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USO PROGRESSIVO DA FORÇA UPF

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USO PROGRESSIVO DA FORÇA RESUMO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
antes de iniciarmos nosso estudo sobre o uso da força, devemos antes reflwtir sobre a terminologia ´´PROGRESSIVO´´. Autilizaçao desse termo nos leva a entenfer que a força irá progredir sempre que necessário, ou seja subir de nível. Porém haverá casos em que a força irá regredir, haverá momentos em que o nível de força inicial será o mais alto, ou um nível intermediário. Quando falamos progressivo, isso nos leva a entender que iniciamos em um nível mais baixo, e progrediremos no aumento do uso da força quando necessário.
``DIFERENCIADO´´, ou seja, o uso da força se adequará ao nível de resistência do autor, o que será avaliado pelo vigilante no momento em que este usará a força. Assim sendo verifica-se que o termo uso ``DIFERENCIADO´´ da força se adequa melhor à situação, que uso progressivo da força.
FORÇA X VIOLÊNCIA
USO DA FORÇA - Intervenção legal e coercitiva, imposta à pessoa ou a grupo de pessoas pelo agente de segurança privada(vigilante), com o intuito de manter, ou restaurar a ordem eu seu local de atuação. (PROFISSIONAL) VIOLÊNCIA ARBITRÁRIA - Impulso violento e descontrolado, utilizado com o intuito negativo fe demonstração de força .(AMADOR)
CONCEITOS APLICADOS AO UPF
FORÇA - Ação legal e coercitiva, imposta à pessoa ou grupo de pessoas pelo agente de segurança pública (vigilante), com o intuito de manter, ou restaurar a ordem em seu local de atuação. USO PROGRESSIVO DA FORÇA - Consiste na seleção adequada do nível de uso da força pelo vigilante, em resposta á uma ameaça real ou em potencial
NÍVEL DO USO DA FORÇA - Intensidade da força escolhida pelo agente de segurança, vigilante, e pode chegar até o uso da arma de fogo.
CÓDIGO DE CONDUTA PARA ENCARREGADOS DA APLICAÇÃO DA LEI (CCEAL)
·	É o adotado por intermédio da resolução 34/169 da Assembléia Geral Das Nações Unidas, em 17 de dezembro de 1979. É um instrumento internacional, com o objetivo de orientar os estados - membros quanto a conduta dos agentes de segurança.
·	Embora o Código não seja um tratado com força legal, o Código é um documento de orientação aos Estados que busca criar padrões para que as práticas de aplicação da lei estejam de acordo com as disposiçãos bãsicas dos direitos e das liberdades humanas.
·	É um código de conduta ética e baseia - se no exercírcio da atividade de segurança nos seus aspectos éticos e legais. Consiste em 8 artigos, cada um acompanhado de comentários explicativos.
Art. 1° Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem cumprir, a todo o momento, o dever que a lei lhes impõe, servindo a comunidade e protegendo todas as pessoas contra atos ilegais, em conformidade com o elevado grau de responsabilidade que a sua profissão requer.
Art. 2° No cumprimento de seu dever, os funcionários responsáveis pela aplicação da lei devem respeitar e proteger a dignidade humana, manter e apoiar os direitos fundamentais de todas as pessoas.
Art.3° Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei só podem empregar a força (arma de fogo, bastão tonfa, spray de pimenta, etc...) quando tal se afigure estritamente necessário e na medida exigida para o cumprimento do seu dever.
Art.4° As informações de natureza confidencial em poder dos funcionarios responsáveis pela aplicação da lei (vigilantes) devem ser mantidas em segredo, a não ser que o cumprimento do dever ou as necessidades da justiça estritamente exijam outro comportamento.
Art. 5° Nenhum funcionário responsável pela aplicação da lei não pode: infligir, instigar ou tolerar qualquer ato de tortura ou qualquer outra pena ou tratamento cruel, desumano ou degradante, nem invocar ordens superiores ou circunstânciais exepcionais, tais como o estado de guerra ou uma ameaça á segurança nacional, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como justificação para torturas ou outras penas ou tratamento cruéis , desumanos ou degradantes .
