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AULA de Biologia _evolução biológica_3º ano

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EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO BIOLÓGICA
EEM DEPUTADO PAULO BENEVIDES
DISCIPLINA: BIOLOGIA – 3º ANO
PROF.ª GENEYSE CRUZ
O QUE SIGNIFICA EVOLUÇÃO?
 Evolução significa mudança na forma e no comportamento dos organismos ao longo de gerações.
 As formas dos organismos, em todos os níveis, desde sequências de DNA até a morfologia
macroscópica e o comportamento social, podem ser modificados a partir daquelas de seus ancestrais
durante a evolução.
 A maioria dos processos a serem descritos dizem respeito a mudanças entre gerações de uma
população de uma espécie, e é a esse tipo de mudança que chamaremos de evolução.
ESCALAS DA EVOLUÇÃO
 Macroevolução: se refere às alterações de larga escala que ocorrem em extensos períodos de tempo, tais
como a formação de novas espécies e grupos.
 Microevolução: se refere a mudanças de pequena escala que afetam apenas um ou poucos genes e
ocorre nas populações em curta escala de tempo.
 Eles não são dois processos diferentes, apenas ocorrem em diferentes escalas de tempo.
 Processos microevolutivos ocorrendo em milhares ou milhões de anos podem se somar, resultando em
mudanças de larga escala que definem novas espécies ou grupos.
HIPÓTESES
 No mundo científico, as hipóteses são elaboradas como respostas para determinadas
perguntas acerca de um fenômeno específico.
 Quando uma hipótese é confirmada diversas vezes, por experimentações e/ou um
conjunto de evidências, ela tem grandes chances de se tornar uma teoria.
TEORIA DA EVOLUÇÃO 
Reúne uma série de evidências e provas que a faz ser 
irrefutável até o presente momento
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Registros fósseis
 É uma prova consistente de que nosso planeta já abrigou espécies diferentes das que existem hoje.
 Esses registros são uma forte evidência da evolução porque podem nos fornecer indícios de
parentesco entre estes e os seres viventes atuais ao observarmos, em muitos casos, uma
modificação contínua das espécies.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Registros fósseis
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Adaptação
 É a capacidade do ser vivo em se ajustar ao ambiente;
 Por seleção natural, indivíduos portadores de determinadas características vantajosas - como a coloração
parecida com a de seu substrato - possuem mais chances de sobreviver e transmitir a seus descendentes tais
características.
 Ao longo das gerações, determinadas características vão se modificando, tornando cada vez mais eficientes.
 Como exemplos de adaptação por seleção natural temos a camuflagem e o mimetismo.
 É uma prova consistente de que nosso planeta já abrigou espécies diferentes das que existem hoje.
Mimetismo: adaptação na qual um
organismo possui características que o
confundem com um indivíduo de outra
espécie.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Adaptação
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Analogias e homologias 
 Podem ser consideradas como provas da evolução baseadas em aspectos morfológicos e
funcionais, uma vez que o estudo comparativo da anatomia dos organismos mostra a existência de
um padrão fundamental similar na estrutura dos sistemas de órgãos.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Estruturas análogas 
 Desempenham a mesma função, mas possuem origens diferenciadas;
 Exemplo: as asas de insetos e asas de aves.
 Apesar de exercerem papéis semelhantes, não são derivadas das mesmas estruturas presentes em um
ancestral comum exclusivo entre essas duas espécies.
 Assim, a adaptação evolutiva a modos de vida semelhantes leva organismos pouco aparentados a
desenvolverem formas semelhantes, fenômeno este chamado de evolução convergente.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Estruturas análogas 
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Estruturas homólogas
 Se refere a estruturas corporais ou órgãos que possuem origem embrionária semelhante, podendo
desempenhar mesma função:
 Nadadeira de uma baleia e nadadeira de um golfinho;
 Ou funções diferentes:
 As asas de um morcego e os braços de um humano;
 As nadadeiras peitorais de um golfinho e as asas de uma ave.
 Essa adaptação a modos de vida distintos é denominada evolução divergente.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Estruturas homólogas
Pata dianteira de um equino, braço humano, 
nadadeira peitoral de um mamífero e asa de 
uma ave.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Órgãos vestigiais 
 São estruturas pouco desenvolvidas e sem função expressiva no organismo:
 Como o apêndice vermiforme e o cóccix.
 Podem indicar que estes órgãos foram importantes em nossos ancestrais remotos e, por deixarem
de ser vantajosos ao longo da evolução, regrediram durante tal processo.
 Estes órgãos podem, também, estar presentes em determinadas espécies e ausentes em outras,
mesmo ambas existindo em um mesmo período.
