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CASOS CONCRETOS 1 AO 4 - JULIANA RAMOS VILLA

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Disciplina: Prática Civil IV 
Turno: Noite
Professora: Roberta Oliveira Lima
Aluna: Juliana Ramos Villa - Matrícula: 201607110539
CASO CONCRETO 1
Capitu, brasileira, solteira, natural e residente no Rio de Janeiro, maior e capaz, conheceu Antunes, brasileiro, solteiro, natural de São Paulo, também maior e capaz. ​
Antunes era um próspero empresário que visitava o Rio de Janeiro semanalmente para tratar de negócios, durante o ano de 2018. ​
Desde então passaram a namorar e Capitu passou a frequentar todos os lugares com Antunes que sempre a apresentou como sua namorada. Após algum tempo, Capitu engravidou de Antunes. Este, ao receber a notícia, se recusou a reconhecer o filho, dizendo que o relacionamento estava acabado, que não queria ser pai naquele momento, razão pela qual não reconheceria a paternidade da criança e tampouco iria contribuir economicamente para o bom curso da gestação e subsistência da criança, que deveria ser criada por Capitu sozinha.​
Capitu ficou desesperada com a reação de Antunes, pois quando da descoberta da gravidez estava desempregada e sem condições de custear seu plano de saúde e todas as despesas da gestação que, conforme atestado por seu médico, era de risco. ​
Como sua condição financeira também não permitia custear as despesas necessárias para a sobrevivência da futura criança, Capitu decidiu procurar orientação jurídica. É certo que as fotografias, declarações de amigos e alguns documentos fornecidos por Capitu conferiam indícios suficientes da paternidade de Antunes. ​
Diante desses fatos, e cabendo a você pleitear em juízo a tutela dos interesses de Capitu, elabore a peça judicial adequada, a fim de garantir que Capitu tenha condições financeiras de levar a termo sua gravidez e de assegurar que a futura criança, ao nascer, tenha condições de sobrevida. ​
AO JUÍZO DA ...VARA CÍVEL DA COMARCA ... DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
 	CAPITU, brasileira, solteira, profissão, inscrito no CPF sob nº ..., portador do RG de nº ..., e-mail ..., residente e domiciliado na rua..., nº..., bairro..., Rio de Janeiro/RJ, CEP..., vem, por intermédio de seu advogado in fine assinado, com endereço profissional constante na procuração em anexo, com fulcro nos artigos 77 e/ou 105 do CPC, com endereço para fins de comunicação processual sito à ..., onde receberá intimações/notificações referentes ao feito, endereço eletrônico: ..., vem, perante Vossa Excelência, propor a presente demanda visando obter​:
AÇÃO DE ALIMENTOS GRAVÍTICOS C/C TUTELA URGÊNCIA
pelo rito comum, em face de ANTUNES, brasileiro, solteiro, empresário, , portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo... e inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., nº..., bairro, cidade, São Paulo, CEP..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I - DA TUTELA DE URGÊNCIA
Nos termos do art. 300 do CPC, a tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo.
Inicialmente, a autora encontra-se em uma gestação de risco, conforme atestado médico em anexo. Além disso a mesma está desempregada, com isso sem condições financeiras para garantir a segurança da sua gestação, pois não tem condições de manter as despesas, bem como não tem como arcar com o plano de saúde. 
Ainda devemos observar que nas ações de alimentos é cabível a fixação de alimentos provisórios, conforme dispõe o art. 4º da lei 5.478/68.
No caso em tela, em consequência das dificuldades financeira da autora, necessário se fez a fixação, como tutela de urgência, tendo em vista que o requerido possui situação econômica financeira estável. 
Em virtude disso, requer a Vossa Excelência a fixação de alimentos provisório, em caráter de urgência, no valor mensal de ... sobre o salário do requerido, para satisfação das necessidades da gestação de risco. 
II - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA 
Nos termos do art. 98 e seguintes do Novo Código de Processo Civil, a autora afirma, para os devidos fins e sob as penas da Lei, não possuir condições de arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais sem prejuízo de seu sustento e de sua família, pelo que requerer o benefício da gratuidade de justiça.​
Junta à presente comprovante de isenção de imposto de renda e informa que possui renda mensal de aproximadamente R$ ...
III - DOS FATOS
Autora começou um relacionamento com o réu no ano de 2018, desde então começaram a frequentar os lugares juntos, o mesmo a apresentava como sua namorada. 
