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TÍTULO
ANA APARECIDA BASTOS[footnoteRef:0] [0: Acadêmica do curso de licenciatura em Pedagogia da Faculdade FAEL] 
VIVIAN BARRETO[footnoteRef:1] [1: Acadêmica do curso de licenciatura em Pedagogia da Faculdade FAEL] 
ORIENTADORA:PROFESSORA DRª CAMILA MARCELINA PASQUAL[footnoteRef:2] [2: Possui graduação em Licenciatura Plena em Letras Língua Portuguesa/ Inglesa e Literatura pela Fundação Educacional do Alto Vale do Rio do Peixe (1987); mestrado em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006); Doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011); Atualmente é professora - professora da Faculdade Educacional da Lapa (FAEL) (2012) e supervisora do PIBID da UFPR (2010). Colégio Estadual do Paraná, corretora de redações da Universidade de Brasília desde (2006); Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Letras, atuando nos seguintes temas; Educação e Literatura.
] 
Olá, queridas orientandas, o tema avaliação é importante, mas precisam colocar um título ao trabalho e reescrever todas as partes que estão em vermelho, a pesquisa é fundamental, mas na hora de construir o texto, devem escrever com suas palavras. Sendo assim, devem refazer as partes que estão em vermelho. 
ATENÇÃO: Salvar este arquivo no seu computador, depois fazer os ajustes solicitados, pois organizei todo o artigo e fiz todas as correções neste arquivo, por isso, é importante fazer os ajustes neste mesmo arquivo, ou seja, é para fazer todos os ajustes solicitados exatamente neste arquivo. OK 
Dúvidas, conte comigo.
Bom trabalho!!
Profª Camila Pasqual 
RESUMO
O presente artigo objetiva levar aos professores da educação infantil a importância da avaliação, permitindo – lhes refletir sobre a observação e a anotações sobre a criança no seu dia a dia. Para que esse trabalho fosse desenvolvido, utilizou – se dados de publicações que muito acrescentaram, no melhor entendimento de tão relevante tema. As ações necessitam ser pensadas com certo rigor para que essa importante ferramenta não seja utilizada de maneira equivocada, pois somente a reflexão a respeito das ações infantis é que teremos uma avaliação educacional significativa e efetiva. Pois o ato de avaliar envolve a prática pedagógica, devido esse ato ser transformador e não apenas utilizado para cumprir tradições, se colocando como desafio ao educador, de certa forma obrigando – o a dotar novos métodos e procedimentos de maneira que venha a garantir os educandos, experimentar vivências construtivas e enriquecedoras.
Palavras-chave: Educação. Observação. Avaliação. Infantil.
1.INTRODUÇÃO
Quando analisada em todo o contexto a avaliação na Educação Infantil pode construir um importante instrumento reflexivo sobre a prática pedagógica, onde o educador pode avaliar sua prática e identificar necessidades de novas intervenções a fim de promover o desenvolvimento adequado das crianças.
Nesse contexto a avaliação trás a possibilidade de se identificar os avanços e as dificuldades de cada criança em relação aos avanços esperados para cada etapa da Educação Infantil, também permite diagnosticar as necessidades de intervenções e elaboração de novas estratégias que venham a possibilitar ás crianças um bom desenvolvimento, condizente a sua fase educacional. A avaliação se apresenta como uma das práticas mais polêmicas no contexto da Educação Infantil.
No dia a dia da escola na educação infantil, ainda é presente a concepção de avaliação classificativa, na qual o resultado que se destaca deve ser anotada expressa em letra ou número, que vai culminar com a aprovação ou reprovação do aluno, definir se ele terá ou não avanço para a série seguinte, mesmo isso não sendo necessário nessa fase da educação, percebe – se certa dificuldade em compreender o objetivo da avaliação na educação infantil.
