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Unidade IV FISIOLOGIA Profa. Daniella Buonfiglio Conteúdo Unidade 4: Bloco 1 – Sistema renal Bloco 2 – Sistema endócrino parte I Bloco 3 – Sistema endócrino parte II Bloco 4 – Sistema endócrino parte III Sistema Renal É o sistema que: Filtra o sangue e produz a urina; Regula a constituição do meio interno, por meio da reabsorção ou secreção de vários componentes desse meio. Formado por: O organismo humano apresenta dois rins, órgãos com a forma de feijão situados na região lombar, de ambos os lados da coluna vertebral. Elimina produtos tóxicos provenientes da degradação de moléculas do metabolismo celular. Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Rim Os rins são órgãos que filtram o sangue e produzem a urina. Mais externa: o córtex renal. Mais interna: a medula renal. Pirâmides renais, cujas pontas estão envolvida pelos Cálices renais, que juntam-se na Pélvis renal. Que coletará a urina liberada na ponta das pirâmides e a levará ao ureter. Presenter Presentation Notes cuja ponta está envolvida pelos cálices; eles, por sua vez, vão juntar-se na pélvis renal, estrutura membranosa que vai coletar a urina liberada na ponta das pirâmides e levá-la ao ureter. Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Aparelho excretor Formado por: Dois ureteres, um proveniente de cada rim, que terminam na Bexiga, onde a urina será armazenada. De lá será levada ao exterior pela Uretra, cujo meato (ou abertura externa) está localizado na ponta da glande do pênis, no homem, e na região vulvar, na mulher. Circulação renal A circulação renal é iniciada com a artéria renal, que entra no rim pelo hilo. As arteríolas eferentes dos glomérulos originam os capilares peritubulares, que vão vão originar as vênulas e veias renais. divide-se em artérias interlobares e arqueadas artérias interlobulares arteríolas aferentes dos glomérulos renais (estruturas responsáveis pela ultrafiltração do sangue) Unidade funcional do rim – Néfrons O dois rins contêm cerca de 2 milhões de Néfrons; Cada Néfron tem a capacidade de formar urina por si só. O Néfron é uma estrutura tubular que vai modificar o ultrafiltrado do sangue por reabsorção da sua maior parte e por secreção de algumas substâncias. As características dos Néfrons diferem ligeiramente, dependendo de sua profundidade no interior da massa renal. Os Néfrons, cujos glomérulos ficam situados próximo à superfície do rim, são denominados Néfrons corticais e os que têm glomérulos localizados próximo à medula são denominados Néfrons justamedulares. Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline O Néfron é constituído basicamente por: um glomérulo, pelo qual o plasma sanguíneo é filtrado; um longo túbulo, no qual o líquido filtrado (ultrafiltrado) é transformado em urina no seu trajeto até a pélvis renal. Unidade funcional do rim – Néfrons A primeira estrutura que faz parte do Néfron é a Cápsula de Bowman. Região onde tem o glomérulo e ocorre o processo de ultrafiltração e geração do ultrafiltrado. O ultrafiltrado contém todas as substâncias existentes no plasma, exceto a maioria das proteínas e substâncias que se encontram ligadas a elas. Filtração glomerular Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline As células sanguíneas também não passam pelo processo de filtração glomerular. Presenter Presentation Notes No glomérulo também consta de uma membrana filtrante. A barreira de filtração glomerular determina a composição do ultrafiltrado plasmático, restringindo a filtração de moléculas com base em seu tamanho e carga elétrica. A filtração glomerular é o processo que inicia a formação da urina. Em seguida, o ultrafiltrado penetra em um sistema de túbulos