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RESENHA CRITICA TRIBUTARIO 2

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
 DESIGUALDADE TRIBUTÁRIA 
 Rafaela Santos do Amaral 
 Matrícula: 20150198411 
 
 
 
 Trabalho da disciplina: Direito Tributário II 
 Prof.: Darlan Alves Moulin 
 
 
 Campus São João de Meriti 
2020
http://portal.estacio.br/
 
 
 
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 O SURGIMENTO DO IMPOSTO SOBRE FORTUNAS. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 O início do Imposto sobre grandes fortunas, ensina que este tributo tem seu 
nascimento no século XIX (dezenove), na era do Fabianismo, conhecida como a era 
da sociedade Fabiana, que foi fundada em Londres no dia 04/01/1884 (quatro de 
janeiro de mil novecentos e oitenta e oito). Mas, na doutrina internacional, o 
posicionamento de que o (IGF) tem gêneses relacionada à tributação das pessoas 
das pessoas, quando se trata de um imposto sobre patrimônio. 
 O IGF trata-se da mais moderna versão de imposto global sobre o patrimônio 
líquido pessoal ou familiar, o qual tenha sido nomeado como imposto de grandes 
fortunas, que se deu na França sobre a nomenclatura de ‘‘impost Sur les grandes 
fortunes’’. 
Podemos observar, que essa efetiva cobrança de um tributo incidente sobre os 
vultosos, patrimônio líquidos pessoais. Como menciona os franceses: 
 ‘‘A Espanha foi a nação 
subsequente a instituir a exceção sobre 
a renda líquida de seus contribuintes’’. 
DESENVOLVIMENTO 
 O histórico nacional relacionado às origens do IGF tem uma origem 
‘‘sombria’’, porque o que tentou implementar no Brasil era algo parecido com o 
imposto Espanhol sobre determinados bens mais conhecidos como Imposto sobre 
o luxo. 
 A Assembleia Nacional Constituinte, dentro das inúmeras discussões, foi 
destaca alguns argumentos favoráveis sobre a necessidade de implementar o 
referido imposto, in verbis: 
Como a Instituição do IGP de Antônio Mariz Szklarowsky (1989 Apud nota, 2010), 
menciona: 
 ‘‘Que esse dispositivo visa corrigir 
várias disparidades econômicas entre pessoas e classes sociais, que a função 
extrafiscal da tributação pode reduzir injustiças provocadas pela obtenção e 
acúmulo de grandes fortunas, muitas vezes decorrentes até da sonegação de 
 
 
 
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impostos pelo beneficiário ou por seus ancestrais, que a tributação normal 
dos rendimentos ou mesmo das heranças e doações nem sempre são 
suficientes para produzir as correções desejáveis, que daí a necessidade de 
novo imposto que alcance as situações anormais de riqueza acumulada e não 
produtiva.” 
 O imposto sobre grandes fortunas (IGF) é um tributo que está previsto na 
Constituição Federal de 1988, Porém, ainda não regulamentada, tratando-se de um 
imposto de competência exclusiva da união pela sua Instituição e aplicabilidade, 
conforme o art. 153, inciso VII, e necessário uma lei complementar para sua 
regulamentação considera-se grandes Fortuna a população que pagaria uma 
totalidade de seus bens em uma alíquota de imposto. Essas alíquotas estão em 
projetos de lei apresentados no Senado Federal, também previstas como 
progressivas, quanto o patrimônio, maior a porcentagem incidente sobre a base de 
cálculo. 
 Dentro da história da desigualdade tributária, tem efeito no princípio da 
desigualdade tributária, essa regulamentação do IGF diminua regressiva do sistema 
tributário. 
 Sobre os aspectos referente ao texto, estamos se referindo aos aspectos. 
espacial, pessoal e quantitativo, e esta descrição da regra matriz de incidência do 
imposto sobre grandes fortunas no Brasil com base no PLP 277/2008. Neste 
sentido há de se mencionar os projetos de lei que estão em tramitação perante o 
Congresso. O mais famoso deles é a PLP nº 277/2008, porém este rol conta ainda 
com o PLP nºs 202/1989, de autoria do então Senador Fernando Henrique 
Cardoso, e ao qual se encontram apensadas os PLPs nº 108/1989, 218/1990 e 
268/1990. 
 
CONCLUSÃO 
 Percebe-se, que a incidência de tributos sobre a acumulação de riqueza é uma 
prática comum em todo mundo. Nota-se, ademais, que os Estados mais eficientes na 
arrecadação de impostos sobre grandes riquezas são aqueles que adequaram o modelo do 
Wealth Tax à sua realidade. Por sua vez, essa forma de exação tributária sobre o 
patrimônio, quando bem usada, pode ser útil à tarefa de redução das desigualdades sociais, 
bem como concentração de riquezas.

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