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SOCIEDADE BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA

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Questão 1/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Atente o trecho do texto a seguir: 
“Mais de 80 empresas estão envolvidas em espionagem e delação de quase 300 funcionários, segundo levantamento feito pela Comissão Nacional da Verdade. O intuito era sufocar qualquer movimento sindicalista que estivesse sendo gestado entre os trabalhadores de grandes montadoras, como Volkswagen, Chrysler, Ford, General Motors, Toyota, Scania, Rolls-Royce, Mercedes Benz”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BORGES, B. Mais de 80 empresas colaboraram com a ditadura militar no Brasil. <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/53383-artilharia.shtml>. Acesso em 10 jan. 2018. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o regime político de 1964 a 1985, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A decisiva participação de empresários de 1964 a 1985 descaracteriza a ditadura como tendo caráter militar, visto que o empresariado civil tinha o controle desse processo político.
	
	B
	Apesar da participação de civis, principalmente do empresariado, no governo militar, a historiografia aponta que isso não poderia caracterizar o regime como civil e militar.
	
	C
	A ditadura de 1964 a 1985 ficou caracterizada como civil e militar devido à participação direta de empresários na cúpula do governo e também pelo fato de ter havido, na época, presidentes civis.
	
	D
	A contribuição do empresariado para a implantação da ditadura militar mostra a repressão que eles, mesmo sendo contrários a esse regime político, estavam sofrendo para colaborar para o sucesso desse sistema governamental.
	
	E
	A historiografia recente costuma chamar o regime de 1964 a 1985 de ditadura civil e militar devido à grande participação da sociedade civil, principalmente de empresários, para derrubar o governo de João Goulart.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra e). “Há uma corrente da historiografia brasileira que acredita que o golpe não foi apenas militar, por ter sido gerido e apoiado por diversos membros da sociedade civil. O ato seria, portanto, de natureza civil-militar. Um dos trabalhos pioneiros nessa tese foi o do historiador René Armand Dreifuss, no livro 1964: a conquista do Estado, de 1981. De acordo com o autor, havia uma ‘elite orgânica’ composta de empresários, intelectuais e militares, além de representantes de interesses financeiros internacionais, que agia na conspiração para derrubar o governo de João Goulart. Esse grupo agiu desde o início da década de 1960 em uma campanha ideológica multifacetada contra o bloco histórico populista” (livro-base, p. 126).
Questão 2/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Leia o fragmento de notícia a seguir: 
“Segundo Carlos Lessa, a conclusão do Programa de Metas de certa forma coincidia com a finalização do longo processo de diversificação industrial atravessado pela economia brasileira no contato do modelo de desenvolvimento por substituição de importações”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PANTOJA, S. Juscelino Kubitschek de Oliveira (verbete biográfico). <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/juscelino-kubitschek-de-oliveira>. Acesso em 6 jan. 2018. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O Plano de Metas foi um plano de desenvolvimento econômico que, unindo investimentos estrangeiros e nacionais, acarretou grande crescimento no campo industrial.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a), pois, para “o governo Kubitschek, o projeto de tornar o Brasil mais industrial passava pelo seu Plano de Metas [...]. O historiador descreve os resultados do programa como ‘impressionantes’, especialmente no campo da indústria, cujo valor de produção subiu 80% entre 1955 e 1961. As altas porcentagens seguiram no campo das comunicações, do material de transporte e da energia” (livro-base, p. 93). “Benevides [...], o juscelinismo foi uma política que ‘procurou a conciliação entre o velho e o novo, entre as elites e as massas’. Ao assumir a cadeira de líder da nação brasileira, sendo herdeiro de Getúlio Vargas, JK propôs um projeto de continuidade do estilo nacionalista do estadista gaúcho, mas de olho nas mudanças” (livro-base, p. 92). “De acordo com Luiz Orenstein e Antônio Claudio Sochaczewski [...], no período de 1955 a 1960, o país viu crescer a entrada de capital autônomo, o que permitiu o aumento da circulação monetária em território nacional. Isso possibilitou ao Estado trabalhar melhor com a balança comercial, sem perder o interesse estrangeiro no mercado brasileiro” (livro-base, p. 92,93). “A intervenção do governo de Kubitschek na economia do país não seria possível sem a presença de um terceiro agente, criado durante o governo Vargas — o BNDE —, cuja ação ainda era incipiente para o plano de industrialização antes de 1955. O exemplo funciona como uma alegoria para mostrar o equilíbrio entre as medidas de capital interno e externo que funcionaram durante a passagem de JK pelo poder, visto que o modelo nacional-desenvolvimentista da época se baseava na internacionalização da economia com a chegada de diversas empresas estrangeiras” (livro-base, p. 97).
	