renais. O primeiro é o túbulo contorcido proximal, repleto de convoluções que lhe aumentam o comprimento e a área. Reabsorve: 67% da água filtrada; Na+, Cl-, K+ e outros solutos; quase toda a glicose e aminoácidos, filtrados pelo glomérulo. Túbulo contorcido proximal Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Presenter Presentation Notes Em humanos, o valor da filtração glomerular é cerca de 120 ml/min. Em seguida, o ultrafiltrado segue para as alças de Henle. Ramo descendente fino: reabsorção de 15% da água filtrada (via aquaporinas). Ramo ascendente fino: impermeável a água; reabsorve Na Cl passivamente. Ramo ascendente espesso: impermeável a água; reabsorve de solutos ativamente pela atividade da Na+-K+-ATPase. Fonte:http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Alças de Henle Presenter Presentation Notes O ramo descendente fino: é altamente permeável à água, que é reabsorvida passivamente a favor do gradiente osmótico existente entre o fluido tubular e o interstício hipertônico que o envolve; por estar envolto em um interstício hipertônico e por ter uma alta permeabilidade a sais e ureia, a concentração do fluido no lúmen aumenta em direção às papilas, tanto por saída de água como por entrada passiva de solutos. Ramo ascendente fino e espesso: o fluido no interior desses ramos é diluído à medida que sobe para a região cortical, daí serem chamados segmentos diluidores Em seguida, o ultrafiltrado segue para o túbulo contorcido distal e o túbulo coletor. Que reabsorvem: cerca de 8% do NaCl filtrado (início do túbulo distal); quantidade variável de H2O (de 8-17%) (final do túbulo distal e túbulo coletor) E secretam quantidades variáveis de K+ e H+. Do túbulo coletor a urina vai ser direcionada para o ureter. Túbulo contorcido Distal e túbulo coletor Fonte:http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Presenter Presentation Notes secretam H+ ou bicarbonato e são desse modo, importantes na regulação do balanço ácido-base. Formação da urina A formação de urina envolve três processos básicos: a ultrafiltração do plasma pelo glomérulo; a reabsorção de água e eletrólitos do ultrafiltrado; a secreção dos solutos selecionados para o fluido tubular. Ao longo do Néfron uma série de forças atua no sentido de modificar a concentração das substâncias presentes no filtrado glomerular, variando a quantidade de solutos que são excretados na urina final. Presenter Presentation Notes Após a sua formação, o filtrado glomerular circula pelos túbulos renais e a sua composição e volume são modificados pelos mecanismos de reabsorção e secreção tubular, existentes ao longo do néfron. É chamado de reabsorção tubular renal o processo de transporte de uma substância do interior tubular para o capilar sanguíneo que envolve o túbulo; o mecanismo no sentido contrário é denominado secreção tubular. Pelos processos de reabsorção e secreção, os túbulos renais modulam o volume e a composição da urina, que, por sua vez, permitem que os túbulos controlem precisamente o volume, osmolaridade, composição e pH dos compartimentos dos fluidos extracelular e intracelular. Finalmente, a excreção renal é o processo pelo qual a urina é eliminada pela uretra Interatividade O Néfron é a unidade funcional do rim. A primeira estrutura que faz parte do Néfron e é a região onde ocorre o processo de ultrafiltração e geração do ultrafiltrado, é chamada de: a) Pirâmide renal. b) Alça de Henle descendente. c) Alça de Henle ascendente. d) Cápsula de Bowman. e) Túbulo proximal. Resposta O Néfron é a unidade funcional do rim. A primeira estrutura que faz parte do Néfron e é a região onde ocorre o processo de ultrafiltração e geração do ultrafiltrado, é chamada de: a) Pirâmide renal. b) Alça