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APOSTILA DE DESENHO TÉCNICO CIVIL 1 - COM EXERCICIO

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Prévia do material em texto

1 
 
Universidade Federal de São Carlos – UFSCar 
Departamento de Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
Disciplina: Desenho Técnico 
Material Teórico 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Rochele Amorim Ribeiro 
2013 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
2 
 
 
Sumário: 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 3 
2 PAPEL ...................................................................................................................................... 12 
3 CALIGRAFIA TÉCNICA ........................................................................................................... 17 
4 ESCALAS ................................................................................................................................. 18 
DESENHO GEOMÉTRICO ......................................................................................................... 20 
1 CONCEITOS ............................................................................................................................ 20 
2 LUGAR GEOMÉTRICO ........................................................................................................... 23 
3 TRIANGULOS .......................................................................................................................... 23 
4 POLÍGONO REGULAR INSCRITO.......................................................................................... 26 
GEOMETRIA DESCRITIVA ........................................................................................................ 27 
1 Conceitos .................................................................................................................................. 27 
2 Sistema de projeções ............................................................................................................... 28 
3 Projeção Ortográfica de Sólidos............................................................................................... 30 
4 Representação Gráfica - Linhas .............................................................................................. 31 
PERSPECTIVA ........................................................................................................................... 32 
1 Conceitos .................................................................................................................................. 32 
COTAGEM .................................................................................................................................. 36 
1 Conceito ................................................................................................................................... 36 
VISTAS E CORTE ...................................................................................................................... 38 
1 Supressão de Vistas ................................................................................................................ 38 
2 Vistas Especiais ....................................................................................................................... 39 
DESENHO ARQUITETÔNICO ................................................................................................... 40 
1 Conceito ................................................................................................................................... 44 
2 Desenhos – Etapas do projeto ................................................................................................. 44 
3 Escalas ..................................................................................................................................... 52 
4 Linhas ....................................................................................................................................... 53 
5 Cotagem ................................................................................................................................... 54 
6 Simbologia ................................................................................................................................ 55 
BIBLIOGRAFIA: ......................................................................................................................... 55 
EXERCÍCIOS.................................................................................................... ......................... .71 
Material Teórico – Desenho técnico 
3 
 
INTRODUÇÃO 
• Desenho como linguagem de comunicação com os vários profissionais da 
Construção Civil; 
• Desenvolvimento do pensamento tridimensional e do planejamento do espaço; 
• Desenho como ferramenta para projetar em Engenharia Civil; 
• Manejo com os materiais e instrumentos de desenho à mão. 
1 O desenho 
• Linguagem analógica: representa graficamente a percepção do mundo real; 
• Prática da visão espacial; 
• Desenho técnico: Linguagem de comunicação entre todos os profissionais envolvidos 
na construção civil; 
• Uso correto dos instrumentos evita a imprecisão, as dificuldades na construção do 
desenho e a baixa qualidade da apresentação gráfica; 
• Crescente uso de equipamentos computacionais na representação gráfica. 
 1.2 Tipos de desenho 
1.2.1 Desenho à mão livre 
• Desenho artístico e de observação; 
• Perspectivas; 
• Croquis (esboço). 
1.2.2 Desenho à mão com instrumentos 
• Desenho técnico / arquitetônico; 
• Perspectiva. 
1.2.3 Desenho assistido por computador 
• Desenho técnico / arquitetônico; 
• Perspectiva - maquete eletrônica; 
• Planta baixa humanizada. 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
4 
 
 
Desenho artístico - Perspectivas do projeto a ser construído 
 
 
Desenho de observação - objetivos: adestramento do olho; registro; apreensão 
espacial. 
 