	B
	O Plano de Metas significou o abandono do caráter nacionalista do governo, pois abriu a economia ao livre mercado e aos investimentos estrangeiros.
	
	C
	Com o Plano de Metas, JK, conforme sua campanha, ambicionava fazer o Brasil desenvolver 50 anos em 5, mas os resultados pífios demonstraram o fracasso do plano.
	
	D
	Por manter o caráter nacionalista do governo getulista e ser apoiado pelas organizações sindicais, o Plano de Metas deixou de fora o investimento estrangeiro.
	
	E
	O Plano de Metas teve êxito nas metas voltadas para a agricultura, mas, nos campos das comunicações e dos transportes, os resultados foram muito negativos.
Questão 3/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Considere o trecho do texto a seguir: 
“O livro, ‘Memórias do povo: João Pedro Teixeira e as Ligas Camponesas na Paraíba’, apresenta um conjunto de dados que nos ajudam a compreender o contexto de opressão em que surgem as ligas [camponesas]. Não somente a terra era cativa do latifúndio, mas também as relações de trabalho continuavam sub-humanas. Até o direito à sindicalização era negado ao camponês”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, A. A. Pedagogia do movimento camponês da Paraíba: Das Ligas Camponesas aos assentamentos rurais. Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Educação. Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoal, 2008. p. 90.   
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o governo de João Goulart e as ligas camponesas, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As ligas camponesas foram as que mais apoiaram o presidente Jango sem impor nenhum tipo de pressão em relação às reformas agrárias, pois entendiam os limites da ação do governo.
	
	B
	As ligas camponesas, surgidas em 1955, tiveram participação importante no apoio e na pressão pela reforma agrária presente no projeto de reformas de base de Jango.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra b), pois a “radicalização das políticas presidenciais, em 1963, foi potencializada por novas forças sociais, que ascenderam no país a partir da década de 1960. Um dos exemplos citados por Fausto [...] [diz respeito às] ligas camponesas, que passaram a cobrar do governo ações de inclusão social dos trabalhadores rurais. O autor afirma que ‘as ligas começaram a surgir em fins de 1955, propondo-se, entre outros pontos, defender os camponeses contra a expulsão da terra, a elevação do preço dos arrendamentos e a prática do ‘cambão’, pela qual o colono deveria trabalhar um dia por semana de graça parao dono da terra’ (Fausto [...]). Resultados diretos da modernização brasileira, os movimentos rurais se alinharam às entidades sindicais, que também cresciam, como um sintoma da significativa mobilização no país. As paralisações e greves ocupavam os setores públicos e privados. E o mais importante: elas passaram a ocorrer fora de regiões como Rio de Janeiro e São Paulo, núcleos grevistas históricos do Brasil” (livro-base, p. 107,108). “Depois de 48 horas do início do levante em Minas Gerais, o presidente foi deposto, no dia 1° de abril de 1964. As massas, que tanto deram apoio aos líderes populistas, dos quais Jango era representante, calaram-se. Para Fausto [...], o silêncio do eleitorado era resultado de anos calejados por conta da inflação. Com poucos aliados, Goulart havia sido isolado e seu contragolpe falhara. Depois de quase 20 anos de democracia, o Brasil voltava para um regime ditatorial controlado por militares” (livro-base, p. 111).
	
