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Circuito Virtual
É basicamente a virtualização da camada de enlace, onde o caminho entre duas entidades e feito através fios virtuais, que é formado por um conjunto de enlaces e nós intermediários, criando uma rede orientada a circuito virtuais. 
E um tipo de serviço em que maquinas de origem e destino só transmitem os dados depois de estabelecimento de uma conexão de dados confiável. Tal que os quadros são numerados para que sigam uma mesma sequência no destino e caso não aconteça haverá um pedido de reenvio dos quadros.
Tipos de Circuitos 
Existem dois tipos de circuitos virtuais que discutiremos adiante que são os circuitos permanentes e os circuitos temporários. 
PVC Permanent Virtual Circuit (circuito virtual permanente) 
Este recurso permanente e basicamente dedicado a transferência de dados e garantia de banda, geralmente utilizados pelas operadoras que utilizam recursos ATM (modo de transferência assíncrona). Configurado pelo operador através de um sistema de gerenciamento de rede, podendo ser alteradas posteriormente por motivos de falhas ou reconfiguração de rotas, porém as portas permanecem fixas, mantendo sempre a mesma configuração. 
SVC Switched Virtual Circuit (circuito virtual temporário) 
O SVC e um circuito que trabalha de forma automática, mais utilizado por sistemas que fazem conexão e encerram a todo momento como por exemplo chamada de voz, que estabelece conexão a cada chamada. Numa 
Exemplo da transferência de dados. chamada de voz geralmente inserimos o número de destino (circuito) no qual se deve estabelecer a conexão, por ser automático não há necessidade do operador de rede.
Controle de Fluxo 
Evita que um dos lados envie pacotes mais rápido do que do que o outro possa receber, ou seja não permite que aja sobrecarga no sistema do receptor.
Controle de Congestionamento
Este termo é utilizado para descrever os esforços realizados pelos nós da rede para impedir ou responder a condições de sobrecarga.
O controle de congestionamento do TCP é realizado por quatro algoritmos:
· Congestion Avoidance;
É o algoritmo que age como controle de acionamento para os demais algoritmos para o controle de congestionamento.
· Slow Start;
É uma das funções que são utilizadas pelo protocolo TCP para impedir o congestionamento de dados dentro da rede. Essa função faz com que o transmissor não envia uma quantidade de dados superior ao que a rede é capaz de processar.
· Fast Retransmit;
É uma técnica que permite que o protocolo TCP reduza o tempo de espera para retransmitir um pacote que foi perdido devido a colisão ou congestionamento.
· Fast Recovery; 
É uma variação do Slow start que opera em conjunto ao fast retransmit que permite ao protocolo TCP utilizar o Slow Start durante a transição, fazendo com que o fluxo de dados transmitidos durante aquele período de tempo seja menor minimizando a perda de dados e ganho de tempo durante as transmições.
Comutação de Pacotes
A comutação de pacotes é a técnica que envia uma mensagem de dados dividida em pequenas unidades chamadas de pacotes. Ela não exige o prévio estabelecimento de um caminho físico para a transmissão dos pacotes de dados. Os pacotes podem ser transmitidos por diferentes caminhos e chegar fora da ordem em que foram transmitidos. Por esse motivo, a comutação de pacotes é mais tolerante a falhas em relação a comutação de circuitos, pois os pacotes podem percorrer caminhos alternativos até o destino de forma a contornar os equipamentos de comutação inativos.
Nesse tipo de comutação, não há a reserva prévia de largura de banda, e assim, também não há o desperdício de recursos. A largura de banda é fornecida sob demanda, como ocorre na tecnologia VoIP.
Na comutação de pacotes é utilizado o tipo de transmissão store-and-forward. O pacote é recebido e armazenado por completo pelo equipamento e depois encaminhado para o próximo destino. Em cada um desses equipamentos, o pacote recebido tem um endereço de destino, que possibilita indicar o caminho correto para o qual ele deve ser encaminhado.
 A tarifa na comutação de pacotes é feita pelo volume do tráfego de dados, mensalmente.
 A figura 1 ilustra a comutação de pacotes:
 
Figura 1: Comutação de pacotes
A tabela 1 mostra as diferenças entre a comutação de circuitos e a comutação de pacotes:
Tabela 1: Comparação entre comutações de circuitos e pacotes
	ITEM
	COMUTAÇÃO DE CIRCUITOS
	COMUTAÇÃO DE PACOTES
	Configuração de chamadas
	Obrigatória
	Não necessária
	Caminho físico dedicado
	Sim
	Não
	Pacotes seguem o mesmo caminho
	Sim
	Não
	Pacotes chegam na mesma ordem
	Sim
	Não
	Reserva da largura de banda
	Fixa
	Dinâmica
	Largura de banda desperdiçada
	Sim
	Não
	A falha de um equipamento é fatal
	Sim
	Não
Frame Relay 
O Frame Relay é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade que é usada em muitas redes ao redor do mundo para interligar aplicações do tipo LAN, SNA, Internet e Voz.
 Basicamente pode-se dizer que a tecnologia Frame Relay fornece um meio para enviar informações através de uma rede de dados, dividindo essas informações em frames (quadros) ou packets (pacotes). Cada frame carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para determinar o seu destino.
 A tecnologia Frame Relay utiliza uma forma simplificada de chaveamento de pacotes, que é adequada para computadores, estações de trabalho e servidores de alta performance que operam com protocolos inteligentes, tais como SNA e TCP/IP. Isto permite que uma grande variedade de aplicações utilize essa tecnologia, aproveitando-se de sua confiabilidade e eficiência no uso de banda.
As vantagens do Frame Relay: 
· Utiliza equipamentos mais simples e baratos; 
· Padrões estáveis e largamente utilizados, o que possibilita a implementação de plataformas abertas e plug-and-play; 
· Pouco overhead com alta confiabilidade; 
· Redes escaláveis, flexíveis e com procedimentos de recuperação bem definidos; 
· Pode ser utilizado juntamente com ATM e TCP/IP.

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