequência de obstrução das vias aéreas. Houve associações do IMC com sintomas de asma, qualidade 
de vida relacionada à asma, exacerbações por asma e asma de difícil tratamento (p < 0,05).
Os resultados indicaram que os pacientes asmáticos obesos apresentaram mais neutrófilos e menos eosinófilos em sangue periférico em comparação com asmáticos não obesos. Não foi observada uma associação entre obesidade e IgE total em sangue periférico. Mas foi verificada uma associação entre obesidade e asma grave de difícil tratamento. Os obesos da amostra também apresentaram maiores escores no questionário de sintomas, pior qualidade de vida e exacerbações da asma com necessidade de corticosteroide oral mais frequentemente que os não obesos. Além disso, os asmáticos obesos no presente estudo, mediante observações tanto pelo IMC como pela CA, utilizaram doses mais elevadas de corticosteroides inalatórios para controlar a asma. Os parâmetros espirométricos dos indivíduos obesos foram mais baixos que os dos não obesos, e 97 obesos (32%) apresentaram asma não controlada, uma proporção significativamente maior do que a observada nos demais grupos de estudo.
Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação
10
Mapa Mental: ASMA
Referências
- ALVES, Alexssandra Maia et al. Características clínicas e fatores associados à asma grave em Salvador, Brasil. J. bras. Pneumol., São Paulo, v. 46, n. 3, e20180341,2020. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132020000300203&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 23 Abril. 2020.
- BRITO, Thaís de Sá et al. Mortalidade por asma no Brasil, 1980-2012: uma perspectiva regional, J. bras. Pneumol., São Paulo, v. 44, n. 5, p. 354-360, Oct. 2018. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132018000500354&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 22 Abril. 2020.
- JESUS, Juliana Pires Viana de et al. Obesidade e asma: caracterização clínica e laboratorial de uma associação frequente. J. bras. Pneumol., São Paulo , v. 44, n. 3, p. 207-212, May 2018. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132018000300207&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 23 de Abril. 2020.
- MINISTÉRIO DA SAÚDE: Asma: o que é, causas, sintomas, tratamento, diagnóstico e prevenção, 2020. Disponível em <https://saude.gov.br/saude-de-a-z/asma>. Acessado em 25 de Abril de 2020.
- V Diretizes Brasileiras para o Manejo da Asma. J. bras. pneumol., São Paulo , v. 32, supl. 7, p. S447-S474, Nov. 2006. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-37132006001100002&lng=en&nrm=iso>. Acessado em 25 de Abril 2020.

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