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Uso Legítimo da Força Estacio de sá Todas as questões sobre Uso Legítimo da Força

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falando do artigo 284 do Código de Processo Penal brasileiro: Não será permitido o emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de tentativa de fuga do preso
O artigo 234 do Código de Processo Penal Militar diz “o emprego de força só é permitido quando indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga. Se houver resistência da parte de terceiros, poderão ser usados os meios necessários para vencê-la ou para defesa do executor e auxiliares seus, inclusive a prisão do ofensor. De tudo se lavrará auto subscrito pelo executor e por duas testemunhas.”
“só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado”
Se considerarmos que a verbalização é um gradiente do uso da força, a determinação verbal para que uma pessoa se retire de um local de crime não pode ser considerada ilegal. Não poderia esta alegar qualquer constrangimento, visto que a ordem se afigura dentro da lei, portanto amparada pelo estrito cumprimento do dever legal. 
Os Estados-partes condenam a discriminação racial e comprometem-se a adotar, por todos os meios apropriados e sem uma política de eliminação da discriminação racial em todas as suas formas e de promoção de entendimento entre todas as raças.
Para ajudar o encarregado de aplicar a lei a entender como funciona este uso seletivo da força, instituições policiais e de pesquisa esmeraram-se em criar modelos de uso da força. Modelos são esquemas que contêm linhas gerais sobre determinados assuntos, sobre determinadas ações, sobre determinados procedimentos, podendo orientar na execução de alguma rotina. O primeiro modelo que estudaremos é o mais conhecido no Brasil: o Modelo FLECT. Este modelo é aplicado pelo Centro de Treinamento da Polícia Federal de Glynco (Federal Law Enforcement Training Center), Georgia, Estados Unidos. Observe que é um modelo gráfico em degraus, com 5 camadas e 3 painéis. No painel da esquerda, verifica-se a percepção do policial em relação a um cidadão. No painel central, algarismos romanos escalonam o grau de força utilizado. No painel da direita, têm-se as reações possíveis de força do policial em relação às atitudes do cidadão e sua percepção de risco. Observe que cores diferentes são usadas, de acordo com cada caso. Há setas apontando para cima e para baixo, indicando o processo de avaliação e seleção de alternativas. Desta forma, se o cidadão demonstra atitude submissa frente a uma abordagem, comandos verbais são suficientes e adequados para seu controle. Fique ligado Se . o cidadão, durante a revista, começa a resistir, não obedecendo às ordens verbais, o policial poderá usar o contato com as mãos, tocando a pessoa para direcioná-la a um local ou para que saia do carro. Se, neste momento, o abordado começa a colaborar, o agente pode retornar aos comandos verbais. Este modelo é facilmente adaptado para as corporações de Segurança Pública. Observe como a Polícia Militar de Minas Gerais o adotou, com pequenas distinções:
 Você deve ter notado que o Modelo FLECT não contemplava a presença policial como um nível de força, algo que a Polícia de Minas retifica no seu modelo. Aqui, tem-se que a ostensividade é um gradiente do uso da força. Outro detalhe que chama a atenção é que a cor azul estende-se por todos os gradientes, com exceção do primeiro, indicando a necessidade do uso da verbalização em todos os níveis de força a serem usados pelo agente de Segurança Pública. A seta que aponta para cima e para baixo expõe a possibilidade de escolher a qualquer momento da situação uma das reações por parte do encarregado de aplicar a lei.
 Um modelo muito elogiado em razão de sua praticidade e facilidade de memorização e adaptação é o Modelo Canadense, usado pelas forças policiais daquele país. - 9 - Este modelo é composto por círculos sobrepostos e subdivididos em níveis diferentes. Corresponde ao comportamento do cidadão No círculo interno existem 5 subdivisões, para cada circunstância de ato do cidadão. São usadas cores distintas que vão escurecendo conforme se agrava o comportamento do suspeito. Assim, vai-se da cor branca (a pessoa está cooperando) até a cor preta (o cidadão atenta contra a integridade física do operador de segurança, colocando a vida deste em risco). Corresponde à ação de resposta do policial. O círculo externo corresponde à ação de resposta do policial que está graduada em 7 níveis diferentes. - 10 - Cada nível interage com os outros através da mudança de cores. A mudança não é estanque, isto é, onde termina um nível de força, outros estão disponíveis. Veja que a cor azul, representando a verbalização, está presente em todo o círculo, permitindo visualizar que irá acompanhar todos os demais níveis de uso da força.