de Henle descendente. c) Alça de Henle ascendente. d) Cápsula de Bowman. e) Túbulo proximal. Sistema Endócrino O sistema endócrino, assim como o nervoso, ajusta e integra as atividades dos vários sistemas corporais, tornando-as apropriadas às demandas relativas aos ambientesexternos e internos. Atua por meio de sinais químicos Hormônios Regulam diversos processos metabólicos Modos de ação do hormônios Fonte: http://www.objetivo.br/Conte udoOnline Ação endócrina Célula Secretora Hormônios Célula Alvo (distante) Hormônio Receptor Célula Alvo (próxima) Hormônio Receptor Ação Parácrina Hormônio Receptor Ação Autócrina Corrente sanguínea A célula alvo é a própria célula secretora Fonte: A autora. Classificação dos hormônios Os hormônios podem ser classificados de acordo com a sua natureza química. São classificados em: Hidrossolúvel Lipossolúvel são hidrofílicos, possuem afinidade por água (não entram na célula) são lipofílicos, possuem afinidade por lipídios (conseguem atravessar a MP e entrar na célula) Célula Alvo Hormônio Receptor Célula Alvo Hormônio Receptor Fonte: A autora. Classificação dos hormônios Hidrossolúveis: Proteicos – Passam pelo processo de transcrição gênica e tradução. Ex.: Insulina, glucagon, leptina etc. Peptídicos – São originados a partir de aminoácidos modificados. Ex.: Serotonina (triptofano), hormônios tireoidianos (Tirosina) etc. A síntese desses hormônios depende da disponibilidade do aminoácido precursor e da atividade das enzimas responsáveis pela modificação dos aminoácidos. Lipossolúveis: Esteroides – são sintetizados a partir de uma molécula precursora lipídica, os ésteres de colesterol. Ex.: Hormônios sexuais. Regulação da secreção hormonal A secreção hormonal é regulada por retroalimentação, ou seja, baseia-se no equilíbrio entre o estímulo e inibição da síntese e secreção do hormônio. O mecanismo de retroalimentação (feedback) pode ser: Negativo, como ocorre na maioria dos sistemas hormonais. Positivo, mais raro. Concentração plasmática Síntese e secreção Concentração plasmática Síntese e secreção Sistema Hipotálamo-hipófise Hipotálamo: é centro de integração de funções que visa manter a homeostase do organismo animal. Não existe função no organismo que, direta ou indiretamente, não seja controlada pelo hipotálamo. Localiza-se na porção terminal anterior do diencéfalo, que repousa abaixo do sulco hipotalâmico e à frente dos núcleos interpedunculares. Divide-se em vários núcleos e tem conexões com diversas estruturas, entre elas a hipófise. Hipófise: também chamada de glândula pituitária é uma evaginação do assoalho do terceiro ventrículo e localiza-se no interior da sela túrcica, no osso esfenoide na base do crânio, sendo conectada com o hipotálamo pela haste hipofisária. A hipófise é uma estrutura pequena, porém complexa. Possui dois lobos com origens embriológicas distintas: um lobo epitelial chamado de adeno-hipófise (ou hipófise anterior) que constitui 80% do volume da glândula; outro lobo neural chamado neuro-hipófise (ou hipófise posterior). Sistema Hipotálamo-hipófise A hipófise está sob o comando do hipotálamo e é regulada por alças de retroalimentação positiva e negativa. Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Neuro-hipófise A neuro-hipófise é uma estrutura neurovascular e corresponde ao local de liberação de neuro-hormônios que foram produzidos no hipotálamo. Neurônios hipotalâmicos projetam-se para a neuro- hipófise Os corpos celulares desses neurônios são denominados magnocelulares (corpos celulares grandes). O hormônio antidiurético (ADH) e a oxitocina Neuro-hipófise Oxitocina ADH Age principalmente: no útero de mulheres grávidas induzindo o parto, nas células mioepiteliais das mamas causando ejeção do leite durante a amamentação O ADH age primariamente nos rins, promovendo a retenção de água (antidiurese) Interatividade Um determinado hormônio tem sua célula alvo muito distante da célula secretora. Esse hormônio precisa cair na corrente sanguínea para chegar até sua célula alvo e ele atua por meio de um receptor intracelular. Podemos afirmar que: a) O hormônio age via parácrina e é hidrossolúvel. b) O hormônio age via autócrina e é lipossolúvel. c) O hormônio age via endócrina e é lipossolúvel. d) O hormônio age via endócrina e é hidrossolúvel. e) O hormônio age via parácrina e é lipossolúvel. Resposta Um determinado hormônio tem sua célula alvo muito distante da célula secretora. Esse hormônio precisa cair na corrente sanguínea para chegar até sua célula alvo e ele atua por meio de um receptor intracelular. Podemos afirmar que: a) O hormônio age via parácrina e é hidrossolúvel. b) O hormônio age via autócrina e é lipossolúvel. c) O hormônio age via endócrina e é lipossolúvel. d) O hormônio age via endócrina e é hidrossolúvel. e) O hormônio age via parácrina e é lipossolúvel. A hipófise anterior é composta de 5 tipos de células endócrinas. Produzem 6 tipos de hormônios. Suas secreções estão sob o controle do hipotálamo. Adeno-hipófise HIPOTÁLAMO (hormônios liberadores) Adeno-hipófise (hormônios tróficos) Glândulas alvos Corrente sanguínea Fonte: A autora. Presenter Presentation Notes Por isso, antes de analisarmos separadamente cada hormônio da adeno-hipófise, é importante entender a organização estrutural e funcional desses eixos endócrinos. Os neurônios do hipotálamo secretam os hormônios liberadores hipotalâmicos específicos que chegam na adeno-hipófise e estimulam, especificamente, a secreção dos hormônios tróficos da adeno-hipófise. Os hormônios tróficos da adeno-hipófise caem na circulação e vão agir em glândulas-alvo endócrinas periféricas específicas, estimulando essas glândulas a liberar hormônios periféricos. Esses hormônios periféricos vão regular aspectos da fisiologia humana e vão, também, exercer uma retroalimentação negativa (na grande maioria dos casos) sobre o hipotálamo e a adeno-hipófise, inibindo a produção e a secreção dos hormônios liberadores e tróficos, respectivamente Adeno-hipófise HIPOTÁLAMO (hormônios liberadores) ADENO-HIPÓFISE: 1. Corticotrofos. 2. Tireotrofos. 3. Gonadotrofos. 4. Somatotrofos. 5. Lactotrofos (hormônios tróficos). Glândulas alvos Corrente sanguínea Neurônios hipotalâmicos parvicelulares Fonte: A autora. Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal HIPOTÁLAMO ADENO-HIPÓFISE (Corticotrofos) Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH; ou corticotrofina) Hormônio liberador de corticotrofina (CRH) ADRENAL Cortisol (hormônio do estresse) Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide HIPOTÁLAMO ADENO-HIPÓFISE (Tireotrofos) Hormônio estimulador da tireoide (TSH ou tireotrofina) Hormônio liberador de tireotrofina (TRH) Tireoide Hormônios tireoidianos (T3 e T4) Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal HIPOTÁLAMO ADENO-HIPÓFISE (Gonadotrofos) Gonadotrofinas: FSH – Hormônio folículo estimulante LH – Hormônio luteinizante Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) GÔNADAS Fem.: Ovários Masc.: Testículos Fem.: Estrógeno e progesterona Masc.: Testosterona Presenter Presentation Notes O FSH e o LH são armazenados em grânulos distintos e são secretados de maneira independente pelos gonadotrofos. Suas ações sobre a função gonadal são complexas, principalmente na gônada feminina, e serão discutidas em detalhes mais adiante. O GnRH é liberado de forma pulsátil, e tanto a secreção pulsátil quanto a frequência de pulsos têm efeitos distintos nos gonadotrofos. Quando