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PROJETO INTEGRADOR 5 - SEGUNDA ENTREGA - DIVISÃO

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1. INTRODUÇÃO
A prevenção e combate ao incêndio é uma das técnicas mais antigas conhecidas pelo homem, é feita desde que o homem começou a utilizar o fogo a seu favor, com a evolução da humanidade o fogo ganhou grande importância na vida de tantos, para aquecimento, preparo de alimentos, tempera de metais, iluminação, etc, quando o fogo entra em estado de alta combustão é difícil dominar o mesmo e ai vem a destruição, seus efeitos são devastadores e geram perdas incalculáveis.
Com o intuito de combater essa devastação foram criados equipamentos, técnicas, legislações e normas que auxiliam na prevenção e extinção do fogo em caso de incêndio.
Pensando na sustentabilidade vem o LEED, principal selo de certificação de construção sustentável do mundo, na qual o empreendimento deve seguir padrões internacionais de sustentabilidade, essa certificação tem diferentes níveis de acordo com o desempenho do empreendimento como Silver, Gold e Platinum.
Além de vantagens visando grandes incentivos para a obtenção do certificado, o mesmo vem adquirindo grande força junto ao marketing e ganhando destaques em meios sociais, tornando-se com um maior número de pessoas interessadas, maiores as chances de surgirem novos produtos e soluções patrocinadas pelos grandes empresários, reduzindo também os custos e tornando acessível à maioria da população produtos e serviços que valorizam o meio ambiente e a cultura regional.
1.1. OBJETIVOS
1.1.1. OBJETIVO GERAL
O objetivo do roteiro referente ao Projeto Integrador V aqui apresentado é explicar de forma clara e cordial com o tema apresentado o acompanhamento dos itens necessários e obrigatórios para a aprovação do Corpo de Bombeiros para com a edificação aqui apresentada e os itens sustentáveis para a Certificação LEED focada na pontuação mais elevada possível.
1.1.2. OBJETIVO ESPECÍFICO
· Conceitos básicos sobre o fogo;
· Normas, Instruções e Decretos utilizados para a correta aplicação do Corpo de Bombeiros;
· Classificação da edificação apresentada;
· Itens obrigatórios para a aprovação do Corpo de Bombeiros;
· Quantidade de itens de segurança por pavimento;
· Apresentação do que é LEED;
· Localização do empreendimento;
· Itens apresentados para gerar pontuação;
· Pontuação e certificado conquistado;
· Apresentações em CAD.
 