A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação de 1996, em seu artigo 31, diz que a avaliação na educação infantil ocorrerá mediante o acompanhamento de registros do desenvolvimento do aluno, não tendo objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental.
Segundo destaca Hoffman (2001, p.16), a avaliação é fundamental importância á educação, sendo concebida como problematização, questionamento, reflexão sobre o ato de avaliar. Representando, uma oportunidade de se rever as práticas pedagógicas, identificar avanços e dificuldades, possibilitar a adoção de novas estratégias onde o objetivo buscado é a aprendizagem.
A reflexão a respeito das práticas pedagógicas que a avaliação traz, contribui para desenvolvimento e aprendizagem das crianças da educação infantil, pois possibilita diagnosticar as necessidades de intervenção, mudanças nas práticas pedagógicas, direcionamentos necessários, portanto, os diferentes aspectos que concorrem para o desenvolvimento da criança na educação infantil.
O Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil (RCNEI) defende que a avaliação na Educação Infantil deve se dar através de observação, registro e avaliação formativa.
Segundo o Referencial a avaliação é um importante instrumento utilizado, para que o educador venha a obter dados sobre o processo de ensino – 
aprendizagem de cada criança repensar suas práticas, elaborar ou se for o caso reelaborar seu planejamento, permitindo – lhe sugerir situações inovadoras que venham gerar novas evoluções na aprendizagem infantil. Nos diversos autores pesquisados observa – se a relevância da avaliação como fonte de reflexão que busca repensar e reavaliar as práticas pedagógicas de modo a contribuir para o desenvolvimento e a aprendizagem.
Para reestruturar a introdução sigam as orientações abaixo. Acrescentar objetivo, justificativa o método usado e evitar citações na introdução. 
INTRODUÇÃO - apresenta o assunto, do que se trata a sua pesquisa e iniciará informando o interesse pelo tema escolhido, apresentando o assunto de que se trata o tema, baseando-se nos autores já estudados. Situa o leitor no contexto do tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo esclarecendo as delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram você a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscou as respostas. Deve-se, ainda, destacar o método de pesquisa utilizado. Atenção: na Introdução, o verbo deve estar no tempo passado porque o Artigo Científico já concretizou o previsto no Projeto de Pesquisa.
A Introdução deve ter no máximo 2 páginas. 
2. A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
A avaliação pode ser entendida como um fenômeno que ocorre em diversas esferas e etapas da vida humana, em situações que se fazem necessários julgamentos de valores, para uma tomada de decisão. Não ficando restrita somente, ao contexto escolar, nesse caso exercendo um papel de extrema importância, pois a medida que busca colaborar para se alcançar os objetivos educacionais. O ato de avaliar traz a possibilidade de se repensar e reavaliar todos os processos educacionais tendo como finalidade viabilizar e alcançar os objetivos educacionais, especialmente relacionados à aprendizagem. 
O presente trabalho busca contextualizar a avaliação na educação infantil no campo da avaliação educacional, demonstrando a trajetória da prática avaliativa educacional no Brasil, apresentando o conceito de avaliação, bem como seus principais objetivos e finalidades. Pretende – se destacar os objetivos da avaliação na Educação Infantil, identificar as contribuições da avaliação para o desenvolvimento da criança e delinear a concepção de avaliação no contexto da Educação Infantil, encontrado nos documentos orientadores do MEC, bem como nas diretrizes que regem a educação infantil.
A importância da avaliação na educação infantil é Enfatizada por NICOLAU (1986, p.. 289), pois:
A avaliação deve ser um instrumento para o educador reformular a ação educativa que exerce, de modo a contribuir decisivamente para o desenvolvimento integral do potencial infantil. Especialmente na pré-escola, antes de nos preocuparmosem avaliar a criança, temos de desafia-la para que desenvolva o seu potencial. Em vez de rotular a criança a partir do que ela ainda não faz, devemos partir daquilo que já é capaz de fazer, para ajuda – lá a fazer o que certamente aprenderá.