 
Desenho de croquis (esboço) - Utilizado durante o processo criativo – sem escala 
Objetivos: desenvolvimento de projeto; comunicação de idéias em fase embrionária. 
Material Teórico – Desenho técnico 
5 
 
1.2.4 Desenho técnico 
Utilizado para comunicar, de acordo com as normas técnicas, a configuração do projeto final a 
ser construído. 
Objetivos: 
• Documentação do projeto final; 
• Linguagem técnica para comunicação entre todos os profissionais envolvidos no 
projeto; 
• Possui informações necessárias para a construção do projeto (cotagem, escala, 
indicação de material, etc.); 
• Pode ser elaborado a mão com instrumentos ou por computador através de softwares 
CAD (Computer Aided Design). 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
6 
 
1.2.5 Perspectivas – Maquetes Eletrônicas 
 
 
 
1.2.6 Planta baixa humanizada 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
7 
 
1.3 Desenho à mão x computador 
Ensino do desenho a mão com instrumentos: novo enfoque na realidade atual 
 
1.4 Materiais de desenho para o traçado 
 
1.4.1 Jogo de Esquadros 45º e 60º 
 
Par de instrumentos de desenho com a forma de triângulos retângulos. São identificados por 
um dos seus ângulos obtusos. São feitos de acrílico cristal com 2mm de espessura. 
São destinados ao traçado. Não possuem graduação e não devem ser usados para medições. 
 
Um esquadro é um triângulo retângulo isósceles com ângulos de 45º e o outro triângulo 
retângulo escaleno com ângulo de 30º e 60º. 
 
 
O cateto maior do escaleno deve ser 
igual à hipotenusa do isósceles e seu 
comprimento em torno de 30cm. 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
8 
 
Para que servem os esquadros? 
• Os esquadros servem para traçar retas paralelas, perpendiculares e inclinadas, com o 
apoio da régua T e/ou do seu par. Da combinação dos dois esquadros pode-se obter 
ângulos múltiplos de 15 – 15º,30º,45º,60º,75º,90º. 
 
Traçado dos ângulos com o jogo dos esquadros 
 
1.4.2 Régua T 
São utilizadas no traçado de paralelas, geralmente horizontais. 
Funcionam em mesas-prancheta onde deslizam verticalmente, mantendo a horizontalidade da 
régua.São fabricadas em madeira de lei ou em 
material sintético-acrílico. Atualmente são 
pouco utilizadas pelos profissionais em 
função do avanço da computação gráfica. 
 
Como usar a régua T? 
• A régua T deve ser manejada com a mão esquerda e sempre ser colocada no lado 
esquerdo da prancheta (destro). 
• Não se deve usar a parte inferior da régua T para desenhar e tampouco mudá-la de 
posição para o traçado de linhas verticais. 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
9 
 
 
1.4.3 Régua paralela 
Tem como função o traçado de linhas horizontais paralelas. Fica presa à prancheta através de 
um sistema de fios e roldanas, que promovem seu deslizamento paralelo sobre a mesa de 
desenho. 
 
1.4.4 Compasso 
São instrumentos empregados para traçar arcos e circunferências de grandes e pequenos 
raios. 
Os compassos comuns têm aproximadamente 12cm de comprimento, com articulações e 
pontas removíveis para o porta-grafite (ou tira-linhas) numa perna e a ponta seca na outra. 
 
Na hora de manipular o compasso deve-se 
pegar apenas na parte superior, não 
exercendo nenhuma pressão sobre as 
laterais. 
 
Também possuem adaptadores para fixar lapiseira e/ou caneta nanquim em uma das pernas, 
além do alongador para grandes raios. 
 
 
Como usar os compassos? As pontas articuláveis devem estar perpendiculares ao papel. A 
abertura necessária deve ser ajustada fora do desenho com o auxílio de um escalímetro. Deve-
se marcar o centro do papel (+) e colocar a ponta seca neste centro. Girá-lo no sentido horário, 
segurando-o um pouco na direção do traço. Usar grafite macio (B). 
 
O compasso com alongador permite o desenho de grandes arcos. Ao usá-lo, a mão esquerda 
deve manter a ponta seca no centro da circunferência, enquanto a mão direita puxa o grafite no 
sentido do traço. 
Material Teórico – Desenho técnico 
10 
 
 
 
O grafite do compasso deve ter a 
ponta chanfrada. Isto se 
consegue com uma lixa. As duas 
hastes do compasso devem ter o 
mesmo comprimento. 
 
1.4.5 Lapiseiras 
Substitui o lápis no desenho técnico. A 
vantagem é ter sempre o traçado com 
espessura uniforme, garantindo boa 
qualidade ao desenho. 
É importante adquirir lapiseiras específicas 
para o desenho, que possuem uma ponta de 
metal fixa para dar mais segurança ao 
suporte do grafite. 
 
 
Lapiseiras – denominação conforme diâmetro do grafite. 
 
