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Revisão técnica Talita da Silva Campos Mestre em Letras — Linguística Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin CRB – 10/2147 F981 Fundamentos da Língua Portuguesa / Asafe Cortina... [et al.] ; [revisão técnica : Talita da Silva Campos]. – Porto Alegre : SAGAH, 2018. 438 p. : il. ; 22,5 cm ISBN 978-85-9502-406-9 1. Língua Portuguesa. 2. Linguística. I. Cortina, Asafe. II. Título. CDU 81’22 Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: � Reconhecer e construir sequências narrativas em gêneros variados. � Identificar a estrutura esperada de um texto preponderantemente narrativo. � Relacionar os elementos e as estratégias na construção e na leitura de textos narrativos. Introdução Narrar é contar um fato fictício ou real. Trata-se de uma prática antiga que se sustenta na necessidade do homem de relatar as experiências vividas consigo mesmo ou com o outro. Para isso, entram em jogo ele- mentos como: fato, personagens, tempo, espaço, narrador e enredo. Diferentemente da descrição, em que predominam os verbos estáticos, a narração é um texto dinâmico. Nele, a sequência de fatos promove a ação e o movimento. Neste texto, você se dedicará ao estudo desses elementos, da estru- tura de uma narrativa e dos gêneros discursivos narrativos. Narração: concepções teóricas A narração é um tipo textual que se constitui a partir de uma história. Nela, alguém conta um fato, fictício ou não, que ocorreu em determinado tempo e lugar e envolveu dadas personagens (MARCUSCHI, 2003). O tempo verbal predominante é o passado. Além disso, a narrativa é escrita geralmente em prosa, buscando comunicar qualquer acontecimento ou situação. A narração em primeira pessoa pressupõe a participação do narrador, que é o chamado narrador-personagem. Já em terceira pessoa há um narrador- -observador, que mostra o que ele viu ou ouviu. Na concepção de Travaglia (2002), o tipo narrativo objetiva contar, dizer os fatos, os acontecimentos, entendidos como os episódios, a ação em sua ocorrência. Uma de suas marcas linguísticas de destaque é, de acordo com o estudioso, ter o interlocutor como o assistente, o espectador não participante, que apenas toma conhecimento, se inteira do(s) episódio(s) ocorrido(s). Pode haver ou não coincidência entre o tempo da enunciação e o referencial, podendo o da enunciação ser posterior, simultâneo ou anterior. O autor é aquele que idealiza a história e manifesta, por meio do texto, intencionalidades e objetivos específicos, como fazer rir, emocionar, polemizar, informar, etc. Já o narrador é a figura que assume no texto o papel de ser o porta-voz do que o autor quer contar. Estrutura e elementos da narração O tipo narrativo se caracteriza pela organização temporal e pelo predomínio dos verbos de ação, em geral no passado. Também há referência a objetos do mundo real. A estrutura da narrativa é dividida em: apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. A apresentação é a parte do texto em que algumas circuns- tâncias da história são exibidas como o momento e o lugar de desenvolvimento da ação, e as personagens são conhecidas. A complicação se trata da parte do texto em que se inicia a ação. O clímax é o ponto da narrativa em que a ação alcança o seu momento crítico. Ele leva a narrativa ao desfecho, que é quando o conflito produzido pelas ações das personagens é solucionado. No que concerne aos elementos da narrativa, há narrador, enredo, perso- nagens, tempo e espaço. Observe: � Fato: o que se vai narrar (o quê?) � Tempo: quando o fato ocorreu (quando?) � Lugar: onde o fato se deu (onde?) Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros2 � Personagens: quem participou ou observou o ocorrido (com quem?) � Causa: motivo que determinou a ocorrência (por quê?) � Modo: como se deu o fato (como?) � Consequências: o fato geralmente provoca determinado desfecho Relacionando os elementos, você pode considerar que: um fato acontece em virtude de uma certa causa e se desenvolve em determinadas circuns- tâncias, que vão caracterizá-lo. É importante contar detalhadamente de que maneira o fato ocorreu. Lembre-se de que um acontecimento pode provocar consequências, e essas devem ser observadas. Após definir os elementos da narrativa, basta organizá-los para elaborar uma narração. A escolha do narrador deve ser feita a partir do foco narrativo, que pode ser: � Narrador-personagem: conta a história em primeira pessoa e é narrador e perso- nagem ao