A prática pedagógica deve ser repensada pelo professor, concepção de aprendizagem, buscando novas maneiras de ajudar as crianças em seu desenvolvimento. Assim sendo, a avaliação deve ser formativo, pois o professor deve observar as dificuldades no cotidiano e trabalhando – as de maneira a sana – lás, criando motivação e oportunidades para que a criança vá se aperfeiçoando em suas habilidades e conhecimentos. 
No entanto podemos perceber que na Educação Infantil a avaliação se pauta basicamente e principalmente pela observação e registro. Uma forma de acompanhamento do processo de desenvolvimento pode ser direcionada da seguinte maneira. Conforme VASCONCELLOS (1994, p. 59):
Observação da criança fundamentada no conhecimento de suas etapas de desenvolvimento. Oportunização de novos desafios com base na observação e reflexão teórica. Registros das manifestações das crianças e de aspectos significativos de seu desenvolvimento. Diálogo frequente e sistemático entre os adultos que lidam com a criança e os pais ou responsáveis. No caso de comunicação aos pais, é muito mais significativo o parecer descritivo (relatório) do desenvolvimento da criança, que a emissão de conceitos ou menções.
 Na atualidade, a avaliação é entendida e aplicada como um processo dinâmico, contínuo e sistemático componente do processo de ensino – aprendizagem. No entanto a busca de diferentes formas de se realizar a avaliação na educação infantil, como uma maneira de acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem e dar suporte as crianças em suas maiores dificuldades que venham a se apresentar. Para LUCKESI a prática avaliava é parte integrante do processo de democratização do ensino, assim poderemos melhor avaliar o ponto central da discussão, dessa forma ele comenta: 
Discutiremos a questão da avaliação do aluno relacionada à questão da democratização do ensino, perguntando se a atual prática da avaliação da aprendizagem escolar está a favor ou contra a democratização do ensino (AUTOR 1995, p.60).
Segundo LUCKESI (ANO), no dia a dia pedagógico é possível verificar a frequência da incidência de tais momentos: a prática avaliativa se dá a partir do momento que determinado conteúdo ou atividade é dada como encerrada, e o educador tende a medir os frutos dos seus últimos esforços em tentar ensinar o que é cabível. É nesse momento que se prepara o que poderíamos denominar de “instrumento avaliativo”.
Acompanhar o cotidiano das crianças e a didática dos professores em sala de aula é essencial para o coordenador participe do processo de avaliação e consiga identificar as dificuldades e potencialidades das turmas. Assim, ele poderá trazer ideias e intervenções para os encontros de formação e incentivar a reflexão docentes sobre a sua prática.
O que está em vermelho acima, deve ser reescrito com suas palavras. Pois encontra-se no link abaixo. 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2076/como-fazer-a-avaliacao-na-educacao-infantil-seguindo-as-diretrizes-da-bncc
Essa observação do dia a dia também envolve a organização e o fornecimento de materiais que possibilitem novas aprendizagens. “A partir de uma avaliação, coordenador pode propor materiais, brincadeiras e uma dinâmica espacial que promova a interação das crianças com o ambiente e com os objetos”, afirma Leninha.De acordo com a LDB, art. 9º (ano e página) diz que:
Na Educação Infantil, a avaliação não tem caráter de promoção, visa diagnosticar e acompanhar o desenvolvimento da criança em todos os seus aspectos – LDB/96. Parecer descritivo – objetivo avaliação integral da criança. Instrumento para o professor (observação, anedotário, diário de bordo, entrevista, portfólio, autoavaliação). Observar e avaliar a nossa própria forma de atuar, estar atento ao comportamento da criança, à sua forma de pensar, os seus interesses e atuar positivamente para que ela supere as próprias dificuldades, tem muito a ver com o processo de avaliação e com a educação de boa qualidade.