4 Remsberg Apresentamos agora o Modelo Remsberg. Foi construído por Charles Remsberg em seu livro The tactical edge – surviving high – risk (1999). Ele é muito simples e de fácil assimilação, entretanto, não é um modelo completo, apenas escalonando o uso da força.
7 Modelo do Departamento de Policia de Phoenix O Departamento de Policia de Phoenix, Estados Unidos, também adotou seu modelo próprio. Este modelo se mostra o mais simples dos que foram estudados, sendo elaborado no formato de tabela com 2 colunas. Clique aqui e veja uma comparação dos modelos estudados até agora. Categorias de uso progressivo da força:
8 Modelo de uso da força
 Adotar um modelo é de suma importância para uma organização de Segurança Pública, na medida em que fornece aos seus agentes parâmetros para usarem a força. Divulgar amplamente o modelo fará com que seja cada vez mais empregado. Assim, palestras, cartazes, estudos de casos, treinamento de abordagem e apostilas podem ser usados para comunicar a todos o modelo escolhido. A instituição pode optar por construir seu próprio modelo. Ratificamos que ele deverá construir critérios que ajudem a conceituar o uso da força, sendo usado no planejamento e treinamento dos agentes da lei. O nível de força a ser selecionado dependerá da compreensão da relação de causa e efeito entre o policial e o cidadão, gerando uma avaliação prática e consequentemente resposta. Observando as ações do abordado, o operador de segurança escolhe o nível de força mais adequado a ser usado ou não. Na prática, sua resposta como encarregado de aplicação da lei será orientada pelo procedimento do suspeito. É o comportamento que justificará a utilização de certo nível de força pelos operadores de Segurança Pública. Você deve empregar apenas a força necessária para controlá-lo. Se você acha que é difícil formatar um modelo, clique aqui e veja alguns elaborados em sala de aula por alunos em treinamento da Força Nacional. Encerramos nossa aula, tendo contribuído para o seu aprendizado. Não discutimos ainda o que significa cada nível de uso da força - o que será feito na aula 5 - mas a exposição dos modelos clarifica a existência de uma proporção entre ação do abordado e a reação do operador de Segurança Pública
1 Uso seletivo da força
 Como pôde ver no vídeo, frente às diversas situações que se apresentam, o encarregado de aplicar a lei usa a força, adequando-a ao contexto encontrado. Assim, o uso da força variaria da simples presença do agente da lei ao uso da sua arma de fogo. Este escalonamento recebe diversos nomes: 
• Uso seletivo da força; 
• Uso diferenciado da força; 
• Uso progressivo da força.
 Adotaremos como nomenclatura o “uso seletivo da força”, por entender que o operador de segurança, diante da situação apresentada, terá que selecionar, escolher, um dos níveis de força de que dispõe. Assim, conceituamos o “uso seletivo da força” como a seleção adequada de opções de força pelo encarregado de aplicar a lei,
em resposta ao nível de submissão do cidadão a ser controlado, baseando-se em uma conjugação de fatores legais e técnicos, relacionados à causa e efeito.
Lembramos que o uso da força e da arma de fogo não é uma questão individual, mas sim uma questão de função. Qualquer uso que não esteja amparado na lei e na técnica estará sujeito a uma crítica por excesso, desvio, abuso de autoridade ou poder. Precisamente aqui são fundamentais os valores éticos a nortearem o trabalho do agente de segurança pública
3 Gillespie 
Falemos de outro modelo - o Gillespie. Criado por Thomas Gillespie, em seu livro Police - use of force – a line officer’s guide (1998), traz a seguinte configuração:
Estamos diante de um modelo gráfico em forma de tabela, com 5 colunas, graduadas por cor, divididas entre o comportamento do agente e a ação do policial. A atitude do suspeito é dividida em 4 colunas, subdivididas em várias situações diferentes, de acordo com a percepção que o policial terá delas. O uso da força é apresentado em 5 níveis que vão desde a presença do Encarregado de Aplicar a Lei até o uso da arma de fogo. Veja que todos os níveis contemplam a verbalização (orientações verbais, persuasão verbal, comandos verbais, advertência verbal). Ela interage com os outros níveis de força. Frequentemente este modelo é chamado de complexo, mas pode ser observado que ele é bastante completo uma vez que detalha as ações e as reações possíveis. Até aqui você deve ter visto que os modelos são constituídos de estruturas que abrangem os elementos essenciais da utilização da força na atividade policial, apresentando as alternativas táticas potencialmente disponíveis ao policial para ganhar e/ou manter o controle em determinadas situações onde tenha que atuar. Uma regra para a sua configuração é que ela deve ser simples, facilitando o entendimento do policial durante a instrução inicial e reforçando a capacidade de lembrança instantânea, durante uma confrontação real.