Depois de algum tempo juntos, a autora engravidou, e ao informá-lo da gravidez, o mesmo reagiu de forma depreciativa, pois recusou a reconhecer a paternidade, rompendo o relacionamento, bem como informou que não iria ajudar financeiramente para o bom curso da gestação da autora e a subsistência da criança, que ela deveria criar a criança sozinha. 
A autora ficou preocupada, uma vez que se encontrava desempregada, assim sem condições de arcar com o custo do plano de saúde, nem com as despesas da gestação, pois precisava de cuidado especial porque sua gravidez é de risco, conforme atestado médico. 
Outrossim, sua condição econômica não colaborava para a sobrevivência da criança após o nascimento. 
Dessa forma, a autora não teve outra escolha a não ser mover a presente a ação. 
IV - DOS FUNDAMENTOS
Inicialmente, é notório que o réu tem o dever de ajudar a gestante durante o seu período de gestação, como também a mesma tem proteção legal, conforme a lei 11.804/2008 em seu artigo 2º, devendo o réu ajudar com os valores suficientes para as despesas do período de gravidez, inclusive as referentes alimentação especial, assistência médica e psicológica, bem como os exames complementares, internação, parto, demais despesas decorrente de sua situação. 
Dessa forma, o réu tem o dever de ajudar a autora com os custos referentes as despesas da gestação, com os médicos, alimentação e medicação, pois o que deve ser resguardado é a vida da mãe e da criança, visto que sua gravidez é de risco. 
Outrossim, será necessário a fixação alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento da criança, de acordo com o artigo 6º da lei 11.804/2008. 
Ademais, para garantir a subsistência da criança também é imprescindível que os alimentos gravíticos sejam convertidos em pensão alimentícia, como dispõe o parágrafo único do artigo 6º da lei acima mencionado. 
Também a autora possui fotografias, declarações de amigos e alguns documentos no qual confere indícios suficientes para paternidade do réu, ou seja, comprovando que a autora fala com a verdade ao informar que Antunes é o pai da criança que espera. 
Portanto, se faz necessário que o réu ajude a autora com as despesas referente a gestação, pois é um dever inerente a ele, como também deverá fornecer alimentos gravíticos até o nascimento da criança, após este momento, deverá pagar pensão alimentícia para sobrevivência e bem estar da criança. 
V - DOS PEDIDOS
Por todo exposto, requer:
A) A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do artigo 98 do CPC;
B) Que seja deferida liminarmente a tutela provisória de urgência para que seja concedido ajuda de custas referente as despesas da gestação e alimentos gravíticos;
C) A citação do réu para contestar a demanda no prazo de 5 dias, conforme o artigo 7º da lei 11.804/08;
D) Julgar procedente o pedido para que seja o réu ajude com as despesas referente a gestação, alimentos gravíticos e após o nascimento da criança que seja convertido em pensão alimentícia; 
E) Condenação do réu em custas processuais e nos honorários advocatícios.
VI - DAS PROVAS 
 Requer a produção das provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos. 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu. 
VII - DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ ...
Nestes termos,
Pede deferimento.
Local, Data
ADVOGADO
OAB nº .../UF
CASO CONCRETO 2
Antônia Moreira Soares, portuguesa, médica, é casada há30 anos com Pedro Soares, brasileiro, dentista. Na constância do matrimônio tiveram dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e capazes, também constituíram um vasto patrimônio, fruto do esforço comum do casal. Ocorre que Antônia descobriu que Pedro está com um relacionamento extraconjugal, razão pela qual resolveu se divorciar. Pedro, após saber da vontade da mulher em não manter o casamento deseja doar seus dois automóveis, marca Toyota, modelos SW4 e Corolla, para sua irmã, Isabel Soares, assim como passou a proferir sucessivos saques em uma das contas conjuntas do casal. Antônia, após ouvir a conversa de Pedro com Isabel, comprova junto ao banco ao qual possuem conta os saques de Pedro. Diante da hipótese, como advogado de Antônia, elabore a peça processual cabível a defesa dos seus interesses, ciente que esta desconhece todos os bens a que tem direito.
AO JUIZO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ... DO ESTADO DE ...