Outro instrumento importante para avaliar a evolução dos pequenos são as próprias produções das crianças e os registros dos professores, sejam eles escritos, fotográficos ou audiovisuais – é preciso identificar qual o melhor tipo de registro para cada situação.
O que está em vermelho acima, deve ser reescrito com suas palavras. Pois encontra-se no link abaixo. 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2076/como-fazer-a-avaliacao-na-educacao-infantil-seguindo-as-diretrizes-da-bncc
Essa documentação pedagógica poderá ser analisada coletivamente durante a formação continuada, para que os docentes possam trocar experiencias e compartilhar dúvidas e soluções. O objetivo principal desses instrumentos deve ser garantir a qualidade do ensino e a reflexão sobre a prática.
A avaliação tem um papel central na Educação Infantil e não pode ser feita apenas no final do ano letivo. Tanto os docentes quanto os coordenadores precisam realizar observações e registros ao longo de todo ano para que, depois, eles sejam reunidos em um portfólio ou documento síntese. Isso servirá para nortear a prática da sala de aula e possibilitar um replanejamento das atividades, caso necessário.
É fundamental que o coordenador reserve alguns momentos da semana para estudar e promover discussões com a equipe sobre as diretrizes da BNCC. Isso fará com que os docentes tenham mais clareza na hora de fazer a avaliação da turma e consigam identificar se os direitos de aprendizagem estão sendo garantidos. Segundo Oliveira:
O que está em vermelho acima, deve ser reescrito com suas palavras. Pois encontra-se no link abaixo. 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2076/como-fazer-a-avaliacao-na-educacao-infantil-seguindo-as-diretrizes-da-bncc
A avaliação é um processo, é uma tarefa didática necessária e permanente no trabalho do professor, ela deve acompanhar todos os passos do processo de Ensino e Aprendizagem. É através dela que vão sendo comparados os resultados obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos, conforme os objetivos propostos, a fim de verificar progressos, dificuldades e orientar o trabalho para as correções necessárias. A avaliação insere – se não só nas funções didáticas, mas também na própria dinâmica e estrutura do Processo de Ensino e Aprendizagem. (In: OLIVEIRA, 2000, p.17).
O educador, segundo a atual concepção, deve saber tratar tecnicamente os mecanismos pelos quais, um indivíduo (educando no caso), possa adquirir determinados tipos de conduta com maior facilidade. E então, o ensino da didática passou a ser voltado para a aprendizagem dos modos de conseguir, do ponto de vista do “saber fazer”, que alguma coisa seja 16 ensinada de tal maneira que o educando aprenda com maior facilidade e, por isso, mais rapidamente. A didática passou a ser uma hipertrofia dos modos de fazer, da discussão do “como” se chega a um determinado fim.
O que está em vermelho acima, deve ser reescrito com suas palavras. Pois encontra-se no link abaixo. 
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Retratam através de suas ideias a íntima ligação entre avaliação e brinquedos parecidos com Lego, desenvolvimento infantil e destacam a avaliação nesta etapa como tendo sentido através da intervenção, servindo para a tomada de decisão educativas, para observar a evolução e o progresso das crianças.
http://www.biblioteca.ajes.edu.br/arquivos/monografia_20190507151932.pdf
Dessa forma, segundo LUCKESI (2002, P.81), o conceito de avaliação consiste:
A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de aprendizagem. Se é importante aprender aquilo que se ensinana escola, a função da avaliação será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em termos do conhecimentos necessários. Desse modo, a avaliação não seria tão somente um instrumento de diagnóstico de sua situação tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para sua aprendizagem. Se um aluno está defasado não há que pura e simplesmente reprova – ló nesta situação.