Art. 6° Os funcionários responsáveis pela aplicação da lei (vigilantes) devem assegurar a proteção da saúde das pessoas á sua guarda e, em especial, devem tomar medidas imediatas para assegurar a prestação de cuidados médicos sempre que tal necessário.
PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA O USO DA FORÇA 
Antes de falarmos em utilizar a força, devemos nos atentar para alguns princípios que deverão ser observados, para que quando utilizarmos a força, estejamos amparados em nossas ações. São os seguintes os princípios a serem observados:
LEGALIDADE - Os agentes de segurança privada deverão utilizar a força com o intuito de atingir um objetivo legal, e estritamente dentro dos limites da le. Art. 5, XXXIX CP, não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal; Art. 1° do CP: Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal .
NECESSIDADE - Determinado nível de força só pode ser empregado quando níveis de menor intensidade não forem suficientes para atingir o objetivo legal pretendido.
Art. 284 cpp: Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso.
PROPORCIONALIDADE - O nível da força utilizada pelo vigilante deverá sempre ser compatível com a gravidade da ameaça representada pela oposição do autor.
CONVENIÊNCIA - A força não poderá ser empregada quando, em função do contexto possa ocasionar danos de maior relevância do que os objetivos legais pretendidos.
MODERAÇÃO - O emprego da força pelos vigilantes deve, sempre que possível, além de ser proporcional ser moderado, visando sempre reduzir o emprego da força.
" O vigilante deverá considerar que, quando as consequencias negativas do uso de força forem superiores ao objetivo legal pretendido, e à gravidade da ameaça ou da agressão sofrida, é recomendado que não prossiga com o uso da força''.
NÍVEIS DE RESISTÊNCIA DA PESSOA ABORDADA
COOPERATIVO (Risco nível I) - Tipo mais comum de abordado, ele acata todas as ordens do vigilante, o risco para o vigilante é mínimo.
RESISTÊNCIA PASSIVA (Risco nível II) - O abordado não acata em princípio, as ordens do vigilante, porém não há agressôes.
RESISTÊNCIA ATIVA (Risco nível III) Neste caso o abordado resiste com agressões que podem ser letais, o risco para o vigilante é real, e o uso efetivo da força será necessário em níveis mais altos.
NÍVEIS DE FORÇA A SEREM EMPREGADOS PELO VIGILANTE 
·	Presença do vigilante (pesença física);
·	Verbalização;
·	Controle de contato;
·	Controle físico;
·	Controle de I.M.P.O. (instrumentos de menor potencial ofensivo);
·	Uso dissuasivo da arma de fogo;
·	Golpes em pontos vitais do corpo;
·	Disparo de arma de fogo;
O TRIÂNGULO DA FORÇA LETAL
O triângulo da força letal é um modelo de tomada de decisão designado para desenvolver sua habilidade para responder a encontros de força, permanecendo dentro da legalidade e de parâmetros aceitáveis. Os três lados de um triângulo equilátero representam três fatores: habilidade, oportunidade e risco. Veija abaixo:
HABILIDADE: Capacidade física do suspeito de causar dano em um agente de segurança pública ou em outra pessoa inocente. Isso significa, em outras palavras, que o suspeitovpossui uma arma capaz de de provocar morte ou lesão grave, como uma arma de fogo ou uma faca. Habilidade pode também incluir a capacidade física, através de arte marcial ou de força física, significativamente superior á do agente de segurança pública.
OPORTUNIDADE: Diz respeito ao potencial do suspeito em usar sua habilidade para matar ou ferir gravemente. Um suspeito desarmado, mas muito alto e forte, pode ter a habilidade de ferir seriamente ou matar uma outar pessoa menor e menos condicionada. A oportunidade entretanton não existe se o suspeito está á 20 metros de distância, por exemplo. De igual modo, um suspeito armado com uma facatem habilidade para matar ou ferir seriamente, mas pode faltar oportunidade se você aumentar a distância entre as partes, no caso você e ele, ou na busca de um abrigo.
Risco existe quando um suspeito toma vantagem de sua habilidade e oportunidade para colocar agente de segurança pública ou outra pessoa inocente em um iminente perigo físico. Uma situação onde um suspeito de roubo recusa - se a soltar a arma quando acuado após uma perseguição a pé pode - se constituir em risco.

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