ANTÔNIA MOREIRA SOARES, portuguesa, casada, médica, portadora da carteira de identidade nº ..., expedida pelo... e inscrita no CPF sob o nº..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliada na rua..., nº..., bairro, cidade, Estado, CEP..., vem, por intermédio de seu advogado in fine assinado, com endereço profissional constante na procuração em anexo, com fulcro no artigo 77 do CPC, com endereço para fins de comunicação processual sito à ..., onde receberá intimações/notificações referentes ao feito, endereço eletrônico: ..., vem, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 305 do CPC, propor a presente demanda visando obter​:
AÇÃO DE DIVÓRCIO COM PEDIDO DE TUTELA CAUTELAR
pelo rito comum, em face de PEDRO SOARES, brasileiro, casado, dentista, portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo... e inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua..., nº..., bairro, cidade, Estado, CEP..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I – DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO:
 A AUTORA tem interesse na realização de audiência de conciliação ou mediação, na forma do art. 334 do CPC.
IV - DA TUTELA DE URGÊNCIA CAUTELAR: 
É inquestionável que as condutas praticadas pelo Réu se caracterizam como um meio de dilapidação do patrimônio construído durante sociedade conjugal, após ciência da intenção da Autora de requerer o divórcio. Exposição Sumária do Direito que tem como objetivo assegurar e o perigo de dano (art. 300 do CPC). Verifica-se a Exposição Sumária do Direito ameaçado (fumus boni iuris), uma vez que a autora é meeira de todo o patrimônio adquirido na constância do casamento, isto é, tem direito a metade (50%) do patrimônio do casal. 
O perigo de dano (periculum in mora) está presente uma vez que o réu objetiva doar para sua irmã Isabel seus dois automóveis, bem como efetuando saques de alto valor da conta conjunta do casal. Vale salientar ainda que a autora não conhece a quantidade exata de bens que integram o patrimônio do casal, motivo que se mostra necessário o arrolamento de todos os bens a serem partilhados.
II – DOS FATOS: 
A parte Autora é casada com a parte Ré há 30 anos, na constância da união matrimonial resultou a concepção de dois filhos, Joaquim e Maria das Dores, ambos maiores e plenamente capazes, e da qual resultou também a constituição de vasto patrimônio, com devido esforço de ambas as partes. 
Portanto, a Autora descobriu que o Réu estava em um relacionamento extraconjugal, o que a fez decidir pelo divórcio. Diante disso, o Réu, após saber da intenção da Autora de pôr fim ao matrimônio, manifestou o desejo de doar os dois automóveis de propriedade dele, modelos SW4 e Corolla, ambos da marca Toyota para sua própria irmã, Isabel Soares.
 	Nesse contexto, vale salientar que o Réu também passou a efetuar sucessivos saques em uma das contas conjuntas do casal. Ressalta-se ainda que a Autora comprovou, junto à instituição financeira na qual possui conta conjunta com o Réu, os saques por ele realizados.
 Compreende-se, os fatos até aqui narrados, a absoluta impossibilidade da comunhão matrimonial, com fundamento no art. 1573, inc. I, do Código Civil. Entretanto, não resta a Autora outra atitude a não ser a de pleitear, por meio do divórcio, a declaração de dissolução matrimonial contraída entre as partes.
III – DOS FUNDAMENTOS: 
	De acordo com o caso concreto, o mesmo é amparado legalmente pela Lei 6.515/77 em seu art. 2º, inciso I, na qual expressa que a sociedade conjugal cessa com o divórcio. No art. 24 da mesma Lei, dispõe que o divorcio põe termo ao casamento e aos efeitos civis do matrimônio religioso. 
Diante dos fatos expostos, é evidente o direito da Autora de se divorciar do Réu, com fundamento no artigo 226, §6º, da CRFB/88 c/c o artigo 1.571, inc. IV, do Código Civil.
A autora é meeira dos bens adquiridos na constância do casamento, portanto, pleiteia nesta ação judicial além do divórcio a devida divisão de todos os bens em 50% para cada parte, com fulcro no art. 1.658 do CPC. 
V – DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer a este Juízo:
A – Que seja deferido liminarmente a tutela cautelar para o arrolamento dos bens do casal adquiridos na constância do matrimônio, com fulcro no artigo 301 do CPC;
B – A citação do Réu para comparecer à audiência de conciliação, nos termos do artigo 308, § 3º, do CPC;
C – Caso não seja atendido o pedido anterior, que seja o réu citado para contestar o pedido da Autora no prazo de 5 dias, conforme art. 306 do CPC; 
D – Julgar procedente o pedido para decretar o divórcio das partes com a consequente partilha dos bens;
E – A condenação da parte ré ao pagamento das custas judiciais e os honorários advocatícios de sucumbência.
