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Sistema Cardiovascular e Ciclo Cardíaco

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Unidade II 
 
 
 
 
FISIOLOGIA 
 
 
 
 
Profa. Daniella Buonfiglio 
Conteúdo da Unidade 2 
 Bloco 1 – Sistema Cardiovascular parte I 
 Bloco 2 – Sistema Cardiovascular parte II 
 Bloco 3 – Sistema Cardiovascular parte III 
 Bloco 4 – Sistema Sanguíneo 
 
Sistema Cardiovascular 
É o sistema que: 
 transporta e distribui 
nutrientes e O2 para 
os tecidos; 
 remove produtos oriundos 
do metabolismo celular. 
Formado por: 
 uma bomba (coração); 
 tubos distribuidores (artérias) 
e coletores (veias); 
 rede de vasos finos (capilares). 
 
Circulação Pulmonar 
Circulação Sistêmica 
Veia Pulmonar 
Artéria 
Pulmonar 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Sistema Cardiovascular – coração 
 É uma bomba propulsora. 
 Músculo cardíaco – 
miocárdio. 
 Estriado cardíaco. 
 Revestido externamente 
pelo pericárdio. 
 Revestido internamente 
pelo endocárdio. 
 Localizado no mediastino. 
 
 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Presenter
Presentation Notes
Envolvendo o miocárdio, o coração possui um sistema de membranas denominado pericárdio (figuras 34 e 35), que, além de proteger o coração, tem um papel amortecedor dos movimentos, evitando o atrito do miocárdio com outras estruturas do mediastino. O pericárdio possui duas folhas, a visceral e a parietal, que deslizam entre si pela existência de uma tênue camada de líquido pericárdico (fluido transcelular 
Sistema Cardiovascular – câmaras cardíacas 
Dividido em 4 cavidades: 
 Átrio direito; 
 Átrio esquerdo; 
 Ventrículo direito; 
 Ventrículo esquerdo. 
 Os átrios direito e 
esquerdo são separados, 
septo interatrial; 
 Os ventrículos direito 
e esquerdo são separados, 
septo interventricular. 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Sistema Cardiovascular – válvulas cardíacas 
Orientam o fluxo sanguíneo 
dentro do coração. 
Válvulas Atrioventriculares: 
 Válvula tricúspide: separa o 
AD do VD. 
 Válvula bicúspide (Mitral): 
separa o AE do VE. 
Válvulas semilunares (arteriais): 
 Válvula pulmonar: separa o 
VD da artéria pulmonar. 
 Válvula aórtica: separa o VE 
da artéria aorta. 
 