mesmo tempo; � Narrador-observador: nesse foco, a narração ocorre em terceira pessoa. O narrador conta a história como alguém que observa tudo o que acontece e depois transmite os fatos ao leitor; � Narrador-onisciente: geralmente utiliza o discurso indireto livre em suas narrativas. Esse narrador sabe tudo sobre as personagens e o enredo. Além disso, revela seus pensamentos e sentimentos íntimos. Para saber mais sobre tipos e gêneros, leia o texto “Gêneros e tipos textuais: afinal de contas, do que se trata?” (COSTA, 2011). Gêneros do tipo textual narrativo Os gêneros que utilizam a estrutura narrativa são: conto, crônica, fábula, romance, biografia, lenda, narrativa de aventura, narrativa de ficção científica, narrativa de enigma, narrativa mítica, sketch ou história engraçada, biografia 3Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros romanceada, romance, romance histórico, novela fantástica, advinha, piada, entre outros. Veja alguns exemplos: Conto: trecho de “Pai contra mãe”, de Machado de Assis (1990) Assim sucedeu. Postos fora da casa, passaram ao aposento de favor, e dous dias depois nasceu a criança. A alegria do pai foi enorme, e a tristeza também. Tia Mônica insistiu em dar a criança à Roda. ‘Se você não a quer levar, deixe isso comigo; eu vou à Rua dos Barbonos.’ Cândido Neves pediu que não, que esperasse, que ele mesmo a levaria. Notai que era um menino, e que ambos os pais desejavam justamente este sexo. Mal lhe deram algum leite; mas, como chovesse à noite, assentou o pai levá-lo à Roda na noite seguinte. Naquela reviu todas as suas notas de escravos fugidos. As gratificações pela maior parte eram promessas; algumas traziam a soma escrita e es- cassa. Uma, porém, subia a cem mil-réis. Tratava-se de uma mulata; vinham indicações de gesto e de vestido. Cândido Neves andara a pesquisá-la sem melhor fortuna, e abrira mão do negócio; imaginou que algum amante da escrava a houvesse recolhido. Agora, porém, a vista nova da quantia e a necessidade dela animaram Cândido Neves a fazer um grande esforço derradeiro. Saiu de manhã a ver e indagar pela Rua e Largo da Carioca, Rua do Parto e da Ajuda, onde ela parecia andar, segundo o anúncio. Não a achou; apenas um farmacêutico da Rua da Ajuda se lembrava de ter vendido uma onça de qualquer droga, três dias antes, à pessoa que tinha os sinais indicados. Cândido Neves parecia falar como dono da escrava, e agradeceu cortesmente a notícia. Não foi mais feliz com outros fugidos de gratificação incerta ou barata. [...] Houve aqui luta, porque a escrava, gemendo, arrastava-se a si e ao filho. Quem passava ou estava à porta de uma loja, compreendia o que era e naturalmente não acudia. Arminda ia alegando que o senhor era muito mau, e provavelmente a castigaria com açoutes, cousa que, no estado em que ela estava, seria pior de sentir. Com certeza, ele lhe mandaria dar açoutes. Observe, no trecho acima, que o tempo verbal predominante é o passado, que aparece, por exemplo em “queriam”, “sentiu” e “tentaram”. O foco nar- rativo é o do narrador-observador, considerando que a narração ocorre em terceira pessoa: o narrador conta a história como alguém que observa tudo Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros4 o que acontece e depois transmite os fatos ao leitor. Aqui, a organização temporal se dá pelo fato de que a históriaconta sobre a escravidão e situações que ocorreram na vida real. Com relação à estrutura da narrativa, apesar de você ter lido apenas um trecho, pode pensar nos elementos da narrativa a partir dele: � Fato: nasce o filho de Candinho e Clara dois dias depois de serem despejados � Tempo: período de escravidão no Brasil � Lugar: casa � Personagens: Tia Mônica, Candinho e Clara � Causa: Candinho não tinha dinheiro para criar o filho e pagar o aluguel � Modo: Candinho começa a procurar escravos fujões � Consequências: Candinho pega uma escrava fujona grávida para con- seguir dinheiro Biografia: trecho da biografia de Luís Carlos Prestes (REIS FILHO, 2014, p. 42) Assumira o batalhão de Santo Ângelo um novo comandante, o major Eduardo Sá de Siqueira. Por suas orientações e decisões, Prestes logo compreendeu que fora nomeado para provocá-lo, arranjar pretextos para eventuais punições. Tratou, assim, de se livrar com uma solicita- ção de licença-saúde. Em 14 de maio, ‘dera parte de doente’. Cinco dias depois, foi inspecionado por uma junta médica no hospital de Santo Ângelo, a qual o considerou incapacitado para ‘todo o serviço no Exército’ pelo período de três meses, diagnosticado com ‘gripe com astonia geral’. Em 19 de agosto, outra inspeção concedeu-lhe mais três meses. Diagnóstico: ‘astonia pós-gripal’. Ambas as ‘inspeções’, embora teoricamente efetuadas por uma ‘junta’, eram assinadas por um só capitão-médico: Antonio Gentil Basílio Alves, decerto um simpatizante das conspirações. Assim, ao longo desses meses Prestes teve mãos livres para articular e conspirar à vontade. Já na biografia de Luís Carlos Prestes, há um foco narrativo de narrador- -onisciente, tendo em vista que ele utiliza o discurso indireto livre e sabe tudo sobre as personagens e o enredo, revelando seus pensamentos e sentimentos íntimos. O tempo verbal predominante do tipo narrativo é o passado, que apa- rece, por exemplo em “surpreendiam”, “traziam” e “preferiam”. A organização temporal se dá por indicações precisas das datas em que ocorrem os fatos. 5Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros A partir do parágrafo acima, retirado de um texto maior, já é possível identificar alguns elementos da estrutura da narrativa: � Fato: Prestes ganha atestado médico de três meses � Tempo: de 14 de maio até três meses depois de 19 de agosto � Lugar: Santo Ângelo � Personagens: Prestes, major Eduardo Sá Siqueira e Antônio Gentil Basílio Neves � Causa: Para se livrar de perseguição do Major Eduardo Sá Siqueira � Modo: inspecionado numa junta no Hospital de Santo Ângelo � Consequências: ficou livre para articular Notícia: George Michael aparece em imagens de arquivo raras no trailer do documentário Freedom (ROLLING STONE EUA, 2017). O canal norte-americano Showtime compartilhou o primeiro trailer do novo documentário, George Michael: Freedom. O próprio cantor – que morreu em dezembro do ano passado – é quem faz a narração do filme, que funciona como uma espécie de ‘trabalho final’ dele. Por meio de imagens inéditas de arquivo e gravações caseiras – além das próprias histórias de Michael –, o documentário foca na carreira inteira do cantor, mas especialmente no peso da fama gerada pelo lançamento de Listen Without Prejudice Vol. 1, de 1990. O documentário também oferece a visão pessoal de Michael em relação à batalha legal histórica dele com a Sony Music. Michael esteve pesadamente envolvido com a feitura do filme até a morte dele, em dezembro de 2016, com o cantor sendo listado inclusive como codiretor, ao lado de David Austin. George Michael: Freedom, que estreia em 21 de outubro no Showtime, também traz entrevistas com artistas como Stevie Wonder, Elton John, Mark Ronson, Mary J. Blige e Liam Gallager (ex-Oasis), assim como as supermodels vistas no clipe de ‘Freedom 90’: Cindy Crawford, Naomi Campbell, Christy Turlington, Linda Evangelista e Tatjana Patitz. A notícia que você acabou de ler usa a estrutura narrativa. No primeiro parágrafo, há a apresentação, em que algumas circunstâncias da história são exibidas, como o momento e o lugar de desenvolvimento da ação, bem como as personagens. Por exemplo: o momento e o lugar de desenvolvimento são o canal norte-americano Showtime, e a personagem é George Michael. A Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros6 complicação é a parte do texto em que se inicia a ação, que no exemplo é o compartilhamento do trailer pelo canal Showtime. O clímax é o ponto da narrativa em que a ação alcança o seu momento crítico, aqui apresentando o fato de que “Michael esteve pesadamente envolvido com a feitura do filme até a morte dele, em dezembro de 2016, com o cantor sendo listado inclusive como codiretor, ao lado de David Austin [...]” (ROLLING STONE EUA, 2017), levando a narrativa ao desfecho, que é quando o conflito produzido pelas ações das personagens é solucionado, nesse caso, “[...] o documentário George Michael: Freedom, estreia em 21 de outubro no Showtime, e também traz entrevistas com artistas como Stevie Wonder, Elton John, Mark Ronson, Mary J. Blige e Liam Gallager (ex-Oasis), assim como as supermodels vistas no clipe de ‘Freedom 90’: Cindy Crawford, Naomi Campbell, Christy Turlington, Linda Evangelista e Tatjana Patitz” (ROLLING STONE EUA, 2017). No que tange aos elementos da narrativa, há narrador, enredo, personagens, tempo e espaço. Observe: � Fato: divulgado primeiro trailer de documentário de George Michael � Tempo: 21 de outubro � Lugar: Showtime � Personagens: o próprio George Michael e artistas como Stevie Wonder, Elton John, Mark Ronson, Mary J. Blige e Liam Gallager (ex-Oasis), assim como as supermodels