2. APROVAÇÃO DE BOMBEIROS EM EDIFICAÇÕES
O principal objetivo de um projeto de aprovação de bombeiro em edificações é adequar a edificação dentro dos critérios de segurança contra incêndio, atendendo as normas previstas no Decreto Estadual 56.819/11.
	As medidas técnicas propostas pelo projeto de bombeiros visam proporcionar um nível adequado de segurança aos moradores ou ocupantes de uma determinada edificação em casos de incêndio em que possibilite a correta saída das pessoas trazendo segurança e bem-estar à todos, além de minimizar a propagação do incêndio ao meio ambiente.
2.1. CONCEITOS BÁSICOS
O fogo é, basicamente, o resultado de uma reação química, chamada de combustão, que é caracterizada pelo desprendimento de calor e luz.
A reação da combustão só acontece se houver a presença simultânea de três elementos essenciais: combustível, oxigênio e calor, juntos esses elementos formam o Triângulo do Fogo, como na figura 1.
Figura 1 – Triângulo do Fogo.
Fonte: http://bushcraftberg.blogspot.com/2014/03/triangulo-do-fogo.html
	O combustível é o elemento que “alimenta” o fogo e auxilia em sua propagação e dentre ele temos substâncias sólidas, gasosas e líquidas, ao atingir uma determinada temperatura gera uma reação térmica que libera calor e luminosidade. O oxigênio, também conhecido como comburente, é o elemento que ativa o fogo e intensifica as chamas, o oxigênio está presente no ar na concentração de 21%, e locais com baixa oxigenação não existe combustão e/ou queima, em locais assim a presença do ar é inferior a 15%. O calor é o elemento que dá início ao fogo, ele é o resultado da luz solar, raios, curtos-circuitos em rede elétrica, pontas de cigarro, velas, fósforos, aquecedores, e etc.
Segundo a IT-02, o calor é propagado sempre dos pontos mais quentes para os pontos mais frios de três formas diferentes:
· Condução: passagem de calor feita pelo contato direto de um corpo com o outro (ex.: barra de ferro levada ao fogo);
· Convecção: passagem de calor feita pelo movimento de massas de líquidos e gases;
· Irradiação: passagem de calor feita pelas ondas de calor que são deslocadas pelos espaços vazios (ex.: calor que recebemos do sol).
Além de tudo, o fogo pode ser causado por três grupos de classificação:
· Causas naturais (ex.: raios, vulcões, combustão espontânea, calor solar, etc);
· Causas criminosas (ex.: queima de arquivos, crimes passionais, fraudes, etc);
· Causas acidentais (ex.: chamas expostas, eletricidade, balões, velas, etc).
É sabido que um incêndio se inicia pequeno e sua evolução depende dos materiais que estão disponíveis distribuídos para a combustão, mas é possível criar um padrão de evolução, dessa forma, existem três fases para um incêndio:
· Incêndio incipiente: essa fase dura geralmente de 5 a 25 minutos, nessa fase os alarmes de incêndio devem operar e a extinção do incêndio tem grande probabilidade de ter sucesso;
· Ignição: se a extinção do incêndio na primeira fase não ocorrer vem a segunda fase, a temperatura do ambiente pode chegar à 600ºC, quando as estruturas de metal e aço da construção começam a perder resistência e ocorre o risco elevado de desabamento, nessa etapa o ambiente está tomado por gases;
· Flashover: nessa fase o ambiente é tomado por grandes labaredas e a sua extinção só ocorrerá com a própria queima do oxigênio que o fogo consumirá, a temperatura irá cair e as chamas vão diminuir até a extinção total.
Cada incêndio é classificado de acordo com os materiais envolvidos dentro do ambiente e das situações, dessa forma são classificados os extintores necessários para cada agende específico:
· Classe A: extinção através do resfriamento com água e PQS ABC (ex.: queima de madeira, papel, borracha, tecido, etc);
· Classe B: extinção através do abafamento feito com espuma PQS BC e PQS ABC (ex.: líquidos inflamáveis, graxas e gases combustíveis);
· Classe C: extinção por interrupção da reação em cadeia ou abafamento com extintor CO2 (ex.: materiais energizados);
· Classe D: extinção por abafamento com extintor PQSE (ex.: fogo em metais combustíveis);
· Classe K: extinção por abafamento, seu extintor é especial e de alto custo (ex.: fogo com óleo vegetal e gordura animal);
· Classe E: envolve materiais radioativos e químicos de grandes proporções, com necessidade de equipes treinadas para sua extinção.
Para a extinção do fogo um dos três elementos do Triângulo do Fogo precisa ser eliminado, ou a reação química precisa ser interrompida impedindo que o fogo continue, para tanto existem quatro métodos para a extinção:
· Resfriamento: diminuição do calor através de fontes que façam com que o material em combustão libere mais gases do que absorva oxigênio (ex.: água);
· Abafamento: diminuição da concentração de oxigênio ou contato com o mesmo (ex.: areia, terra);
· Isolamento: retirar material não afetado pelas chamas do fogo para o lado externo ou longe de onde esta ocorrendo a queima (ex.: retirada manual de materiais, fechamento de válvula.);
· Interrupção da reação química em cadeia: impedir a queima de materiais comburentes aplicando materiais mais reativos e menos exotérmicos (ex.: bicarbonato de sódio).
2.2. NORMAS E INSTRUÇÕES TÉCNICAS APLICADAS
Para a realização correta do Estudo de Bombeiros, foram utilizadas as normas e Instruções Técnicas seguindo o Decreto Estadual nº 56819/11 – Regulamento de Segurança contra Incêndio das edificações e áreas de risco no Estado de São Paulo e da providência correlatadas:
CAPÍTULO IX
Das Medidas de Segurança contra Incêndio
Artigo 24 - Constituem medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco:
I - acesso de viatura na edificação e áreas de risco;
II - separação entre edificações;
III - resistência ao fogo dos elementos de construção;
IV -compartimentação;
V - controle de materiais de acabamento;
VI - saídas de emergência;
VII - elevador de emergência;
VIII - controle de fumaça;
IX - gerenciamento de risco de incêndio;
X - brigada de incêndio;
XI - brigada profissional;
XII - iluminação de emergência;
XIII - detecção automática de incêndio;
XIV - alarme de incêndio;
XV - sinalização de emergência;
XVI - extintores;
XVII - hidrante e mangotinhos;
XVIII - chuveiros automáticos;
XIX - resfriamento;
XX - espuma;
XXI - sistema fixo de gases limpos e dióxido de carbono (CO2);
XXII - sistema de proteção contra descargas atmosféricas (SPDA);
XXIII - controle de fontes de ignição (sistema elétrico; soldas; chamas; aquecedores etc.).
§ 1º - Para a execução e implantação das medidas de segurança contra incêndio, devem ser atendidas as Instruções Técnicas elaboradas pelo CBPMESP.
§ 2º - As medidas de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco devem ser projetadas e executadas visando atender aos objetivos deste Regulamento.
2.2.1. Instruções Técnicas
· IT-02 – Conceitos Básicos de Segurança Contra Incêndio.
Norma utilizada em todos os projetos técnicos e nas execuções das medidas de segurança contra incêndio. 
