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ED História da enfermagem

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Estudo Dirigido – História da Enfermagem
AV1
1- A prática de saúde associa-se à prática religiosa, numa luta de milagres e encantamentos contra demônios causadores dos males do corpo e do espírito. Assim, o sacerdote exercia o papel de mediador entre os homens e os deuses, investindo-se em atributos das divindades e do poder de cura, da vida e da morte (GEOVANINI, 2002). Desta forma, era proibida em alguns povos a dissecção de cadáveres em virtude de suas crenças. Portanto, marque a sentença CORRETA sobre o motivo desta afirmação:
A) – (X) Havia a plena convicção de que as doenças eram um castigo de Deus, ou efeitos do poder diabólico exercido sobre os homens. Tais crenças levaram os povos primitivos a recorrer a seus sacerdotes e feiticeiros.
B) - ( ) Em virtude de sua terapêutica rudimentar e nem sempre lógica, que consistia em cerimônias conjuratórias que afirmavam a existência de uma Farmacopeia, seria o suficiente para a prática da saúde.
C)- ( ) A crença era baseada no respeito aos vivos e na proximidade da religiosidade em suas vidas.
D)- ( ) Era em virtude da teoria humoral que preceitua a ignorância do conhecimento em detrimento do estudo científico para o avanço da ciência.
E) - ( ) Em virtude do monoteísmo que preceitua a crença em um só Deus sendo desfavorável abrir cadáveres para estudos científicos que nada ajudavam as crenças dos povos antigos.
2 - Segundo Geovanini (2002) o desenvolvimento histórico das práticas de saúde obedece à relação do objeto de pesquisa com a realidade histórica e é identificada por pontos críticos, nos quais ocorre uma transformação qualitativa ou uma mudança significativa nessa relação. Descreva a função das práticas de saúde mágico-sacerdotais na história da enfermagem;
A ( ) Relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século VII antes de Cristo, estendendo-se até os primeiros séculos da Era protestante.
B ( ) Focaliza a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal nas Esta época corresponde ao aparecimento da enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos, e abrange o período medieval compreendido entre os séculos VI e XI.
C (X) Aborda a relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes nos templos. Este período corresponde à fase de empirismo, verificada antes do surgimento da especulação filosófica que ocorre por volta do século V antes de Cristo.
D ( ) Relaciona a evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência, quando estas então se baseavam nas relações de causa e efeito. Inicia-se no século V antes de Cristo, estendendo - se até os primeiros séculos da Era Cristã.
E ( ) Focaliza a influência dos fatores socioeconômicos e políticos do medievo e da sociedade feudal nas práticas de saúde e as relações destas com o cristianismo.
3 - Sabemos que a Enfermagem e o campo da Saúde tiveram muitas influências de povos antigos. Uma contribuição importante deixada pelos hindus foi a criação de:
A ( ) Lagos
B ( ) Jardins
C ( ) Postos de saúde
D (X) Hospitais
E ( ) Hotéis
4- O verbo cuidar em português denota atenção, cautela, desvelo, zelo. Assume ainda características de sinônimo de palavras como imaginar, meditar, empregar atenção ou prevenir-se. Porém representa mais que um momento de atenção. É na realidade uma atitude de preocupação, ocupação, responsabilização e envolvimento afetivo com o ser cuidado (REMEN, 1993; BOFF, 1999; WALDOW, 1998; SILVA et al., 2001). Como uma atitude e característica primeira do ser humano, o cuidado revela a natureza humana e a maneira mais concreta de ser humano. Sem o cuidado, o homem deixa de ser humano desestrutura-se, definha, perde o sentido e morre. Se ao longo da vida não fizer com cuidado tudo o que empreender, acaba por prejudicar a si mesmo e por destruir o que estiver a sua volta (BOFF, 1999). Segundo o mesmo autor o cuidado apenas aparece quando a existência de alguém adquire significado para nós. Nesse sentido, passamos a cuidar, participar do destino do outro, de suas buscas, sofrimentos e sucessos. Podemos afirmar que a alternativa correta para o cuidar sugerida no texto (segundo Boff e Waldow) é:
A ( ) Desde os primórdios da humanidade, a prática do cuidar/cuidado em enfermagem não expressava a organização da vida social, com a qual se confunde; com a prática existencialista.