A Diretriz 10 determina que quando o uso da força causar lesão ou morte de pessoa(s), o agente de Segurança Pública envolvido deverá realizar as seguintes ações: 
Facilitar a prestação de socorro ou assistência médica aos feridos; Cremos que o imediato socorro à vítima por parte do agente de segurança atende aos aspectos legais e técnicos esperados em uma correta conduta. 
Promover a correta preservação do local da ocorrência; A preservação do local da ocorrência demonstra a certeza da realização de uma ação acertada por parte do agente. Comunicar o fato ao seu superior imediato e à autoridade competente; 
Comunicar o fato ao superior e à autoridade competente vão ao encontro da almejada transparência. 
Preencher o relatório individual correspondente sobre o uso da força, disciplinado na Diretriz n.º 24. Quanto ao relatório a ser preenchido pelo agente, trataremos dele quando abordarmos a Diretriz nº 24.
Elementos principais de ação Teríamos no uso seletivo da força, 3 elementos principais de ação: 
• Instrumentos o que foi objeto de treinamento no curso preparatório do agente da lei, as armas e os equipamentos disponibilizados, os procedimentos etc.; 
• Táticas 
• - 4 - o uso dos instrumentos nas estratégias desenvolvidas pela organização para prevenção e repressão do comportamento que afeta a ordem pública; 
• Uso do tempo como o operador da lei age e/ou reage diante da ação do abordado, considerando-se a velocidade com que responde às atitudes do suspeito.
 Níveis de submissão do suspeito São 6 os níveis que você poderá encontrar: submissão suspeito 
• Normalidade: situação cotidiana, rotineira do patrulhamento em que não há necessidade de intervenção compulsória. 
• Cooperativo: o abordado atende de forma submissa às determinações dos agentes da lei, não oferecendo qualquer resistência à revista ou à prisão 
• Resistente passivo: o abordado oferece uma resistência passiva, não obedecendo às ordens dos operadores de segurança, ficando simplesmente parado. Ele resiste, mas sem reagir, sem agredir. 
• Resistente ativo: o indivíduo apresenta resistência ativa, chegando ao desafio físico. Ele empurra o agente da lei e/ou as vítimas, não permitindo que haja aproximação ou não permanecendo no local. 
• Agressão não letal: o indivíduo apresenta resistência ativa e hostil, atacando fisicamente o encarregado de aplicar a lei e/ou pessoas envolvidas na situação. 
• Agressão letal: há ameaça à vida do agente da lei e/ou do público ou existe risco a sua integridade física. Com a descrição efetuada dos níveis de submissão, restou claro que o operador de segurança agirá de acordo com as ações do suspeito, escolhendo o nível mais adequado de força a ser usado. 
Veja que ele poderá agir de forma preventiva, ativa ou reativa. Podemos ainda comentar que uma pessoa abordada pode sair do nível 2 para o 3, podendo chegar ao nível 5. Da mesma forma, uma pessoa poderá estar no nível 6 (apontando uma arma de fogo para a direção do agente abrigado) e ir para o nível 2 (entregar a arma e obedecer aos comandos do operador de segurança). Conclui-se que o uso seletivo da força é um processo contínuo e flexível.
8 Níveis progressivos da força Estudaremos 6 níveis de uso da força a serem aplicados segundo o que vimos até agora. São eles: 
Nível 1 – presença física 
Temos que a simples apresentação ostensiva do agente da lei pode ser suficiente para impedir que ocorra um crime ou haja uma situação que perturbe a ordem pública. Em um evento com som alto, em que muitas vezes não se pode ouvir as vozes das pessoas, gestos do operador de segurança podem ser suficientes para indicar posturas a serem adotadas pelos participantes no local. 