A IT-02 apresenta que quando ocorre a inflamação/queima generalizada em um determinado edifício, este poderá propagar-se para os demais ambientes pelos gases quentes dentro de um edifício, pelos gases quentes que saem pelas janelas junto de chamas, pela condução de calor e pela destruição das barreiras de compartimento. Para a proteção geral a IT-02 auxilia na limitação de ambientes através de compartimentação que pode ser vertical e/ou horizontal, para um edifício utilizaremos da IT-02 com a Compartimentação Vertical, visando lajes corta-fogo, enclausurar escadas através de paredes e portas corta-fogo, selagem corta-fogo de passagens de cabos elétricos e tubulações, através de lajes e a utilização de parapeitos.
· IT-04 – Símbolos gráficos para projeto de segurança contra incêndio.
Norma utilizada em toda edificação e área de risco onde for exigira a segurança estrutural contra incêndio.
Conforme Decreto Estadual n° 56.819/11 – Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo, tendo como objetivo a padronização nos símbolos gráficos utilizados nos projetos de segurança contra incêndio, nas edificações e em suas áreas de risco. Essa Instrução Técnica aplicasse nas definições da da IT 03/11 – Terminologia de segurança contra incêndio. 
A Instrução Técnica (IT) em questão se aplica a todos os projetos de segurança contra incêndio, ocasionando a regularização perante ao Corpo de Bombeiros. Os símbolos de projeto e suas adequações de exigência se encontram na NBR 14100/98 – Proteção contra incêndio.
Símbolos gráficos são adotados em forma geométrica básica afim de padronizar as categorias de segurança contra incêndio e por símbolos complementares, definindo o significado especifico do conjunto. 
Podem ser suplementados por figuras detalhadas, números ou abreviaturas, sua escala deve ser proporcional a escala utilizada no desenho do projeto, permitindo a perfeita visualização de sistemas e equipamentos de segurança, sendo necessário uma legenda junto ao projeto descrevendo cada símbolo adotado. Se tratando de projetos executivos das instalações de segurança contra incêndio, pode-se adotar simbologias próprias de suas respectivas normas técnicas da ABNT.
· IT-06 – Acesso de viatura na edificação e áreas de risco.
Norma utilizada em toda edificação e área de risco onde for exigira a segurança estrutural contra incêndio.
De acordo com o Decreto Estadual n• 56.819/11 - Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do estado de São Paulo, deve-se estabelecer condições mínimas do acesso destinado às viaturas dos bombeiros nas áreas de risco das edificações, tendo em vista o emprego operacional do Corpo de Bombeiro e também da Polícia Militar. 
As vias de acesso devem possuir arruamentos trafegáveis para a aproximação e a operação dos veículos com equipamentos de emergência nas áreas de risco. Devendo ser adotado largura mínima de 6 metros, suportar viaturas com peso de 25 toneladas distribuídas em dois eixos, e altura mínima de 4,5 metros.
· IT-08 – Resistência ao fogo dos elementos de construção.
Norma utilizada em toda edificação e área de risco onde for exigira a segurança estrutural contra incêndio.
A Instrução Técnica aqui citada se trata das condições que devem ser atendidos em elementos estruturais e na compartimentação que integram as edificações, quanto ao (TRFFR) Tempos Requeridos de Resistencia ao Fogo, a fim de que em uma possível situação de incêndio possa ser evitado um colapso estrutural por tempo suficiente para agilizar a saída segura de pessoas, e facilitando o acesso para o Corpo de Bombeiros, de acordo com o Decreto Estadual n° 56.819/11 – Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo. 
A Instrução Técnica (IT) em questão se aplica em todas as edificações onde for exigido a segurança estrutural contra incêndio. 
Na ausência de normas nacionais sobre dimensionamento das estruturas em situação de incêndio é possível adotar nos termos desta IT o Eurocode ou norma similar reconhecida internacionalmente. 
Para comprovar os (TRFFR) desta IT utiliza-se os seguintes metodos:
· Execução de ensaios específicos de resistência ao fogo em laboratórios;
· Cumprimento das tabelas elaboradas a partir de resultados obtidos em ensaios de resistência ao fogo;
· Modelos analíticos, normatizados ou internacionalmente reconhecidos.
Existem normas a serem seguidas para o dimensionamento de elementos estruturais em situações de incêndio. São citados 3 principais sistemas estruturais.
· Aço - NBR 14323/99 - dimensionamento de estruturas de aço de edifícios em situações de incêndio. Aceitando uma temperatura máxima de 550C para aços convencionais, sendo aceito também o dimensionamento através de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628/01.
· Concreto - NBR 15200/04 - projeto de estrutura de concreto em situações de incêndio. É aceito também o dimensionamento através do ensaio de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628.
· Outros materiais - adota-se o Eurocode na ausência de normas nacionais. Sendo aceito também o dimensionamento através de ensaios de resistência ao fogo de acordo com a NBR 5628.
Sabemos que são adotados materiais com dimensionamento de tempo e estratégias diferentes para cada material.
Materiais de revestimento contrafogo:
Para este tipo de material temos as normas técnicas e na falta da mesma podemos aderir à normativa internacional reconhecida. 
O desempenho de tais materiais para sua aprovação deve ser submetido a ensaios laboratoriais em território nacional ou estrangeiro, onde seja testado contra o fogo a sua aderência, combustibilidade, fissuras, toxidade, erosão, corrosão, deflexão, impacto, compressão, densidade e outras propriedades necessárias que garantem a durabilidade dos materiais.
Estruturas de Aço externas:
Para as estruturas externas feitas em aço, é necessário realizar um procedimento que certifique a aceitação do item, seguindo os seguintes passos: 
· Definição das dimensões do setor que pode ser afetado pelo incêndio;
· Determinação da carga de incêndio específica;
· Determinação da altura, profundidade e largura das chamas emitidas pelo extintor a edificação;
· Determinação da temperatura das chamas nas proximidades dos elementos estruturais;
· Cálculo da transferência de calor para os elementos estruturais;
· Determinação da temperatura do aço no ponto mais crítico.
Estruturas encapsuladas ou protegidas por forro resistente ao fogo
Quando é adotado o método de encapsulamento a um elemento estrutural, este pode se encontrar livre da ação do incêndio, estando ele dentro das exigências necessárias do TRRF para a estrutura em questão. 
É considerado um forró resistente a fogo, um conjunto que envolva placas, perfis, suportes e selagens das aberturas. 
O ensaiode resistência ao fogo desse item deve mencionar quais medidas foram tomadas para solucionar as aberturas no forro, tais como: iluminação, ar condicionado e outras.
Vigas e estruturas principais 
Adotas como vigas principais todas as vigas que estão ligadas diretamente aos pilares ou elementos estruturais que estejam relacionados a estabilidade da edificação. Já para as estruturas principais adotar em todas as estruturas que sejam essenciais para a estabilidade da edificação.