	C
	Com o início do levante militar que originou o golpe que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, as ligas camponesas foram consideradas como o mais duradouro foco de resistência armada à implantação da ditadura. 
	
	D
	As ligas camponesas, devido à sua radicalização política, viam o governo João Goulart como traidor e passaram a se posicionar, publicamente, contrárias ao presidente. 
	
	E
	As ligas camponesas foram criadas pelo governo de João Goulart como forma de impulsionar a reforma agrária, uma das diretrizes das reformas de base.
Questão 4/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Considere a seguinte passagem de texto: 
“O novo pacto [...] configurou o chamado populismo brasileiro, que não pode ser reduzido a uma mera manipulação das massas, [ou] produto de sua passividade. Se são importantes [...] aspectos como o carisma do líder e a identificação que propicia entre estado e indivíduos [...], cabe lembrar que o populismo representou também o reconhecimento institucional da cidadania política dos trabalhadores”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MENDONÇA, S. R. Sociedade e política: Construção e crise do populismo no Brasil. In: LINHARES, Maria Y. (Org.). História geral do Brasil. p. 257-263, 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1990. p. 262. 
Considerando as informações acima e conforme os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o populismo, analise as frases que seguem e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) Getúlio Vargas foi um dos principais representantes do chamado populismo, por ter como característica uma identificação entre Estado e indivíduos.
II. (  ) A vitória de Juscelino  Kubitschek representou a vitória do projeto populista contra o projeto liberal encarnado por Lacerda.
III. ( ) A vitória de Getúlio Vargas e de Juscelino  Kubitschek, candidatos populistas, mostra que os trabalhadores eram facilmente manipulados por esses políticos e não possuíam autonomia. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V
	
	B
	V – F – V
	
	C
	F – V – F
	
	D
	F – F – V
	
	E
	V – V – F
Você acertou!
A sequência correta é: V – V – F. A I e a II são verdadeiras, pois, tanto Vargas quanto Kubitschek eram representantes do chamado populismo brasileiro por terem as características identificadas no elemento-base. Conforme os conteúdos do livro-base: “Os líderes do populismo costumam se apropriar de meios de comunicação para se apresentarem como próximos da população, chegando a ser motivo de adoração em certas ocasiões. [...] O populismo também pode ser associado a um modelo de desenvolvimento político-econômico em que se usa da aliança entre classes sociais e organizações trabalhistas. Para Guita Grin Debert [...], esse regime político está associado a um contexto de urbanização no qual há um aparelhamento estatal em que o governo atende ao interesse de diferentes classes sociais de modo intervencionista. A autora afirma que os líderes populistas precisariam manter um equilíbrio, geralmente instável, das massas para personificar o poder nesses personagens. Após a abertura democrática de 1945, houve uma crescente mudança no cenário urbano do Brasil, o qual se voltou para uma industrialização baseada no intervencionismo estatal. O governo se apresentava de forma mais direta para a população, que se compreendia como parte do Estado. No caso de Getúlio Vargas, o caráter populista existia mesmo durante seu governo ditatorial” (livro-base, p. 66,67). A afirmativa III é falsa, pois, no populismo, não há uma mera manipulação das classes trabalhadoras, e sim uma relação de troca, ainda que desigual, onde esses trabalhadores também são agentes ativos. Conforme os conteúdos do livro-base: “O período de 1945 a 1964, no Brasil, ficou historicamente marcado pelo conceito de populismo. As democracias populistas foram um fenômeno comum na América Latina, em que líderes com forte carisma chegaram ao poder com amplo apoio popular. A aprovação dessas figuras se deveu muito à ascensão das classes mais baixas, que deixaram de ser dominadas pelas elites econômicas e passaram a eleger personagens que dedicaram muitos de seus programas ao povo” (livro-base, p. 65).
Questão 5/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Considere o seguinte trecho de texto: 
“Isolada, a Sunab não conseguia evitar os abusos e o desrespeito ao congelamento de preços, como explicou o repórter Caco Barcelos. Diante das dificuldades, no primeiro dia do Plano [Cruzado] foi convocada uma ‘cruzada cívica de consumidores em defesa do programa de governo’. Nos dias seguintes, milhares de pessoas, de fato, passaram a vigiar os preços no comércio e denunciar as remarcações. Eram os ‘fiscais do Sarney’”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GLOBO.com. Plano Cruzado <http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/coberturas/plano-cruzado/fiscais-do-sarney.htm>. Acesso em 10 de jan. 2018. 
Considerando as informações acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre a economia brasileira durante o governo José Sarney (1985-1990), analise as seguintes afirmativas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) O Plano Cruzado foi a tentativa de o governo Sarney enfrentar a inflação de 200%, mas o plano mostrou-se insuficiente devido ao pouco apoio da população.
II. (  ) A sugestão do presidente Sarney de que o povo fiscalizasse o congelamento de preços foi prontamente atendida pela população cansada da alta inflação.
III. (  ) O Plano Cruzado e o congelamento de preços não foram suficientes para estabilizar a economia apesar do grande apoio popular que teve o plano do presidente Sarney. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – F
	