1.4.6 Grafite 
São classificados conforme a dureza. Os “H” (Hard) são duros e oferecem um traço claro. Os 
“B” (Black) são macios e oferecem um traço escuro. O “HB” é o grafite intermediário, sendo o 
mais utilizado. 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
11 
 
1.4.7 Gabaritos 
São réguas vazadas com diferentes tipos de figuras padronizadas (círculos, equipamentos 
sanitários, etc.) em diversas escalas, utilizadas para facilitar o traçado. 
 
 
1.4.8 Curva Francesa – Régua flexível 
Servem para traçar curvas diversas, obtendo boa concordância com linhas retas e arcos de 
circunferência. 
 
 
1.4.9 Materiais para o Desenho à Nanquim 
 
Canetas – Esquadros – Normógrafos 
Antigamente os desenhos técnicos eram elaborados a nanquim, material que confere 
durabilidade e precisão ao traçado. Assim, este tipo de desenho exigia uma série de materiais 
específicos. 
Atualmente, com a computação gráfica, o desenho técnico a nanquim caiu em desuso. 
 
 
 
Caneta nanquim “Aranha” – suporte para o uso do normógrafo 
1.5 Materiais de desenho para medições 
1.5.1 Régua 
Instrumento exclusivo para medições e NÃO 
deve ser usado para o traçado; 
A régua graduada deve ser de boa qualidade, 
de material durável e apresentando medições 
definidas e não deformadas. 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
12 
 
1.5.2 Escalímetro 
Um tipo especial de régua, normalmente com seção triangular, com a qual podem ser 
realizadas medidas em escalas diferentes. As escalas estão em cada face do triângulo, 
estando diferenciadas por cores. 
Também não se deve usar o escalímetro para traçados. Ele foi feito apenas para medições. 
 
 
 
1.5.3 Transferidor 
Instrumento utilizado para medição e marcação de ângulos. 
 
 
1.6 Materiais de desenho para limpeza e suporte 
• Fita adesiva; 
• Flanela e álcool; 
• Escova (bigode); 
• Lixa; 
• Tesoura; 
• Plástico para forrar prancheta; 
• Pasta tamanho A3 
2 Papel 
 
O que é uma prancha? 
• Planejamento das pranchas do trabalho assegura clareza, legibilidade e 
aproveitamento 
• Normalização de tamanhos (série A) 
Tipos de papel para desenho técnico: 
• Sulfite 
• Manteiga 
• Arroz 
• Vegetal 
Material Teórico – Desenho técnico 
13 
 
2.1 Papel - posição 
 
 
2.2 Papel – formatos 
Origem do formato série A 
 
Retângulo de prata (argenteo) 
A0 
Área = 1m² 
x = 841mm 
y = 1189 mm 
 
Relação entre os formatos série A 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
14 
 
Formato série A – dimensões e margens 
 
2.3 Leiaute da folha 
Espaços em branco para notações 
 
Posicionamento do texto 
 
 
Proposta de Legenda 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
15 
 
2.3 Dobragem da folha 
1) Dobrar a partir do lado direito na vertical; 
2) Depois dobrar horizontais no sentido da altura; 
3) Finalizar no formato A4. 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
16 
 
 
 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
17 
 
3 Caligrafia técnica 
• Padronização dos caracteres de escrita no desenho técnico; 
• Pode ser feita com o uso de instrumentos (normógrafo) ou à mão livre; 
• Suporte nas linhas auxiliares – regularidade, alinhamento; 
• Respeitar proporção entre os elementos que compõe a escrita: altura do caractere, 
espessura do traço, espaçamento entre caractere e entre linhas; 
• Hierarquia na ordem de importância das informações (legenda) através de diferentes 
alturas do caractere. 
 
 
8.1. Metodologia de traçado 
1- Definir a altura desejada das letras com linhas auxiliares; 
2- Dividir a altura em 3 partes iguais, traçar linhas horizontais nas divisões e acrescentar 
mais uma para baixo; 
3- Corpo da letra maiúscula ocupa toda a altura (h) e o corpo da letra minúscula ocupa 2/3 
de altura; a haste da letra minúscula ocupa 1/3, para cima ou para baixo. 
 
