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Formação de 
Analista Fiscal 
PROFESSOR: FELLIPE GUERRA 
Módulo – Imposto s/ a 
Circulação de Mercadorias e 
Serviços (ICMS) 
APRESENTAÇÃO 
 
 Bem vindo ao Módulo de ICMS, ele foi 
desenvolvido com foco no seu aprendizado. 
 
 Este módulo está divido em x partes que 
abordaremos ao longo de x horas. 
 
 
PARTE 1: Contextualização e Surgimento do ICMS 
 
PARTE 2: Princípios Constitucionais 
 
PARTE 3: Lei Kandir – LC n° 87/1996 
 
PARTE 4: Substituição Tributária 
 
PARTE 5: Livros e Documentos Fiscais 
PARTE 1 
Contextualização e 
Surgimento do ICMS 
PARTE 1 – Contextualização e 
Surgimento 
• Do IVC ao ICMS 
• Sistema Tributário Nacional 
• Hierarquia Normativa do ICMS 
• Principais Características 
 
 
 
 
Contextualização 
Da Constituição de 1934 surgiu o IVC – Imposto 
sobre Vendas e Consignações. 
O IVC possuía natureza mercantil, onde cada 
venda era tida como um fato gerador distinto. 
Era um imposto de natureza cumulativa exigido 
repetidamente sobre a base de cálculo integral 
(preço da mercadoria). 
 
 
Contextualização 
Em 1965 a EC 18 criou o ICM – Imposto sobre 
Circulação de Mercadorias, substituindo o IVC. 
A inovação era que o ICM não apresentava 
características de cumulatividade. 
O ICM era sobre o valor agregado anulando o 
“efeito cascata” do IVC. 
 
 
ICMS na Constituição 
A previsão do ICMS está em nossa carta magna o 
que expõe a presença do princípio da legalidade 
do Direito Tributário. 
Do ponto de vista tributário a CF/88 estabelece, no 
inciso I do Art. 150, que nenhum tributo será 
exigido ou aumentado sem que a lei estabeleça. 
A CF é a fonte primário do Direito Tributário. 
 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
Direito Tributário 
É o ramo do Direito Financeiro que define como 
serão cobrados os tributos dos cidadãos para 
gerar receita para o Estado. 
Fontes do Direito Tributário 
1. Primárias: CF/88, EC e LC 
2. Secundárias: Decretos 
 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
CTN – Código Tributário Nacional (LC n° 5.172/66) e 
suas regras ditadas na CF/88 Art. 145 a 195. 
TRIBUTO: É toda prestação pecuniária 
compulsória¹, em moeda ou cujo valor nela se 
possa exprimir², que não constitua sanção por ato 
ilícito³, instituída em lei* e cobrada mediante 
atividade administrativa plenamente vinculada*. 
Art. 3° CTN. 
 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
1. Prestação pecuniária compulsória; 
2. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; 
3. Que não constitua sanção por ato ilícito; 
4. Instituída em lei; 
5. Cobrado mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada. 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
TRIBUTOS: IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 
DE MELHORIA* 
 
IMPORTANTE LEMBRAR: Atualmente existem 
contribuições sociais e econômicas que também 
integram o STN mas não foram reguladas pelo CTN 
e sim diretamente pela CF e suas emendas. 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
DIRETOS: Quando o próprio contribuinte é quem 
de fato arca com o ônus do tributo. Não há a 
possibilidade de transferir o encargo tributário 
(de maneira direta). 
Regra geral são os tributos sobre a renda e 
patrimônio. 
 
 
 
 
Sistema Tributário Nacional 
INDIRETOS: São os tributos onde o contribuinte 
consegue transferir o encargo tributário para o 
contribuinte da etapa subsequente. 
Normalmente são tributos sobre o consumo. 
Contribuinte de direito: pessoa designada pela lei 
para pagar o tributo. 
Contribuinte de fato: pessoa que de fato suporta o 
ônus fiscal. 
 