	B
	V – F – V
	
	C
	F – V – V
Você acertou!
A sequência correta é: F – V – V. As afirmativas I e III são verdadeiras, e a II é falsa. “O governo de José Sarney é frequentemente associado a um período bastante conturbado da economia brasileira. Em 1983, ainda em decorrência das políticas de estabilização econômica após a crise do petróleo, a taxa de inflação do país beirava os 200% ao ano” (livro-base, p. 171). “No início de 1986, o presidente veio a público anunciando o Plano Cruzado. A estratégia seria substituir o cruzeiro pelo cruzado, uma moeda fortalecida por uma série de práticas de estabilização financeira, como o congelamento de preços, salários e aluguéis. Era uma jogada de vida ou morte contra a inflação. O chamado do presidente recebeu apoio imediato da população brasileira. [...] O historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva [...] descreve um pouco desse entusiasmo: ‘[...] Batalhões de aposentados e donas de casa saem às ruas com as listas de preços da Superintendência Nacional do Abastecimento, tudo sob as luzes da TV: são os ‘fiscais do Sarney’ (Silva [...]). [...] O consumo da população aumentou drasticamente. Logo, apareceriamos sinais de que o plano tinha severas limitações no campo econômico, especialmente por não resolver as questões da dívida externa e dos gastos excessivos do governo” (livro-base, p. 172,173).
	
	D
	F – F – V
	
	E
	V – V – V
Questão 6/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Considere o trecho de texto a seguir: 
“Uma linha argumentativa diferente defendia a utilidade da anistia como instrumento político de pacificação nacional. Ao fim de certos conflitos sociais, a aplicação das penas legalmente previstas poderia prolongar os efeitos das animosidades, potencializando a eclosão de novos conflitos. Nesse contexto, a concessão de anistia teria um efeito pacificador, promovendo a reconciliação da sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: UTIZOG, M. P. A proibição da tortura na constituinte de 1987-88: Entre demandas por justiça e a reconciliação nacional. Dissertação de Mestrado em Direito. Faculdade de Direito, Universidade de Brasília, Brasília, 2015. p. 59.  
Considerando essas informações e de acordo com os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre a constituinte (1987-1988) e a redemocratização, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Prevaleceu na constituinte e no processo de redemocratização a ideia de anistia completa, inclusive dos militares que praticaram crimes na ditadura.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). “De acordo com Fausto [...], Sarney era visto com desconfiança pelo MDB. Alinhado à União Democrática Nacional (UDN) antes do golpe, chegou a ser governador do Maranhão na década de 1960. Na carreira parlamentar, foi presidente da Arena e, depois, migrou para o PSD. Criticou os opositores do regime em diversas oportunidades e pouco se relacionou com a pauta da redemocratização antes de se tornar o vice de Tancredo Neves” (livro-base, p. 170). “O receio de que o Congresso que definiria a nova Constituição do Brasil fosse formado majoritariamente por opositores era uma consequência da presença de antigos colaboradores do regime na equipe presidencial. Sarney temia que os escândalos de tortura e as leis associadas à Linha Dura que não haviam sido revogadas pudessem afetar seu próprio governo. Por isso, ele decidiu agir” (livro-base, p. 172). “No período em que foram eleitos os congressistas aptos a decidirem como seria o texto constitucional do país, o governo Sarney desfrutava de uma enorme popularidade entre o eleitorado. Logo, a bancada política foi formada por uma maioria governista” (livro-base, p. 174).
	
