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1 Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Curso de Biomedicina Aula de Análise de Sequências em Banco de Dados Oligonucleotídeos Discente: Renata Marques De Souza Goiânia 2019 2 Renata Marques De Souza Aula de Análise de Sequências em Banco de Dados Oligonucleotídeos Relatório requerido pela disciplina de Bioinformática Ministrada pelo Professor Drª Vanessa Rafaela Milhomem Cruz Leite Goiânia 2019 3 Sumário 1 Introdução……………………........………………………………..04 2 Objetivo.............................……………………….........................04 3 Procedimentos e Resultados....................................................05 4 Conclusão........…………............................................................17 5 Referências bibliográficas…...……….......................................17 4 1 Introdução A reação de PCR é uma técnica de amplificação enzimática de sequências específicas de DNA. Por meio desta, consegue-se a replicação de milhões de cópias de um fragmento alvo, baseando-se na capacidade de duplicação do ácido. As tecnologias de amplificação são capazes de, simultaneamente, identificar um patógeno e fornecer réplicas da sequência alvo (SILVA-PEREIRA,2003). Para a amplificação, requer-se um conhecimento prévio da sequência alvo ou, pelo menos, parte dela, pois dois oligonucleotídeos (primers) são utilizados para definir de forma específica o fragmento a ser amplificado, em uma reação com repetitivos ciclos de temperatura previamente definidos, na presença de bases nitrogenadas e da enzima Taq DNA polimerase (SILVA-PEREIRA, 2003). A região do DNA genômico a ser amplificada é definida pelos oligonucleotídeos sintéticos (primers), que funcionam como os iniciadores da reação de polimerização, se anelando especificamente às suas sequências complementares na fita molde, delimitando o fragmento de DNA que se deseja amplificar. O procedimento de PCR envolve três etapas, cada uma repetida muitas vezes, são elas: 1 – DESNATURAÇÃO O DNA genômico contendo a sequência a ser amplificada é desnaturado por aquecimento a cerca de 95°C por cerca de 30 segundos. A dupla fita é aberta (desnaturada), tornando-se uma fita única. 2 – ANELAMENTO OU HIBRIDIZAÇÃO Após a separação das fitas, um par de iniciadores ou primers (uma fita de DNA específica para o gene que se quer estudar) complementam a fita oposta da sequência de DNA a ser amplificada. Ou seja, um deles é complementar à sequência em uma fita da dupla-hélice de DNA e o outro é complementar à sequência na outra fita. O molde é determinado pela posição dos iniciadores que se anelam a fita. Essa etapa ocorre a uma temperatura de 60°C. 3 – EXTENSÃO OU POLIMERIZAÇÃO Com o molde já identificado, a enzima DNA-polimerase adiciona as bases complementares, formando uma nova fita e então tem-se novamente a duplicação da fita de DNA. Esse processo acontece a uma temperatura de 72°C. 2 Objetivo Construção de primers, utilizando os programas já ministrado em aulas anteriores e aprendizagem referente utilização de novas ferramentas. 