8.1.1. Espaçamento entre caracteres 
Procurar o melhor efeito visual no intervalo dos caracteres, reduzindo o espaçamento conforme 
o contorno da letra. 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
18 
 
 
4 Escalas 
Escala é a relação entre as medidas do desenho e as correspondentes dimensões reais de um 
objeto; 
Necessidade de adaptar os objetos em seus tamanhos naturais a realidade do desenho; 
As escalas podem ser gráficas ou numéricas; 
Escalímetro: instrumento que auxilia na determinação da medida real do objeto. 
 
4.1 Escala gráfica 
• Utilizadas no caso de reproduções onde há redução ou aumento dos originais. 
• Forma segura de preservar as dimensões do objeto representado. 
• Comum na confecção de mapas. 
 
Escala gráfica em mapas 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
19 
 
4.2 Escala numérica 
A proporção entre as dimensões do objeto representado e o objeto real são representadas por 
uma fração. 
 
São classificadas como: 
Escala Natural => 1:1 (dimensão do objeto desenho = objeto real) 
Escala de Redução => 1:x 
Escala de Ampliação => x:1 
 
4.2.1 Escala numérica de Redução 
Representa-se 1:x, ou seja, na escala de redução 1:3 cada 1cm do desenho representa 3cm do 
objeto real. 
 
 
Norma recomenda o uso das seguintes escalas: 
 
4.2.2 Escala numérica de Ampliação 
Ampliação: Representa-se x:1, ou seja, na escala de ampliação 2:1, por exemplo, cada 1cm 
real representa o dobro no desenho. 
 
Norma recomenda as seguintes escalas: 
50:1 20:1 10:1 
5:1 2:1 
Material Teórico – Desenho técnico 
20 
 
DESENHO GEOMÉTRICO 
1 Conceitos 
Estudo de problemas da geometria plana. Trabalha as evoluções de pontos e retas em um 
plano (bi-dimensional). 
As construções geométricas são largamente utilizadas nodesenho técnico e nos projetos de 
engenharia e arquitetura. 
 
1.1 Ponto 
Não tem dimensão. É obtido pela intersecção de duas linhas. É representado por uma letra 
maiúscula. 
 
1.2 Linha 
É formada por uma sequência de pontos e é definida por dois de seus pontos. Uma linha é reta 
quando liga dois pontos com o menor comprimento possível. É representada por uma letra 
minúscula. 
 
 
1.3 Semi-reta e Segmento de Reta 
A reta (r) é infinita em ambas as direções. Ao se considerar um ponto qualquer que pertença à 
reta (r), esta se divide em duas semi-retas com origem neste ponto (P). 
 
Denomina-se segmento de reta o trecho de reta (r) compreendido entre dois de seus pontos. 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
21 
 
1.4 Plano 
É o espaço bidimensional definido por: 
1) Duas retas 
 
 
2) Três pontos 
 
3) Uma reta e um ponto 
 
1.5 Ângulo 
É uma porção do plano entre duas semi-retas que têm um ponto em comum chamado vértice. 
Pode ser traçado com esquadro ou transferidor. 
 
1.6 Polígonos 
Figura plana fechada limitada por retas 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
22 
 
Classificação quanto aos lados: 
LADOS POLÍGONO 
3 Triângulo 
4 Quadrilátero 
5 Pentágono 
6 Hexágono 
7 Heptágono 
8 Octógono 
9 Eneágono 
10 Decágono 
11 Undecágono 
12 Dodecágono 
15 Pentadecágono 
20 Icoságono 
 
1.7 Triângulos 
Classificação quanto aos lados: 
 
Classificação quanto aos ângulos: 
 
1.8 Quadriláteros 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
23 
 
2 Lugar Geométrico 
Uma linha é um lugar geométrico quando: 
a) todos os seus pontos possuem uma ou mais propriedades em comum 
b) e quando todos os pontos que têm essa propriedade pertencem à mesma linha 
 
Perpendicularismo Bissetriz 
 
 
Paralelismo Mediatriz 
 
 
 
 
2.1 Concordância 
Duas linhas tangentes entre si determinam uma concordância quando a união das duas, pelo 
ponto de tangência, se faz sem angulosidade e sem ruptura. 
 
