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0 ARTRITE REUMATÓIDE CARVALHO, Mayara de Kássia1; LOPES, Patrícia Marques2; MUALEM, Mariana Amorim3; SILVA, Lurde Ana Nunes4; CANTANHEDE, Maria José Galça5; SILVA, Elisangela Ribeiro da6. RESUMO A Artrite Reumatóide (AR) é uma doença autoimune, onde o sistema imunológico, que é responsável por detectar e combater células e agentes infecciosos não próprios do organismo, passa a atacar células próprias e causar lesão em tecidos e articulações. Como consequência, as pessoas acometidas por essa patologia apresentam inflamações nas articulações, quadro álgico intenso e até mesmo deterioração óssea. A pesquisa se deu em bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Online (SciELO) e na Base de Dados Especializada em Enfermagem (BDENF), tendo como objetivo conhecimento da etiologia, patogenia e diagnóstico dessa doença, no intuito de subsidiar teoricamente os cuidados de enfermagem para pacientes portadores de AR. Descritores: artrite reumatoide, reumatologia, articulações RHEUMATOID ARTHRITIS ABSTRACT Rheumatoid Arthritis (RA) is an autoimmune disease, where the immune system, which is responsible for detecting and combating nonself cells and infectious agents, begins to attack self cells and cause injury to tissues and joints. As a consequence, people affected by this pathology present inflammation in the joints, intense pain and even bone deterioration. This research was done in databases of the Virtual Health Library (VHL), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Scientific Eletronic Online (SciELO) and the Specialized Database in Nursing (BDENF), with the objective of highlight the etiology, pathogenesis and diagnosis of this disease, in order to theoretically subsidize nursing care for patients with RA. Descriptors: rheumatoid arthritis, rheumatology, joints 1 Graduanda de Enfermagem da Universidade Ceuma- CPD:70751 2 Graduanda de Enfermagem da Universidade Ceuma- CPD:71476 3 Graduanda de Enfermagem da Universidade Ceuma- CPD:86389 4 Graduanda de Enfermagem da Universidade Ceuma- CPD:75062 5 Graduanda de Enfermagem da Universidade Ceuma- CPD:70484 6 Graduanda de Enfermagem da Universidade Ceuma- CPD: 70450 1 1 INTRODUÇÃO O sistema imunológico tem como principal função fazer o reconhecimento de substâncias, agentes ou células que não são próprias do organismo. Quando há uma falha nesse reconhecimento e os anticorpos passam a atacar os antígenos próprios do corpo, ocorre o que se chama de autoimunidade e desencadeia-se uma síndrome chamada Doença autoimune, causando lesões nos tecidos saudáveis. A etiologia dessas doenças ainda não foi totalmente conhecida, porém alguns estudiosos afirmam que há componente genético na causa, sendo essa autoimunidade programada geneticamente (GOELDNER, 2011). Dentre as principais doenças autoimunes cita-se o lúpus eritematoso, esclerose múltipla, diabetes melitus tipo 1, AIDS, hepatite autoimune, tireoide de Hashimoto e a artrite reumatoide (DELVES et al., .2016). A AR é uma doença autoimune de caráter inflamatório e natureza sistêmica (DUMBRA, 2018). Sua etiologia é complexa e em grande parte desconhecida, porém estudos demonstram a influência de fatores genéticos e ambientais em sua patogênese (ANTUNES, 2019). A característica principal dessa patologia é o acometimento simétrico das pequenas e das grandes articulações, com maior frequência de envolvimento das mãos e dos pés. O caráter crônico e destrutivo da doença pode levar a importante limitação funcional, com perda de capacidade laboral e de qualidade de vida, a menos que o diagnóstico seja feito em fase inicial da doença e o tratamento determine melhora clínica (VERSTAPPEN et al., 2005). Além de deformidade irreversível e de limitação funcional, pacientes com AR em estágio avançado podem apresentar menor sobrevida, o que confirma a gravidade dessa doença (CHEHATA et al., 2001). Essa diminuição da expectativa de vida é ratificada pela possibilidade de a AR provocar alterações em múltiplos órgãos, podendo levar ao aparecimento de doenças cardiovasculares, infecções e até mesmo neoplasias (CHEHATA et al.,2001). A portaria do Ministério da Saúde de n º 16 de 05 de novembro de 2019, relata que há poucos estudos de prevalência de artrite reumatoide - AR na América Latina. No México, um estudo revelou a prevalência geral de 1,6%, com maior frequência entre as mulheres, isso acontece por causa do fator hormonal, pois o 2 estrogênio poderia mexer com o sistema imune da mulher. No Brasil, um estudo realizado em Minas Gerais encontrou prevalência de 0,46%. A AR é mais frequente em mulheres e na faixa etária de 30 a 50 anos (BRASIL, 2019). Na AR existem dois tipos