	B
	Apesar do posicionamento do presidente Sarney e dos militares do antigo regime político, o clamor popular garantiu a punição aos militares que praticaram crimes durante a ditadura.
	
	C
	A ideia de reconciliação nacional defendida pelos militares era combatida por Sarney, que defendia a punição aos militares, mas sua popularidade era baixa na época. 
	
	D
	O presidente Sarney aceitou a ideia de não punição aos militares da ditadura, mesmo tendo feito parte da chapa de oposição com Tancredo e ter sido, ele próprio, um oposicionista histórico ao regime militar.
	
	E
	A constituinte foi formada por uma grande maioria de oposicionistas radicais devido à situação econômica do país, o que acarretou diversos julgamentos aos militares da ditadura.   
Questão 7/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Considere o fragmento de texto a seguir: 
“No último dia 1º de fevereiro, cinco mil estudantes ocuparam o terreno localizado na Praia do Flamengo [...]. Até aí, só mais uma ação [...]. Não fosse o fato histórico de que [...] era o endereço da UNE [União Nacional dos Estudantes] até o dia 1º de abril de 1964. A sede das entidades estudantis foi o primeiro alvo da Ditadura Militar”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CAROLINE, L. UNE de volta para casa. <http://noblat.oglobo.globo.com/artigos/noticia/2007/02/une-de-volta-pra-casa-47713.html>. Acesso em 10 jan. 2018. 
Considerando essas informações e conforme os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o início do regime político civil-militar de 1964 a 1985, marque a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O novo regime civil-militar fez questão de atacar de imediato entidades e pessoas que apoiavam o governo de João Goulart.
Você acertou!
A alternativa correta é a letra a). “Ainda em abril de 1964, movimentos estudantis foram alvos da repressão, assim como estudantes e entidades sindicais. Representante máximo da imprensa getulista, o jornal Última Hora, teve sua sede destruída por manifestantes [...]. No dia 9 de abril, o novo governo começava a mudar as bases institucionais brasileiras. Redigido pelo jurista Francisco Campos, o Comando Supremo baixou o primeiro dos Atos Institucionais, que estabelecia: ‘suspeição temporária da estabilidade de funcionários públicos; suspeição da imunidade parlamentar e cassação de mandatos eletivos; suspensão dos direitos políticos por dez anos; fortalecimento do Poder do presidente da República, que poderia apresentar projetos de lei e emendas constitucionais que deveriam ser votadas e, trinta dias, caso contrário seriam aprovadas por decurso de prazo; e decretação do estado de sítio sem aprovação parlamentar’ (Brasil, [...])” (livro-base, p. 128). “Nas primeiras semanas após a queda de Goulart, foram presas mais de 5 mil pessoas. Cerca de 2 mil funcionários públicos foram exonerados e ocorreram intervenções em 70% das entidades sindicais mais atuantes do país, que tinham mais de 5 mil membros. Boris Fausto [...] afirma que, em números conservadores, 1,4 mil pessoas foram afastadas de cargos civis e outras 1,2 mil foram destituídas de cargos militares. [...] Militantes do Partido Comunista, na ilegalidade desde 1946, eram os alvos preferenciais. ‘A repressão política emanava do coração do regime. A tortura passara a ser praticada como forma de interrogatório em diversas guarnições militares’ (Gaspari [...]). O objetivo central do aparelho repressor era conter a subversão e assegurar a estabilidade do novo governo. Um dos instrumentos mais importantes desse movimento foi a criação dos Inquéritos Policiais Militares (IPMs), usados para investigar quem praticava crimes contra o Estado. Antes de completar seis meses, o governo militar já lidava com denúncias de tortura realizadas por jornais, como o carioca Correio tia Manhã” (livro-base, p. 129).
	