Toda e qualquer edificação que possua área igual ou superior a 750m2, e que possua elementos de madeira em sua construção deve possuir tratamento que retarde o fogo, se tornando irrelevante a resistência da estrutura. 
De tal forma, levando em consideração os cálculos aqui anexados no item 2.3. Memorial de Cálculos, concluímos que o TRRF é de 197 minutos.
· IT-13 – Pressurização de escada de segurança.
São necessários requisitos mínimos para o dimensionamento da pressurização de escadas de segurança em edificações. As escadas devem estar livres da fumaça possibilitando a fuga em caso de incêndio, esse sistema pode ser acionado em qualquer necessidade de abandono da edificação. 
Norma utilizada em toda edificação seguindo a tabela 1:
Tabela 1 – Exigências para os diversos tipos de edificações com sistemas de pressurização.
Fonte: IT-13, Anexo B, p.290.
Referências normativas 
As normas citadas a seguir são todas relacionadas a Procedimentos de adequação de edificações tais como: NBR 9050; NBR 9077; NBR 10898; NBR 11742; NBR 13768; NBR 14880; NBR 1640 e NBR 17240.
O princípio geral da Pressurização é dado através de um suprimento contínuo de ar que possibilite uma pressão diferenciada entre este espaço é as adjacentes, tendo preservado o fluxo de ar através de diversas trajetórias de escape. Este sistema pode ser projetado de 2 formadas: 
· Operando apenas em situação de emergência;
· Adotando um nível baixo de Pressurização, tendo o seu funcionamento contínuo, possibilitando um nível maior da Pressurização que entra em funcionamento quando se encontra em situação de emergência.
Os elementos básicos desse sistema descrito a cima são:
· Sistema de acionamento e alarme;
· Ar externo suprido mecanicamente; 
· Trajetória de escape de ar;
· Fonte de energia garantida.
· IT-14 – Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco.
Conforme a ocupação e uso específico é possível estabelecer valores característicos de cargas de incêndio e suas áreas de risco.
De acordo com o Decreto Estadual n• 56.819/11 - Regulamento de segurança contra incêndio das edificações e áreas de risco do Estado de São Paulo, são classificados os riscos e as exigências das medidas de segurança a serem adotados.
Existem dois tipos de carga de incêndio sendo elas específicas ou não:
· Carga de incêndio: são todas as energias calorificadas que são liberadas através da combustão completa dos materiais combustíveis do mesmo espaço, incluindo revestimento das paredes, divisarias, pisos e tetos.
· Carga de incêndio específica: é determinada por seu valor de carga de incêndio ser dividido pela área de piso do espaço em questão, sendo expresso em megajoule (MJ) e por metro quadrado (M2). 
Cálculo probabilístico: é o método que baseia seu resultado em estáticas dos tipos de atividades exercidas na edificação.
Cálculo determinístico: é o método que baseia seu cálculo de acordo com a quantidade e a qualidade dos materiais contidos na edificação.
· IT-18 – Iluminação de Emergência.
Norma utilizada em toda edificação e área de risco onde o sistema de iluminação de emergência é exigido.
A IT-18 especifica tipos de procedimento para a iluminação de emergência como o Grupo Motogerador, o Sistema Centralizado com Baterias e o Conjunto de Blocos Autônomos. A distância máxima entre os pontos de iluminação de emergência não deve ultrapassar 15m e entre o ponto de iluminação e a parede 7,5m.
Tal iluminação é utilizada em escadas de emergências, áreas comuns como salão de festa, corredor e hall.
Para a edificação aqui apresentada serão utilizados Blocos Autônomos, que são baterias para sistema autônomo em chumbo-ácido selada que é isenta de manutenção.
· IT-20 – Sinalização de Emergência.
Norma utilizada em todas as edificação e áreas de risco, exceto residência unifamiliares.
A IT-20 especifica a sinalização de emergência como finalidade de reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando os riscos existentes e orientando as ações para com o adequado combate ao incêndio com a correta localização dos equipamentos e rotas de fuga da edificação.
A IT-20 especifica dois tipos de sinalização, sinalização básica com um conjunto mínimo de sinalizações que uma edificação deve apresentar com quatro categorias de acordo com a função:
· Proibição – proíbe ações que podem acarretar em um incêndio;
· Alerta – alertar áreas e materiais de risco de incêndio, choque elétrico, explosão e contaminação;
· Orientação e Salvamento – Indica as rotas de fuga e as ações necessárias para o acesso;
· Equipamentos – indica a localização dos equipamentos uteis para o combate ao incêndio.
E a outra sinalização é a complementar, com um conjunto de sinalizações compostas por faixas de cor e mensagens que complementam as sinalizações básicas, sua finalidade é indicar rotas de fuga, obstáculos e riscos, mensagens de sinalização, demarcação de áreas e a correta identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate ao incêndio por meio de pinturas diferenciadas para tubulações, acessórios, hidrantes e chuveiros automáticos.
Os procedimentos específicos apresentados na IT-20 são:
· Sinalização de proibição – colocada em local visível, à 1,8m de altura do chão, distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, onde pelo menos uma das sinalizações seja claramente visível em qualquer posição da área e a distância de uma ate a outra seja de 15m, no máximo.
· Sinalização de alerta – colocada em local visível, à 1,8m de altura do chão, próximo ao local de risco ou ao longo do local de risco, e a distância máxima de uma placa ate a outra é de 15m.
· Sinalização de orientação e salvamento – sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizadas logo acima da porta ou na folha da porta à 1,8m do chão; a sinalização da rota de fuga deve ser localizada em todo o percurso de fuga com distância máxima de 15m de uma a outra, e na direção de saída dos pontos tenha a sinalização também que deve ser instalada a 1,8m do chão; a sinalização de identificação dos pavimentos na caixa de escada de emergência deve estar à 1,8m do chão de forma que seja visualizado de ambos os patamares da escada; sinalização de SAÍDA deve estar sempre no idioma nacional; em escadas contínuas deve ter sinalização de saída de emergência com seta indicativa na direção do fluxo; a abertura das portas em escadas deve obstruir a visualização de qualquer sinalização.
· Sinalização de equipamento de combate a incêndio – a sinalização deve incluir o símbolo do equipamento em questão e uma seta indicando onde está, a sinalização não pode ficar a mais de 7,5m de distância do equipamento; em caso de sinalização em pilar o mesmo deve ser sinalizado em todas as suas faces que estão voltadas para áreas de circulação; em caso de extintor e hidrante em garagem deve existir a sinalização no piso também.