É possível conclui – se então, que avaliar é acompanhar o processo de construção do conhecimento do educando, isto é, oferecer contribuições para o aprimoramento e para a aquisição do seu conhecimento, ou seja, que se execute sempre uma reflexão consciente sobre o que está sendo feito para as tomadas de decisões. Assim sendo, a avaliação deve funcionar como um indicativo para professores, pais e para aluno do seu desempenho (embora na Educação Infantil não seja utilizada para reter ou reprovar), sendo etapas do desenvolvimento, de seus sucessos e dificuldades que ainda necessita vencer.
· 3. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO À EDUCAÇÃO INFANTIL
As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (DCNEI) determinam, desde 2009, que as instituições que atuam nessa etapa de ensino criem procedimentos para a avaliação do desenvolvimento das crianças. Esse processo não deve ter como objetivo a seleção, a promoção ou classificação dos pequenos e precisa considerar “a observação crítica das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano” e empregar múltiplos registros. Tais apontamentos, no entanto, ainda geram dúvidas e interpretações equivocadas. Por isso não são raros casos de aplicação de provas para turmas de 3º anos, como relatou Rita Coelho, coordenadora geral de Educação Infantil do Ministério da Educação (MEC), no 1º Seminário nacional de Avaliação da Educação Infantil, realizado em São Paulo.
Outra estudiosa do tema, Gabriela Portugal, professora da Universidade Aveiro, em Portugal, acrescenta que a avaliação nessa etapa, geralmente, é dominada pelo uso de instrumentos normativos, direcionados para a identificação das deficiências das crianças e que não atentam para os componentes social, cultural e de interação inerentes ao processo de ensino e de aprendizagem. “Há um desafio importante atual, o abandono de práticas descontextualizadas que ignoram a individualidade das crianças e a procura de abordagens que captem a unicidade e autenticidade de cada uma delas, considerando o desenvolvimento dentro dos contextos e das rotinas”, ressalta Gabriela.
O que está em vermelho acima, deve ser reescrito com suas palavras. Pois encontra-se no link abaixo. 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2076/como-fazer-a-avaliacao-na-educacao-infantil-seguindo-as-diretrizes-da-bncc
Em 2012, o grupo de trabalho do MEC sobre essa temática publicou o documento “Educação Infantil: Subsídios para a Construção de uma Sistemática de Avaliação”, em que aponta que hoje se sabe que a meninada não se desenvolve toda da mesma maneira e que ela sofre a influência da realidade cultural e social em que está inserida. A utilização de instrumentos pontuais leva à rotulação e ao estigma dos pequenos, quando o foco precisa estar em como eles agem durante as práticas e interações possibilitadas na escola.
Os riscos de avaliar mal não param por aí. Ao dizer que uma criança não se comporta como deveria, pode – se deixar de ver os avanços que ela já alcançou. Ao pensar, por exemplo, que ela está adquirindo a habilidade de se equilibrar apenas se for bem em um teste realizado com cordas, pode – se ignorar o fato de que ela consegue subir e descer do trepa – trepa sem nenhum problema. Além disso, instrumentos classificatórios favorecem que o professor direcione seus esforços, buscando que a turma seja treinada para obter trinadas para obter sucesso em uma ação específica, o que é um grave problema.
O que está em vermelho acima, deve ser reescrito com suas palavras. Pois encontra-se no link abaixo. 
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/2076/como-fazer-a-avaliacao-na-educacao-infantil-seguindo-as-diretrizes-da-bncc
Para HOFFMANN (2001), o ato de observar se mostra como um meio de avaliação bastante importante e promissor na educação infantil, pois através dele é possível acompanhar o desenvolvimento da criança no seu dia – a dia, através da observação diária o educador identifica se a criança está alcançando os objetivos esperados e planejados para uma determinada atividade, se os resultados foram alcançados e se há pontos a serem reavaliados e reformulados. A partir da observação das atividades, proporcionadas a elas, o educador deve criar situações e oportunidades onde as crianças possam a desenvolver novos aprendizados, criando inúmeras possibilidades através da brincadeira, proporcionando no espaço no qual a criança brinca, o educador observa suas atitudes e através dessa observação, criar instantes de prazer onde a criança desenvolva novas habilidades, partindo daquilo que a criança já sabe o educador amplia esse conhecimento, permitindo o enriquecimento de sua identidade. Conforme o que observamos em MELCHIOR (1999, p. 76)
O conhecimento que um professor desenvolve ao trabalhar com um grupo de crianças incorpora, necessariamente, elementos de outros domínios de sua vida. E a observação, o professor pode constatar dados não aspectos cognitivos – as dificuldades e as possibilidades de cada um – mas também dos aspectos afetivos e psicomotor.
