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Direito processual civil ll Caso concreto 01 Resposta: A) A informação prestada pelo advogado está incorreta de acordo com o NCPC, pois o art. 318 instituiu um único procedimento que é comum no processo de conhecimento. Nada impede que este, possa demandar pela Lei 9099/95, Lei que instituiu os JECs, competente para julgar a causa de menor complexidade cujo o valor não ultrapasse o valor de 40 salários mínimos vigentes B) a outra opção seria de demandar junto ao JEC, uma vez que o valor e questão não ultrapassa a 40 salários mínimos e a causa é de menor complexidade. Doutrina O artigo 318, estabelece o procedimento comum, como exclusiva competência para ação de conhecimento, ou seja, incorporando elementos dos extintos ritos sumários e ordinários existentes no decorrer do processo. Por certo, vale ressaltar, o constante em seu parágrafo único que, por sua vez, resguardou que na ausência de previsão expressa em procedimentos especiais, o artigo 318 e seguintes deverão ser aplicados. Jurisprudência Ementa Nº. 318: “É admissível, por força das Leis Estaduais nº. 3.756/2002 e nº. 4.291/2004, a apreensão de veículo utilizado em transporte irregular.” Referência: Processo Administrativo nº. 0063254-59.2011.8.19.0000. Julgamento em 30/06/2014 – Relator: Desembargador Edson Queiroz Scisinio Dias. Votação unânime. A Lei Estadual nº 3.756, de 2002, cuja constitucionalidade foi declarada pelo Supremo Tribunal Federal na ADI 2751/RJ, determina a apreensão de veículo utilizado em transporte irregular de passageiros. Por seu turno, a Lei Estadual nº 4.291, de 2004, no artigo 13 e seus parágrafos, determina a apreensão de veículo e o condicionamento ao pagamento de custas de reboque, diárias de depósito e multas pendentes. Em que pese a clareza dos diplomas legais, é necessário reafirmar a eficácia das referidas leis, uma vez que algumas Câmaras Cíveis se valem de um precedente jurisprudencial do STJ não adequado ao Estado do Rio de Janeiro, pois referente a um Estado-Membro que não dispõe de lei semelhante (Estado de Minas Gerais). A proposta reafirma os termos do enunciado nº 9, aprovado no Encontro de Desembargadores de Câmaras Cíveis, realizado em Angra dos Reis no dia 30 de novembro de 1996 (“Ao regulamentar o transporte público de passageiros pode o ente público, no exercício de seu poder de polícia, estabelecer a apreensão de veículo como pena de transporte irregular”) Caso concreto 2 a) Sim a do aluno do 6º período pelo Princípio da Inafastabilidade do Poder Judiciário e do acesso a Justiça (art 5 XXXV da CF/88). O art. 332 do NCPC traz (em parte) a ideia já ventilada no art. 285-A do CPC atual. De acordo com o NCPC, trata-se dos casos de improcedência liminar do pedido, sem citação do réu. O espírito da lei é que não se mova a máquina judiciária para tratar de temas já resolvidos pelos tribunais locais e superiores, dependendo do caso. É o aproveitamento de casos anteriores, onde causa de pedir/objeto/pedido podem ter sua análise estendida a outras partes que se encontrem em situações jurídicas equivalentes. É o trato coletivo de temas de direito já analisados (e na maioria dos casos simulados) pelos tribunais e não há razão para respostas diferenciadas, ao menos em regra. b) Existe sim o art. 332 autoriza o juiz a proferir sentença de mérito julgando improcedente o pedido, no início do processo, sem que o réu tenha sido citado. Esse é um efeito processual para dar mais celeridade ao processo e não ofende o consagrado princípio constitucional da inafastabilidade e do exercício da ampla defesa e do contraditório, pois está assentado no norteamento da lei processual. No indeferimento da petição inicial tratada no art. 330 NCPC quem é rejeitada é a PEÇA, será indeferida por falta de condição dos pressupostos processuais. Caso 3 Sim, pois ofereceu contestação, conforme o art. 338 do cpc. Não, pois pelo art. 338 cpc, o autor poderá promover a substituição do réu quando este se declarar parte ilegítima. Caso 4 SERÁ PROCEDENTE, E O JUIZ, APÓS O PRAZO PARA CONTESTAR TOMARÁ AS PROVIDÊNCIAS PRELIMINARES, ORDENANDO QUE O AUTOR ESPECIFIQUE AS PROVAS, SE AINDA NÃO AS FEZ, CONFORME ART. 347 E 348 NCPC. PELA CONTESTAÇÃO, EM RELAÇÃO À MATÉRIA, O JUIZ DESIGNARÁ AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, AS PROVAS ORAIS SERÃO APRESENTADAS EM AUDIÊNCIA, CONFORME ART. 364 NCPC; ENCERRADO O DEBATE OU OFERECIDAS AS RAZÕES FINAIS, O JUIZ PROFERIRÁ A SENTENÇA EM AUDIÊNCIA NO PRAZO DE 30 DIAS, CONFORME ART. 366 NCPC. Caso 5 Sim, levando em conta que cabe ao magistrado, uma vez constatado a defesa adequada oferecida por pablo, em referencia a uma das cláusulas do negócio exposto, a possibilidade para julgamento parcial do mérito, tendo em vista que houve de forma clara, que outros pedidos formulados pelo Autor, não atacados pelo réu, restam-se incontroversos nos termos do art. 356 e seguintes do cpc-2015. Sim, haja vista que houve nítida convicção sobre a veracidade dos pedidos formulados pelo autor, dos quais se deu a oportunidade de serem objetados pelo reu, e este não impugnou de modo especifico, levando deste modo, a torna-los incontroversos. No teor do que dispõe o art. 356 cpc. Caso 6 Sim. Na audiência de instrução e julgamento, aberta a audiência, a primeira Coisa que o juiz faz é tentar conciliar as partes. A qualquer momento do processo deve ser incentivada a conciliação ou mediação. (art.359, CPC) Significa que ela deve ter começo, meio e fim, de forma ininterrupta, apenas podendo ser cindida em caráter excepcional e devidamente justificada. (art. 365, CPC) Caso 07 Como regra ônus da prova é de quem alega o fato, conforme os incisos do art.373 do cpc, cabendo ressaltar que os fatos vão se sobre pondo uns aos outros no decorrer da lide como consequência natural do exercício do contraditório das partes. Sim é possível o novo cpc introduzi u nos §§ 1º ,2º do art 37 3 regra própria de autorização judicial de inversão do Ônus da prova considerando os ele mentos ali esposados como forma de inversão de ônus da prova o CDC e m se u art 6º, V III facilita a defesa dos direitos do consumidor retirando o fato que era de ônus das partes e passando a outra, quando houve verossimilhança nas alegações ou quando se tratar de hipossuficiência técnica, aplicável ao processo civil .
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