principais celulares que contribuem para a progressão da doença: as células T e B. Há uma proliferação desregulada e infiltrativa das células sinoviais, que se transformam no que chamam de pannus, que recobre e destrói cartilagem e ossos (DELVES et al., 2016). O diagnóstico de AR é conjunto e se dá através da análise de dados clínicos, laboratoriais e radiográficos como a ressonância magnética, que mostram as alterações dos tecidos, ossos e as cartilagens (GOELDNER et al, 2011). As manifestações clínicas da doença são classificadas em intrarticulares e extra-articulares e variam das mais brandas e de menor duração ao estágio múltiplo, progressivo e detrutivo. Em 1987, o Colégio Americano de Reumatologia publicou os primeiros critérios para análise e classificação clínica da AR, levando em consideração a rigidez matinal, quantidade de áreas com artrite, artrite de articulação das mãos, simetria, nódulos reumatoides, fator reumatoide e alterações radiográficas. Em 2010 uma nova forma de classificação foi publicada pelo mesmo colégio em parceria com a Liga Européia contra o Reumatismo (EULAR), visando o diagnóstico precoce de pacientes com sintomatologia leve, dessa vez com um sistema de pontuação (LAURINDO et al, 2004). Dentre os exames laboratoriais estão: Hemograma completo, velocidade de hemossedimentação e/ou proteína C reativa, função renal, enzimas hepáticas, exame qualitativo de urina, fator reumatoide, análise do líquido sinovial e nas radiografias das articulações das mãos, pés e outras articulações (LAURINDO et aI,2004). Na AR verifica-se uma grande quantidade de auto-anticorpos no líquido sinovial, dentre eles, alguns que são característicos da patologia, como o fator reumatoide (FR), os auto-anticorpos contra peptídeos citrulinados cíclicos (anti-CCP) e o anticorpo antifator perinuclear (APF) (DELVES et al, 2016). O FR é um grupo de auto anticorpos que reagem com determinados epítopos, como no caso das moléculas de HLA-DRB1 que contêm o epÍtopo compartilhado com a sequência de aminoácidos glutamina-leucina-arginina-alanina- 3 alanina (QKRAA) e que atua na continuidade do processo inflamatório, por isso é um dos grandes indicadores da doença (GOELDNER et al, 2011). O presente estudo foi proposto como método avaliativo da disciplina de Imunologia, que pertence a grade curricular do Curso de Graduação de Bacharelado em Enfermagem da Universidade Ceuma. Considerando a importância do conhecimento das doenças autoimunes e a relevância do acometimento da AR, faz- se necessário o presente estudo para conhecimento da etiologia, patogenia e diagnóstico dessa doença, no intuito de subsidiar teoricamente os cuidados de enfermagem para pacientes portadores de AR. 2 METODOLOGIA Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, que visa compreender o processo patológico da AR, suas características clínicas, as células do sistema imune que atuam na doença, os anticorpos atuantes e os testes para diagnóstico. Para embasamento técnico-teórico do estudo proposto, utilizou-sea bibliografia disponível na biblioteca física e virtual da Universidade, Portarias do Ministério da Saúde e foi realizada busca em bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BIREME), Literatura Latino- Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Online (SciELO) e na Base de Dados Especializada em Enfermagem (BDENF), no período de agosto e setembro de 2020, utilizando como descritores artrite reumatoide, articulações e reumatologia. Os artigos encontrados foram filtrados utilizando como critérios de inclusão o idioma em português, a disponibilidade de texto na íntegra. Os critérios de exclusão foram a indisponibilidade de texto completo, disponíveis em outros idiomas que não o português. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO A AR é uma doença inflamatória crônica de etiologia desconhecida que causa destruição articular irreversível após estímulo possivelmente autoimune ou infeccioso(BRASIL, 2019). Considerada uma doença auto-imune sistêmica, a AR tem como principal alvo a membrana sinovial das articulações, causando em sua forma mais 4 severa erosão e deformidade articular, podendo haver ainda manifestações extra- articulares (DELVES et al, 2016). Epidemiologicamente, estudos mostram que 1% da população mundial é diagnosticada com AR, sendo considerada uma das doenças reumáticas mais comuns no mundo. Atinge mais a população feminina, em uma proporção de 3 mulheres para cada homem, podendo se apresentar em qualquer idade, porém o pico de incidência está em mulheres entre 50 e 75 anos (ALMEIDA, 2014). A etiologia é considerada multifatorial, já que considera fatores genéticos e ambientais, tendo como principais