a frequência de liberação for um pulso por hora, o GnRh aumenta a secreção de LH, já, quando a frequência é mais baixa, de um pulso a cada 3 horas, o GnRH aumenta preferencialmente a secreção de FSH Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline Eixo hipotálamo-hipófise-hepático HIPOTÁLAMO ADENO-HIPÓFISE (Somatotrofos) Hormônio do crescimento (GH ou somatotrofina) Hormônio liberador de GH (GHRH) FÍGADO IGF1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1) GHe IGF1 Ações diretas do GH Ações indiretas via IGF1 • Crescimento do esqueleto e das vísceras • Crescimento das cartilagens • Mitogênico • Tecido adiposo – lipólise • Tecido muscular – síntese proteica • Antagoniza os efeitos da insulina (hiperglicemiante) • Fígado – IGF1 e a gliconeogênese Presenter Presentation Notes Ele desvia o metabolismo para que os lipídios sejam utilizados como fonte de energia e os carboidratos e as proteínas sejam preservados, portanto, o GH é um hormônio lipolítico e anabolizante. gliconeogênese, que é seguida do aumento da produção de glicose de substratos como o lactato e o glicerol. Os lactotrofos não participam de nenhum eixo endócrino. Lactotrofos Prolactina Ações primárias: • Desenvolvimento das glândulas mamárias durante a gravidez; • Lactação; • Comportamento maternal. HIPOTÁLAMO Inibição tônica dos Lactotrofos DOPAMINA Inibição da dopamina Presenter Presentation Notes A prolactina age diretamente sobre as células não endócrinas (principalmente da mama) para produzir as alterações fisiológicas. Homens e mulheres apresentam concentrações séricas basais semelhantes Glândula tireoide Localizada na região anterior do pescoço. Abaixo da cartilagem tireóidea e imediatamente abaixo da cartilagem cricóidea. Aderida antero- bilateralmente à traqueia. Possui 2 lobos (D e E). Histologicamente, caracteriza-se por apresentar folículos. Folículo tireoidiano Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline Fonte: A autora. Tireoglobulina (TG) Coloide Presenter Presentation Notes Foliculos tireoidianos: são estruturas globulares formadas por um epitélio simples cúbico. Os folículos tireoidianos são preenchidos por coloide, cujo principal componente é uma proteína chamada tireoglobulina (TG). A tireoglobulina (TG) é uma glicoproteína de alto peso molecular, constituída por duas subunidades. . Ela apresenta vários resíduos do aminoácido tirosina. Hormônios tireoidianos T3 – Triiodotironina (3 iodos + 2 tirosinas) – 25% (maior efeito biológico). T4 – Tetraiodotironina (4 iodos + 2 tirosinas) – 75%. Alguns de seus efeitos: Ações genômicas (ativam ou inibem a transcrição de genes específicos) ex: estimulam a expressão do gene do GH. Principais reguladores da taxa metabólica basal, sendo imprescindíveis para a manutenção da temperatura corporal, ativam processos que levam à produção de calor. Função essencial no crescimento e desenvolvimento. Fundamentais para o desenvolvimento e manutenção do sistema nervoso. Presenter Presentation Notes Além disso os hormonios tireoidianos agem no sistema cardiovascular, no sistema respiratorio, no sistema reprodutor Interatividade Se ocorrer ruptura da haste hipofisária e dos vasos porta hipotalâmicos-hipofisários o que acontecerá com o nível sérico dos hormônios hipofisários? a) Aumento de todos hormônios hipofisários;. b) Diminuição de todos hormônios hipofisários. c) Aumento dos níveis de prolactina, enquanto todos os demais hormônios (ACTH, TSH, FSH, LH e GH) diminuem. d) Diminuição dos níveis de prolactina, enquanto todos os demais hormônios (ACTH, TSH, FSH, LH e GH) aumentam. e) O nível sérico dos hormônios hipofisários continua normal, pois a hipófise não é controlada pelo hipotálamo. Resposta Se ocorrer ruptura