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Neurotransmissão e Potencial de Ação Neural

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GRADUAÇÃO EM EMFERMAGEM – CAMPUS MACAÉ
RAUSONEY SIMIÃO RANGEL
Livro Zanela Cesar Fisiologia humana / Cesar Zanela. Rio de Janeiro: SESES, 2015.
Resumo da Página 18 (1.3) até 25 (final do 1.3).
MAURICIO GARCIA ENNES
Macaé
2020
Capítulo 1 = 1f 1.3 Neurotransmissão: potencial de ação neural, sinais elétricos, transmissão sináptica e neuromuscular. 
O neurônio conduz à informação a longa distância usando sinais elétricos que percorrem o axônio em alta velocidade. O impulso nervoso é conhecido por potencial de ação. O potencial de ação é um fenômeno de natureza eletroquímica e ocorre devido a modificações na permeabilidade da membrana do neurônio. 
Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem de íons de um lado para o outro da membrana. Como os íons são partículas carregadas eletricamente, ocorrem também modificações no campo elétrico gerado por essas cargas.
Potencial de ação - A membrana do neurônio apresenta a propriedade de excitabilidade permite ao neurônio produzir, conduzir e transmitir potenciais de ação. Os sinais elétricos que a célula neuronal utiliza são os íons – partículas com cargas elétricas. Ao atravessar a membrana, um íon gera corrente elétrica. Os canais iônicos possuem um papel importante na geração do potencial de ação.
Meio ambiente externo e interno - As células possuem concentrações diferentes de íons e outros elementos no meio intracelular em relação ao meio extracelular. Com relação aos íons sódio e potássio e algumas proteínas podemos ilustrar da seguinte forma. Onde: (A) representa a quantidade de proteínas com cargas negativas. 
 Estados do neurônio
1. Repouso: os canais responsáveis pelo potencial de ação estão fechados, mas podem ser abertos a qualquer momento. 2. Ação: estado ativo onde os canais estão abertos. 3. Refratário: os canais não podem ser ativados ou abertos.
Potencial de repouso, diz que é o estado em que o neurônio está em “silêncio” – O neurônio se apresenta polarizado, isto é, há formação de polos ao longo da superfície de sua membrana. Isso ocorre por causa da distribuição irregular dos íons Na+ e K+ e das proteínas negativas e do trabalho da bomba de Na+/K+. 
O potencial de repouso é gerado e mantido: Fluxo passivo de íons Na+ (influxo) e K+ (efluxo) através de canais de vazamento ou de repouso (nunca se fecham). Atividade da bomba de Na+/K+.
 O potencial de ação é uma rápida variação do valor do potencial de repouso. O valor do potencial de repouso varia de neurônio para neurônio – 70mV. Após um estímulo qualquer alcança valo res positivos – a voltagem de negativa passa para positiva. Um estímulo para produzir um potencial de ação deve ser do tipo limiar, isto é, tem que ser suficiente para abrir os canais de Na+ que são controlados por voltagem. Quando isso ocorre, o sódio entra através dos canais e provoca uma mudança de voltagem. Os estímulos sublimiares estão abaixo e por isso não consegue desencadear um potencial de ação.
O potencial de ação é desencadeado por canais diferentes dos canais de repouso. São canais controlados por voltagem. Quando a voltagem da membrana se altera, pode abrir ou fechar o canal que pode ser de Na+ ou de K+, conforme a fase. Os estímulos limiares abrem poucos canais de Na+ o que faz com que a voltagem da membrana se altere localmente e mais canais de Na+, naquela região irão se abrir.
O potencial de ação é unidirecional; Sua resposta não decai (autorregenerativo) – propagação; Lei do “tudo ou nada”; Sensível ao TTX – tetrodo toxina – Bloqueio dos canais de sódio controlados por voltagem.
O potencial de ação possui três fases: Repouso – potencial de repouso. A célula está polarizada – voltagem negativa em relação ao meio extracelular. Despolarização (fase ascendente) – alteração da voltagem para um valor positivo pelo influxo de Na+ através dos canais de Na+ controlados por voltagem. Repolarização (fase descendente) – os canais de Na+ se fecham e os canais de K+ controlados por voltagem se abrem. Há um efluxo de K+. Hiperpolarização – nem todos os neurônios apresentam essa fase, que é muito rápida. Ocorre para o fechamento dos canais de K+ que ainda estão abertos. A voltagem fica mais negativa que o valor de repouso.
