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processo civil I - caso 8

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
Graduação em Direito – 4º Período 
Disciplina: Processo Civil I - CCJ0035 Turma: 3044 
Professor: Leonardo Oliveira Silveira Santos Martins 
Aluna: Gabrielle Henrique Cordeiro – 201807214991 
CASO CONCRETO 8: 
1ª Questão. O amicus curiae, ou amigo da Corte, previsto no artigo 138 do Diploma 
Processual Civil, pode ser considerado um dos importantes meios de democratização do 
processo. Como leciona Humberto Theodoro Júnior “mostra-se – segundo larga posição 
doutrinária – preponderantemente, como auxiliar do Juízo em causas de relevância 
social, repercussão geral ou cujo objeto seja bastante específico, de modo que o 
magistrado necessite de poio técnico”. Disserte acerca da discussão doutrinária sobre 
sua natureza jurídica e sobre a possibilidade de oferecer recursos. Fundamente: 
R: Em relação a situação gerada pelo “amigo da corte” que determina que a ação do juiz tem 
total relevância, podendo este admitir intervenção de pessoa natural ou jurídica no processo, 
já que o CPC o trata como intervenção de terceiros, com relação ao §3° do artigo 138 CPC 
somente autoriza recurso por parte do amicus curiae a decisão que julgar o incidente de 
resolução de demandas repetitivas. A intenção do amicus curiae não é defender interesses 
subjetivos próprios de outros, mas fornecer subsídios ao Juízo. 
Cassio Scarpinella Bueno destaca: “o ‘princípio do contraditório’ ganha novos contornos, 
uma verdadeira atualização, transformando-se em ‘colaboração’, ‘cooperação’ ou 
‘participação’. E ‘colaboração’, ‘cooperação’ ou ‘participação’ no sentido de propiciar, em 
cada processo, condições ideais de decisão a partir dos diversos elementos de fato e de direito 
trazidos perante o magistrado para influenciar sua decisão. (...) Nesse sentido, o amicus 
curiae é (só pode ser) um agente do contraditório no sentido de ‘colaboração’”.

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