VI – DAS PROVAS:
Requer a produção das provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos. 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do réu. 
VII – DO VALOR DA CAUSA: 
Dar-se à causa o valor de R$...
Termos em que,
Pede deferimento.
Local e data.
ADVOGADO
OAB Nº.../ UF
CASO CONCRETO 3
Carlos, Gustavo e Pedro, residentes na cidade de Fortaleza, Estado do Ceará, decidiram constituir a companhia XYZ Viagens S.A., de capital fechado, com sede naquela cidade. No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada. A Administração da companhia incumbirá os acionistas Carlos e Gustavo, podendo cada um representá-la alternativamente. Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), tendo havido a realização, como entrada, de 10% (dez por cento) do preço de emissão. Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados. No entanto, Pedro não integralizou o preço de emissão de suas ações. Carlos e Gustavo optaram por exigir a prestação de Pedro, pois não desejavam promover a redução do capital social da companhia, nem excluir Pedro para admitir novo sócio. A sociedade não publicou aviso de chamada aos subscritores por ser desnecessário. Carlos e Gustavo, munidos dos respectivos boletins de subscrição, o procuraram para demandar em Juízo contra Pedro. Elabore a peça processual adequada na defesa dos direitos da companhia para receber as importâncias devidas por Pedro.
AO JUÍZO DA ...VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA DO ESTADO DO CEARÁ
XYZ VIAGENS S/A, inscrita no CNPJ n °..., com sede (endereço completo), Fortaleza/CE, neste ato representada por seu sócio administrador Sr. Carlos..., estado civil..., profissão..., portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo..., e inscrito no CPF nº..., endereço eletrônico..., por meio de seu advogado (documento1) “IN FINE” assinado, com base no artigo 106, inciso I do CPC, com endereço profissional na rua..., nº..., bairro..., cidade, Estado, CEP..., onde recebe intimações, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fulcro no artigo 107, inciso I, da Lei nº. 6404/1976c/c artigo 784, inciso XII, e o artigo 824 e seguintes, do CPC, propor a seguinte:
AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL
pelo rito especial, em face de PEDRO, nacionalidade..., estado civil... , profissão... , portador da carteira de identidade nº ..., expedida pelo ..., inscrito no CPF sob o nº ..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua ..., nº..., cidade ..., Estado ..., CEP: ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos:
I - DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO E/OU MEDIAÇÃO:
O exequente opta por não realizar a audiência prevista no artigo 319, VII do CPC, por entender não ser cabível a autocomposição em ações de execução, conforme sinaliza o artigo 334 § 4º, II, CPC
II - DOS FATOS:
A empresa Exequente foi constituída como Sociedade Anônima pelos sócios Sr. Carlos, Sr. Gustavo e o Executado, sendo que a administração da companhia ficou incumbida aos acionistas Sr. Carlos e Sr. Gustavo, estes podendo representá-la alternativamente.  No estatuto social, foi estipulado que o capital social de R$ 900.000,00 (novecentos mil reais) seria dividido em 900 (novecentas) ações, sendo 300 (trezentas) preferenciais sem direito de voto e 600 (seiscentas) ordinárias, todas a serem subscritas em dinheiro pelo preço de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada.  Cada um dos três acionistas subscreveu a quantidade total de 300 (trezentas) ações (200 ordinárias e 100 preferenciais), sendo pago como entrada, o valor de 10% (dez por cento) do preço de emissão, que correspondeu a R$30.000,00 (trinta mil reais) cada acionista.
Em relação ao restante, os acionistas comprometeram-se a integralizá-lo até o dia 23.07.2015, nesta data, os acionistas administradores Sr. Gustavo e Carlos integralizaram as suas partes devidas, de acordo com os respectivos boletins de subscrição devidamente assinados.
Contudo, no dia previsto o Executado não integralizou sua cota, no valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), sendo assim o capital social ficou integralizado somente com R$630.000,00 (seiscentos e trinta mil reais), faltando a parte do Executado para completar o capital de R$900.000,00.
III- DOS FUNDAMENTOS:
No caso em tela, o Exequente é detentor de título executivo, conforme artigo 107, I da Lei n. 6.404/76, sendo facultado aos acionistas a promoção doação de execução contra o sócio remisso, já que não existe a intenção de excluir o Executado da sociedade e nem tampouco diminuir o capital social da empresa.