vistas no clipe de “Freedom 90”: Cindy Crawford, Naomi Campbell, Christy Turlington, Linda Evangelista e Tatjana Patitz � Causa: Michael morreu enquanto produzia o documentário � Modo: Por meio de imagens inéditas de arquivo e gravações caseiras – além das próprias histórias de Michael � Consequências: Documentário será lançado Você pode aprender mais sobre texto no link ou no código a seguir (BRASIL, 2016): https://goo.gl/MeGuGD 7Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros Leia o texto a seguir para responder aos exercícios. O sapo e o escorpião Era uma vez um sapo e um escorpião que estavam parados à margem de um rio. — Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio? — perguntou o escorpião ao sapo. — De jeito nenhum. Você é a mais traiçoeira das criaturas. Se eu te ajudar, você me mata em vez de me agradecer. — Mas, se eu te picar com meu veneno — respondeu o escorpião com uma voz terna e doce —, morro também. Me dê uma carona. Prometo ser bom, meu amigo sapo. O sapo concordou. Durante a travessia do rio, porém o sapo sentiu a picada mortal do escorpião. — Por que você fez isso, escorpião? Agora nós dois morreremos afogados! — disse o sapo. E o escorpião simplesmente respondeu: — Por que esta é minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la. (Heloisa Prieto) 1. O gênero textual representado pelo texto é: a) Parábola. b) Romance. c) Fábula. d) Anedota. e) Epopeia. 2. Embora seja um texto preponderantemente narrativo, é possível encontrar outras sequências discursivas no texto “O sapo e o escorpião”. A respeito disso, o tipo textual que está corretamente associado ao exemplo é a opção: a) Injunção: “Por que você fez isso, escorpião?”. b) Injunção: “Você me carrega nas costas para eu poder atravessar o rio?”. c) Dissertação expositiva: “Durante a travessia do rio, porém o sapo sentiu a picada mortal do escorpião.”. d) Descrição: “Me dê uma carona!”. e) Dissertação objetiva: “O sapo concordou.”. 3. Qual das frases abaixo poderia sintetizar a moral da história “O sapo e o escorpião”? a) A instrução é a luz do espírito. b) A ignorância é o pior de todos os males. c) Manda quem pode, obedece quem deve. d) O homem prevenido vale por dois. e) Não se podelutar contra a natureza. 4. Quanto aos tipos de discurso no fragmento abaixo é possível identificar: “E o escorpião simplesmente respondeu: — Por que esta é minha natureza, meu amigo sapo. E eu não posso mudá-la.” a) Discurso direto, indireto e indireto livre. b) Apenas discurso direto. c) Apenas discurso indireto. Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros8 d) Discurso direto e indireto. e) Discurso direto e indireto livre. 5. Quanto à estrutura textual, o item que faz uma relação equivocada entre a passagem e a parte na narrativa do texto “O sapo e o escorpião” é: a) A apresentação – 1º parágrafo. b) O fato complicador – 2º parágrafo. c) A complicação – do 3º ao 7º parágrafo. d) O clímax – 7º parágrafo. e) O desfecho – 8º parágrafo. ASSIS, M. Pai contra mãe. In: ASSIS, M. Relíquias de casa velha. Rio de Janeiro: Garnier, 1990. (Coleção dos Autores Celebres da Literatura Brasileira, v. 16). BRASIL. Ministério da Educação. Hora do ENEM: programa 103 - texto narrativo, texto científico e uma expert no português. Brasília, DF: TV Escola, 2016. Disponível em: <http://tvescola.mec.gov.br/tve/video/hora-do-enem-programa-103-texto-narrativo- -texto-cientifico-e-uma-expert-no-portugues>. Acesso em: 09 out. 2017. COSTA, A. R. Gêneros e tipos textuais: afinal de contas, do que se trata? Prolíngua, João Pessoa, v. 6, n. 1, jan./jun. 2011. MARCUSCHI, L. A. Gêneros textuais: definição e funcionalidade. In: DIONISIO, A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003. REIS FILHO, D. A. Luís Carlos Prestes: um revolucionário entre dois mundos São Paulo: Companhia das Letras, 2014. ROLLING STONE EUA. George Michael aparece em imagens de arquivo raras no trailer do documentário Freedom. São Paulo: Rolling Stone, 19 set. 2017. Disponível em: <http:// rollingstone.uol.com.br/noticia/george-michael-aparece-em-imagens-de-arquivo- -raras-no-trailer-do-documentario-ifreedomi/#imagem0>. Acesso em: 09 out. 2017. TRAVAGLIA, L. C. Tipos, gêneros e subtipos textuais e o ensino de língua materna. In: BASTOS, N. B. Língua portuguesa: uma visão em mosaico. São Paulo: EDUC, 2002. 9Tipos textuais – a narração: elementos, estrutura e gêneros Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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