Cóccix: osso remanescente da cauda dos embriões na 
base da coluna, geralmente formado por quatro 
vértebras que se fundem ao longo da vida adulta.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Órgãos vestigiais 
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Evidência molecular 
 Nos mostra a semelhança na estrutura molecular de diversos organismos
 Quanto maior as semelhanças entre as sequências das bases nitrogenadas dos ácidos nucleicos ou quanto
maior a semelhança entre as proteínas destas espécies, maior o parentesco e, portanto, a proximidade
evolutiva entre as espécies.
EVIDÊNCIAS DA EVOLUÇÃO
 Evidência molecular 
Graus de semelhança de proteínas e do material genético
QUESTÃO 01
 A teoria da Evolução, apesar de apresentar uma grande quantidade de evidências que afirmam sua
veracidade, ainda é alvo de muitas discussões. Um dos fatos que confirmam a evolução diz respeito à
presença de estruturas atrofiadas, que recebem o nome de:
a) órgãos análogos.
b) órgãos homólogos.
c) órgãos vestigiais.
d) apêndices.
e) órgãos auxiliares
QUESTÃO 01
 A teoria da Evolução, apesar de apresentar uma grande quantidade de evidências que afirmam sua
veracidade, ainda é alvo de muitas discussões. Um dos fatos que confirmam a evolução diz respeito à
presença de estruturas atrofiadas, que recebem o nome de:
a) órgãos análogos.
b) órgãos homólogos.
c) órgãos vestigiais.
d) apêndices.
e) órgãos auxiliares
Algumas estruturas são chamadas de vestigiais por
apresentarem-se bem reduzidas e com pouca ou
nenhuma função. O apêndice no homem é considerado,
por muitos autores, como uma estrutura vestigial.
QUESTÃO 02
 Alguns órgãos, tais como a asa de uma ave e o braço humano, possuem mesma origem
embrionária, mesmo apresentando funções diferentes. Essas estruturas são resultado de
pressões seletivas diferentes, que causam um fenômeno conhecido como:
a) evolução convergente.
b) evolução divergente.
c) isolamento reprodutivo.
d) isolamento geográfico.
e) evidência fóssil
QUESTÃO 02
 Alguns órgãos, tais como a asa de uma ave e o braço humano, possuem mesma origem
embrionária, mesmo apresentando funções diferentes. Essas estruturas são resultado de
pressões seletivas diferentes, que causam um fenômeno conhecido como:
a) evolução convergente.
b) evolução divergente.
c) isolamento reprodutivo.
d) isolamento geográfico.
e) evidência fóssil
Dizemos que houve uma evolução divergente quando
temos órgãos homólogos que surgiram em decorrência
da adaptação dos organismos aos diferentes modos de
vida.
QUESTÃO 03
 (Fuvest) Qual das alternativas apresenta um par de estruturas homólogas?
a) Asa de morcego e asa de borboleta.
b) Carapaça de tatu e concha de caramujo.
c) Nadadeira de peixe e asa de borboleta.
d) Asa de ave e asa de morcego.
e) Concha de caramujo e escama de peixe.
QUESTÃO 03
 (Fuvest) Qual das alternativas apresenta um par de estruturas homólogas?
a) Asa de morcego e asa de borboleta.
b) Carapaça de tatu e concha de caramujo.
c) Nadadeira de peixe e asa de borboleta.
d) Asa de ave e asa de morcego.
e) Concha de caramujo e escama de peixe.
A asa de uma ave e a asa de um morcego são estruturas
homólogas, pois possuem a mesma origem embrionária.
Alguns autores, entretanto, consideram os esqueletos
desses animais homólogos, mas os órgãosanálogos.
QUESTÃO 04
 (UFU-MG) Quando a semelhança entre estruturas animais não é sinal de parentesco,
mas conseguida pela ação da seleção natural sobre espécies de origens diferentes,
fala-se em:
a) convergência adaptativa.
b) isolamento reprodutivo.
c) irradiação adaptativa.
d) isolamento geográfico.
e) alopatria.
QUESTÃO 04
 (UFU-MG) Quando a semelhança entre estruturas animais não é sinal de parentesco,
mas conseguida pela ação da seleção natural sobre espécies de origens diferentes,
fala-se em:
a) convergência adaptativa.
b) isolamento reprodutivo.
c) irradiação adaptativa.
d) isolamento geográfico.
e) alopatria.
Quando uma estrutura apresenta-se semelhante em
espécies diferentes, mas não possui a mesma origem
embrionária, dizemos que ela é resultado de uma
convergência adaptativa. Isso ocorre em decorrência de
uma pressão evolutiva similar nessas espécies.

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