· Sinalização complementar – espaçamento entre as sinalizações, como em rotas de saída de emergência, deve ter distância máxima de 3m na horizontal medindo de seu centro, a sinalização é obrigatória á cada vez que a direção da rota mudar, deve estar à 0,25m e 0,5m do chão; a sinalização complementar deve estar em áreas de desnível de piso, de teto rebaixado, redução de larguras de rotas e elementos transparentes como portas, deve ser utilizada a faixa zebrada aplicada verticalmente à 0,5m do chão e com comprimento mínimo de 1m, em caso de obstáculo deve estar em toda a extensão do mesmo, no caso de portas é indicado o uso de tarjas contrastantes com o ambiente com largura máxima de 50mm a 1,4m do piso, todas as placas de sinalização devem estar adjacentesaos mesmo.
· IT-21 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio.
Norma aplicada em todas as edificações e áreas de risco, exceto uso residencial unifamiliar.
A IT-21 especifica a proteção contra incêndios em edificações e áreas de risco com o uso de extintores de incêndio para combate inicial do fogo.
A IT-21 especifica que a distância percorrida por um operador até o extintores não pode exceder 25m, em casa de extintores em paredes deve estar à 1,6m do chão, o mesmo não devem ser instalados em escadas e em locais que são de difícil acesso ou obstruídos, além disso deve existir a sinalização de sua localidade seguindo a IT-20 apresentada anteriormente; cada pavimento da edificação deve possuir no mínimo dois extintores, sendo um para classe A e um para classe B e C, é permitida a instalação de extintor classe ABC (pó); deve ser instalado pelo menos um extintor a não mais de 5m da entrada principal da edificação e das escadas dos pavimentos.
· IT-22 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio.
Norma aplicada em todas as edificações e áreas de risco.
Seguindo a tabela 2 e 3, retirada da IT-22:
Tabela 2 – Aplicabilidade dos tipos de sistemas e volume de reserva de incêndio mínimo (m³).
Fonte: IT-22, Tabela 3, p.499.
Tabela 3 – Componentes para cada hidrante ou mangotinho.
Fonte: IT-22, Tabela 4, p.500.
· IT-42 – Projeto Técnico Simplificado (PTS)
Norma aplicada em todas as edificações enquadradas como Projeto Técnico Simplificado (PTS), nos termos da IT aqui apresentada.
A IT-42 especifica que a edificação aqui é classificada como PTS por atender requisitos como área construída menor que 750m², escadas enclausuradas, dutos de ventilação para saída de emergência, piscina, passagens cobertas em laterais abertas. 
Para a aprovação pelo Corpo de Bombeiros é exigido o preenchimento do Formulário de Segurança contra Incêndio diretamente no portal do Via Fácil Bombeiros, Registro de Responsabilidade Técnica referente à instalação e manutenção dos sistemas de segurança contra incêndio, Registro de Responsabilidade Técnica do responsável técnico sobre os riscos específicos existentes na edificação e o recolhimento de emolumento correspondente ao serviço de segurança contra incêndio.
2.2.2. Normas Técnicas
· NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios
A norma estabelece padrões de segurança contra incêndio para escadas de emergência.
Na edificação aqui apresentada foram seguidos os itens da NBR 9077:
3.22 Escada de emergência.
Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não enclausurada.
3.38 Parede corta-fogo.
Tipo de separação corta-fogo que, sob a ação do fogo, conserva suas características de resistência mecânica, é estanque à propagação da chama e proporciona um isolamento térmico tal que a temperatura medida sobre a superfície não exposta não ultrapasse 140°C durante um tempo especificado.
3.45 Porta corta-fogo (PCF).
Conjunto de folha de porta, marco e acessórios, que atende à NBR 11742.
4.3 Cálculo de população
	A população de cada pavimento da edificação é calculada pelo coeficiente na tabela 4 e 5.
Tabela 4 – Dados para dimensionamento das saídas.
Fonte: NBR 9077, Tabela 5, p.29.
Tabela 5 – Número de saídas e tipos de escadas.
Fonte: NBR 9077, Tabela 7, p.30.
4.5.4.3 
As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo, obedecendo à NBR 11742, no que lhe for aplicável.
4.5.4.4 
As portas das antecâmaras, escadas e outros devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de modo a permanecerem fechadas, mas destrancadas, no sentido do fluxo de saída, sendo admissível que se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando necessário.
4.7.3.1 
Os degraus devem: a) ter altura h compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,05 cm.
2.3. CLASSIFICAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
Seguindo a NBR 9077/2001 – Saídas de Emergência em Edifícios, norma citada em decretos estaduais e código de obras, suas principais recomendações devem ser seguidas à risca.
Para a classificação da Classe de Ocupação do Empreendimento é necessário visualizar as tabelas retiradas da NBR 9077-2001.
Tabela 6 – Classificação das edificações quanto à sua ocupação.
Fonte: NBR 9077/2001, Tabela 1, p.25.
Seguindo a norma de classificação da Tabela 6 retirado da NBR, a edificação adotada segue a divisão A-2, Habitações Multifamiliares, Edificios de Apartamentos em Geral.
Tabela 7 – Classificação das edificações quanto à altura.
Fonte: NBR 9077/2001, Tabela 2, p. 27.
	Seguindo a norma de classificação da Tabela 7 retirada da NBR, a edificação adotada segue a divisão O-1, H > 30,00m, a edificação tem 31,10m de altura.
Tabela 8 – Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta.
Fonte: NBR 9077/2001, Tabela 3, p. 28.
Seguindo a norma de classificação da Tabela 8 retirada da NBR, a edificação adotada segue a divisão ᵞ, Quanto à área total (soma das áreas de todos os pavimentos da edificação), W – Edificações Muito Grandes - > 5000m²; a área total, por pavimento, da edificação aqui apresentada, é de 450m², a edificação tem um total de 10 andares, totalizando 4500m².
Tabela 9 – Classificação das edificações quanto à carga de incêndio.
Fonte: Decreto Estadual nº 46076/01, Tabela 1.
Seguindo a norma de classificação da Tabela 9 retirada do Decreto Estadual nº 46076/01, Tabela 1, a edificação adotada segue a Ocupação Residencial, Apartamento, A-2, 300MJ/m².
Seguindo assim, vistoriamos as menções no Decreto Estadual, tabela 10, para residencial do tipo A-2 e A-3, e também condomínios residenciais, para as especificações de itens necessários e obrigatórios na edificação aqui apresentada.
Tabela 10 – Edificações do grupo A com área superior a 750m² ou altura superior a 12m.
Fonte: Decreto Estadual, nº 46076/01, Tabela 6A.
	Com as informações organizadas utilizando as Normas Técnicas, Instruções Técnicas e o Decreto Estadual, foi possível organizar a tabela 11 com as descrições da edificação aqui apresentada. 
Tabela 11 – Descrições gerais.
	Classificação -Decreto Estadual 56819/11.
	Grupo
	Ocupação
	Divisão
	Descrição
	Exemplo
	A
	Residencial
	2
	Habitação Multifamiliar
	Edifício de apartamento em geral
	Resistência ao Fogo - IT-08
	Auxiliar NBR 15200/04
	Edificio A-2
	TRRF 197 min.
	W >0,5
	Carga de Incêndio - IT-14
	Risco de Incêndio
	Carga de Incêndio
	Baixo
	300MJ/m²
	Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio - IT-21
	Classe A
	Madeira, papel, borracha, tecido...
	Classe B
	Líquidos inflamáveis, gases, graxa...
	Classe C
	Cabos e materiais energizados
	 