B (X) Os contextos socioantropológico, cultural e econômico de cada época imprimiram, ao fazer da enfermagem, marcas que se propagaram ainda nos dias de hoje em sua essência e concepção filosófica.
C ( ) É no contexto da sobrevivência do grupo humano que não buscamos assegurar a vida, que se fundam os primeiros atos de cuidar. É também nesse contexto que se registram as bases fundamentais do trabalho em enfermagem.
D ( ) Daquela época até os dias atuais, a evolução da história da enfermagem percorreu um longo caminho. Os contextos socioantropológico, cultural e econômico de cada civilização imprimiram, ao fazer da enfermagem, marcas que não se propagaram ainda nos dias de hoje.
E ( ) Os cenários de Florence Nigtingale caracterizaram os fatores: socioantropológico, cultural e econômico de cada época e imprimiram, ao fazer da enfermagem, marcas que se propagaram ainda nos dias de hoje em sua essência e concepção filosófica.
5 - Em relação ao cuidar/ cuidado de Enfermagem. As Diretrizes Curriculares definem que a formação do Enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos científicos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais, exceto:
A (X) Identificar diagnóstico da patologia
B ( ) Promover educação permanente de sua equipe
C ( ) Gerenciar recursos materiais
D ( ) Tomar decisões
E ( ) Gerenciar recursos humanos
6 - Hipócrates é considerado por muitos uma das figuras mais importantes da história da Grécia por ser ele:
a) É considerado o pai da medicina.
b) É considerado o pai da origem do termo hipocrisia.
c) É considerado o pai da estatística.
d) É considerado o pai da santa casa de misericórdia.
e) É considerado o pai da enfermagem antiga.
7 - A enfermagem tem sido considerada a mais antiga e a mais jovem das profissões. Para Giovanini, 2005, a Enfermagem é a arte e a ciência do cuidar, necessária a todos os povos e a todas as nações, imprescindível em época de paz ou em época de guerra e indispensável à preservação da saúde e da vida dos seres humanos em todos os níveis, classe ou condições sociais. Baseado na sustentação do parágrafo acima (sobre as Civilizações):
a) Os povos primitivos acreditavam na força da natureza e que a doença aproximava o homem e a mulher das divindades. A morte era a forma de se chegar mais perto dos deuses.
b) Os povos primitivos não acreditavam na força da natureza e que a doença não aproximava o homem e a mulher das divindades.
c) Nas civilizações antigas a terapêutica não era orientada por duas vertentes. A que mais predominava era a concepção da vida.
d) Nas civilizações antigas a terapêutica era orientada por três vertentes. A que mais predominava era a concepção da doença como algo influenciado por crenças e por superstições, sendo a prática da cura realizada por magos feiticeiros.
e) Nas civilizações antigas a terapêutica era orientada por duas vertentes. A que mais predominava era a concepção da doença como algo influenciado por crenças e por superstições, sendo a prática da cura realizada por magos sacerdotais.
8 - No período Pré-Cristão a doença era vista como:
a) Resultante de transgressões de natureza individual e coletiva. 
b) Castigos de Deus ou consequências do poder do demônio.
c) Consequência do ar poluído.
d) Desajuste do organismo que fragilizam o homem.
e) Conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo.