 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Presenter
Presentation Notes
Orientam o fluxo sanguíneo, dentro do coração, e sua participação é exclusivamente passiva, uma vez que se abrem ou fecham de acordo com as mudanças de pressão a cada lado da válvula 
O sangue possui um trajeto unidirecional, tanto ao passar pelo coração como pelos vasos sanguíneos. No coração, o fluxo é direcionado pela presença de válvulas entre os átrios e os ventrículos e entre os ventrículos e as grandes artérias
Circulação Pulmonar (pequena circulação) 
 Sístole – contração ventricular. 
 Diástole – relaxamento 
ventricular. 
 O sangue venoso retorna ao 
coração por meio das veias 
cavas que desembocam no AD. 
Então, o sangue passa ao VD 
por meio da abertura da 
válvula tricúspide. 
 A pequena circulação inicia-se 
com a ejeção do sangue do VD 
para a artéria pulmonar, por 
meio da abertura da válvula 
pulmonar. Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Veia Pulmonar 
Artéria 
Pulmonar 
Circulação Pulmonar 
Circulação Sistêmica 
Presenter
Presentation Notes
Toda vez que o coração contrai, o sangue é propulsionado por meio do sistema de vasos sanguíneos espalhados por todo o corpo. Esse sistema de vasos pode ser dividido em dois grandes circuitos: circulação sistêmica e circulação pulmonar 
inicia-se com a ejeção do sangue venoso contido no ventrículo direito para a artéria pulmonar por meio da abertura da válvula pulmonar, que, por sua vez, divide-se nas artérias pulmonares direita e esquerda, distribuindo o sangue venoso para os pulmões direito e esquerdo, para ser oxigenado 
Circulação Pulmonar (pequena circulação) 
Nos pulmões: 
 Hematose: processo de 
oxigenação do sangue 
(troca gasosa que ocorre 
nos alvéolos pulmonares). 
 O sangue arterial retorna ao 
AE do coração por meio das 4 
veias pulmonares, finalizando 
a circulação pulmonar. 
 Artéria transporta sangue 
arterial. 
 Veia transporta sangue venoso. 
 Artéria pulmonar e veia 
pulmonar são exceções. 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Veia Pulmonar 
Artéria 
Pulmonar 
Circulação Pulmonar 
Circulação Sistêmica 
Circulação Sistêmica (grande circulação) 
A partir do AE: 
 Sangue arterial passa ao VE por 
meio da abertura da válvula 
mitral; 
 A grande circulação inicia-se 
com a ejeção do sangue para a 
artéria aorta; 
 Da aorta, o sangue é distribuído 
para todos os tecidos (com 
exceção dos pulmões); 
 Os vasos tornam-se cada vez 
menos calibrosos e formam 
uma extensa rede de capilares 
sanguíneos. 
 Fonte:http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Veia Pulmonar 
Artéria 
Pulmonar 
Circulação Pulmonar 
Circulação Sistêmica 
Presenter
Presentation Notes
. A partir da artéria aorta, os vasos vão tornando-se cada vez menos calibrosos à medida que se aproximam da intimidade dos tecidos, em que formam uma extensa rede de capilares sanguíneos. 
É neste último segmento vascular que ocorrem as trocas de nutrientes e gases entre o sangue e os tecidos. Uma vez que os nutrientes e o oxigênio são difundidos para os tecidos e os produtos do metabolismo celular, como o dióxido de carbono (CO2), são recolhidos pelos capilares, o sangue torna-se venoso. 
Circulação Sistêmica (grande circulação) 
 Rede de capilares 
sanguíneos – trocas de 
nutrientes e gases entre o 
sangue e os tecidos. 
 Essa rede de capilares 
formam as vênulas que se 
unem, dando origem a vasos 
cada vez mais calibrosos. 
 Por fim, são formadas as 
veias cavas (superior e 
inferior) que conduzem o 
sangue venoso de volta ao 
coração (AD), encerrando o 
trajeto da grande circulação. 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Veia Pulmonar 
Artéria 
Pulmonar 
Circulação Pulmonar 
Circulação Sistêmica 
Presenter
Presentation Notes
Os nutrientes e o oxigênio são difundidos para os tecidos e os produtos do metabolismo celular, como o dióxido de carbono (CO2), são recolhidos pelos capilares, o sangue torna-se venoso.
Ciclo cardíaco 
O coração, como bomba, funciona a dois tempos: 
 esvaziamento durante a contração: sístole. 
 enchimento durante o relaxamento: diástole. 
Tanto a sístole quanto a diástole podem ser divididas em 
diferentes fases: 
 
Diástole 
1. relaxamento isovolumétrico. 
2. enchimento diastólico rápido. 
3. enchimento diastólico lento. 
4. contração atrial. 
Sístole 
1. contração isovolumétrica. 
2. ejeção ventricular máxima. 
3. ejeção ventricular reduzida. 
 
Presenter
Presentation Notes
Tanto a sístole quanto a diástole podem ser divididas em diferentes fases, ao longo do tempo, de acordo com o comportamento dos ventrículos e das válvulas submetidas às pressões que eles geram durante sua atividade cíclica. Esses eventos determinam o ciclo cardíaco 
Interatividade 
Nas opções abaixo estão relacionadas as cavidades cardíacas e 
vasos sanguíneos. Assinale a alternativa que reúne cavidades e 
vasos os quais, no homem adulto, o sangue encontrado é sempre 
sangue arterial. 
a) Ventrículo esquerdo, aorta e artéria pulmonar. 
b) Átrio esquerdo, veia pulmonar e aorta. 
c) Ventrículo direito, artéria pulmonar e aorta. 
d) Átrio direito, veia cava e veia pulmonar. 
e) Ventrículo direito, veia pulmonar e artéria pulmonar. 
 
Resposta 
Nas opções abaixo estão relacionadas as cavidades cardíacas e 
vasos sanguíneos. Assinale a alternativa que reúne cavidades e 
vasos os quais, no homem adulto, o sangue encontrado é sempre 
sangue arterial. 
a) Ventrículo esquerdo, aorta e artéria pulmonar. 
b) Átrio esquerdo, veia pulmonar e aorta. 
c) Ventrículo direito, artéria pulmonar e aorta. 
d) Átrio direito, veia cava e veia pulmonar. 
e) Ventrículo direito, veia pulmonar e artéria pulmonar. 
 