	Extintores encontrados no edifício
	A, B e ABC (pó).
	Para a classificação de quantidades de itens obrigatórios foi gerada a tabela 12.
Tabela 12 – Itens obrigatórios da edificação aprese’ntada.
	Itens Obrigatórios
	
	 
	Tipo
	Quantidade por pavimento
	Total
	Normas
	Extintores
	A, B e C
Água pressurizada, CO2 e pó químico seco.
	10 p/pavimento
	100
	IT 21/04
	Escada de emergência
	PF - escada enclausura à prova de fumaça.
	1
	10
	IT 11/04
	 Sistemas de Iluminação de Emergência
	Grupo motogerador.
	5 (pavimento tipo)
6 (térreo)
	51 
	IT 20/04
2.4. ESTUDO DE CASO
· Edifício Joelma
Ocorreu em 1 de fevereiro de 1974, em um edifício com 25 pavimentos entre escritórios e garagens, o incêndio ocasionou 189 vítimas fatais e 320 ficaram feridas, o incêndio atingiu todos os pavimentos, tendo como possível causa um curto circuito.
Trazendo para os dias de hoje um incêndio deste nível não ocorreria por alguns fatores, todo o prédio tem a porta corta fogo, alarmes de incêndio, corrimão, luzes de emergência, portas antipânico, extintores, hidrantes, rotas de fuga e planos de evacuação. Além do que não havia nenhuma escada externa, e as escadas internas que tinham viraram uma “chaminé”.
· Edifício Andraus
Ocorreu em 24 de fevereiro de 1972, em um edifício com 31 pavimentos entre escritórios e lojas, o incêndio ocasionou 6 vítimas fatais e 329 ficaramferidas, este caso tendo origem no 4° pavimento, tendo em vista que a tragédia ocorreu por conta de uma sobrecarga no sistema elétrico no segundo pavimento.
Esse incêndio deu origem a Grupos de Trabalho (GTs) para estudos de reestruturação de segurança. O Corpo de Bombeiros criou Comandos dentro da Policia Militar, e a Prefeitura do Estado de São Paulo por sua vez passou a atualizar seu Código de Obras, que teve sua criação em 1929, tendo um único ajuste em 1955. Sabemos que naquela época era tudo muito precário, não existia proibições relacionadas a fumo ou porta corta fogo.
Pode ser destacado o fato de que após esses dois incêndios os Órgãos Públicos relacionados a prevenção e segurança, se dispuseram a criar normas e regras sobre o controle e a prevenção sobre incêndios, podendo desta forma ser evitado qualquer risco a integridade física por motivos de incêndio.
2.5. MEMORIAL DE CÁLCULOS
Para o cálculo do TRRF (Tempo requerido de resistência ao fogo) seguimos os cálculos informado na IT-08:
Onde:
Av – área de ventilação vertical = 984m²
Ah – área de ventilação horizontal = 450m²/pavimento ou 4500m² total
Af – área de piso do compartimento analisado = 450m²
H - altura da edificação
Sendo assim:
Para o TRRF completo:
3. CERTIFICAÇÃO LEED
O LEED é o principal selo de certificação de construção sustentável do mundo, na qual o empreendimento deve seguir à risca padrões internacionais de sustentabilidade, a certificação tem diferentes níveis de acordo com o desempenho do empreendimento como Certified, Silver, Gold e Platinum, figura 2.
Figura 2 – Certificação LEED.
Fonte: Sunrise – Energy Solutions (http://www.nyctinting.com/about-us/leed-certification-points/)
No empreendimento apresentado, foi levado em consideração um planejamento estrutural sustentável que aproveitasse e reutilizasse materiais, desde a construção, até o uso habitacional, tornando o projeto referência em aspectos que incluem a sustentabilidade como consequência e não objetivo, gerando assim a melhor certificação possível.
3.1. LOCALIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
O empreendimento aqui apresentado fica na rua Ettore Ximenes, próximo a Universidade Nove de Julho, Biblioteca Pública Ricardo Ramos, Metrô Vila Prudente, UBS Vila Prudente, Estacionamentos, farmácias, Av, Professor Luiz Ignácio Anhaia Mello, escolas, bancos e cartório (figura 3).
Figura 3 – Localização do empreendimento.
Fonte: GoogleMaps
3.2. ITENS PARA CERTIFICAÇÃO
Para a certificação são necessários itens de espaço sustentável, eficiência no uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e qualidade do ambiente interno, nesses itens são gerados tópicos, que se realizados geram pontuações, o elevado número de pontuações concretiza o tipo de certificação conquistada pelo mesmo, Certificação Platina. 
· Espaços sustentáveis:
	Prevenção de Poluição na Construção
	NAS AREAS DE PINTURAS E ACABAMENTO USAMOS ASPIRADORES DE PÓ, SEPARAÇÃO DOS MATERIAIS A SEREM RECICLADOS.
	Seleção do Local
	LOCAL ESTA LOCALIZADOS PROXIMO A AGENCIAS BANCARIAS, ESCOLAS E MERCADOS. 
	Densidade Urbana e Conexão com a Comunidade
	GRUPO DE PESSOAS DIVIDINDO O MESMO ESPAÇO, EM MEDIA 15.6 HABITANTES POR METRO QUADRADO, UTILIZANDO TRANSPORTE COLETIVO, COMERCIO E ESPAÇOS PUBLICOS.
	Remediação de Áreas Contaminadas
	EXTRAÇÃO E PREENCHIMENTO DA ÁREA CONTAMINADA, UTILIZANDO BARREIRAS REATIVAS PERMEAVEIS, NA INTEÇÃO DE NÃO CONTAMINAR A AGUA DE REUSO.
	Acesso a Transporte Público
	O IMOVEL CONTA COM PONTOS DE ONIBUS COM CONEXÃO MUNICIPAL E INTERMUNICIPAL.
	Bicicletário e Vestiários
	50 VAGAS DE BICICLETAS E 03 VESTIARIOS, SISTEMA DE ALUGUEL DE BICICLETA COM CADASTRO NA PORTARIA.