 
3 Triangulos 
 3.1 Propriedade dos triângulos 
Altura (relativa a um dos lados) 
É o segmento perpendicular a um dos lados, partindo do vértice oposto a este lado 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
24 
 
Ortocentro 
É o encontro das alturas e pode ser interno ou externo (determinado a partir do prolongamento 
das alturas). 
 
Incentro 
É a intersecção das bissetrizes sendo assim o centro da circunferência inscrita. 
 
Mediana (relativa a um dos lados) 
É o segmento cujas extremidades são o ponto médio deste lado e o vértice oposto. 
 
Baricentro 
É o encontro das medianas. 
 
 
Circuncentro 
É o encontro das mediatrizes, sendo, assim, o centro da circunferência circunscrita e pode ser 
interno ou externo. 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
25 
 
• O vértice de um triângulo pode se mover paralelamente à base sem que se altere a sua 
área. 
 
• Dois triângulos de mesma base e mesma altura são equivalentes (têm mesma área). 
 
• Dois triângulos que apresentam seus lados respectivamente paralelos são 
semelhantes. 
 
 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
26 
 
4 Polígono Regular Inscrito 
4.1Triângulo 
É feita a partir do próprio raio da circunferência e define o triângulo eqüilátero. 
 
4.2 Quadrado 
Define o quadrado e pode ser feita a partir dos eixos horizontal e vertical 
 
4.3 Pentágono 
Define o pentágono achando o ponto médio M do segmento OA; com centro em M e raio MC 
acha-se o ponto Q no eixo horizontal; o segmento CQ é o lado do pentágono inscrito. 
 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
27 
 
GEOMETRIA DESCRITIVA 
1 Conceitos 
Representação de objetos tridimensionais em um plano, de modo a obter a verdadeira 
grandeza dos objetos. 
Foi desenvolvida por Gaspar Monge no final do século XVIII. 
Fundamenta-se na representação dos elementos geométricos básicos: ponto, reta e plano. 
Conceito de Projeção: 
 
1.1 Projeção Cônica 
Retas projetantes partem de um único ponto – o centro da projeção. 
Neste caso, a face projetada NÃO ESTÁ em verdadeira grandeza (VG). 
 
1.2 Projeção Cilíndrica 
Retas projetantes partem de um centro impróprio, ou seja, do infinito, sendo paralelas entre si. 
Neste caso, a face projetada ESTÁ em verdadeira grandeza (VG). 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
28 
 
2 Sistema de projeções 
2.1 Sistema Mongeano 
 
 
2.2 Diedros 
 
2.3 Rebatimento dos planos 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
29 
 
2.4 Épura 
 
 
Ex: Ponto no 1o diedro 
 
 
2.5 Cotas e afastamentos 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
30 
 
2.6 Terceiro plano (ππππ’’’) 
 
Ex: Sólido 1o diedro 
 
 
3 Projeção Ortográfica de Sólidos 
Simplificação do sistema mongeano. 
Nas vistas ortográficas são dispensados os elementos da épura mongeana (LT, projeções dos 
pontos, etc.) 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
31 
 
3.1 NBR 10067 - Princípios Gerais de Representação em 
Desenho Técnico 
Define as representações no 1o diedro 
Define nomenclatura e posições das vistas 
 
 
 
 
4 Representação Gráfica - Linhas 
• Linhas grossas (0.7 / 0.9) 
 
• Linhas finas (0.3 / 0.5) 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
32 
 
PERSPECTIVA 
 
1 Conceitos 
1.1 Perspectiva 
Representação das 3 dimensões do objeto em uma única projeção, oferecendo a idéia de 
volume na representação gráfica. 
 
1.2 Perspectiva Cônica 
• Resultante de uma projeção cônica; 
• Melhor simula a visão humana; 
• Centro de projeção = Ponto de Fuga 
 
 
 
1.3 Perspectiva Paralela ou Axonométrica 
• Resultante de uma projeção cilíndrica; 
• Visuais paralelas entre si; 
• Centro de projeção no infinito 
 
Axonométrica obliqua Cavaleira / Militar Axonométrica ortogonal Isométrica 
Material Teórico – Desenho técnico 
33 
 
 
1.3.1 Perspectiva Cavaleira 
 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
34 
 
1.3.2 Perspectiva Militar 
 
1.3.3 Perspectiva Isométrica 
 
 
 
 
Construção da circunferência 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
35 
 
 
Construção através das vistas 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
36 
 
COTAGEM 
1 Conceito 
Informações numéricas colocadas do desenho e correspondem às DIMENSÕES REAIS do 
objeto representado. 
Para o desenho técnico: consultar norma NBR 10126. 
 