Bulhas cardíacas 
 As bulhas cardíacas são os sons produzidos pela atividade 
cardíaca. 
 Ocorrem pelo fechamento das válvulas atrioventriculares e 
semilunares.Primeira bulha cardíaca – TUM 
 Fechamento das válvulas tricúspide e mitral. 
 Início da sístole. 
Segunda bulha cardíaca – TÁ 
 Fechamento das válvulas pulmonar e aórtica. 
 Início da diástole. 
 Podemos definir DC como o volume ejetado pelo coração 
(dos VE e VD), em um intervalo de tempo; no caso, um minuto. 
 Volume de sangue ejetado em cada batimento cardíaco = Volume 
Sistólico (VS). 
 A quantidade de vezes que o coração bate em um minuto = 
Frequência cardíaca (FC) . 
 
 DC = VS x FC 
 
 
 Litros/Minuto 
Débito Cardíaco (DC) ou Volume Cardíaco Minuto (VCM) 
 Exemplo: homem adulto em repouso – com cerca de 70 kg. 
 VS = 80 ml 
 FC = 65 batimentos por minuto (bpm) 
 DC = 80 x 65 = 5,2 L/min 
 A equação mostra que o DC é diretamente proporcional à FC e 
ao VS. 
 No exercício físico, quando a demanda por oxigênio pelo 
organismo está exacerbada, o DC pode aumentar de 4 a 5 vezes, 
graças ao aumento de ambos, FC e VS, mediado pela ativação 
do sistema nervoso simpático. 
Débito Cardíaco (DC) ou Volume Cardíaco Minuto (VCM) 
Presenter
Presentation Notes
valor este representativo da média da população embora se deva levar em conta, também, outros fatores, como sexo, peso e altura
Automatismo Cardíaco – sistema de excitocondução 
 A ritmicidade cardíaca é mantida 
por impulsos elétricos gerados 
espontaneamente por células 
marca-passo, localizadas no AD. 
 Nó sinoatrial (NSA) – 
marca-passo cardíaco; 
 Os impulsos elétricos gerados 
no NSA espalham-se pelo átrio. 
 Nó Atrioventricular – sofrerá um 
pequeno retardo. 
 Feixe de Hiss – o impulso elétrico 
desce entre os VD e VE. 
 Fibra de Purkinje – espalham-se 
completamente pelo miocárdio 
ventricular. Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Automatismo Cardíaco – potencial de ação 
 Os cardiomiócitos são células excitáveis – o potencial de 
membrana das células cardíacas em repouso é de 
aproximadamente -80 mV. 
 Os PA gerados no NSA são propagados pelo miocárdio atrial e 
ventricular passando de célula a célula; 
No coração, os PA diferem em forma e duração de uma região 
para outra: 
 Rápidos – células musculares atriais e ventriculares, nas células 
feixe de Hiss e fibras Purkinje. 
 Lentos – nas células do NSA e do NAV. 
Presenter
Presentation Notes
Podem ser classificados como rápidos ou lentos, de acordo com a velocidade da fase ascendente de despolarização, na transição entre o potencial limiar e o pico 
potenciais de ação rápidos têm em comum o potencial de repouso ou potencial diastólico máximo mais hiperpolarizado (em torno de -80 a -90 mV) e, quando ativadas, despolarizam rapidamente, em uma faixa de 200 a 800 V/s, até atingir o pico do potencial de ação. Essa alta taxa de despolarização está associada a uma propagação mais rápida do potencial de ação 
já o potencial de ação lento está associado à automaticidade das células marca-passo do NSA e à baixa velocidade de propagação do impulso elétrico nas células do NAV. Essas células não apresentam um potencial de repouso estável, mas, sim, uma lenta e gradual despolarização diastólica, o potencial marca-passo que, ao atingir o potencial limiar, dispara um potencial de ação, cuja fase de despolarização, de ascensão ao pico, é bastante lenta 
Automatismo Cardíaco – potencial de ação 
0. Despolarização inicial do PA – 
produzida por um influxo de Na+ na 
célula por meio de canais de Na+ 
dependentes de voltagem; 
1. Breve repolarização – originada 
devido ao fluxo de K+; 
2. Platô de longa-duração – causado 
pelo influxo de Ca2+, que sustenta a 
despolarização da membrana; 
3. Repolarização da célula – 
inativação dos canais de Ca2+ e a 
ativação máxima dos canais de K+; 
4. Potencial de membrana repouso. 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Eletrocardiograma (ECG) 
 O ECG é um registro indireto da atividade elétrica do coração. 
 É obtido por meio de eletródios colocados em diferentes pontos 
da superfície do corpo, em posições já determinadas por regras 
convencionadas, denominadas derivações eletrocardiográficas. 
 O ECG permite detectar na superfície corporal os potenciais 
gerados por uma série de dipolos que se deslocam na superfície 
do coração durante a propagação do potencial de ação. 
 É uma ferramenta clínica não invasiva de grande utilidade na 
detecção e diagnose de irregularidades na condução elétrica do 
coração. 
Eletrocardiograma (ECG) 
 Onda P – despolarização dos átrios. 
 Complexo QRS – despolarização dos ventrículos. 
 Onda T – repolarização dos ventrículos. 
 