Potencial de ação – períodos refratários - Absoluto – a célula não consegue produzir outro potencial de ação – não consegue despolarizar. Os canais de Na+ controlados por voltagem estão inativados. Potenciais de ação não se somam. Assegura que seja unidirecional. Relativo – a célula pode produzir outro potencial de ação ou despolarizar se o estímulo for maior que o limiar – estímulo supralimiar.
Propagação do Potencial de ação – velocidade. A velocidade da propagação do potencial de ação ao longo do axônio depende: Diâmetro da fibra – quanto maior o diâmetro, maior a velocidade. Presença de bainha de mielina – efeito isolante.
Potencial de ação – tipos de propagação
1. Ponto a ponto – fibras sem bainha de mielina. Velocidade “lenta”. 
2. Saltatória – fibras com bainha de mielina. Velocidade alta.
 Anestésicos locais – Potencial de ação, Os anestésicos locais interagem com os canais de sódio impedindo que se abram durante a despolarização.
Sinapses são comunicações entre células excitáveis eletricamente – neurônios, músculos e glândulas. No sistema nervoso, é a principal forma de processamento de informações. 
Tipos: Elétricas e químicas: Sinapse elétrica Características: O sinal é bidirecional. Comunicação através das junções GAP ou comunicantes – permite a passagem do sinal elétrico de uma célula para outra. Junções GAP – conexons – poros entre as membranas permitindo a comunicação direta entre os citoplasmas dessas células.
Sinapses elétricas – importância: Sincronização de uma população de células – miocárdio. Recrutamento de neuroblastos durante o desenvolvimento do sistema nervoso. Comunicação glial. Comunicação celular entre organismos simples – invertebrados. 
Sinapses químicas: Contato por contiguidade, porém, não por continuidade. Espaço entre as membranas denominado de fenda sináptica. Produção de um mensageiro químico – neurotransmissor. Receptor de membrana para o neurotransmissor. Transmissão unidirecional.
Componentes da sinapse química: Elemento pré-sináptico – Possui o neurotransmissor armazenado em vesículas sinápticas. Fenda sináptica – local entre as células onde o neurotransmissor será liberado. Elemento pós-sináptico – possui o receptor específico para o neurotransmissor.
Tipos morfológicos de sinapses:
1. Axodendrítica – axônio com dendrito. 
2. Axosomática – axônio com soma. 
3. Axoaxônica – axônio com axônio. 
4. Dendrodendrítica – entre dendritos. 
Transmissão sináptica - Etapas da transmissão sináptica: 
1. Síntese transporte a armazenamento do neurotransmissor; 
2. Deflagração e controle da liberação do neurotransmissor; 
3. Difusão e reconhecimento do receptor do neurotransmissor; 
4. Deflagração do potencial de ação na célula pós-sináptica; 
5. Desativação do neurotransmissor.
Neurotransmissores, substâncias que exerce sua ação na membrana pós-sináptica produzindo nela um potencial pós-sináptico excitatório ou inibitório. Os neurotransmissores são de três tipos: aminoácidos, aminas e purinas.
Potencial de ação comanda a liberação do neurotransmissor. O potencial de ação, após se propagar pelo axônio, alcança o terminal pré-sináptico. A despolarização da membrana do terminal pré-sináptico abre o canal de cálcio (Ca2+) controlado por voltagem. Há influxo de Ca2+ que ativa as proteínas responsáveis pela exocitose do neurotransmissor. O neurotransmissor é liberado na fenda sináptica. 
Neurotransmissores remoção da fenda De duas formas: Degradação enzimática – exemplo Acetilcolina (ACh) na fenda sináptica pela acetilcolinesterase.
Recaptação ou captura – bomba de recaptação das aminas.
Quebra a ACh em colina e acetato, interrompendo a ação da ACh. 
Potencial pós-sináptico o resultado da ação do neurotransmissor sobre os receptores na membrana pós-sináptica. Ao ser liberado na fendao neurotransmissor se difunde e se liga aos receptores pós-sinápticos desencadeando uma resposta elétrica que pode ser de dois tipos: Excitatória e Inibitória.
Potencial excitatório pós-sináptico, o receptor do neurotransmissor está acoplado a um canal de Na+ ou Ca2, receptor ionotrópico. A ligação do neurotransmissor abre o canal de Na+ e inicia o influxo de Na+ despolarizando a membrana pós-sináptica.
REFERÊNCIAS
AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 
BERNE, Robert M. & LEVY, Matthew, N. Fisiologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 
FOX, Stuart Ira. Fisiologia Humana. 7a ed. Barueri: Manole, 2007. 
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. 
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: uma abordagem integrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 
TORTORA, Gerard J. & GRABOWSKI, Sandra R. Princípios de Anatomia e Fisiologia. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

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