	B
	Apesar do golpe militar que encerrou o governo do presidente democraticamente eleito João Goulart, o novo regime político demorou a iniciar as perseguições políticas que caracterizariam a ditadura a partir de 1968.
	
	C
	O novo regime político tinha preocupação de parecer legítimo, decretando assim o “Ato Institucional”, que não previa nenhuma quebra da normalidade democrática.
	
	D
	Com o golpe militar, manifestações civis em apoio ao novo regime político perseguiram entidades e políticos que apoiaram Jango, mas o governo não participou dessas ações.
	
	E
	A partir do golpe militar, o novo regime político buscou “fazer a limpa” no governo, retirando apoiadores de João Goulart, mas tudo dentro da legalidade constitucional.
Questão 8/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Atente para o trecho o texto a seguir: 
“Em artigo publicado na Tribuna da Imprensa [...], Carlos Lacerda propôs uma série de medidas [...]. Entre elas incluíam-se a instituição do parlamentarismo, cabendo a um chefe militar ocupar o primeiro gabinete, o adiamento das eleições presidenciais para ao menos 1º de janeiro de 1956, a dissolução do Congresso e a convocação, em fevereiro de 1956, de uma assembleia constituinte que votaria a nova Constituição”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PANTOJA, S. Juscelino  Kubitschek de Oliveira (verbete biográfico). <http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-biografico/juscelino-kubitschek-de-oliveira>. Acesso em 4 jan. 2018. 
Considerando as informações acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Sociedadebrasileira contemporânea sobre a eleição de Juscelino Kubitschek, analise as seguintes afirmativas:
I. A oposição antigetulista se organizou para impedir a posse de Juscelino Kubitschek, pois via nele a continuidade do projeto político de Vargas.
II. A UDN (União Democrática Nacional) tentou articular um golpe contra a posse de Juscelino Kubitschek, ainda mais quando este obteve mais de 50% dos votos nas eleições, o que representaria uma força perigosa.
III. A eleição de Juscelino Kubitschek mostrou uma intensa, porém dividida atividade política das Forças Armadas contra e a favor da posse do presidente eleito.
IV. As Forças Armadas chegaram a desencadear o início de um golpe contra a posse do presidente Kubitschek, mas foram impedidas pela unidade de políticos civis. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I e II
	
	B
	I e III
Você acertou!
As afirmativas I e III são corretas, e a II e IV são falsas. “O pleito acabou sendo bem acirrado. Kubitschek conquistou cerca de 3 milhões de sufrágios e levou a disputa com 36% dos votos. Távora ficou logo atrás, com 30% dos votos válidos. O terceiro colocado, Ademar Barros, do PSP, obteve 26% dos votos (Couto, [...]). [...] Após as eleições, Café Filho se afastou do governo por problemas de saúde. O presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, assumiu a cadeira de chefe de Estado. Aliado dos udenistas, o presidente interino carregava os temores de sua base com o futuro do país e chegou a ser acusado de favorecer a construção de um golpe militar para impedir a posse de JK (Fausto, [...]). [...] A instabilidade política foi resolvida com um contragolpe, o qual visava garantir que Juscelino assumiria o cargo. O general Henrique Teixeira Lott, então ministro da Guerra, comandou o Exército nessa ação preventiva para conter militares alinhados às ideias udenistas. Luz foi afastado até que o novo governo fosse instalado. Juscelino Kubitschek assumiu a faixa presidencial em 1956” (livro-base, p. 78).
	