O educador de educação infantil deve ter como ponto de partida uma rica observação na sala de aula onde as brincadeiras envolvendo aprendizado são feitas diariamente, enquanto elas realizam suas atividades. Para o ato de observar o educador deve dispensar elevada atenção e paciência, pois não é possível observar em um momento, mas sim criar oportunidades onde o educador possa observar o aprendizado de todos. O educador deve observar não apenas o aprendizado, mas também as dificuldades e o estado emocional, uma vez que cada criança dependendo de sua afetividade com os pais e professores podem ajudar ou prejudicar em seu desenvolvimento no processo de ensino – aprendizagem. MELCHIOR (1999, p. 76) nos apresenta a seguinte afirmação:
A importância da observação como técnica que permite ao professor acompanhar o desenvolvimento do aluno em todos os momentos, impedindo que se formem ideias preconcebidas sobre a capacidade e o desenvolvimento de cada um.
Acompanhar o desenvolvimento do aluno é muito importante, pois o educador pode verificar a forma de como a criança aprende, uma vez que cada um tem o seu processo de aprendizado, cabendo ao educador proporcionar condições para que a criança venha a desenvolver sua responsabilidade e não apenas adquirir e acumular conhecimento. Assim sendo, vamos citar duas formas de se acompanhar o resultado obtido pelos estudantes.
3.1 REGISTRO
O registro, para HOFFMANN (2001), é um acompanhamento da observação, e um complemento desta, pois através da observação o educador deve registrar tudo que acontece em sua sala de aula nas brincadeiras infantis. O registro pode ser feito de diversas formas, dentre as quais podemos citar: escritas, fotos, vídeos, gravação de áudio e outros. O registro diário se mostra bastante eficaz, pois não podemos confiar somente em nossas memórias, o educador pode esquecer algum detalhe importante que seria fundamental na hora de fazer o processo descritivo da criança, e o ato de registrar cria elementos que irão servir como evidencias das atividades e dos aprendizado. Esse instrumento serve como comparativo das anotações do inicio do ano com os dados levantados mais recentemente para que se observe o que a criança já consegue realizar com autonomia e o que ainda necessita de acompanhamento.
É necessário que o professor registre as observações realizada durante todo o processo, para ter condições de ir redirecionando seu trabalho no sentido de ajudar os alunos a construíremnovos conhecimentos. Os registros de cada dia servirão de subsídios para o professor planejar o dia seguinte.
Registrar permite ao educador exercitar e resgatar o compromisso da sua competência, uma vez que, os registros das atividades diárias em mãos ele tem todo o processo evolutivo de suas crianças, suas habilidades, suas dificuldades. Somente dessa forma saberá como planejar para o dia seguinte. Conhecimento que se torna essencial, para desenvolver uma prática pedagógica mais consistente e voltada para alcançar resultados. De acordo com OSTETTO (2002, p. 20):
No espaço educacional o registro é, para o educador, uma espécie de diário, que pode bem lembrar os diários de bordo ou diários de adolescentes, nos quais são anotados fatos vividos, sentimentos, impressões, confissões. [...] aquele diário tem como principal características a descrição dos acontecimentos, organizados de forma cronológica. Quanto ao diário do professor, no âmbito da prática pedagógica do educador, constitui – se em um lugar de reflexões sistemática; constante; um espaço onde o professor conversa consigo mesmo; avalia atividades realizadas; documenta o percurso de sua classe. 