	Incentivo ao Uso de Veículos de Baixa Emissão de CO2
	20% VAGAS COBERTAS (PREFERENCIAL) E POSTOS DE ABASTECIMENTOS DE COMBUSTIVEIS ALTERNATIVOS (VEICULOS ELÉTRICOS)
	Redução de área para Estacionamento
	NÃO FEITA A REDUÇAO DA AREA DEVIDO O USO DA MESMA COMO AREA PERMEAVEL.
	Proteção e Recuperação de Espécies Locais
	O EMPREENDIMENTO VISA DIMINUIR AS AREAS COBERTAS, REAPROVEITANDO AS ARVORES JÁ EXISTENTES E AUMENTANDO A DEMANDA DE CULTIVO.
	Redução de Área Construída
	ADOTADO USO DE PISO INTERTRAVADO EM SUPERFICIE PLANA COMO AREA PERMEAVEL PARA AREA DE ESTACIONAMENTO E PASSEIO.
	Controle de Enxurrada - Quantidade
	02 RESERVATORIOS (5.000 LITROS) PARA CAPITAÇÃO DE AGUAS PLUVIAIS , SITEMA DE CANALETA DE CONCRETO COM INCLINAÇÃO PARA ESCOAMENTO DAS AGUAS PLUVIAIS ATÉ OS RESERVATÓRIOS.
	Controle de Enxurrada - Qualidade
	ARMAZENADA EM RESERVATORIO FEITO MANUTENÇÃO PREVENTIVA SEMESTRAL, CONTANDO COM FILTROS DE CARVÃO ATIVO.
	Redução do Efeito Ilha - Áreas Cobertas
	EMPREENDIMENTO CONTA COM ARVORES EM TODO SEU ENTORNO E NAS AREAS DE LAZER, OBTENDO MELHOR CONTROLE DE TEMPERATURA NOS AMBIENTES EXTERNOS.
	Redução do Efeito Ilha - Cobertura
	 470 M² DE COBERTURA VERDE CONTANDO COM SISTEMA DE CALHAS PARA CAPTAÇÃO DAS AGUAS PLUVIAIS. 
	Redução da Poluição Luminosa
	EMPREENDIMENTO CONTÉM SENSORES DE PRESENCA, JANELAS BLACKOUT COM VIDROS VERDES NA INTENÇÃO DO APROVEITAMENDO DA LUZ DO DIA, TRAZENDO CONFORTO E PRIVACIDADE DURANTE A NOITE.
· Eficiência no Uso da Água:
	Irrigação Eficiente - redução de 50%
	IRRIGAÇÃO COM SISTEMA DE TEMPORIZADOR PARA AMBIENTES EXTERNOS X CORE 401 E HUNTER 04 ESTAÇÕES PARA AREAS DE ESTACIONAMENTO.
	Irrigação Eficiente - redução de 100%
	IRRIGAÇÃO COM SISTEMA DE TEMPORIZADOR PARA AMBIENTES X CORE 601 E HUNTER PARA AREAS DE CULTIVOS DE ARVORE E PLANTAS.
	Tecnologias de Reuso
	RESERVATORIO DE AGUA PLUVIAIS PARA DESCARGAS E IRRIGAÇÃO DE AREAS VERDES - REUSO DAS AGUAS CINZAS (ESGOTO NÃO FECAIS), PARA LAVAGEM DE TODOS OS AMBIENTES DE LAZER (AREA DE CHURRASCO E SALÃO DE FESTAS) 
	Redução de Água Potável - 30%
	 BACIAS COM SISTEMA DUOFLUX DE CONTROLE DE AGUA PARA URINA E FEZES, SENDO UTILIZADAS DO RESERVATORIO.
	Redução de Água Potável - 20%
	TORNEIRAS COM FECHAMENTO AUTOMATICO.
· Energia e Atmosfera:
	Comissionamento do Sistema de Energia
	REDE BIFASICA COM ATERRAMENTO ADEQUADO, TENSÃO DE 127V E 240V CORRENTE CONTINUA. SEGUINDO A ETAPA DE: PROJETO, INSTALAÇÃO, CALIBRAGEM E FUNCIONAMENTO (TESTES).
	Desempenho Mínimo do Uso de Energia
	DURANTE TODO O DIA 50 % DO USO DE ENERGIA É PROVENIENTE DO USO DAS PLACAS FOTOVOLTAICAS.
	Não Uso de CFC
	NÃO UTILIZADO, SENDO APENAS USADO NAS MAQUINAS DE AR CONDISIONADO O GÁS HCFC (HIDROCLOROFLUORCARBONO).
	Otimização do Desempenho de Energia
	UTULIZAÇÃO DE LAMPADAS DE LED EM TODA ÁREA INTERNA, SENSORES DE PRESENÇA PARA LAMPADAS EM CORREDORES, USO DE CHUVEIRO A GÁS.
	Geração Local de Energia Renovável
	INSTALAÇÃO EM AREÁ DEDICADA PARA PLACAS FOTOVOLTAICAS NO SENTIDO NORTE PARA MAIOR APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR. 
	Melhoria no Comissionamento
	VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO, TESTE DE OPERAÇÃO E DESEMPENHO.
	Melhoria no Uso de Gases Refrigerante
	-
	Medições e Verificações
	EXECUTANDO TESTES PERIODICAMENTE (SEMESTRAIS).
	Energia Verde
	USO DE PLACAS FOTOVOLTAICAS CONECTADOS A REDE - ON GRID .
· Materiais e Recursos:
	Depósito e Coleta de Materiais Recicláveis
	RECIPEINTES INDENTIFICADOS COM CADA TIPO DE COLETA DE MATERIAIS RECICLAVEIS, SENDO DISTRIBUIDOS AO REDOR DO EMPREENDIMENTO EM AREAS ESTRATEGICAS, COMO: AREAS DE LAZER, PORTARIA.
	Reuso de Materiais Manutenção de Paredes, Forro e Coberturas
	MADEIRAS (EUCALPTOS) UTILIZADAS NOS ESCORAMENTOS DAS LAJES DOS PAVIMENTOS FORAM UTILIZADAS PARA MONTAGEM DA AREA DE PLAYGROUND, 
	Gestão dos Resíduos de Construção
	DIVIDIDO EM CLASSES, OS RESIDUOS DE CLASSE RECICLAVEIS DA CONSTRUÇÃO FORAM ENCAMINHADOS PARA RECICLAGEM, E A CLASSE NÃO RECICLAVEL, FOI DESTINADA AO LOCAL INDICADO CONFORME AS NORMAS TECNICAS ESPECIFICADAS.
	Reuso de Materiais
	TODO O ENTULHO GERADO DENTRO DO CANTEIRO FOI SEPARADO, TRITURADO, PASSOU PELO PROCESSO DE GRANULAÇÃO SENDO UTLIZADOS COMO AGREGADOS EM ARGAMASSA SEM FINS ESTRUTURAIS.
	Conteúdo Reciclado
	REVESTIMENTOS DE CERAMICA, MADEIRAS DE ESCORAMENTO, SOBRA DE CONCRETO E GESSO.
	Uso de Materiais Regionais
	OPTAMOS PELA COMPRA DE MATERIAIS NAS PROXIMIDADES DO EMPREENDIMENTO,VISANDO CONTRIBUINDO COM A ECONOMIA E REDUÇÃO DE EMISSÃO DE GASES POLUENTES NA REGIÃO. 
	Materiais de Rápida Renovação
	DURANTE TODA CONSTRUÇÃO VISAMOS UTILIZAR MATERIAS DE RÁPIDA RENOVAÇÃO, SENDO UM BOM CONTRIBUINTE AO MEIO AMBIENTE, MATERIAIS TAIS COMO: TIJOLOS ECOLOGICOS (CHURRASQUEIRAS), CIMENTO ECOLÓGICO, TINTAS MINERAIS (ÁREAS EXTERNAS).
	Madeira Certificada
	MADEIRAS COM INDICAÇÃO DE EXTRAÇÃO NACIONAL E CERTIFICADA, MEDIANTE AO DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL (DOF), DESTINADAS NO USO DE ESCORAMENTOS, PILARES, FORMAS E VIGAS.
· Qualidade do Ambiente Interno:
	Desempenho mínimo na qualidade de ar interno
	 