fatores de risco o tabagismo, a periodontite e microbioma, pois causam o processo de citrulinização de peptídeos , que é o processo de modificação de uma arginina para citrulina. Entre os peptídeos citrulinados reconhecidos por auto-anticorpos na AR, encontram-se a profilagrina, a filagrina e a vimentina. (ALARCON,.2007). A interação entre a predisposição genética e fatores ambientais é provavelmente o gatilho responsável pelo início da AR. É possível que o primeiro evento que ocorra na doença reumatoide seja a ativação de linfócitos T Th1 por um ou mais antígenos ainda desconhecidos, que são apresentados à célula T pela célula apresentadora de antígeno (células dendríticas e macrófagos) através da interação entre o receptor de célula T e o complexo principal de histocompatibilidade MHC (KLARESKOG,2009). A ativação das células T conduz a múltiplos efeitos subsequentes, incluindo ativação e proliferação de sinoviócitos e células endoteliais, recrutamento e ativação de outras células inflamatórias circulatórias e da medula óssea, secreção de citocinas e proteases pelos macrófagos e células sinoviais fibroblastos-símiles, além da produção de autoanticorpos (CHOY,2001). O fator de necrose tumoral (TNF) a e a interleucina (IL)-1 são as principais citocinas liberadas pelos macrófagos na articulação de pacientes com AR. Essas citocinas induzem por sua vez a síntese e a secreção de interleucina 6 (IL-6), interleucina 8 (IL-8), proteases, prostanoides e fator estimulador de colônias de macrófagos e ganulócitos, além de aumentarem as concentrações de metaloproteinases que levam à destruição tecidual (KLARESCOG, 2001). Após a ativação de uma célula T inicial, a máxima resposta desta célula depende de duas outras moléculas coestimulatórias: CD40 e CD28, representando o segundo sinal de ativação. O primeiro sinal é representado pela proteína do HLA- 5 classe II interagindo com o receptor de célula T. Moléculas coestimulatórias são encontradas em excesso no tecido reumatoide (SMITH, 2002). Após o desencadeamento da resposta imune, antígenos adicionais também reconhecidos pela célula T, podem contribuir e intensificar a reação imuneinflamatória. Quatro antígenos com estas ações patogênicas têm sido descritos: colágeno tipo II, antígeno cartilaginoso glicoproteína-39 (gp39), imunoglobulina G e as proteínas citrulinadas – encontrados em vários locais da inflamação reumatoide – que geram anticorpos considerados altamente específicos para a AR ( SMITH, 2002). A IL-6 estimula a produção de IL-17 que juntas estimulam a liberação de citocinas, a produção de enzimas que destroem a cartilagem e a expressão de moléculas como o receptor ativador do ligante do NFκβ (RANKL). O RANKL está relacionado com a destruição óssea na AR, por meio da ativação dos pré- osteoclastos após ligação ao RANK presente na superfície dessas células, transformando-os em osteoclastos ativos, responsáveis pela absorção óssea e surgimento tanto das erosões ósseas quanto da osteopenia justa-articular além da maior incidência de osteoporose nesses pacientes (KLARESKOG, 2001). O diagnóstico é realizado através da análise correlação das manifestações clínicas, dos exames sorológicos e das alterações radiográficas. Dentre as manifestações clínicas articulares observa-se: poliartrite crônica, quando a doença atinge mais de quatro articulações do indivíduo; atinge principalmente mãos e punhos, sendo as articulações metacarpofalangeana e interfalangeana proximal, porém pode acometer também grandes articulações; tem caráter simétrico e aditivo. Há ainda sinais inflamatórios e rigidez matinal prolongada, que se não tratada pode evoluir para a deformidade e incapacidade funcional. (SILVA, et al 2011). As alterações radiográficas observáveis são osteopenia peri-articular, aumento das partes moles, diminuição do espaço articular simétrica e em estágio mais graves, erosões ósseas justa-articulares, desvio ulnar e subluxações (MOTA,2012). A pesquisa pelo fator FR é um dos exames laboratoriais que podem ser solicitados.O FR pode ser das classes IgA, IgG ou IgM, porém a classe IgM é a que se detecta sorologicamente com maior frequência (GOELDNER et al, 2011). A alteração das moléculas de IgG podem decorrer de alterações da gamaglobulina por 6 microrganismos ou hidrolases lisossômicas (GOELDNER et al, 2011). Teoricamente, um estímulo antigênico pode levar ao aparecimento de uma IgG anormal na sinóvia, resultando na produção de FR e no desenvolvimento posterior da doença reumática. Assim, o FR provavelmente não inicia o processo inflamatório na doença reumática, mas atua perpetuando e amplificando esse processo (SACK et al, 2000). Collares et al. descreve o exame de velocidade de