Nível 2 – verbalização
 É o momento em que o agente da lei se comunica com as pessoas. Aliada a sua presença física, ela pode funcionar como uma importante ferramenta de persuasão. Como vimos em alguns modelos estudados na aula 3, ela perpassa por todos os níveis de uso da força, na medida em que em todas as ações, o operador de segurança dará ordens para o abordado. A verbalização evolui de acordo com a atitude do suspeito. Ela pode começar como um pedido sussurrado até chegar a uma ordem gritada, passando pela utilização de um tom normal. Há que se ter cuidado com a escolha das palavras, não sendo deseducado, xingar ou ofender o abordado. Estas atitudes demonstram despreparo e levam a perda de legitimidade do agente da lei. 
Nível 3 – controles de contato ou controle de mãos livres 
Apela para o treinamento tático ministrado aos agentes da lei, vez que em determinadas situações, poderá ser necessário usar da força física para dominar o suspeito. Teríamos neste nível as técnicas de imobilização e condução, podendo ser utilizadas primeiramente as técnicas de mãos livres, isto é, o agente usaria apenas as mãos ou equipamento que auxilie na imobilização e condução, como por exemplo, as algemas. 
Nível 4 – técnicas de submissão (controle físico) 
Diante de uma situação em que há resistência ativa do suspeito, o operador de segurança usará força suficiente para superá-la, permanecendo vigilante em relação a outros sinais que possam indicar um comportamento ainda mais agressivo. Sendo o indivíduo abordado violento, poderão ser usados cães, técnicas de forçamento (submissão) e agentes químicos leves. 
Nível 5 – táticas defensivas não letais 
Diante de um indivíduo agressivo, o agente deverá tomar medidas para detê-lo imediatamente, bem como ganhar e manter o controle sobre o suspeito, depois de alcançada a submissão. Neste ponto, teríamos o uso de todos os métodos não letais, valendo-nos de gases, forçamento de articulações e uso de equipamento de impacto (cassetete e tonfa). Poderia ser enquadrada, neste nível, a utilização de arma de fogo para intimidar o suspeito, aliando a esta conduta, a verbalização (veja que assim a arma de fogo não é disparada, apenas sacada e apontada para o indivíduo). 
Nível 6 – força letal 
Finalmente chegamos ao nível 6, quando diante de uma situação agressiva que alcança o último grau de perigo, o operador de segurança
deve usar táticas absolutas e imediatas para deter a ameaça mortal e assegurar a submissão e o controle definitivos. É o mais extremo uso da força pelo encarregado de aplicar a lei, sendo utilizado em último caso, quando todos os outros recursos já tiverem sido experimentados ou quando se apresentar risco à vida do agente. Importante frisar que se o operador de segurança pública possuir um equipamento ou armamento não letal, ele pode não ter que efetuar o disparo.
Tonfa é o cacetete 
6 Armas de menor potencial ofensivo 
Armas projetadas e/ou empregadas, especificamente, com a finalidade de conter, debilitar ou incapacitar temporariamente pessoas, preservando vidas e minimizando danos a sua integridade.
3 Como agem as armas não letais? 
Seja qual for a sua ação, podemos limitar os seus efeitos a debilitação e a incapacitação do indivíduo agressor. Elas agem de várias formas: 
• Por ruídos 
• Irritação da pele, da mucosa, do sistema respiratório 
• Produzindo a privação visual por meio de fumaça e luz 
• Limitando
conceito de técnicas não letais
 Um conjunto de procedimentos utilizados por operadores de Segurança Pública objetivando a preservação da vida e da integridade física das pessoas envolvidas em uma ocorrência.
6 Armas incapacitantes
 Já as armas incapacitantes são as que atuam diretamente no sistema nervoso, causando reações involuntárias do organismo e, consequentemente, atingindo 100% das pessoas expostas a elas. • • • • - 7 - Assim, mesmo que haja dor ou desconforto no uso dessas armas, a pessoa exposta não tem opção entre continuar agindo ou cessar a ação. Ela simplesmente para, involuntariamente. Temos como a mais usada e conhecida arma debilitante: a arma de choque elétrico. Ela age no sistema nervoso sensorial causando uma dor que é transmitida dos nervos espalhados pelo corpo ao cérebro.