Para OSTETTO (2002), o registro proporciona aspectos descritivos e analíticos, pois não serve apenas para narrar o que aconteceu em sala de aula, mas sim, levar a compreensão do acontecido, analisa – ló para que se busque o aperfeiçoamento e alcançar melhorias, e aprender com o que já foi vivenciado em sala de aula. A verdadeira função do registro é a verificação do conhecimento já construído, pois se a criança não sabe num dia, através da intermediação do educador no outro ela pode saber, prosseguindo dessa forma, no processo de aquisição do conhecimento e de construção.
3.2 PORTIFÓLIO
Para HOFFMANN (2001), o portifólio é uma ferramenta pedagógica, um conjunto de atividades desenvolvidas pelas crianças no decorrer do ano letivo que proporciona suporte para o educador observar e respeitar o ritmo das mesmas. O portifólio necessita ser organizado e planejado com as atividades realizadas ao longo de um determinado período, não sendo apenas um depósito de trabalhos para mostrar aos pais, mas sim um instrumento que contribuirá para o processo de construção e enriquecimento do aprendizado da criança. FRISON (2008, p. 214), considera o portifólio como: 
Uma forma de organizar as atividades realizadas pelo estudante, a qual demonstra tanto processo de aprendizagem como os resultados obtidos, a serem avaliados conjuntamente pelo professor e pelo próprio aluno. O portifólio não é apenas uma forma de organizar os materiais, mas equivale aos processos que são utilizados, as realizações e aos resultados do desenvolvimento das competências que vão evoluindo, à medida que os alunos comprometem se, crescem cognitivamente e autorregulam as aprendizagens.
Sabemos que a educação infantil é a primeira etapa da educação básica, e nesta etapa a criança precisa ter a oportunidade de desenvolver e adquirir habilidades e competências, favorecendo o desenvolvimento de suas capacidades. Assim sendo o portifólio é utilizado para registrar etapas dos trabalhos das crianças, as etapas do seu desenvolvimento, possibilitando trabalhar seus interesses, proporcionando resultados positivos tanto para o educador quanto para o educando. Segundo FRISON (2008, p.224) podemos observar que:
Cada portifólio é único e pessoal. Algumas crianças conseguem registrar e completar todo o trabalho planejado, pois estão sempre presentes em aula, retomando várias vezes cada uma das atividades vividas, fazendo e refazendo suas análises. Alguns portifólios, no entanto, ficam incompletos, pois há alunos que frequentemente faltam às aulas, o que dificulta muito seu acompanhamento. 
LUCKESI (2003, p. 18), nos mostra que a avaliação, no âmbito escolar, apresenta se como fundamental importância, de tal forma que a prática educativa direciona para a pedagogia do exame, ou seja, uma pedagogia que polariza provas e exames (embora a Educação Infantil as avaliações não sejam utilizadas para promover ou reter alunos), valorizando em demasia o resultado:
Pois, sistema de ensino, profissionais da educação, professores e alunos, todos tem sua atenção centradas na promoção, ou não, do estudante de uma série de escolaridade para outra. O sistema de ensino está interessado nos percentuais de aprovação/ reprovação do total dos educandos: os pais estão desejosos de que seus filhos avancem nas séries de escolaridade; os professores se utilizam permanentemente dos procedimentos de avaliação como elementos motivadores dos estudantes, por meio da ameaça; os estudantes estão sempre na expectativa de virem a serem aprovados ou reprovados e, para isso, servem – se dos mais variados expedientes. (LUCKESI, 2003: 18)
Segundo LUCKESI (2003), a avaliação é apresentada de duas formas: com caráter autoritário, que exige controle e enquadramento dos indivíduos nos parâmetros previamente estabelecidos, e com caráter transformador, que busca dar autonomia ao educando, exigindo a participação de todos: a avaliação, neste contexto deverá manifestar se como um “mecanismo de diagnósticos.” (LUCKESI, 2003 p. 35), nos revela que a avaliação pode assumir a função de classificar ou de diagnosticar. A função classificatória trabalha com seleção, classificando a criança em um padrão determinado; enquanto que a função diagnóstica tem por preocupação o refletir sobre a aprendizagem.