Fonte: 
http://www.objetivo.br/
ConteudoOnline 
Interatividade 
No ECG pode-se observar a despolarização dos átrios, a 
despolarização dos ventrículos e, em seguida, a repolarização 
dos ventrículos. Por que não é possível observar a repolarização 
dos átrios no ECG? 
a) Porque é muito fraca e não aparece no ECG. 
b) Porque a repolarização dos átrios não ocorre. 
c) Porque acontece ao mesmo tempo que a despolarização dos 
ventrículos, portanto, está sobreposta pelo complexo QRS. 
d) Porque acontece ao mesmo tempo que a repolarização dos 
ventrículos, portanto, está sobreposta pela onda T. 
e) Acontece após a onda T, por isso não é possível observar. 
Resposta 
No ECG pode-se observar a despolarização dos átrios, 
a despolarização dos ventrículos e, em seguida, a repolarização 
dos ventrículos. Por que não é possível observar a repolarização 
dos átrios no ECG? 
a) Porque é muito fraca e não aparece no ECG. 
b) Porque a repolarização dos átrios não ocorre. 
c) Porque acontece ao mesmo tempo que a despolarização dos 
ventrículos, portanto, está sobreposta pelo complexo QRS. 
d) Porque acontece ao mesmo tempo que a repolarização dos 
ventrículos, portanto, está sobreposta pela onda T. 
e) Acontece após a onda T, por isso não é possível observar. 
Pressão Arterial 
 Pressão Arterial: representa a pressão exercida pelo sangue 
contra as paredes das grandes artérias 
 
 
 
 
 
 
 
 O fluxo de sangue do sistema arterial para a microcirculação 
depende, em larga escala, da resistência vascular periférica, a 
qual se localiza principalmente nas arteríolas. 
 
Quantidade de 
sangue dentro 
das artérias 
Fluxo de entrada (débito 
cardíaco) 
Fluxo de saída (saída do 
sangue das grandes artérias 
para a microcirculação) 
Presenter
Presentation Notes
ou seja, depende do fluxo de sangue que o ventrículo esquerdo ejeta para dentro do sistema arterial e do ritmo de esvaziamento do sangue dos grandes vasos arteriais para a circulação periférica. O efluxo de sangue do sistema arterial para a microcirculação depende, em larga escala, da resistência vascular periférica, a qual se localiza principalmente nas arteríolas 
Pressão Arterial máxima e mínima 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A pressão arterial depende: 
 Débito Sistólico (DS); 
 Frequência Cardíaca (FC); 
 Resistência Periférica Total (RPT) 
(grau de contração da musculatura lisa presente nas arteríolas). 
 
A quantidade de sangue dentro das artérias não é constante 
varia de acordo com os fluxos de entrada e saída. 
 