 
 
 
Fundamentação 
HIERARQUIA 
ICMS 
2 
3 
4 
1 Constituição Federal 
 
LC 87/1996 
 
Convênio e Protocolo 
 
Lei Estadual 
Sobre o ICMS 
O ICMS é um imposto grande e complexo. 
Em termos doutrinários perde apenas para o IR 
Em alguns momentos a incidência do ISSQN é 
residual com relação ao ICMS 
É uma espécie de exclusão, onde não cabe o ICMS, 
cabe o ISSQN. 
De onde nasce o ICMS? Quem pode criar? 
Qual o alcance do ICMS? 
 
 
 
 
Sobre o ICMS 
CF/ 88 - Seção IV 
DOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO 
FEDERAL 
Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito 
Federal instituir impostos sobre: 
I – Causa Mortis e Doação 
II – ICMS 
III - IPVA 
 
 
 
Sobre o ICMS 
O ICMS – Imposto sobre operações relativas à 
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de 
Serviços de Transporte Interestadual, 
Intermunicipal e de Comunicação é de 
competência dos Estados e do Distrito Federal*. 
Qual o alcance do ICMS? Quem pode criar? 
Após a CF/88 o ICM passou a ser ICMS 
Legislação do ICMS x Legislação do ISS 
 
 
Sobre o ICMS 
O constituinte em 1988 não imaginava o alcance da 
aplicação do ICMS sobre os Serviços de 
Comunicação. 
28 anos depois comunicação se tornou o maior 
sistema do mundo! 
Como tributar a comunicação? 
Internet? WhatsApp? Facebook? Blogs? 
 
 
Sobre o ICMS 
 
 
Municipais Estaduais Federias 
ISS ICMS Todos os 
IPTU Causa Mortis e 
Doação 
Demais 
ITBI IPVA Tributos 
O DF tem competência cumulativa, podendo 
cobrar os tributos estaduais e municipais. 
 
 
Sobre o ICMS 
Não é a CF que cria o imposto, tecnicamente, 
quem faz isso é a Legislação dos Estados e do DF. 
A CF confere competência! No Direito Tributário 
Competência = PODER. 
Características gerais do ICMS: 
1. Regime de Apuração de Débitos e Créditos 
2. Respeito ao Princípio do Federalismo Tributário 
3. Incidência múltipla operações e prestações 
 
 
Reflexão 
O ICMS não é um só tributo, são vários tributos 
numa única sigla: 
1. Operações Mercantis; 
2. Serviços de Transporte; 
3. Serviços de Comunicação; 
4. Produção, importação ou circulação de 
combustíveis e energia elétrica; 
5. Extração, circulação e consumo de minerais. 
 
 
 
PARTE 1 – Exercício de Fixação 
- Quais foram os antecessores do ICMS? 
- O ICMS é um tributo direto? 
- Qual a matriz hierárquica do ICMS? 
- Quais os tributos de competência dos 
estados? 
- Quais as características do ICMS? 
PARTE 2 
Princípios Constitucionais 
do ICMS 
PARTE 2 – Princípios Constitucionais 
• Não Cumulatividade 
• Imunidade, Não Incidência e Isenção 
• Seletividade 
• Alíquotas Internas e Interestaduais 
• Diferencial de Alíquotas 
 
 
 
 
Princípios Constitucionais 
1. Princípio da Não Cumulatividade 
Quais as hipóteses para um tributo incidir? 
Cumulativa: O tributo incide de modo uniforme e 
integral sobre todas as operações da cadeia 
econômica. 
A cada etapa o tributo vai crescendo. 
Efeito cascata ou Bola de Neve. 
 
 
Princípios Constitucionais 
Art. 155, § 2°. O imposto previsto no inciso II 
atenderá ao seguinte: 
I – Será não cumulativo, compensando-se o que 
for devido em cada operação relativa a circulação 
de mercadoria ou prestação de serviços com o 
montante cobrado nas anteriores. 
 
Princípios Constitucionais 
A não cumulatividade enseja um mecanismo de 
débitos e créditos, com compensações 
automáticas; 
Tributa-se o valor agregado, como ocorre com o 
IVA (tax) em outros países; 
Onera-se o consumo, não a produção ou o 
comércio. 
 