Assim, o Executado, na condição de sócio remisso, permanece inadimplente com sua obrigação, uma vez que não integralizou sua cota, desse modo o Exequente poderá alienar as cotas do devedor, segundo o artigo 107, II da Lei 6.404/76, ou ainda pleitear ação de execução, de acordo com o mesmo artigo em seu inciso I. Dessa maneira, promovendo a presente ação. 
Vale ressaltar ainda que, constituiu mora do Executado, conforme artigo 106, § 2º, visto que o acionista quando não realiza o pagamento de acordo com as previsões no estatuto ou boletim ficará em mora, com a inclusão de juros, correção monetária e multa conforme o estatuto determinar. 
IV- DOS PEDIDOS: 
Diante do expor, requer a este Juízo:
A) Determinar que seja o Executado citado para o pagamento, em 3 (três) dias, o valor de R$270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), acrescido de juros legais, correção monetária, custas e honorários advocatícios de 5% nos termos do art. 827, CPC c/c com o art. 106, § 2º, da Lei n. 6.404/76;
B) Requer-se, desde já, caso não haja pagamento em 3 (três) dias e o Sr. Oficial de Justiça não localize bens penhoráveis do executado, que seja ele intimado para, no prazo de 5 (cinco) dias, indicar bens passíveis de penhora;
C) Requer-se a intimação da penhora por meio dos advogados do Executado constituídos nos autos, nos termos do art. 841, CPC.
V- DAS PROVAS
Requer a produção de todos os meios de prova admitidos em direito, conforme artigo 369 do CPC, em especial a de caráter documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu. 
VI- DO VALOR DA CAUSA
Dá-se a causa o valor de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais).
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Local, data.
Advogado...
OAB Nº.../ UF 
CASO CONCRETO 4
Pedro de Castro, residente em Florianópolis, Santa Catarina, o procura em seu escritório, narrando os seguintes fatos: Em agosto de 2015, assinou nota promissória assumindo o encargo de avalista do empréstimo de mútuo financeiro contraído por Laura junto ao Banco Quero Seu Dinheiro S.A., com sede no Rio de Janeiro, RJ, no valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais) a serem pagos em 30 parcelas mensais e sucessivas. Em março de 2016, foi informado pelo Banco que Laura havia deixado de cumprir sua obrigação, a partir da quarta parcela, vencida em dezembro de 2015. Preocupado e objetivando evitar maiores transtornos, Pedro quitou a dívida em 03/04/2016 sem, contudo, ter solicitado que lhe fosse entregue a nota promissória que havia assinado. Para seu espanto, há poucos dias, foi informado pelo porteiro do edifício no qual tem seu consultório que havia sido procurado por um oficial de Justiça. Ao diligenciar para inteirar-se dos acontecimentos, Pedro descobriu que o Banco Quero Seu Dinheiro havia ajuizado Ação de Execução fundada em título executivo extrajudicial em face dele e de Laura, que tramita perante o MM. Juízo da 02ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis. Acreditando tratar-se de um equívoco, Pedro compareceu no dia seguinte ao Cartório da 02ª Vara Cível para consultar os autos do processo, tendo verificado o seguinte: a) O Banco estava executando outro empréstimo contraído por Laura, no valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuí qualquer garantia. b) Apesar da nota promissória assinada por Pedro estar vinculada ao contrato quitado em abril/2015, o Banco a utilizou para embasar a Execução, tendo, ainda o incluído no pólo passivo. c) O Banco requereu a penhora do consultório de Pedro, situado na rua Nóbrega n. 36, sala 801, Centro, Florianópolis, o que foi deferido pelo juiz. Aproveitando a ida de Pedro ao cartório, o Oficial de Justiça o intimou da penhora que incide sobre seu imóvel. Diante dos fatos narrados, promova a peça processual cabível à defesa dos interesses de Pedro, esclarecendo que ele apresentou toda a documentação comprobatória de suas alegações.
AO JUÍZO DA 2ª VARA DA COMARCA DE FLORIANÓPOLIS DO ESTADO DE SANTA CATARINA 
EMBARGOS À EXECUÇÃO POR DEPENDÊNCIA AO PROCESSO Nº ...
