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CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS (UNIRITTER) CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIO SEMESTRE 2020.2 PROF. FRANCISCO S. BRANDÃO MEMORIAL DE CÁLCULO DE UM PROJETO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO EM UMA ESCOLA DE MUSICA Guilherme Bazanella Veiga Canoas-RS 2020 PROJETO DE PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO 1. OBJETIVO DO PROJETO Esse projeto tem por objetivo a regularização de PPCI de uma escola de música, de acordo com as Resoluções Técnicas do Corpo de Bombeiro do Estado do Rio Grande do Sul. 2. OCUPAÇÃO A Escola possui uma área de 740,44m² de salas de aula, tendo a ocupação E-2. ÁREA DE OCUPAÇÂO Pavimento Área (m²) Ocupação Térreo 214,26,m² E-2 1° Andar 526,18m² E-2 Tabela 1 - Ocupação 3. CÁLCULO DE POPULAÇÃO O cálculo populacional da edificação é feito a partir da RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 11 – PARTE 01 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 2016, anexo A. onde consta a seguinte tabela: Onde se determina quais salas entram nesse cálculo e quantas pessoa são estipuladas por m². 4. CARGA DE INCÊNDIO Para determinar a carga de incêndio, utilizamos a Tabela 3.1 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, utilizando o CNAE 8592-9/03, após já possuir a divisão na qual a edificação se encontra. De acordo com a tabela abaixo, a Carga de Incêndio é de 300MJ/m². 5. BRIGADA DE INCÊNDIO A escola tem risco pequeno de incêndio, então o número de pessoas deve ser adotado segundo a Resolução Técnica nº 014/BM-CCB/2009 do Corpo de Bombeiros Militar RS. A área total da Escola é de m², portanto serão necessários 3 brigadistas com Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndios, exigida pela Resolução Técnica supracitada. 6. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA A largura das saídas de incêndio é dada a partir da equação N=P/C onde: N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro imediatamente superior; P = População, conforme coeficiente da Tabela 1, do Anexo “A”, e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1 da RT11; Apresentada no item 3, Tabela 2. C = Capacidade da unidade de passagem, conforme Tabela 1, do Anexo “A” da RT11. Apresentada no item 3, figura 1. Para a edificação o cálculo foi o seguinte: 𝑛 = 469 100 onde N 4,69 Esse valor se arredonda para cima, então N=5. N representa o número de unidades de passagem. Uma unidade de passagem (UP) possui 0,55m de acordo com a RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 11 – PARTE 01 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 2016. Para determinar o vão livre de passagem, deve-se multiplicar N por UP onde: 𝑁∗𝑈𝑃=5∗0,55𝑚=2,75𝑚 Logo, é necessário um vão de 2,75m, fixando o valor mínimo de abertura em 1,10m. Podendo ser distribuído em quantas aberturas forem necessárias. 7. ROTAS DE FUGA E SINALIZAÇÃO As rotas de fuga devem apresentar a melhor opção de rápida evacuação da edificação. De acordo com a RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 11 – PARTE 01 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 2016, a distância máxima a ser percorrida na edificação é de 60m, conforme tabela a seguir: , 8. EXTINTORES Quanto aos extintores de incêndio, utilizamos a RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 14 EXTINTORES DE INCÊNDIO 2016. Desta forma de términos a capacidade extintora da seguinte forma. Seguindo as tabelas apresentadas anteriormente, sabemos que temos uma classe de risco Baixo, portanto definimos: 2-A:20-B:C 2-A: Tamanho do fogo classe A Tabela 10 – Tabelas 1, 2 e 3 da resolução técnica CBMRS Nº 14 extintores de incêndio 2016. 20-B: Tamanho do fogo classe B C: Adequado para apagar fogo classe C Todos extintores de parede são do tipo ABC, posicionados a 1,60m do chão, posicionados com o rótulo de fabricante voltado para a frente, auxiliando na identificação do extintor. 