Princípios Constitucionais 
1. Princípio da Não Cumulatividade 
Não Cumulatividade: O tributo incide de modo 
fracionado e alcança apenas os valores agregados 
da cadeia econômica. 
Não Cumulatividade = Valor Agregado 
O ICMS, por ordem constitucional, deverá ser não 
cumulativo: 
 
 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
Qual a diferença entre Imunidade e Não Incidência? 
Imunidade: Nascem do texto constitucional 
IMUNE x NÃO IMUNE (Incide ou Não Incide) 
A lei define, dentro do universo dos NÃO IMUNES, quem 
será tributado (incidência do imposto) ou não (não 
incidência do imposto). 
Princípios Constitucionais 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
CF/88 Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias 
asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: 
(...) d) livros, jornais,periódicos e o papel destinado 
a sua impressão. 
Imunidade cultural de natureza objetiva. 
Princípios Constitucionais 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
O § 2° do Art. 155 - Haverá isenção ou não-incidência de 
ICMS, salvo determinação em contrário da legislação: 
a) Não implicará crédito para compensação com o 
montante devido nas operações ou prestações 
seguintes; 
b) Acarretará a anulação do crédito relativo ás 
operações anteriores. 
EXCEÇÃO: DESTINADAS AO EXTERIOR* 
Princípios Constitucionais 
Sobre o ICMS 
CF, Art. 155. Inciso II: (...) Ainda que as operações e 
as prestações se iniciem no exterior. 
INOVAÇÃO DO BRASIL 
Nós também cobramos ICMS sobre produtos e 
serviços que vem do exterior. 
O ICMS incide sobre a venda? 
O ICMS incide sobre o produto? 
 
 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
# NÃO SE EXPORTA TRIBUTO # 
A imunidade conferida as mercadorias exportadas 
assegura a manutenção e o aproveitamento do 
montante do imposto cobrado nas operações e 
prestações anteriores. 
Manutenção do Crédito de ICMS nas entradas. 
Princípios Constitucionais 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
Somente as entradas tributadas – que geram ônus 
financeiro ao adquirente – podem ensejar CRÉDITO 
(moeda escritural) a ser utilizado quando da 
apuração do imposto. 
Regra geral, isenção e não incidência NÃO DÃO 
DIREITO A CRÉDITO nas operações posteriores, 
salvo se destinadas ao EXTERIOR. 
Princípios Constitucionais 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
Isenção é sempre o encontro de duas normas de 
mesma intensidade, mesmo plano, em sentidos 
opostos. 
Uma norma diz que o imposto deve ser pago e 
outra norma diz que o imposto não deve ser pago. 
 
Princípios Constitucionais 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
a) Compra de mercadoria Tributada com saída 
Isenta; 
b) Compra de mercadoria Isenta com saída 
Tributada; 
c) Compra de mercadoria Isenta com saída Isenta. 
IMPORTANTE!! 
O estorno já foi reconhecido pelo STF 
 
 
Princípios Constitucionais 
2. Isenção, Imunidade e Não Incidência 
Existe ainda a possibilidade de estorno 
proporcional dos créditos, quando parte dos 
insumos é aplicada em mercadorias isentas e outra 
parte em mercadorias tributadas. 
O estorno também é devido quando a mercadoria, 
bem ou serviço adquirido é utilizado em fim alheio a 
atividade econômica (desvio de finalidade). 
Perecimento, extravio ou deterioração. 
 
 
 
Princípios Constitucionais 
3. Seletividade 
O inciso III do § 2° do Art. 155 estabelece que o 
ICMS poderá ser seletivo, em função da 
essencialidade das mercadorias e dos serviços. 
REFLEXÃO: 
Capacidade Contributiva 
IR - Progressividade 
ICMS/IPI - Seletividade 
Princípios Constitucionais 
4. Alíquotas 
As alíquotas atualmente são bastante 
diversificadas, sendo divididas em alíquotas 
internas e alíquotas interestaduais. 
INTERNA 
As alíquotas internas são aplicadas livremente 
pelos Estados, sendo que a menor alíquota não 
pode ser menor que a interestadual. 
Princípios Constitucionais 
4. Alíquotas 
Para evitar “Guerras Fiscais” e “Conflitos de 
Competência” limitando o poder de tributar dos 
Estados, a Constituição Federal determina que, as 
operações interestaduais e importações terão 
alíquotas fixadas pelo Senado Federal. 
 