9 - Em relação aos estudos dos povos, vamos observar a presença dos povosHindus. Este povo teve uma participação importante para o desenvolvimento de estudos da medicina e para a enfermagem até os nossos dias atuais; Características dos povos hindus para a enfermagem:
a) Os hindus queriam que seus enfermeiros buscassem: as habilidades profissionais, o estudo de ervas medicinais, deveriam comer carne bovina e de outros animais.
b) Acreditavam que os cuidados eram todos baseados na magia e orações, acreditando-se que sete demônios causavam as doenças;
 
c) Os hindus queriam que seus enfermeiros tivessem: asseio, habilidade, inteligência, conhecimento de arte culinária e de preparo de remédios. Deveriam ser moralmente puros, dedicados e cooperantes;
d) A qualquer doença considerada naquela época como contagiosa era recomendado um isolamento; Os preceitos religiosos prevaleciam como deveres sagrados: a proteção aos órfãos, às viúvas e a hospitalidade ao estrangeiro.
10 – Quais as principais características da Enfermagem no Brasil colônia?
A Enfermagem chegou ao Brasil na época da colonização, era uma enfermagem doméstica, com base na experiência e no instinto e sem fundamento científico.
11 – Faça um paralelo entre as definições de CUIDAR e CUIDADO.
Cuidar é entendido como comportamentos e ações que envolvem conhecimento, valores, habilidades e atitudes empreendidas no sentido de favorecer as potencialidades das pessoas para manter ou melhorar a condição humana no processo de viver e morrer.
Cuidado é entendido como o fenômeno resultante do processo de cuidar.
12 – Faça uma interface entre História x Cuidar x Enfermagem
O Cuidar sempre esteve presente na história humana, como forma de viver e se relacionar. Nas diversas civilizações, o cuidado tecnológico também se fez presente, porém apresentava-se muitas das vezes indiferenciado das práticas de cura. Como disse Leininger: “o cuidado é o domínio central e único para o corpo de conhecimentos e prática na enfermagem, e uma investigação sistematizada do cuidado poderá avançar a disciplina da enfermagem e em último caso, prover cuidados melhor para o povo”.
13 – Diferencie:
Prática instintiva/intuitiva: prática do cuidar nos grupos nômades primitivos, tendo como pano de fundo as concepções evolucionistas e teológicas. Caracteriza-se por ser um cuidado feminino, maternal. O meio de cura resulta em poder, o homem se apodera disso e associa ao misticismo.
Prática magico sacerdotal: relação mística entre as práticas religiosas e as práticas de saúde primitivas desenvolvidas pelos sacerdotes. Esse período corresponde á fase do empirismo. Uma casta sacerdotal se apodera das funções médicas, encarada como um segredo tradicional e, simultaneamente, como manifestação do poder curador da divindade. Eram feitos rituais com ervas. As referências da época em questão relacionada com a prática domiciliar são de partos e atuação de mulheres de classe social elevada que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes;  Assistências de saúde eram diferentes para as diversas camadas sociais;
Prática de alvorecer da ciência: evolução das práticas de saúde ao surgimento da filosofia e ao progresso da ciência que se baseavam nas relações de causa e efeito, na experiência e no conhecimento da natureza. Considerado pela medicina grega como o período hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que, influenciado por Sócrates e outros filósofos contemporâneos, propôs uma nova concepção em saúde dissociando a arte da cura dos preceitos místicos e sacerdotais, através da utilização do método indutivo da inspeção e da observação, porém a observação de fenômenos era limitada pela falta de conhecimento anatomofisiológico e o diagnóstico, o prognóstico e o terapêutico eram desenvolvidos a partir da observação do doente; 
Prática monástico medieval: influência dos fatos socioeconômicos e políticos medievais, bem como a sociedade feudal nas práticas de saúde, relacionando-as com o cristianismo. Esta época corresponde ao aparecimento da enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos. Nesse período de fervor religioso muitos leigos, movidos pela fé cristã, voltaram suas vidas para a prática das caridades, assistindo os pobres e os enfermos por determinação própria. As ordens e congregações passaram a assumir a liderança na construção de hospitais e na assistência hospitalar, ligando definitivamente a prática de saúde aos mosteiros; Os primeiros hospitais foram destinados aos monges; Mais tarde, surgiram outros para assistir os estrangeiros, pobres e enfermos devido à necessidade de defesa pública sanitária, causadas pelas grandes epidemias; A moral e a conduta eram mantidas sob regras nos grupo de jovens que se submetiam aos treinamentos de enfermagem nos conventos. Foi um período que deixou como legado uma série de valores: Abnegação, o espirito de serviço, obediência... Crenças e superstições voltaram a prosperar (ignorância coletiva); 
Prática pós-monástica: evolução das práticas de saúde e em especial da prática de enfermagem. Mas existiam poucas pessoas que se dedicavam a cuidar, pois a enfermagem ainda não era uma profissão. Alguns movimentos reformadores partiram principalmente de iniciativas religiosas e sociais para melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais. Observação e experiência como construção do conhecimento;  Universidades crescem. Torna-se comum a entrada de judeus e não católicos nas universidades que antes eram dominadas por cléricos; Necessidade de formação acadêmica para medicina. Nada disso constituiu crescimento para a enfermagem, enclausurada em hospitais religiosos. Permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo. 