	Controle de Fumo
	PLACAS DE ADVERTÊNCIA ESPALHADAS POR TODO EMPREENDIMENTO, INCLUINDO ÁREAS INTERNAS E EXTERNAS, DESTINANDO APENAS UMA ÁREA DE FUMANTES EM LOCAL ABERTO, DISPONIBILIZANDO CINZEIROS, PARA QUE O MESMO NÃO SEJA DESCARTADO EM LOCAL INDEVIDO.
	Monitoramento Ar Externo
	 
ESTUDOS TOPOGRÁFICOS FAVORÁVEIS,INFLUENCIANDO EM UMA BOA CIRCULÇÃO DE AR, ALEM DE PURIFICADORES E NEUTRALIZADORES.
	Aumento da Ventilação
	 
O PROJETO VISA PEQUENAS ABERTURAS LOCALIZADAS PROXIMO A FACHADAS, E PARCIALMENTE EM CORREDORES, EM TODOS PAVIMENTOS, PROMOVENDO ASSIM UMA MAIOR VENTILAÇÃO DO AMBIENTE ALÉM DE DUTOS DE VENTILAÇÃO ENTRE AS ÁREAS DE LAZER.
	Plano de Qualidade do A
	 
IMPLANTAÇÃO DE UM PLANO DE GESTÃO DA QUALIDADE DO AR INTERNO DURANTE TODA A FASE DE OBRA, GARANTINDO A LIMPEZA DOS AMBIENTES, DUTOS E AR CONDICIONADO.
	Materiais de Baixa Emissão
	 
AQUISIÇÃODE TINTAS, SELANTES, VERNIZES E CARPETES COM BAIXA EMISSÃO DE COV ( COMPOSTO ORGNÂNICO VOLÁTEIS).
	Controle de Poluentes Químicos
	 
SISTEMA DE DETECTORES DE EMISSÃO DE CO²
	Controle de Sistemas - Iluminação
	 
ALÉM DE CONTERMOS ABERTURAS QUE POSSIBILITAM UMA BOA LUMINOSIDADE DURANTE O DIA, O EDIFICIO IRÁ CONTER FOTOCÉLULAS, E SENSORES DE PRESENÇA. 
	Controle de Sistemas - Conforto Térmico
	 
USO DE UM SITEMA INOVADOR DE PERSIANAS, QUE CONTROLA AUTOMATICAMENTE A ABERTURA E FECHAMENTO, EM FUNÇÃO DA INSIDÊNCIA DE RADIAÇÃO SOLAR EM CADA FACHADA DO EDIFICIO.
	Conforto Térmico - Projeto Verificação
	 
O EMPREENDIMENTO CONTA COM INSTAÇÃO DE COBERTURA VERDE E USO DE REVESTIMENTOS CLAROS, QUE REDUZEM O EFEITO DE "ILHAS DE CALOR" NOS PISOS E NO ESTACIONAMENTO,
	Conforto Térmico - Ventilação
	 
ALEM DA IMPLEMENTAÇÃO DE DUTOS DE AR E BLOCOS VAZADOS, TAMBEM IMPLEMENTAMOS DUTOS DE EFEITO CHAMINÉ QUE FAZ A TROCA DO AR QUENTE SUBINDO E O AR FRIO DESCENDO.
	Luz do Dia e Paisagem
	 
GRANDE ÁREA VIDRAÇADA EM TODA FACHADA DO EMPREENDIMENTO,GARANTINDO UMA MAIOR LUMINOSIDADE E INTEGRAÇÃO DO MORADOR COM O AMBIENTE EXTERNO.
4. CONCLUSÃO
Concluímos, ao término do Relatório aqui apresentado que a prevenção e combate ao incêndio em edificações abrange não só a atuação do profissional de Engenharia e Arquitetura, como também o dimensionamento dos sistemas a serem utilizados e o comprometimento com a preservação da vida.
O Brasil apresenta grande variedade de normas, leis, decretos e instruções técnicas, o que demonstra o avanço da sociedade e auxilia na garantia de investimentos na pesquisa para o maior nível de segurança possível.
Para a Certificação LEED do empreendimento habitacional foi levado em conta todo o planejamento, aproveitando e reaproveitando o uso ideal, desde os materiais no início da construção, até seu atual uso, o tornando um projeto referência em todos os aspectos que incluam sustentabilidade para assim consequentemente adquirir a melhor certificação possível. 
De acordo com relatório apresentado, foram encontradas diversas vantagens econômicas e sustentáveis, levando em consideração as questões ambientais e sociais. É bom ressaltar a importância e valorização do bem maior e natural, tendo sempre consciência do bom uso do mesmo.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORPO DE BOMBEIROS. Legislação - Consulta. Disponível em: < http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/ > Acesso em 08 de Novembro de 2018.
ALSP. Decreto Nº56819. Disponível em: < http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2011/decreto%20n.56.819,%20de%2010.03.2011.htm > Acesso em 10 de Novembro de 2018.
ADVCOMM. Escadas de saídas de emergência NBR 9077. Disponível em: < http://www.advcomm.com.br/norma-abnt-nbr-9077/ > Acesso em 20 de Novembro de 2018.
CONTRA INCÊNDIO. Classes de Incêndio. Disponível em: < https://www.contraincendio.com.br/aprenda-quais-as-classes-de-incen-dio-e-os-tipos-de-extintores-disponiveis/ > Acesso em 20 de Novembro de 2018.
BOMBEIROS. AVCB-CLCB. Disponível em: < https://www.bombeiros.com.br/avcb-clcb > Acesso em 20 de Novembro de 2018.
SUNRISE. LEED Certification Points. Disponível em: < http://www.nyctinting.com/about-us/leed-certification-points/ > Acesso em 22 de Novembro de 2018.
LEED. USGBC. Disponível em: < https://new.usgbc.org/leed > Acesso em 23 de Novembro de 2018.
IT-02/2011 – Conceitos Básicos de Segurança Contra Incêndio.
IT-04/2011 – Símbolos Gráficos para Projeto de Segurança Contra Incêndio.
IT-06/2011 – Acesso de Viatura na Edificação e Áreas de Risco.
IT-08/2011 – Resistência ao Fogo dos Elementos de Construção.
IT-13/2011 – Pressurização de Escadas de Segurança.
IT-14/2011 – Carga de Incêndio nas Edificações e Áreas de Risco.
IT-18/2011 – Iluminação de Emergência.
IT-20/2011 – Sinalização de Emergência.
IT-21/2011 – Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio.
IT-22/2011 – Sistema de Hidrantes e de Mangotinhos para Combate a Incêndio.
IT-42/2014 – Projeto Técnico Simplificado (PTS).
CCB – Regulamentação de Segurança Contra Incêndio das Edificações e Áreas de Risco do Estado de São Paulo.
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