O portifólio é um instrumento de avaliação que possibilita aos alunos participarem da formulação dos objetivos e rumos de sua aprendizagem e avaliar seu progresso e verificar o andamento de todo o processo. Sendo estes participantes ativos da avaliação, selecionando as melhores amostras dos trabalhos desenvolvidos para inclui-las no portifólio. Para Hoffmann:
Um portifólio torna – se significativo pelas intenções de quem organiza. Não há sentido em coletar trabalhos dos alunos para mostra – lós aos pais ou como instrumento burocrático. Ele precisa construir – se em um conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer, alusivos à progressão do estudante. Essa “coleção” irá expressar, implicitamente, o valor conferido ao professor a cada um desses momentos. Reúnem – se expressões de sentido do aluno que servem para subsidiar e complementar a análise de sua progressão. (HOFFMANN, 2005, p. 133)
No entendimento de alguns educadores o portifólio, é apenas algo para guardar as atividades das crianças e futuramente mostrada aos pais o que elas desenvolvem em sala de aula, consideram – no como um mero instrumento de avaliação e não de acompanhamento das aprendizagens construídas. Os professores que trabalham com o portifólio têm mais segurança de realizar os pareceres sobre as crianças, mostrando – se como excelente estratégia para o acompanhamento do desenvolvimento das crianças.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Um dos principais objetivos que nortearam esse trabalho foi compreender como as concepções de avaliação que direcionam a aplicação das práticas pedagógicas, e instrumentos/ procedimentos utilizados para avaliar o processo ensino aprendizagem das crianças. Destacar a relevância da avaliação para o desenvolvimento da criança, pois através desse instrumento o educador atua como facilitador ajudando a criança a trabalhar suas dificuldades. Não há possibilidade de se avaliar uma criança se não houver observação dos registros sobre as atividades por ela desenvolvida.
Dessa forma se torna imprescindível a realização do registro diário, pois dessa forma o professor anotará os detalhes que serão de extrema importância para verificar e acompanhar o desenvolvimento da criança. Compreender o processo avaliativo, a fim, de que possam desempenhar a verdadeira função da avaliação e ajudar no desenvolvimento das crianças.
A criança não pode se sentir integrada a uma escola que proporciona uma situação constante de prova, de testes, onde a tensão se mantém e onde ela e sua família são prejulgadas e responsabilizadaspelo fracasso.
Por tudo isso, é fundamental a construção de um modelo que leva em conta o processo educacional, baseado em informações recolhidas ao longo do tempo por meio de situações significativas no contexto das atividades realizadas pelos meninos e pelas meninas e que atenda ao que eles conhecem e são capazes, sem nunca serem penalizados pelo que ainda não sabem.
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/74/avaliacao-na-educacao-infantil
Esses pontos pressupõem um planejamento que guie todos nos sentidos da concepção de avaliação que se quer implementar, a formação em serviço dos professores e a elaboração de instrumentos que consigam registrar o percurso realizado e dividir os avanços com as famílias. Com o objetivo de colaborar com essa reflexão e com a transformação de tudo isso em ação efetiva, esta reportagem esmiúça cada uma das etapas desse ciclo que se retroalimenta constantemente.
https://gestaoescolar.org.br/conteudo/74/avaliacao-na-educacao-infantil
REFERÊNCIAS
FRISON, Lourdes M. Portifólio na educação infantil. Porto Alegre. 2008.
HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção de pré escola à universidade. 18ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2000.
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