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CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA

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CURSO TÉCNICO EM AGROECOLOGIA 
Docente: William Brayner 
Discente: Jéssyca Karoline Fragoso Leite 
 
 
 
 
Trabalho de Administração 
Rural 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARAGOMINAS-PA 
2020 
Introdução 
Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade 
próspera, segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, 
energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, 
o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta 
produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses fatores 
fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os 
negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a 
principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três 
reais gerados no país. 
O agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 
42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Estima-se que o 
PIB do setor chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra US$ 165,5 bilhões 
alcançados no ano passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do PIB 
agropecuário foi de 4,67% ao ano. No ano passado, as vendas externas de 
produtos agropecuários renderam ao Brasil US$ 36 bilhões, com superávit de 
US$ 25,8 bilhões. 
O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários 
produtos agropecuários. É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, 
álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de 
soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. As 
projeções indicam que o país também será, em pouco tempo, o principal pólo 
mundial de produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-
açúcar e óleos vegetais. Milho, arroz, frutas frescas, cacau, castanhas, nozes, 
além de suínos e pescados, são destaques no agronegócio brasileiro, que 
emprega atualmente 17,7 milhões de trabalhadores somente no campo. 
 
 
 
 
Desenvolvimento 
O agronegócio no Pará tem grande destaque no cenário da agropecuária 
brasileira. Além de ser o segundo maior PIB, perdendo apenas para extração de 
minérios, apresenta perspectivas de aumento de produtividade. Entretanto, em 
relação à geração de empregos diretos e indiretos, a agropecuária tem uma 
maior importância social para o estado do Pará. 
O agronegócio paraense tem participação superior a 30% no PIB estadual 
e o setor agropecuário contribui em média com cerca de 20% para a composição 
do PIB dos municípios. 
De pequenas a grandes lavouras, a agricultura é responsável por quase 
40% da economia do Pará, abastecendo tanto o mercado interno quanto o 
externo. O estado possui vantagens tanto estruturais quanto geográficas, com 
uma extensão territorial maior que Mato Grosso, abrindo possibilidades em todos 
os setores do agronegócio. 
Quais os impactos que a pandemia trará para a economia rural no Brasil? 
No cenário de terra arrasada na economia brasileira por causa do novo 
coronavírus, o agronegócio avança. Com crescimento esperado de até 3% neste ano 
contra uma retração da economia que pode chegar a 7% em algumas previsões, a 
agropecuária aproveita vantagens criadas pela pandemia no mercado internacional. 
Ao mesmo tempo, apesar das restrições de mobilidade, os produtores 
conseguiram manter o abastecimento interno num momento em que os brasileiros 
priorizaram a compra de alimentos. 
Segundo o Ministério da Agricultura, 21 novos mercados foram abertos a 
produtos agropecuários brasileiros desde março, quando a pandemia se instalou no 
mundo. Os acordos envolvem suínos, aves, carnes e lácteos em onze países: 
Argentina, Colômbia, Peru, EUA, Irã, Taiwan, Tailândia, Emirados Árabes, Egito, 
Marrocos e Austrália. 
“A agricultura pós-pandemia será bem diferente para cada produtor global. 
Brasil e Argentina sairão mais fortes, com o Brasil na ponta, enquanto os EUA devem 
ficar para trás. O Brasil continuará um dos mais competitivos, com forte demanda vinda 
da Ásia, clima bom, moeda desvalorizada, alto investimento em tecnologia e boas 
práticas”, observa Tarso Veloso, gerente da consultoria AgResource, em Chicago 
(EUA), onde são negociadas boa parte das commodites agrícolas. 
Impressionou muito o fato de o Brasil não ter fechado estradas nem portos e ter 
conseguido embarcar volumes recordes em plena pandemia. Na semana passada, o 
Ipea estimou crescimento de 2,5% do PIB agropecuário este ano. 
Com base nos resultados do início do ano, a CNA espera que o agronegócio 
cresça entre 2% e 3% este ano. Com isso, a participação do agronegócio no PIB deve 
subir de 21,4% em 2019 para 23,6% em 2020. 
No primeiro trimestre do ano, impulsionado pela safra recorde de soja, o PIB da 
agropecuária avançou 0,6% em relação ao último trimestre de 2019, enquanto toda a 
economia do país encolheu 1,5%, informou o IBGE na última sexta-feira. Na 
comparação com o mesmo período de 2019, o setor rural foi o único com alta na 
produção: 1,9%. 
Embora essa oportunidade esteja sendo bem aproveitada por produtores 
tradicionais, no Pará, por uma série de fatores sanitários, como a ausência de 
“sifagem”, ou seja, a autorização federal do Mapa que atesta a sanidade do produto. 
As plantas de abate de carne bovina instaladas no Pará — quarto maior rebanho do 
país —, só estão autorizadas a fornecer sua produção apenas para o mercado interno 
do estado. Apenas a planta da JBS em Marabá está “sifada” para o fornecimento fora 
dos limites estaduais. 
Mesmo que as famílias confinadas tenham comprado mais comida, o 
fechamento de restaurantes e serviços de alimentação reduziu o consumo interno de 
alimentos. Parte do que está sobrando começa a ser direcionada ao exterior. É 
justamente esse mercado que os executivos de frigoríficos do Pará querem entrar para 
disputar o mercado, mas o governo estadual faz de conta que o problema não é de sua 
alçada. Sem o sêlo do S.I.F do Mapa, as plantas paraenses não podem exportar carne 
nem para o vizinho Maranhão, Mato Grosso ou Tocantins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conclusão 
Dados compilados pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do 
Brasil (CNA) mostram que as vendas de agricultores e pecuaristas a outros países 
registraram alta de 5,9% nos primeiros quatro meses deste ano, com vendas totais de 
US$ 31,4 bilhões. Um ganho de US$ 1,75 bilhão na comparação com o mesmo 
período de 2019. Os produtores rurais do país adaptaram-se em meio à maior crise 
pandêmica e, apoiados pelo Ministério da Agricultura (MAPA), conquistaram 21 novas 
praças internacionais, deixando para trás o grande concorrente do setor: os Estados 
Unidos. A oportunidade é nacional, mas o Pará está fora do jogo. 
 
 
 
Referencias 
Disponível em: https://www.zedudu.com.br/agronegocio-cresce-em-meio-a-
pandemia-mas-o-para-esta-fora-do-jogo/. Acesso em: 29 de junho 2020. 
Disponível em: https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pa/. Acesso em: 
29 de junho 2020. 
Disponível em: https://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e. Acesso 
em: 29 de junho 2020. 
 
 
 
https://www.zedudu.com.br/agronegocio-cresce-em-meio-a-pandemia-mas-o-para-esta-fora-do-jogo/
https://www.zedudu.com.br/agronegocio-cresce-em-meio-a-pandemia-mas-o-para-esta-fora-do-jogo/
https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pa/pa%E2%80%93sebrae%E2%80%93a%E2%80%93z/agronegocios,ebc9d3810b7a5410VgnVCM1000003b74010aRCRD
https://www.portaldoagronegocio.com.br/pagina/o-que-e

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