 
A pressão arterial varia 
continuamente durante o 
ciclo cardíaco 
Pressão arterial sistólica 
(máxima) 
Pressão arterial diastólica 
(mínima) 
PA = (DS x FC) x RPT 
Presenter
Presentation Notes
a pressão arterial também adquire um caráter pulsátil, isto é, varia continuamente durante o ciclo cardíaco desde um valor máximo, chamada pressão arterial sistólica, pois coincide com a sístole ventricular, até um valor mínimo, a pressão arterial diastólica, que consiste no menor valor da pressão dentro das artérias, fato que ocorre no final da diástole ventricular 
Regulação neural da Pressão Arterial 
 A regulação neural é feita pelo sistema nervoso autonômico: 
 atua modulando frequência cardíaca; 
 atua modulando força dos batimentos cardíacos; 
 atua modulando resistência periférica total. 
Sistema nervoso parassimpático – nervo vago. 
 As fibras pós-ganglionares inervam,principalmente, o nó 
sinoatrial, a musculatura atrial e o nó atrioventricular. 
hiperpolarização nas células 
do NSA, do NAV e da 
musculatura atrial 
Bradicardia (PA) 
Presenter
Presentation Notes
O sistema nervoso parassimpático atua no coração por meio das fibras do nervo vago. Os neurônios pré-ganglionares vagais localizam-se no bulbo em dois grandes núcleos:
o núcleo motor dorsal do vago e
o núcleo ambíguo.
Os axônios desses neurônios fazem sinapse com corpos celulares de gânglios situados na parede do coração, na região dos átrios e em regiões próximas aos nódulos cardíacos, os chamados gânglios intramurais. As fibras pós-ganglionares vão inervar, principalmente, o nó sinoatrial, a musculatura atrial e o nó atrioventricular. 
A inervação parassimpática direcionada para as fibras cardíacas ventriculares é bastante escassa. Quando as fibras parassimpáticas são estimuladas, libera-se a membrana ao K+ e diminui a condutância ao Ca2+, determinando uma hiperpolarização nas células do NSA, do NAV e da musculatura atrial. Essa hiperpolarização produz bradicardia, ou seja, diminuição da FC, por aumentar o tempo de condução do impulso elétrico por meio do NAV e reduzir a força de contração 
Regulação neural da Pressão Arterial 
 Sistema nervoso simpático tem ampla atuação no controle da 
pressão arterial. 
 As fibras pós-ganglionares projetam-se amplamente para o 
coração e os vasos sanguíneos. 
O aumento da atividade eferente simpática determina: 
  frequência cardíaca e da força de contração; 
  do tônus arteriolar e, consequentemente, 
  da resistência vascular periférica; 
  do tônus nas vênulas, facilitando o retorno venoso e 
deslocando sangue do lado venoso, que possui alta 
capacitância e baixa pressão, para o lado arterial da circulação. 
Presenter
Presentation Notes
A atividade simpática dirigida para o coração irá influenciar a FC e a força de contração ventricular, já que uma extensa rede de fibras pós-ganglionares simpáticas distribui-se por todo o coração, incluindo os nódulos e a musculatura atrial e ventricular. 
Regulação humoral da Pressão Arterial 
O controle humoral é feito por uma enorme variedade de 
substâncias (hormônios e mediadores químicos de produção 
e ação local) que interferem, principalmente: 
 na modulação do tônus arteriolar – aumentando a resistência 
vascular periférica; 
 na quantidade de Na+ e água do organismo – aumentando a 
volemia. 
O maior regulador da Pressão arterial é o: 
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona 
(SRAA) 
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) 
Pressão 
Arterial 
Células 
Justaglomerulares 
(RIM) 
Renina Angiotensinogênio 
 
 
Angiotensina I (Ang I) 
Angiotensina II (Ang II) 
ECA 
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) 
Angiotensina II (Ang II) atua: 
 no Córtex da glândula Adrenal  Aldosterona, que age no rim 
aumentando a reabsorção de Na+ e água; 
 aumenta o tônus vascular causando vasoconstrição. 
 Potencializa os efeitos da descarga simpática sobre vasos 
sanguíneos. 
 
Todos esses efeitos levam ao aumento da 
pressão arterial 
Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA) 
Vale ressaltar: 
 A enzima ECA é responsável pela degradação da bradicinina, 
um potente vasodilatador, o que contribui ainda mais para o 
efeito vasoconstritor do SRAA. 
 Devido à função dupla dessa enzima, muitos remédios que 
tratam a hipertensão são inibidores de ECA, pois, quando se 
inibe a ECA, ao mesmo tempo há a diminuição da produção de 
Ang II e aumento da vida média da bradicinina, causando uma 
redução da pressão arterial. 
Regulação humoral da Pressão Arterial - ADH 
 Outro hormônio que também atua na regulação da pressão 
arterial é o hormônio antidiurético (ADH) ou vasopressina. 
 