Prática de saúde moderna: ressalta o surgimento da enfermagem como prática profissional institucionalizada. Essa análise inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX - Florence Nightingale. Aliado aos interesses políticos, o avanço da medicina vem favorecer a reorganização dos hospitais com papel de agentes da manutenção da força de trabalho (importância na indústria);  Reorganização dos hospitais e posicionamento do médico remete a enfermagem saindo da fase sombria; Controle sobre o desenvolvimento das ações, distribuição espacial no interior dos hospitais e vigilância perpétua e constante dos pacientes; Enfermeiro utilizado (médico) para manutenção da ordem e disciplina; 
14 – Descreva sobre o processo saúde-doença e sua determinação social e histórica.
Os primeiros registros encontrados relatam uma enfermagem básica, desenvolvida por meio de conhecimentos empíricos das práticas de saúde. Nesse sentido, as doenças eram tratadas de diferentes formas dependendo da cultura, religião e classe social. Um dos grandes exemplos é o período pré-cristão, em que as doenças representavam uma punição divina e a cura para isso, era feita através dos sacerdotes por meio da fé. Nas mais diferentes culturas e religiões, esse processo ocorreu com características diferentes e isso fez com que compreensão da relação entre doença e saúde se estabelecesse de forma diferenciada.
15 - A peste negra foi uma importante epidemia que dizimou cerca de 1/3 de toda a Europa, comente o que contribuiu para o avanço desta doença.
As condições que contribuíram para essas disseminações, não só da peste negra, mas também de muitas outras doenças durante a Idade Média, eram os grandes aglomerados humanos nas cidades, o suprimento de água, que acontecia através de cisternas (são fontes naturais ou poços cavados) e havia falta de saneamento básico, logo, a expectativa de vida era muito baixa. 
16 – Como se deu a criação dos Hospitais?
Nos tempos antigos não era comum a presença de um local próprio para pessoas enfermas, no qual elas fossem retidas e submetidas a terapias específicas por profissionais da saúde; geralmente os doentes eram agrupados junto com os miseráveis, órfãos e viajantes. A vinda do Cristianismo instaura um ponto de vista mais humano, evolui então a ideia de ajuda aos necessitados e aos doentes, e eles eramsocorridos com a ajuda financeira provida pelos cristãos. O decreto de Milão, de 313 d.C., instituído pelo imperador Constantino, dotando o Cristianismo da liberdade de ação, e o Concílio de Nicéia, de 325 d.C., o qual estabelecia o atendimento compulsório aos carentes e enfermos, constituíram a motivação final para o desenvolvimento dos hospitais. As diaconisas, nesta época, propiciavam os cuidados necessários aos que precisavam de socorro e muitas ordens religiosas, durante o período medieval, também se dedicaram a este trabalho. A criação dos hospitais foi estimulada principalmente pelo aprimoramento do aprendizado da Medicina e pela evolução das obras sanitárias.

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