5 3 Procedimentos e Resultados 1º Passo escolher dois arquivos de sequência no NCBI, citados no roteiro e formatar o arquivo em fasta, e uma sequência conforme nossa escolha. Leptospira interrogans strain RZ11 LipL32 gene, partial cds >AF181553.1 Leptospira interrogans strain RZ11 LipL32 gene, partial cds TCCTAACTAAGGAGAGTCTATGAAAAAACTTTCGATTTTGGCTATCTCCGTTGCACTCTTTGCAAGCATT ACCGCTTGTGGTGCTTTCGGTGGTCTGCCAAGCCTAAAAAGCTCTTTTGTTCTGAGCGAGGACACAATCC CAGGGACAAACGAAACCGTAAAAACGTTACTTCCCTACGGATCTGTGATCAACTATTACGGATACGTAAA GCCAGGACAAGCGCCGGACGGTTTAGTCGATGGAAACAAAAAAGCATACTATCTCTATGTTTGGATTCCT GCCGTAATCGCTGAAATGGGAGTTCGTATGATTTCCCCAACAGGCGAAATCGGTGAACCAGGCGACGGAG ACTTAGTAAGCGACGCTTTCAAAGCGGCTACCCCAGAAGAAAAATCAATGCCACATTGGTTTGATACTTG GATCCGTGTAGAAAGAATGTCGGCGATTATGCCTGACCAAATCGTCAAAGCTGCGAAAGCAAAACCAGTT CAAAAATTGGACGATGATGATGATGGTGACGATACTTATAAAGAAGAGAGACACAACAAGTACAACTCTC TTACTAGAATCAAGATCCCTAATCCTCCAAAATCTTTTGACGATCTGAAAAACATCGACACTAAAAAACT TTTAGTAAGAGGTCTTTACAGAATTTCTTTCACTACCTACAAACCAGGTGAAGTGAAAGGATCTTTCGTT GCATCTGTTGGTCTGCTTTTCCCACCAGGTATTCCAGGTGTGAGCCCGCTGATCCACTCAAATCCTGAAG AATTGCAAAAACAAGCTATCGCTGCTGAAGAGTCTTTGAAAAAAGCTGC Homo sapiens chorionic gonadotropin, beta polypeptide 5, mRNA (cDNA clone MGC:59699 IMAGE:3956670), complete cds >BC051378.1 Homo sapiens chorionic gonadotropin, beta polypeptide 5, mRNA (cDNA clone MGC:59699 IMAGE:3956670), complete cds CAGGACCCCACCATAGGCAGAGGCAGGCCTTCCTACACCCTACTCCCTGTGCCTCCAGGCTCGACTAGTC CCTAGCACTCGACGACTGAGTCTCTGAGATCACTTCACCGTGGTCTCCGCCTCACCCTTGGCGCTGGACC AGTGAGAGGAGAGGGCTGGGGCGCTCCGCTGAGCCACTCCTGCGCCCCCCTGGCCTTGTCTACCTCTTGC CCCCCGAAGGGTTAGTGTCGAGCTCACCCCAGCATCCTACAACCTCCTGGTGGCCTTGCCGCCCCCACAA CCCCGAGGTATAAAGCCAGGTACACGAGGCAGGGGACGCACCAAGGATGGAGATGTTCCAGGGGCTGCTG CTGTTGCTGCTGCTGAGCATGGGCGGGACATGGGCATCCAAGGAGCCGCTTCGGCCACGGTGCCGCCCCA TCAATGCCACCCTGGCTGTGGAGAAGGAGGGCTGCCCCGTGTGCATCACCGTCAACACCACCATCTGTGC CGGCTACTGCCCCACCATGACCCGCGTGCTGCAGGGGGTCCTGCCGGCCCTGCCTCAGGTGGTGTGCAAC TACCGCGATGTGCGCTTCGAGTCCATCCGGCTCCCTGGCTGCCCGCGCGGCGTGAACCCCGTGGTCTCCT ACGCCGTGGCTCTCAGCTGTCAATGTGCACTCTGCCGCCGCAGCACCACTGACTGCGGGGGTCCCAAGGA CCACCCCTTGACCTGTGATGACCCCCGCTTCCAGGACTCCTCTTCCTCAAAGGCCCCTCCCCCCAGCCTT CCAAGTCCATCCCGACTCCCGGGGCCCTCGGACACCCCGATCCTCCCACAATAAAGGCTTCTCAATCCGC AAAAAAAAAAAAAAAAAA GCG – glucagon >NM_002054.5 Homo sapiens glucagon (GCG), mRNA ACAGAGCTTAGGACACAGAGCACATCAAAAGTTCCCAAAGAGGGCTTGCTCTCTCTTCACCTGCTCTGTT CTACAGCACACTACCAGAAGACAGCAGAAATGAAAAGCATTTACTTTGTGGCTGGATTATTTGTAATGCT GGTACAAGGCAGCTGGCAACGTTCCCTTCAAGACACAGAGGAGAAATCCAGATCATTCTCAGCTTCCCAG GCAGACCCACTCAGTGATCCTGATCAGATGAACGAGGACAAGCGCCATTCACAGGGCACATTCACCAGTG ACTACAGCAAGTATCTGGACTCCAGGCGTGCCCAAGATTTTGTGCAGTGGTTGATGAATACCAAGAGGAA CAGGAATAACATTGCCAAACGTCACGATGAATTTGAGAGACATGCTGAAGGGACCTTTACCAGTGATGTA AGTTCTTATTTGGAAGGCCAAGCTGCCAAGGAATTCATTGCTTGGCTGGTGAAAGGCCGAGGAAGGCGAG ATTTCCCAGAAGAGGTCGCCATTGTTGAAGAACTTGGCCGCAGACATGCTGATGGTTCTTTCTCTGATGA GATGAACACCATTCTTGATAATCTTGCCGCCAGGGACTTTATAAACTGGTTGATTCAGACCAAAATCACT GACAGGAAATAACTATATCACTATTCAAGATCATCTTCACAACATCACCTGCTAGCCACGTGGGATGTTT GAAATGTTAAGTCCTGTAAATTTAAGAGGTGTATTCTGAGGCCACATTGCTTTGCATGCCAATAAATAAA TTTTCTTTTAGTGTTGTGTAGCCAAAAATTACAAATGGAATAAAGTTTTATCAAAATATTGCTAAAATAT CAGCTTTAAAATATGAAAGTGCTAGATTCTGTTATTTTCTTCTTATTTTGGATGAAGTACCCCAACCTGT TTACATTTAGCGATAAAATTATTTTTCTATGATATAATTTGTAAATGTAAATTATTCCGATCTGACATAT CTGCATTATAATAATAGGAGAATAGAAGAACTGGTAGCCACAGTGGTGAAATTGGAAAGAGAACTTTCTT https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/BC051378.1/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/BC051378.1/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/2641 6 CCTGAAACCTTTGTCTTAAAAATACTCAGCTTTCAATGTATCAAAGATACAATTAAATAAAATTTTCAAG CTTC 2º passo desenhar 2 opções de oligonucleotídeos para cada gene selecionado: Leptospira interrogans strain RZ11 LipL32 gene, partial cds Figura 1: sequencia AF181553.1 Figura 2 construção do prime no sistema IDA 7 FIGURA 3; Avaliação da formação Harpin de