> Resolução n° 22, de 19 de maio de 1989 
Princípios Constitucionais 
4. Alíquotas 
Princípios Constitucionais 
SUL E SUDESTE, 
EXCETO ESPÍRITO 
SANTO 
NORTE, NORDESTE, 
CENTRO-OESTE E 
ESPÍRITO SANTO 
7% 
SUL E SUDESTE, 
EXCETO ESPÍRITO 
SANTO 
SUL E SUDESTE, 
EXCETO ESPÍRITO 
SANTO 
12% 
NORTE, NORDESTE, 
CENTRO-OESTE E 
ESPÍRITO SANTO 
TODOS OS 
ESTADOS, 
INCLUINDO O 
DISTRITO FEDERAL 
12% 
Diferencial de Alíquotas 
Art. 155, VI - salvo deliberação em contrário dos 
Estados e do Distrito Federal, as alíquotas internas, 
não poderão ser inferiores às previstas para as 
operações interestaduais; 
Na ocasião de aplicação de alíquota interestadual, 
caberá ao Estado da localização do destinatário o 
imposto correspondente à diferença entre a alíquota 
interna e a interestadual. 
 
Diferencial de Alíquotas 
ANTES DA EC 87/2015... 
Art. 155, VII - em relação às operações e prestações 
que destinem bens e serviços a consumidor final 
localizado em outro Estado, adotar-se-á: 
a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for 
contribuinte do imposto; 
b) a alíquota interna, quando o destinatário não for 
contribuinte dele; 
 
Diferencial de Alíquotas 
ANTES DA EC 87/2015... 
A alíquota interestadual e o complemento do ICMS (DIFAL 
Diferencial de Alíquotas) de responsabilidade do 
destinatário já existia na CF/88, quando mercadorias 
destinadas ao Ativo Permanente e/ou Uso e Consumo de 
Contribuinte do ICMS; 
Nas vendas para NÃO CONTRIBUINTE e CONSUMIDOR 
FINAL utilizava-se alíquota interna do remetente. 
 
Diferencial de Alíquotas 
DEPOIS DA EC 87/2015... 
Art. 155, VII - Operações e prestações que destinem 
bens e serviços a CONSUMIDOR FINAL, contribuinte 
ou não do imposto, localizado em outro Estado, 
adotar-se-á a alíquota interestadual e caberá ao 
Estado de localização do destinatário o imposto 
correspondente à diferença entre a alíquota interna 
do Estado destinatário e a alíquota interestadual; 
Diferencial de Alíquotas 
DEPOIS DA EC 87/2015... 
VIII - a responsabilidade pelo recolhimento do 
imposto correspondente à diferença entre a alíquota 
interna e a interestadual de que trata o inciso VII será 
atribuída: 
a) ao destinatário, quando este for contribuinte do 
imposto; 
b) ao remetente, quando o destinatário não for 
contribuinte do imposto 
Diferencial de Alíquotas 
CONVÊNIO ICMS 93/2015 
Partilha do ICMS nas operações ou prestações 
destinadas a não contribuinte ou consumidor final; 
 ANO UF EMITENTE UF DESTINATÁRIO 
2016 60% 40% 
2017 40% 60% 
2018 20% 80% 
2019 0% 100% 
Diferencial de Alíquotas 
Fórmula de Cálculo do DIFAL 
ICMS Origem = BC x ALQ inter 
ICMS Destino = (BC x ALQ intra) – ICMS Origem 
ONDE: 
BC = Base de Cálculo do Imposto 
ALQ Inter = Alíquota interestadual 
ALQ Intra = Alíquota interna no Estado de destino 
Diferencial de Alíquotas 
Recolhimento do DIFAL 
De acordo com Convênio ICMS o remetente da 
mercadoria ou prestador do serviço deverá recolher 
o DIFAL através de GNRE que deverá ser emitida 
através do site: www.gnre.pe.gov.br ou ainda através 
de Documento de Arrecadação indicado pela UF de 
Destino. 
Se fizer a inscrição na UF de Destino paga o DIFAL 
no conta corrente. 
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
http://www.gnre.pe.gov.br/
PARTE 2 – Exercício de Fixação 
- O que é a não cumulatividade? 
- Qual a diferença de Isenção, Imunidade e 
Não Incidência? 
- Quem define as alíquotas interestaduais? 
- O que é o DIFAL e quando deve ser 
recolhido? 
PARTE 3 
Lei Kandir 
PARTE 3 – Princípios Constitucionais 
• Hipóteses de Incidência 
• Hipóteses de Não Incidência 
• Contribuinte 
• Ativo Imobilizado 
 