da haste hipofisária e dos vasos porta hipotalâmicos-hipofisários o que acontecerá com o nível sérico dos hormônios hipofisários? a) Aumento de todos hormônios hipofisários;. b) Diminuição de todos hormônios hipofisários. c) Aumento dos níveis de prolactina, enquanto todos os demais hormônios (ACTH, TSH, FSH, LH e GH) diminuem. d) Diminuição dos níveis de prolactina, enquanto todos os demais hormônios (ACTH, TSH, FSH, LH e GH) aumentam. e) O nível sérico dos hormônios hipofisários continua normal, pois a hipófise não é controlada pelo hipotálamo. É constituído por aglomerados de células, as ilhotas de Langerhans (ilhotas pancreáticas). No pâncreas humano, há de 1 a 2 milhões de ilhotas que correspondem a 2 % de seu peso total. Pâncreas endócrino Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline São formadas por 4 tipos de células: 1. Células α (25%) – glucagon. 2. Células β (60%) – insulina. 3. Células δ – somatostatina. 4. Células PP – polipeptídio pancreático. Pâncreas endócrino Insulina: hipoglicemiante ( o transporte de glicose para tecidos). glicemia glicemia Céls. β - INSULINA Glucagon: hiperglicemiante ( glicogenólise, antagonista da insulina). glicemia glicemia Céls. α - GLUCAGON Somatostatina: inibe por ação parácrina a insulina e o glucagon. Modula ou limita as respostas da insulina e do glucagon à ingestão de alimentos. Presenter Presentation Notes A insulina e o glucagon, de forma integrada e por meio de um balanço equilibrado de secreção e ação (no geral, inversamente proporcional), são responsáveis pela manutenção da homeostasia glicêmica. A secreção de somastotatina é estimulada pela ingestão de todas as formas de nutrientes. Glândulas Adrenais (Suprarrenais) Localizadas imediatamente acima dos rins. Apresentam duas grandes regiões: Medula – produz adrenalina e noradrenalina; Córtex – dividido em 3 zonas: Zona Glomerulosa – Zona Fasciculada – Zona Reticular – Fonte: http://www.objetivo.br/ConteudoOnline Mais externa, produz o mineralocorticoide. Zona central, produz o glicocorticoide. Mais interna, produz os androgênios adrenais. Medula da Adrenal Formada por células cromafins. A adrenalina (80%) e a noradrenalina (20%) são secretadas no sangue e atuam como hormônios. São neurônios simpáticos pós-ganglionares modificados. São inervadas por neurônios simpáticos colinérgicos. Medeiam as ações do sistema nervoso simpático frente aos estímulos de luta ou fuga, exercício físico, hipoglicemia, hipovolemia etc. Presenter Presentation Notes A secreção da adrenalina e noradrenalina da medula adrenal é regulada, principalmente, em resposta a várias formas de estresse, incluindo exercícios, hipoglicemia e hipovolemia hemorrágica. Os centros autonômicos primários que iniciam a resposta simpática estão no hipotálamo e no tronco encefálico, e recebem informações do córtex cerebral, do sistema límbico e de outras regiões do hipotálamo e tronco encefálico. O fluxo sanguíneo aumentado para os músculos é obtido pela ação integrada da noradrenalina e adrenalina sobre o coração, veias, vasos linfáticos e arteríolas não musculares e musculares. A adrenalina promove a glicogenólise no músculo. Promove a lipólise do tecido adiposo, que é coordenada com o aumento da cetogênese hepática; e o aumento da glicemia pelo aumento da glicogenólise e gliconeogênese hepática. Os efeitos das catecolaminas sobre o metabolismo são reforçados por estimularem a secreção de glucagon e inibirem a secreção de insulina. As catecolaminas também melhoram o suprimento de oxigênio por relaxar a musculatura lisa bronquiolar. As catecolaminas diminuem a demanda de energia pela musculatura lisa visceral. Em geral, a resposta simpático-adrenal diminui a motilidade dos músculos lisos no TGI e no trato urinário, conservando energia onde ela não é necessária Zona Glomerulosa (zona mais externa). Produz aldosterona – regula a homeostase de sal e a volemia. Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona Córtex da Adrenal Aldosterona Reabsorção de Na+ e H2O pelos túbulos distais e dutos coletores. Secreção renal de potássio e íons hidrogênio. Absorção de Na+ e H2O no cólon e nas glândulas salivares. Presenter Presentation Notes A zona glomerulosa é minimamente influenciada pelo ACTH e primariamente pelo sistema renina-angiotensina, pela [K+] no plasma e pelo peptídeo natriurético atrial Córtex da Adrenal Zona Fasciculada (zona central) Produz cortisol – um glicocorticóide. Ampla faixa de ação, é caracterizado como “hormônio do estresse”. Em geral: Mantém a glicemia, as funções do SNC e cardiovasculares durante o jejum. Aumenta a glicemia em episódios de estresse. Anti-inflamatório muito importante, diminuindo a atividade do sistema imunológico. Também desvia a energia para enfrentar um determinando tipo de estresse, inibindo as funções reprodutoras. Produção regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Presenter Presentation Notes O cortisol, por ser um glicocorticoide, é um hormônio esteroide do córtex adrenal que regula a glicemia. Estimula a gliconeogênese e diminui a captação de glicose no músculo esquelético e tecido adiposo. Córtex da Adrenal Zona Reticular (zona mais interna, aparece por volta dos 5 anos). Produz o androgênio adrenal (DHEAS). Nos homens, a contribuição dos androgênios adrenais para os androgênios ativos (testosterona e di-hidrotestosterona) é negligenciável. Em mulheres, a adrenal contribui com cerca de 50% dos androgênios ativos circulantes, que são necessários para o crescimento dos pelos púbicos e axilares, também para a libido. Androgênios adrenais em excesso nas mulheres podem ocasionar vários graus de virilização e disfunção ovariana. O ACTH é o principal regulador de a zona reticular. Presenter Presentation Notes DHEAS = Deidroepiandrosterona Gônadas – Sistema reprodutor feminino O aparelho reprodutor é composto de dois elementos básicos: as gônadas e o trato reprodutor Ovários Função endócrina: regulada pelo eixo hipotalâmico- hipofise-gonadal. Função exócrina: a gametogênese. Permite a fertilização do gameta, implantação e gestação. Inclui: - As trompas de Falópio; - O útero; - O colo uterino; - A vagina; - A genitália externa. A gametogênese e o desenvolvimento do trato reprodutor são dependentes da função endócrina das gônadas. Gônadas – Sistema reprodutor feminino O vá rio s Fonte: VISCONTI, Maria Aparecida, “Hormônios: os mensageiros do sexo” in Sexualidade: corpo, desejo e cultura. Ciência Hoje na Escola. Volume 2. As gônadas masculinas são os testículos. Função endócrina: Testosterona. Função exócrina: Gametogênese (contínua). Gônadas – Sistema reprodutor masculino Localizados no escroto (fora da cavidade abdominal). É importante para a gametogênese que a temperatura testicular seja cerca de 2°C mais baixa do que a temperatura corporal. Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Presenter Presentation Notes Em um homem adulto, as funções básicas dos hormônios gonadais são manter: a gametogênese (espermatogênese); o trato reprodutor masculino e a produção se sêmen; e as características sexuais secundárias e a libido. Não existem ciclos dessa atividade no homem Gônadas – Sistema reprodutor masculino Cada testículo: 500 túbulos seminíferos. Os espermatozoides passam da cabeça para o corpo e, em seguida, para a cauda do epidídimo. Uma vez maduros, os espermatozoides são levados para o epidídimo. Espermatogênese Os espermatozoides seguem para o canal deferente. Fonte: http://www.objetivo.br/ ConteudoOnline Presenter Presentation Notes Nos tubulos seminíferos temos: as células espermáticas que estão em vários estágios de espermatogênese e as células de Sertoli As células de Sertoli são as verdadeiras células epiteliais do epitélio seminífero, são as células de suporte e estão em contato íntimo com todas as células espermáticas. A célula de Sertoli é essencial para a viabilidade e desenvolvimento da célula espermática. As células de Leydig produzem testosterona. Todavia são as células de Sertoli que expressam o receptor para a testosterona, e não as células espermáticas em desenvolvimento. Ss células de Sertoli que expressam receptor para o FSH. Assim, esses hormônios sustentam a espermatogênese indiretamente por meio do estímulo funcional das células de Sertoli; daí a importância da existência de junções comunicantes entre essas células. Além disso, as células de Sertoli convertem a testosterona em um estrógeno altamente potente (17β-estradiol), que é capaz de aumentar a espermatogênese em humanos. De forma geral, as células de Sertoli geram e mantêm todas as condições necessárias para o desenvolvimento e sobrevivência dos espermatozoides. As células de Leydig apresentam receptores para o LH Quando os espermatozoides emergem dos ductos eferentes, deixam a gônada e penetram no trato reprodutor masculino, que tem a função de conduzir o espermatozoide até o final do trato masculino (ponta da uretra peniana). O final do trato reprodutor masculino conecta-se ao trato urinário distal (uretra masculina) Interatividade Quando nos alimentamos, em questão de minutos, nossa corrente sanguínea recebe uma carga de glicose, elevando rapidamente a nossa glicemia. Em um indivíduo que acabou de almoçar a glicemia pós-prandial é de 150 mg/dL de sangue. Deste modo, o aumento da glicemia irá estimular: a) As células α a liberarem glucagon. b) As células β a liberarem insulina. c) As células δ a liberarem somatostatina. d) As células β a liberarem glucagon. e) As células α a liberarem insulina. Resposta Quando nos alimentamos, em questão de minutos, nossa corrente sanguínea recebe uma carga de glicose, elevando rapidamente a nossa glicemia. Em um indivíduo que acabou de almoçar a glicemia pós-prandial é de 150 mg/dL de sangue. Deste modo, o aumento da glicemia irá estimular: a) As células α a liberarem glucagon. b) As células β a liberarem insulina. c) As células δ a liberarem somatostatina. d) As células β a liberarem glucagon. e) As células α a liberarem insulina. ATÉ A PRÓXIMA! Slide Number 1 Conteúdo Unidade 4: Sistema Renal Rim Aparelho excretor Circulação renal Unidade funcional do rim – Néfrons Unidade funcional do rim – Néfrons Filtração glomerular Túbulo contorcido proximal Alças de Henle Túbulo contorcido Distal e túbulo coletor Formação da urina Interatividade �Resposta� Sistema Endócrino Modos de ação do hormônios Classificação dos hormônios Classificação dos hormônios Regulação da secreção hormonal Sistema Hipotálamo-hipófise Sistema Hipotálamo-hipófise Neuro-hipófise Neuro-hipófise Interatividade Resposta Adeno-hipófise Adeno-hipófise Eixo hipotálamo-hipófise-adrenal Eixo hipotálamo-hipófise-tireoide Eixo hipotálamo-hipófise-gonadal Eixo hipotálamo-hipófise-hepático GH e IGF1 Lactotrofos Glândula tireoide Hormônios tireoidianos Interatividade Resposta Pâncreas endócrino Pâncreas endócrino Glândulas Adrenais (Suprarrenais) Medula da Adrenal Córtex da Adrenal Córtex da Adrenal Córtex da Adrenal Gônadas – Sistema reprodutor feminino Gônadas – Sistema reprodutor feminino Gônadas – Sistema reprodutor masculino Gônadas – Sistema reprodutor masculino Interatividade Resposta Slide Number 52
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