sequencias GCTATCTCCGTTGCACTCTT (Sense) 8 FIGURA 4; Avaliação da formação Harpin de sequencias GACCAACAGATGCAACGAAAG (AntiSense) O delta G é calculado levando-se em conta o maior trecho de bases complementares. Esses pares de bases complementares são representados por uma linha sólida. Linhas pontilhadas representam bases complementares adicionais para essa estrutura de dímeros, mas sua presença não afeta os valores calculados de delta G. Os valores reais de delta G podem variar com base na presença de bases complementares adicionais. O valor de Delta Máximo G refere-se à energia livre da sequência dooligo que se liga ao seu complemento perfeito. Fragmentos que flanqueam toda a sequência (primer sense e primer antisense): 9 Primer Sense Primer antisense Conforme avaliação a Tm precisa estar entre 55 C° a 65C° não podendo estar maior que essa temperatura , e não possuir quantidade de G e C maior que 50% sendo assim este é considerado um bom Primer. Homo sapiens chorionic gonadotropin, beta polypeptide 5, mRNA (cDNA clone MGC:59699 IMAGE:3956670), complete cds https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/BC051378.1/ https://www.ncbi.nlm.nih.gov/nuccore/BC051378.1/ 10 Figura 1: sequencia BC051378.1 11 Figura 2 construção do prime no sistema IDA FIGURA 3; Avaliação da formação Harpin de sequencias CGAGGTATAAAGCCAGGTACAC (Sense) 12 FIGURA 4; Avaliação da formação Harpin de sequencias GCGGATTGAGAAGCCTTTATTG (AntiSense) Ele hibridiza e se liga nele mesmo, formação de estrutura entre eles. Quando o valor delta G é negativo, reação espontânea. Uma reação exergônica. Fragmentos que flanqueam toda a sequência (primer sense e primer antisense): 13 Primer sense Primer antisense Conforme avaliação a Tm precisa estar entre 55 C° a 65C° não podendo estar maior que essa temperatura , e não possuir quantidade de G e C maior que 50% sendo assim este é considerado um bom Primer. GCG – glucagon https://www.ncbi.nlm.nih.gov/gene/2641 14 Figura 1: sequencia NM_002054.5 Figura 2 construção do prime no sistema IDA 15 FIGURA 3; Avaliação da formação Harpin de sequencias CTCTTCACCTGCTCTGTTCTAC (Sense) FIGURA 4; Avaliação da formação Harpin de sequencias TGTGGCTACCAGTTCTTCTATTC (AntiSense). 16 Fragmentos que flanqueam toda a sequência (primer sense e primer antisense): Primer sense Primer antisense 17 Conforme avaliação a Tm precisa estar entre 55 C° a 65C° não podendo estar maior que essa temperatura , e não possuir quantidade de G e C maior que 50% sendo assim este é considerado um bom Primer. 4 Conclusão Concluímos que a construção de um par de primers para reação espécie específica e outro para a amplificação gênero-específica. Onde este procedimento é simples e fácil utilizando os programas corretos, seu acesso é gratuito. A análise pelo BLASTn (basic local alignment search tool nucleotide – GenBank) indicou a especificidade para cada primer, podemos também avaliar a formação de substruturas como por exemplo: Helix Hairpin loop, Bulge Loop, Interior loop, Multi Branched Loop. 5 Referências bibliográficas Acesso ao NCBI pelo site: (www.ncbi.nlm.nih.gov) realizado em 4 de Junho de 2019. Acesso ao Bioinformatics (http://www.bioinformatics.nl/cgi bin/primer3plus/primer3plus.cgi), realizado em 4 de Junho de 2019. Acesso ao IDTDNA ( https://www.idtdna.com/calc/analyzer) realizado em 4 de Junho de 2019. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/ http://www.bioinformatics.nl/cgi
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