9. ACESSO A VIATURAS NA EDIFICAÇÃO Com base na ABNT NBR 13.714:2000 e instrução Técnica 22 (IT-22) de São Paulo.Para o acesso e estacionamento à viaturas de bombeiros na edificação da Escola , são atendidas as normas técnicas em condições mínimas exigidas, com o objetivo de facilitar o seu emprego operacional na busca e salvamento de vítimas e no combate a incêndio. Nas imagens a seguir, são apresentadas as dimensões que a edificação deve ter em sua entrada para o acesso de viaturas. Figura 2: Largura mínima da via de acesso deve ser 6 m. As vias de acesso e circulação devem suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em dois eixos. O portão de acesso deve ter as seguintes dimensões mínimas, conforme imagem abaixo. O desnível máximo da faixa de estacionamento não poderá ultrapassar o valor de 5%, tanto longitudinal quanto transversal. A faixa de estacionamento deve estar livre de postes, painéis, árvores ou qualquer outro elemento que possa obstruir a operação das viaturas, adequadamente sinalizar, com placas de “proibido parar e estacionar” e com sinalização de solo demarcada com faixas amarelas e identificadas com as palavras “RESERVADO PARA VIATURAS DO CORPO DE BOMBEIROS” 10. HIDRANTES E MANGOTINHOS O sistema de hidrantes e mangotinhos foi definido de acordo com a aplicabilidade do sistema, conforme estabelecido na Tabela 1, em função da área construída e da ocupação. De acordo com a NT 17 – Brigada de incêndio, o manuseio do sistema deve ser feito por pessoas devidamente habilitadas e treinadas. O hidrante externo alocado no passeio, sem interferências em sua volta, como placas, árvores, postes, etc. O sistema de hidrantes na parte interna do empreendimento é provido de sistema de chave de fluxo, instalada na tubulação de incêndio. Atendendo aos parâmetros dos abrigos de mangueiras, eles são construídos em material metálico, na cor vermelha, porta com material acrílico transparente, sinalizado de acordo com a NT 20 – Sinalização de emergência, no piso na cor amarela. Fotoluminescente, com um quadrado de 1m e espessura de 15cm e, um quadrado interno de 70cm na cor vermelha. As mangueiras de incêndio dos hidrantes internos foram acondicionadas, alternativamente, em ziguezague, por meio de suportes tipo “rack”, com acoplamento tipo “engate rápido” nas válvulas dos hidrantes. Figura 6 – Suporte para mangueira tipo “rack” Segundo a NBR 11861, a mangueira de incêndio para uso de hidrante deve ter as condições conforme Tabela 2, tipo 1. Esquema representado na Figura 6. Exemplo de instalação de sistema de mangotinho com válvula globo angular prumada, para emprego pelo Corpo de Bombeiros, em caso de uso do dispositivo de recalque da edificação. 11. ESPECIFICAÇÕES GERAIS – PASSO A PASSO 11.1 TABELA 1 Para classificar as edificações utilizamos a Tabela 1 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, onde o projeto faz parte da E-2: Tabela 12 - Tabela 1 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016. 11.2 TABELA 2 Para classificar quanto à altura, utilizamos a Tabela 2 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, onde o projeto se inclui no tipo 2: 11.3 TABELA 3.1 Tabela 13 - Tabela 2 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016. Para determinar a carga de incêndio, utilizamos a Tabela 3.1 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, utilizando o CNAE 8592-9/03: Tabela 14 - Tabela 3.1 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016. 11.4 TABELA 3 Para determinar o grau de risco, utilizamos a Tabela 3 do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, onde determinamos o grau de risco médio: Tabela 15 - Tabela 3 do DECRETO Nº 53.280, DE1º DE NOVEMBRO DE 2016. 11.5 TABELA 4 As medidas de proteção contra incêndio são dadas para dois tipos de edificações conforme a Tabela 4 do Anexo B do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016, no nosso caso utilizaremos a tabela 5: Tabela 16 - Tabela 4 Anexo B do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016. 11.6 TABELA 6E Edificações do grupo E com área superior a 750m² ou altura superior a 12m. 12. LEIS E NORMAS UTILIZADAS DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016 NBR 11861 RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS Nº 11 – PARTE 01 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA 2016 Resolução Técnica nº 014/BM-CCB/2009 do Corpo de Bombeiros Militar RS ABNT NBR 13434-1 ABNT NBR 13.714:2000 RESOLUÇÃO TÉCNICA CBMRS N.º 05 - PARTE 7.1 Canoas, 22/09/2020 Guilherme Bazanella Veiga Tabela 17 - Tabela 6E Anexo B do DECRETO Nº 53.280, DE 1º DE NOVEMBRO DE 2016.
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