1.2 Elementos 
 
 
1.3 Formato 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
37 
 
1.4 Posição 
 
 
 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
38 
 
VISTAS E CORTE 
1 Supressão de Vistas 
Nos casos em que duas vistas são suficientes para representar uma peça, escolhe-se a vista 
principal e mais significativa (seja frontal ou superior), e uma segunda vista, que melhor 
complemente a representação. 
 
 
 
 
Há situações onde apenas uma vista é suficiente para representar a peça, devido à 
simplicidade da mesma e às convenções do desenho técnico. 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
39 
 
2 Vistas Especiais 
Usa-se a vista auxiliar para representar em VG faces do objeto que não estão paralelas aos 
planos de projeção. 
A vista auxiliar é projetada num plano auxiliar paralelo à face do objeto. 
A necessidade de vistas auxiliares NÃO elimina a necessidade das vistas principais do objeto. 
2.1 Vistas Auxiliares 
 
 
 
2.2 Vistas de Peças Simétricas 
 
2.3 Vistas de Peças Encurtadas 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
40 
 
3 Vistas Secionadas 
 
Vista resultante da interseção do objeto por um plano secante, imaginando a remoção da parte 
do objeto que fica entre o plano e o observador 
 
3.1 Cortes 
Vista secionada que mostra a interseção do plano com o objeto e os elementos em vista. Não 
representa-se elementos ocultos (linhas tracejadas). 
 
Cortes – Desvio do plano secante 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
41 
 
 
 
3.2 Seções 
Vistas secionadas em que se representa SOMENTE a interseção do plano com o objeto 
 
 
 
 
 
 
Material Teórico –Desenho técnico 
42 
 
4 Hachuras 
Representam as faces intersecionadas do objeto pelo plano secante do corte. 
No geral, são representadas por linhas equidistantes, paralelas e inclinadas a 45o 
 
Peças adjacentes devem ser 
hachuradas intercalando a 
direção do traço e/ou 
modificando o espaçamento 
entre as linhas 
 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
43 
 
Linhas 
 
 
Material Teórico – Desenho técnico 
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DESENHO ARQUITETÔNICO 
1 Conceito 
Desenho arquitetônico: Forma de representar o espaço construído: 
Documentação: Caracteriza o que se pretende construir – 
Informação: Ampara o desenvolvimento da obra 
 Ajuda no cálculo de material – orçamento 
Instrumento de comunicação: 
 - Trocas de informação com todos os atores envolvidos na obra: engenheiro / arquiteto 
 / mestre de obras / operário / cliente / órgãos financiadores 
 - Tomadas de decisões – soluções de problemas 
2 Desenhos – Etapas do projeto 
2.1 Estudo preliminar 
Envolve a análise das várias condicionantes do projeto, 
Utiliza-se esboços para desenvolver a idéia do projeto 
É um desenho à mão livre, não comprometido com as normas técnicas de desenho. 
 
2.2 Levantamento de uma obra existente 
 
 
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2.3 Anteprojeto 
Definição do projeto: nivel maior de detalhamento 
Uso das normas de desenho 
Escalas 1:100 / 1:200 
 
2.4 Projeto Legal 
Conjunto de desenhos necessários para que os órgãos públicos aprovem a execução da obra. 
Varia conforme legislação municipal e uso da edificação (comercial / residencial / institucional) 
Geralmente é constituído por: 
Planta de Situação 
Planta de Localização (implantação) 
Plantas Baixas dos pavimentos 
Cortes 
Fachadas (elevações) 
 
2.4.1 Planta de Situação 
Situa o terreno onde a edificação será construída. 
Deve constar: 
� Distância à esquina mais próxima 
� Número do lote 
� Número das casas ou dos lotes lindeiros 
� Curvas de nível 
� Indicação da orientação (norte) 
� Vias de acesso ao conjunto 
� Escala 
� Cotas gerais 
 
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2.4.2 Planta de Localização 
Situa a edificação no terreno 
Deve constar: 
� Curvas de nível; 
� Indicação de norte; 
� Indicação vias de acesso, estacionamento, áreas cobertas, vegetação; 
� Perímetro do terreno, cotas gerais, cota de nível; 
� Indicação dos limites do terreno, recuos, afastamentos, dimensões e forma do terreno; 
� Denominação das edificações; 
� Pode constar a planta de cobertura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.4.3 Planta Baixa 
Representa os detalhes da edificação 
Desenho dos pavimentos feito pelo corte de plano imaginário situado entre a verga e o peitoril. 
 