	C
	II e III
	
	D
	I, II e IV
	
	E
	I, III e IV
Questão 9/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Analise o seguinte excerto de texto: 
“Cabe ressaltar que o período de 1945 a 1964 na historiografia recente vem sendo cada vez mais investigado, colocando assim difíceis questões especialmente para a História do Trabalho. As discussões sobre ‘populismo’ e a validade do conceito para a historiografia geraram diferentes correntes que passaram a debater o período à luz de novos estudos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PUREZA, F. C. “Isso não vai mudar o preço do feijão”: As disputas em torno da carestia em Porto Alegre (1945 a 1964). Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação de História do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016. p. 18.   
Considerando as informações acima e conforme os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o período democrático brasileiro de 1945 a 1964, relacione corretamente cada um dos seguintes termos aos seus respectivos conceitos.
1. Populismo
2. Nacional-desenvolvimentismo
3. Parlamentarismo
(  ) Projeto de desenvolvimento econômico nacional, com forte intervenção estatal, mas aliado à entrada de capital externo.
(  ) Forma de governo onde o primeiro-ministro tem mais poderes do que o presidente. 
(  ) Característica de um governo cujo líder, carismático e personalista, tem forte ligação com as massas populares, concedendo a elas benefícios.  
Agora, selecione a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	2 – 1 – 3
	
	B
	3 – 2 – 1
	
	C
	2 – 3 – 1
Você acertou!
A sequência correta é 2 – 3 – 1. (1) Populismo: “Os líderes do populismo costumam se apropriar de meios de comunicação para se apresentarem como próximos da população, chegando a ser motivo de adoração em certas ocasiões. [...] O populismo também pode ser associado a um modelo de desenvolvimento político-econômico em que se usa da aliança entre classes sociais e organizações trabalhistas. Para Guita Grin Debert [...], esse regime político está associado a um contexto de urbanização no qual há um aparelhamento estatal em que o governo atende ao interesse de diferentes classes sociais de modo intervencionista. A autora afirma que os líderes populistas precisariam manter um equilíbrio, geralmente instável, das massas para personificar o poder nesses personagens. Após a abertura democrática de 1945, houve uma crescente mudança no cenário urbano do Brasil, o qual se voltou para uma industrialização baseada no intervencionismo estatal. O governo se apresentava de forma mais direta para a população, que se compreendia como parte do Estado. No caso de Getúlio Vargas, o caráter populista existia mesmo durante seu governo ditatorial” (livro-base, p. 66,67). (2) Nacional-desenvolvimentismo: “Para o governo Kubitschek, o projeto de tornar o Brasil mais industrial passava pelo seu Plano de Metas” (livro-base, p. 93). A eleição de Juscelino Kubitschek tornou o Iseb parte do aparelho do Estado. Igualmente importantes para a elaboração dos Planos de Metas, ao defenderem arduamente a necessidade de um Brasil desenvolvido e independente do capital externo, esses intelectuais se tornaram o ‘centro do pensamento nacionalista e desenvolvimentista brasileiro’ (Bresser-Pereira, [...]). O exemplo funciona como uma alegoria para mostrar o equilíbrio entre as medidas de capital interno e externo que funcionaram durante a passagem de JK pelo poder, visto que o modelo nacional-desenvolvimentista da época se baseava na internacionalização da economia com a chegada de diversas empresas estrangeiras” (livro-base p. 96 e 97). (3) Parlamentarismo: “Quando retornou ao Brasil, no início de setembro, Goulart assumiu a presidência com limitações em seus poderes. No sistema político parlamentarista, os ministros do governo eram indicados pelo presidente, mas respondiam ao Congresso, representado por um primeiro-ministro nomeado pelos deputados” (livro-base, p. 104).
	