• Espargidor tipo GL-108 – Usado individualmente contra agressores. Deve ser respeitada uma distância mínima de 1 metro do agressor quando aplicado. 
• Espargidor tipo GL-108 MAX – Usado contra pequenos grupos. Deve ser respeitada uma distância mínima de 5 metros do grupo quando aplicado.
temos 2 subclassificações para o tipo de alvo: 
Antipessoal 
A primeira seria denominada antipessoal. As armas não letais seriam usadas diretamente contra pessoas, no intuito de evitar fugas, agressões, ou forçá-las a tomar certas atitudes como desocupar um local. 
Antimaterial 
A segunda subclassificação seria denominada antimaterial, uma vez que usada contra veículos e instalações com objetivo de paralisar sua atividade
3 Quanto à tecnologia Temos 5 subclassificações quanto à tecnologia usada. Seguem: - 
Física A primeira subclassificação é a física, que implicaria em armas não letais funcionando por meio de impacto cinético ou restrição física. 
Química A segunda seria a química, que opera por meio de reação química, causando efeitos tóxicos, fumígenos ou de aderência. 
Energiadirigida A terceira subclassificação é a chamada energia dirigida, que funciona por meio da aplicação de energia eletromagnética ou acústica. 
Biológica A quarta subclassificação é a biológica. Utilizam-se dos próprios agentes da lei bem equipados e preparados, cavalos ou cães como inibidores da prática criminosa. 
Psicológica A quinta subclassificação trabalha com o impacto psicológico produzido contra o oponente, influenciando sua capacidade de raciocínio e tomada de decisão.
5 Armas debilitantes 
As armas consideradas debilitantes se baseiam principalmente na dor, no desconforto ou na inquietação. Com isso, se o efeito desejado é a imobilização do ofensor, pode-se não obter o resultado. Um exemplo de arma debilitante são os gases lacrimogêneos
 
bastão policial 
Existem vários tipos de bastão para uso policial. A escolha do modelo mais adequado depende do fim a que se destina. Assim, o bastão a ser usado no policiamento de um evento esportivo ou de um show não será necessariamente igual ao usado no policiamento ciclístico
 
Golpes traumáticos
 Por vezes, o operador de segurança pública não irá encontrar condições que favoreçam a aplicação de torções. Os golpes traumáticos, inclusive com uso de bastões, devem ser treinados tanto quanto as torções, mas estas, por serem menos lesivas, devem ser priorizadas em relação àqueles.
4 Técnicas não letais de combate corpo a corpo 
São as técnicas que visam à defesa da integridade física e da vida do operador de segurança, bem como a imobilização de cidadãos que apresentem fundada suspeita de que estejam na posse de arma proibida ou de objetos ou papéis que constituam corpo de delito, ou quando a medida for determinada no curso de busca domiciliar. Também serão usadas em cidadãos infratores para a colocação de algemas e condução - 5 - São chamadas de Técnicas não letais de combate corpo a corpo, pois não se trata de defesa pessoal, simplesmente, já que o agente da lei as utiliza não só para defesa, mas também para imobilizar indivíduos exaltados ou que estejam em atitude de resistência passiva (lembramos que este é um termo técnico, não legal). Também não tratamos por técnicas de imobilização, pois nem sempre haverá condições de imobilizar o indivíduo.
Treinamento - 6 –
 As técnicas de combate corpo a corpo devem ser treinadas com regularidade (no mínimo 2 vezes por semana) a fim de possibilitar ao agente da lei o chamado condicionamento de memória muscular, ou seja, a preparação do corpo de forma a tornar a aplicação do golpe rápida e precisa o suficiente para ser eficaz.
Estudo de casos
1 Resolução do CDDPH dispõe sobre recomendações para garantia de Direitos Humanos 
e aplicação do princípio da não violência no contexto de manifestações e eventos públicos, bem como na execução de mandados judiciais de manutenção e reintegração de posse. Divulgada no período das manifestações populares que ocorreram no Brasil, ela impõe em seu artigo 3º que “não devem ser utilizadas armas de fogo em manifestações e eventos públicos, nem na execução de mandados judiciais de manutenção e reintegração de posse”.
A recomendação é que sejam disparadas a uma distância mínima de 20 metros do alvo

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