 
 
 
 
 
Uma de suas 
principais 
ações é a 
retenção de 
água renal. 
A retenção renal de água 
promove aumento de 
água total do organismo. 
Pressão arterial 
Importante em situações em que há diminuição da 
pressão arterial juntamente com a redução do volume 
extracelular, como ocorre na hemorragia 
Presenter
Presentation Notes
Em situações em que o indivíduo permanece por tempo prolongado sem ingerir água ou, ainda, quando há perda excessiva de água sem que haja perda de solutos (por exemplo, respiração), ocorrerá a liberação de vasopressina. Em resumo, a vasopressina é liberada quando há deficit de água no organismo
Interatividade 
Em caso de hipotensão arterial, o sistema renina-angiotensina-
aldosterona será ativado como um mecanismo homeostático que 
reestabelecerá a pressão arterial. Assinale a alternativa correta 
sobre o SRAA: 
a) A enzima renina é produzida pela adrenal quando ocorre a 
diminuição da pressão arterial. 
b) A aldosterona, produzida pela adrenal, irá agir nos rins 
aumentando a diurese. 
c) A Ang I estimula a liberação de aldosterona. 
d) A ECA converte Ang II em Ang I. 
e) A Ang II tem efeito direto nos vasos sanguíneos, aumentando 
o tônus arteriolar, causando a vasoconstrição. 
Resposta 
Em caso de hipotensão arterial, o sistema renina-angiotensina-
aldosterona será ativado como um mecanismo homeostático que 
reestabelecerá a pressão arterial. Assinale a alternativa correta 
sobre o SRAA: 
a) A enzima renina é produzida pela adrenal quando ocorre a 
diminuição da pressão arterial. 
b) A aldosterona, produzida pela adrenal, irá agir nos rins 
aumentando a diurese. 
c) A Ang I estimula a liberação de aldosterona. 
d) A ECA converte Ang II em Ang I. 
e) A Ang II tem efeito direto nos vasos sanguíneos, aumentando 
o tônus arteriolar, causando a vasoconstrição. 
Sistema Sanguíneo 
 Sangue é o líquido que está contido e circula em um sistema 
fechado de vasos sanguíneos, sendo bombeado pelo coração. 
 
 
 
 
 9% do peso corporal 
Volemia: massa de sangue dentro do 
compartimento intravascular 
(volume sanguíneo total) 
Sangue 
Fase corpuscular – Eritrócitos (Hemácias), 
 leucócitos e plaquetas. 
Fase líquida – Plasma 
Fonte: Própria autoria 
Sistema Sanguíneo 
 
 
 
 
 
 
 
Elementos figurados: 
 Sintetizados na medula óssea; 
 Hemácias são os glóbulos vermelhos; 
 Leucócitos são os glóbulos branco; 
 Plaquetas são fragmentos citoplasmáticos. 
 
Eritrócitos (Hemácias), leucócitos e plaquetas. 
 
 Plasma 
Sangue  Íons; 
 Proteínas plasmáticas; 
 Ureia e ácido úrico; 
 Glicose; 
 Lipoproteínas. 
Fonte: Própria autoria 
Sistema Sanguíneo - Hemácias 
 Também chamadas de glóbulos vermelhos. 
 Células anucleadas e bicôncavas, que duram 120 dias. 
 Possui a hemoglobina, um pigmento respiratório que permite 
transportar O2 e CO2. 
 Hemoglobina – 4 subunidades, cada uma com um grupo Heme 
que contém Ferro. 
 
 
Heme Fe2
+ 
Fe2
+ 
Fe2
+ 
Fe2
+ 
Hemoglobina 
Hemácia 
Carência de 
Ferro – Anemia 
Fonte: Própria autoria 
Sistema Sanguíneo - Leucócitos 
 Também chamadas de glóbulos brancos. 
 São células do sistema imunológico. 
 
 Granulócitos 
(Polimorfonucleados) 
 
 
 Agranulócitos 
 
 Neutrófilos; 
 Eosinófilos; 
 Basófilos; 
 Mastócitos. 
 Linfócitos; 
 Monócitos. 
Sistema Sanguíneo - Plaquetas 
 São bolsas enzimáticas. 
 Responsáveis pela coagulação sanguínea (Hemostasia). 
 As plaquetas aderem ao colágeno exposto na área da lesão e 
formam o tampão hemostático temporário de plaquetas. 
 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
 O tampão definitivo é formado 
pela rede de fibrina. 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Tipos sanguíneos - Sistema ABO 
 As membranas dos eritrócitos humanos contêm uma variedade 
de antígenos de grupos sanguíneos. 
 Antígenos também são denominados Aglutinógenos. 
 Antígenos mais conhecidos: A e B. 
 