	D
	1 – 2 – 3
	
	E
	1 – 3 – 2
Questão 10/10 - Sociedade Brasileira Contemporânea
Considere a seguinte passagem de texto: 
“As principais entidades empresariais, representadas nas declarações e nas ações de suas lideranças mais expressivas, mantiveram o apoio à agenda governamental. O êxito do Plano Real garantiu a unidade do conjunto da classe em torno da estabilidade econômica, a despeito do sacrifício imposto a alguns setores, desencorajando manifestações de dissidência e isolando os mais descontentes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DINIZ. L. Empresariado e projeto neoliberal na América Latina: Uma avaliação dos anos 80. In: SZWAKO, J.; MOURA, R.; FILHO, D. P. (Org.). Estado e Sociedade no Brasil. p. 181-202, 1. ed. Rio de Janeiro: IdeiaD, 2016. p. 192. 
Considerando as informações acima e de acordo com os conteúdos do livro-base Sociedade brasileira contemporânea sobre o Plano Real, analise as seguintes afirmativas e marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas.
I. ( ) O Plano Real era a décima terceira tentativa de equilibrar a economia desde 1979, mas também falhou no seu objetivo de conter a inflação.
II. (  ) O Plano Real, diferentemente dos planos anteriores, teve sucesso em conter a inflação, pois rompeu com a lógica neoliberal iniciada por Collor.
III. (  ) O sucesso inicial do Plano Real garantiu a Fernando Henrique, seu idealizador, uma vitória tranquila no primeiro turno das eleições de 1994. 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – F
	
	B
	V – F – V
	
	C
	F – V – V
	
	D
	F – F – V
Você acertou!
As afirmativas I e II são falsas, e a afirmativa III é verdadeira. “Sob o comando do Ministério da Fazenda, o sociólogo Fernando Henrique Cardoso apresentou o Plano Real como uma estratégia para reverter o drástico quadro econômico nacional. O projeto, resultado do esforço de diversos economistas, consistia na troca do novo cruzado pela unidade real de valor, cujos preçosestariam vinculados a uma única moeda, o Real. Além de combater a inflação inercial, o plano evitava medidas como o congelamento de preços, poupanças e salários, recorridas por propostas de ajustes financeiros em anos anteriores (Bresser-Pereira, [...]). O Plano Real seria a décima terceira tentativa de estabilizar a economia desde a crise do petróleo, por volta de 1979.
[...] Parte da estratégia do time de FHC incluía o controle desses gastos, com tributos como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira (IPMF) e o Fundo Social de Emergência (FSE). A iniciativa deu início a uma ampla reforma tributária e previdenciária no país. Durante o período de implantação, o governo de Itamar Franco aumentou impostos e promoveu cortes orçamentários de diversas naturezas, afetando setores como a saúde e a educação. Em certa medida, essas políticas seriam determinantes para a entrada definitiva do Brasil no neoliberalismo até o fim da década de 1990. Uma meta de crescimento modesta para os primeiros anos garantir ia ao plano algum sucesso, ainda que as medidas resultassem em perdas salariais. De 2.708,5%, a inflação caiu para 23,3% em dois anos” (livro-base, p. 193,194). “O programa ainda previa ações de privatização de empresas públicas. A ideia era usar os recursos para equilibrar as contas do Estado e aprimorar os serviços prestados à população [...]. Com o sucesso do Plano Real, Fernando Henrique Cardoso se tornou um candidato natural ao cargo de presidente da República para as eleições de 1994. Em sua campanha, ele enfatizou as qualidades de seu ajuste econômico e se mostrou uma saída possível para os conservadores e neoliberais, que ainda temiam a chegada de Lula ao poder. Essa divisão, em um cenário pós-Guerra Fria, marcou o PSDB como urna legenda de direita e o PT como de esquerda [...]. Quando a corrida eleitoral de 1994 começou, o Plano Real não apresentava evidências de que daria errado. O resultado nas urnas apontou a vitória da nova direita já no primeiro turno, com Fernando Henrique alcançando 55% dos votos válidos” (livro-base, p 195,196).
	
	E
	V – V – V

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