Buscar

RESENHA CRITICA AV1

Prévia do material em texto

AV1 - RESENHA CRÍTICA - DIREITO CIVIL IV - PROF. ALEX CADIER - 2020.1
ALUNO: PEDRO FELIPE DO NASCIMENTO ARGOLO
MATRÍCULA: 201408475561
 CASO A SER ANALISADO
Elza adquiriu em 2016 terreno de 1.000m2 de área em um luxuoso condomínio em Arendelle, construído em 2010. Vizinho ao terreno adquirido por Elza estava o lote de Olaf, que ainda não havia feito qualquer construção no imóvel. Como não havia qualquer divisória entre os terrenos de Elza e Olaf, Elza decidiu por conta própria medir seu terreno e levantar o muro divisório. Após a demarcação, Elza realizou construções em toda área de seu terreno, tendo, rente ao muro, realizado um grande complexo de lazer. Em 2017, Olaf resolveu também construir em seu terreno e ao dimensiona-lo descobriu que tinha 955m2. Foi quando Olaf e Elza descobriram que, na verdade, o outro vizinho de Elza tinha invadido, sem querer, parte de seu terreno, o que levou Elza a, também sem querer, invadir parte do terreno de Olaf. 
 MEU PONTO DE VISTA
De acordo com minha análise teve um erro do condomínio em não demarcar as áreas correspondentes a cada terreno, visto que não teve um ponto de vista técnico ocasionando o erro das partes sem querer e sem saber, onde não teve ação de má fé, pensando na questão se Elza terá que devolver a Olaf a parte do terreno invadido, conclui que NÃO, e pesquisando mais a fundo para ter uma segurança juridica encontrei no Art. 1258 CC- Primera Parte onde diz que Elza adquiri a propriedade do solo alheio invadido se o valor da construção exceder o valor dessa parte, que no caso foi o que aconteceu.
Aproveitando também o Art. 1258 CC e concluido que não houve má fé na invasão de parte do terreno de Olaf, a qual o mesmo não pode sair no prejuizo, por mais que seja uma área pequena, mas que pertence ao mesmo por direito, Elza terá que indenizar Olaf o valor correspondente a área perdida, mais a indenização pela desvalorização da área remanescente.
O mesmo irá acontecer com o outro Vizinho de Elza, que acabou invadindo sem querer parte do terreno de Elza.
Estudando o caso cheguei a conclusão que se trata de um hipótese de aquisição derivada pois existe relação jurídica entre as partes.
No entanto não consigo saber se caberia alguma ação contra o condominio, pois pelo o que foi descrito no caso, é que seria um luxuoso condominio e que por falta de demarcações dos terrenos (lotes) foi ocasionado o erro por parte dos compradores

Continue navegando