Tipo A- Tipo B- Tipo AB- Tipo O- 
Fonte: Própria autoria 
A A B B 
Tipos sanguíneos – Sistema ABO 
 AB – Receptor Universal. 
 O – Doador Universal. 
 A – A, AB. 
 B – B, AB. 
 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Tipos sanguíneos – Fator Rh Estudado pela primeira vez utilizando-se o sangue do macaco 
rhesus. 
 É um sistema composto principalmente pelos antígenos C, D 
e E, embora, na realidade, contenha muitos mais antígenos. 
 Antígeno D é o mais antigênico. 
 
A B B A 
Tipo A+ Tipo B+ Tipo AB+ Tipo O+ 
D D D D 
Fonte: Própria autoria 
Tipos sanguíneos – Fator Rh 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
 Para que ocorra a 
formação do anticorpo 
anti-Rh, o indivíduo 
precisa ser exposto 
previamente ao 
antígeno. 
 
Eritroblastose fetal 
Interatividade 
O processo de determinação do grupo sanguíneo tem base na 
aglutinação ou não das hemácias, quando misturadas com os 
soros anti-A e anti-B. Observe as lâminas abaixo e assinale a 
alternativa correta sobre os tipos sanguíneos: 
a) L1- O; L2- A; L3- B; L4- AB. 
b) L1- B; L2- A; L3- AB; L4- O. 
c) L1- AB; L2- A; L3- O; L4- B. 
d) L1- A; L2-O; L3- B; L4- AB. 
e) L1- O; L2- AB; L3- A; L4- B. 
 
L1 
 
L2 
 
L3 
 
L4 
 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
Resposta 
O processo de determinação do grupo sanguíneo tem base na 
aglutinação ou não das hemácias, quando misturadas com os 
soros anti-A e anti-B. Observe as lâminas abaixo e assinale a 
alternativa correta sobre os tipos sanguíneos: 
a) L1- O; L2- A; L3- B; L4- AB. 
b) L1- B; L2- A; L3- AB; L4- O. 
c) L1- AB; L2- A; L3- O; L4- B. 
d) L1- A; L2-O; L3- B; L4- AB. 
e) L1- O; L2- AB; L3- A; L4- B. 
 
L1 
 
L2 
 
L3 
 
L4 
 
Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline 
 
 
 
 
 
 
ATÉ A PRÓXIMA! 
	Slide Number 1
	Conteúdo da Unidade 2
	Sistema Cardiovascular
	Sistema Cardiovascular – coração
	Sistema Cardiovascular – câmaras cardíacas
	Sistema Cardiovascular – válvulas cardíacas
	Circulação Pulmonar (pequena circulação)
	Circulação Pulmonar (pequena circulação)
	Circulação Sistêmica (grande circulação)
	Circulação Sistêmica (grande circulação)
	Ciclo cardíaco
	Interatividade
	Resposta
	Bulhas cardíacas
	Débito Cardíaco (DC) ou Volume Cardíaco Minuto (VCM)
	Débito Cardíaco (DC) ou Volume Cardíaco Minuto (VCM)
	Automatismo Cardíaco – sistema de excitocondução
	Automatismo Cardíaco – potencial de ação
	Automatismo Cardíaco – potencial de ação
	Eletrocardiograma (ECG)
	Eletrocardiograma (ECG)
	Interatividade
	Resposta
	Pressão Arterial
	Pressão Arterial máxima e mínima
	Regulação neural da Pressão Arterial
	Regulação neural da Pressão Arterial
	Regulação humoral da Pressão Arterial
	Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA)
	Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA)
	Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA)
	Regulação humoral da Pressão Arterial - ADH
	Interatividade
	Resposta
	Sistema Sanguíneo
	Sistema Sanguíneo 
	Sistema Sanguíneo - Hemácias
	Sistema Sanguíneo - Leucócitos
	Sistema Sanguíneo - Plaquetas
	Tipos sanguíneos - Sistema ABO
	Tipos sanguíneos – Sistema ABO
	Tipos sanguíneos – Fator Rh
	Tipos sanguíneos – Fator Rh
	Interatividade
	Resposta
	Slide Number 46

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