Deve constar: 
� Delimitação da edificação: paredes (alvenaria); 
� Delimitação dos vãos e das esquadrias (portas e janelas): 
� Portas representadas abertas com o arco de abertura e dimensões (l x h) 
� Janelas representadas fechadas e dimensões (l x h / p (peitoril)) 
� Projeção dos elementos acima do plano de corte: beirais, marquises, mezaninos; 
� Representar: pisos frios e louças sanitárias; 
� Representar: circulações verticais (rampas, escada, elevador) 
� Escada: número, base e altura dos degraus, direção da subida; 
� Cotas horizontais, cota de nível, eixos do projeto (modulação); 
� Nome dos ambientes e area; 
� Indicação do norte e escala; 
� Indicação dos cortes e fachadas. 
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2.4.4 Cortes 
Representação da edificação cortada por planos verticais cujo trajeto é especificado na planta-
baixa. 
 
Deve constar: 
� Caracterização dos elementos do projeto: 
� Fechamentos – portas / janelas / paredes 
� Circulação vertical 
� Piso e lajes; cobertura e forro 
� Cotas verticais e Cotas de nível; 
� Nome dos ambientes; 
� Sistema Estrutural; 
� Eixos do projeto; 
� Perfil do terreno; 
� Pisos frios e louças sanitárias; 
� Representação esquemática do telhado. 
 
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2.4.5 Fachada ou elevação 
Vistas externas da edificação 
Devem constar: 
� Cotas de nível do terreno 
� Perfil do terreno 
� Elementos construtivos em vistas 
� Elementos mais próximos: linhas larga 
� Elementos mais distantes: linha fina 
� Sombra projetada (opcional). 
 
2.5 Projeto executivo 
Representa os desenhos que são encaminhados à obra; 
Maior detalhamento conforme necessidade do projeto 
O projeto básico: escalas como 1:50 ou 1:100 
Detalhamento: escalas como 1:20 ou 1:10 
Projetos complementares: hidrossanitário, elétrico, estrutural 
 
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2.5.1 Projeto Hidrossanitário 
 
2.5.2 Projeto Estrutural 
 
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2.5.3 Detalhamento 
 
 
3 Escalas 
 
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4 Linhas 
 
 
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5 Cotagem 
 
 
 
 
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6 Simbologia 
 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA: 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6492/94: Representação de projetos de 
arquitetura. 
______. NBR 10068 – Folha de Desenho – Leiaute e Dimensões 
______. NBR 10582 – Conteúdo da Folha para Desenho Técnico 
______. NBR 8402 – Execução de Caracteres para Escrita em Desenhos Técnicos 
______. NBR 8196 – Emprego de Escalas em Desenho Técnico 
______. NBR 8196/99 – Emprego de escalas 
______. NBR 8403/84 – Aplicações de linha – tipos e larguras 
______. NBR 10068/87 – Folha de desenho – leiaute e dimensões 
______. NBR 13142/99 – Dobramento e cópia 
BORTOLUCCI, M. A. P. C. S.(Org.). Desenho: teoria e prática. 165p. São Carlos: SAP/EESC-USP, 
REENGE, 2005. 
ESTEPHANIO, C. Desenho técnico: uma linguagem básica. 2a Edição. Edição Independente. Rio de 
Janeiro, 1994. 
REZENDE, A. S.; GRASOTTO, L. R. Desenho de Projetos de Edificações. Material teórico da Disciplina 
de Desenho Técnico II – ARQ 3322 – da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 
 
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Exercícios 
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Exercício 01 – Caligrafia 
 
 
 
 
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Exercício 02 – Escala 
 
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Exercício 03 – Vistas Ortográficas 
 
 
 
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Exercício 04 – Perspectiva Isométrica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exercício 05 – Cortes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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