hemossedimentação (VHS), que é o aumento das proteínas plasmáticas em fase aguda principalmente por fibrinogénio, acontece lentamente e por medida indireta, depende da agregação das hemácias que por serem negativas se expelem, mas se alguma molécula positiva entrar em contanto esta pode neutralizar as hemácias, formando assim o rouleuax, o aumento de peso faz as moléculas afundarem surgindo assim a hemossedimentação. Diversos fatores podem alterar o VHS, bem como erros na coleta, diluição, armazenamento, medicamentemos, diferenças fisiológicas, além de estados patológicos não inflamatórios (COLLARES et al, 2002). Outro exame é a pesquisa do auto-anticorpo anti-CCP é realizada pela técnica de ELISA. Esses anticorpos possuem elevada especificidade e sensibilidade semelhante ao FR, o que torna a determinação do anti-CCP uma ferramenta de grande utilidade para o diagnóstico da AR. Esse exame é útil no diagnóstico precoce da AR, visto que auto anticorpos podem ser detectados até mesmo em fases precoces (GOLDEN, 2015). Outros ensaios laboratoriais tem sido utilizados para o diagnóstico da AR, como os anticorpos anti-queratina (AKA) e anticorpos anti-vimetidina citrulinada modificada (anti-MCV). Contudo, os testes anti-CPP mostraram-se mais sensíveis que os testes AKA e equivalentes em termos de sensibilidade e especificidade aos testes anti-MCV, com a vantagem de já estarem disponíveis em sistemasautomatizados, tornando seus resultados mais precisos e rápidos (VANDDER, 2008) Dentre os anticorpos que atuam na doença tem-se o FR, que representa um grupo de auto-anticorpos caracterizados pela habilidade de reagir com determinados epítopos da porção fragmento cristalizável (Fc) da IgG e atua ativamente na patogênese da AR, sendo sua presença sugestiva de prognóstico desfavorável. Apesar de ser utilizado como suporte para diagnóstico da AR, o auto- anticorpo do FR não é patognomônico, pois pode estar presente em pessoas que apresentam outras doenças inflamatórias, infecciosas ou neoplásicas ( GOLDNER et al, 2010). 7 Outro grupo de auto-anticorpos são os anti-CCP. Eles se mostram mais específicos, uma vez que são encontrados em indivíduos com estágio mais leve de AR, possibilitando o diagnóstico precoce. A citrulina é um aminoácido pouco comum, resultante da deiminação de um resíduo de arginina pela enzima peptidil arginina deiminase presente na prófilagrina, filagrina entre outras proteínas, os anticorpos anti-CCP são produzidos na membrana sinovial inflamada e no liquido sinovial de pacientes com AR (MOTA, 2011). Segundo Alarcon et al.,o APF apresenta sensibilidade de 49% a 91% e especificidade de 73% a 99% para a AR e sua ocorrência independe do sexo e da idade do paciente. É independente da duração da doença, aparece precocemente e pode até mesmo preceder as manifestações clínicas da AR. 4 CONCLUSÃO A Artrite Reumatóide é uma doença auto-imune de caráter inflamatório e crônico, que acomete as articulações sinoviais, podendo também acometer outros tecidos, causando deformidade e incapacidade. Seu diagnóstico é realizado com a interrelação entre os dados clínicos, laboratoriais e radiográficos. Entre as manifestações clínicas estão a rigidez matinal por mais de uma hora, o acometimento de mais de quatro articulações, incluindo punhos e mãos, com caráter aditivo e simétrico. Dentre os exames sorológicos estão o FR, que quando positivo, infere um agravane no prognóstico, devido a associação com manifestações extra-articulares. Apesar de ser o exame mais solicitado, o FR não possui uma especificidade absoluta para a AR, uma vez que pode estar presente em pessoas com quadros de infecção, inflamação ou neoplasias. O anti-CCP mostra-se um teste com especificidade maior para a doença, considerando que pode ser detectado no estágio inicial, possibilitando um diagnóstico precoce. A AR tem, entre suas consequências, a piora da qualidade de vida do paciente, a incapacidade funcional, a perda da produtividade e os altos custos para a sociedade. 8 REFERÊNCIAS ALARCON, Renata Trigueirinho; ANDRADE, Luís Eduardo Coelho. Anticorpos antiproteínas citrulinadas e a artrite reumatóide. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , v. 47, n. 3, p. 180-187, June 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0482- 50042007000300007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 06 de setembro de 2020. https://doi.org/10.1590/S0482-50042007000300007 ALMEIDA, Maria do Socorro Teixeira Moreira; ALMEIDA, João Vicente Moreira; BERTOLO, Manoel Barros. Características demográficas e clínicas de pacientes com artrite reumatoide no Piauí, Brasil - avaliação de 98 pacientes. Rev. Bras. 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