PEDRO DE CASTRO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da carteira de identidade nº..., expedida pelo ... e inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico..., residente e domiciliado na rua ...., nº..., bairro..., Florianópolis, Santa Catarina, CEP: ..., vem, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com endereço profissional constante da procuração em anexo, com endereço para fins de comunicação processual sito à..., onde receberá intimações/notificações referentes ao feito, conforme artigo 77, V do CPC, endereço eletrônico..., propor a presente demanda, com fundamento do artigo 914 e seguintes do CPC, visando obter: 
EMBARGOS À EXECUÇÃO 
pelo rito especial, em face de BANCO QUERO SEU DINHEIRO S.A., inscrito no CNPJ n °..., com sede (endereço completo) no Rio de Janeiro/RJ, devidamente representado por NOME COMPLETO, nacionalidade..., estado civil..., profissão..., portador da carteira de identidade nº ..., expedida pelo ... e inscrito no CPF sob o nº..., endereço eletrônico ..., residente e domiciliado na rua...., nº..., bairro..., Cidade..., Estado..., CEP: ..., pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos: 
I- DA TEMPESTIVIDADE: 
O Embargante possui oprazo de 15 dias para ajuizar o Embargo à Execução, conforme artigo 915 do CPC, deste modo a presente embargo cumpre o requisito da tempestividade. 
II- DOS FATOS: 
O Embargante, em agosto de 2015, assumiu o encargo de avalista por nota promissória de um empréstimo de mútuo financeiro ao Embargado que foi contraído por Laura no valor de 300.000,00 (trezentos mil reais) parcelados em 30 vezes mensalmente e sucessivas. 
No entanto, a Laura não pagou a partir da quarta parcela, vencida no mês de dezembro 2015. Por esse motivo, o Embargado comunicou em março de 2016 ao Embargante o atraso das parcelas do empréstimo. No dia 03 de abril de 2016, o Embargante quitou a dívida para que não houvesse maiores transtornos, entretanto não solicitou que fosse a entrega da nota promissória que havia assinado. 
Há pouco tempo, o Embargante foi informado que o Embargado havia demandado uma ação de execução em razão de um título executivo extrajudicial em face dele e de Laura. Assim, o mesmo procurou o cartório da 2ª Vara Cível da Comarca de Florianópolis, pois pensou que teria havido um engano.
Desse modo, verificou que havia um outro empréstimo contraído por Laura junto ao Banco do Embargado no valor de 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), sendo que o mesmo não possuía nenhuma garantia. Outrossim, o Embargado utilizou da nota promissória que está vinculada a um contrato de 2015, o incluindo no polo passivo da presente ação de execução, mas nada tinha relação com esse novo empréstimo contraído por Laura. Ainda, o Embargado requereu a penhora de seu consultório que fica localizado na rua Nóbrega nº 36, sala 801, Centro, Florianópolis, sendo deferido pelo magistrado. 
O Embargante foi intimado pelo Oficial de Justiça na qual notificava a penhora de seu consultório. Em virtude desses fatos, se fez necessária a presente demanda de embargos à execução. 
III- DO DIREITO:
Inicialmente, o Embargante não é parte legítima nesta ação de execução, uma vez que não há vinculação desse novo empréstimo contraído por Laura, parte legítima da demanda, com o outro contrato já quitado pelo embargante, visto que nesse novo contrato não tinha relação alguma de coobrigado. Sendo assim, conforme os artigos 914, VI e 337, XI do CPC, o Embargante não é parte legítima para presente Execução de Título Extrajudicial. 
Outrossim, não cabe a penhora do imóvel do Embargante, devendo assim ser suspendido os efeitos da penhora, de acordo com o artigo 919 em seus parágrafos §§1º e 2º do CPC, uma vez que cessou o motivo da presente penhora. 
IV- DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, requer:
a) Que seja atribuído efeito suspensivo aos embargos à execução com a suspensão da execução ensejada contra o Embargante, nos moldes do artigo 919, §§ 1º e 2º do CPC;
b) Que seja ouvido o Embargado no prazo de 15 dias;
c) Que seja desconstituída a penhora que incide sobre o imóvel localizado na rua Nóbrega nº 36, sala 801, Centro, Florianópolis;
d) A condenação do Executado ao pagamento das custas judiciais e os honorários advocatícios de sucumbenciais. 
V- DAS PROVAS:
Requer a produção de todos os meios de prova admitidos em direito, conforme artigo 369 do CPC, em especial a de caráter documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal do réu. 
VI- DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se a causa o valor de R$...
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB nº.../ UF

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