 
 
 
Incidência 
Condições gerais: 
a) Operações relativas a circulação de mercadorias 
e prestação de serviços (circulação econômica) 
b) Bens móveis (mercadorias) destinadas ao 
comércio 
c) Serviços não-previstos na LC n° 113/2003 
d) Caráter de habitualidade 
 
Incidência 
Conceito: 
Realização da operação que acarrete a circulação de 
mercadorias, inclusive importação. 
Exemplos de operações: 
a) Venda de produção própria ou de terceiro 
b) Fornecimento de energia elétrica 
c) Pessoa jurídica que realiza doação ou entrega de 
brindes 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Finalidade: 
I – Dispor sobre conflitos de competência, em matéria 
tributária entre União, os Estados, o Distrito Federal e os 
Munícipios; 
II – Regularas limitações constitucionais ao poder de 
tributar; 
III – Estabelecer normas gerais em matéria de legislação 
tributária. 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Incidência: 
I – Operações relativas a circulação de mercadorias, 
inclusive o fornecimento de alimentação em bares, 
restaurantes e estabelecimentos similares; 
II – Prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal, por qualquer via*, de pessoas, bens, 
mercadorias ou valores; 
III – Prestações onerosas de serviços de comunicação, por 
qualquer meio (...) 
 
*Modais 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Incidência: 
IV – Fornecimento de mercadorias com prestação de 
serviços não compreendidos nas legislação dos munícipios; 
V – Fornecimento de mercadorias com prestação de 
serviços sujeitos ao ISS, quando a lei complementar 
aplicável expressamente o sujeitar a incidência do ICMS; 
VI – Sobre a entrada de mercadoria ou bens importados do 
exterior, por PF ou PJ, ainda que não seja contribuinte 
habitual. 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Incidência: 
VII – Serviço prestado no exterior ou cuja prestação se 
tenha iniciado no exterior; (DDI) 
VIII – Entrada, no território do Estado destinatário, de 
petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e 
gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não 
destinados a comercialização ou industrialização, 
decorrentes de operações interestaduais (...); 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Não-Incidência: 
I – Operações com livros, jornais, periódicos e o papel 
destinado a sua impressão; (Imunidade Art. 150, VI, d, CF) 
II – Operações e prestações que destinem ao exterior 
mercadorias, inclusive produtos primários e 
industrializados; 
III – Operações com petróleo e seus derivados, energia 
elétrica, quando destinados a comercialização ou 
industrialização; 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Não-Incidência: 
IV - Operações com ouro, quando definido em lei 
como ativo financeiro ou instrumento cambial; 
V – Operações relativas a mercadorias que tenham 
sido ou que se destinem a ser utilizadas na 
prestação, pelo próprio autor da saída, de serviço 
de qualquer natureza definido em lei complementar 
(...); 
 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Não-Incidência: 
VI – Operações de qualquer natureza de que decorra a 
transferência de propriedade do estabelecimento 
industrial, comercial (...); 
VII – Operações decorrentes de alienação fiduciária em 
garantia (...); 
VIII – Operações de arrendamento mercantil, não 
compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatário; 
 
 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Hipóteses de Não-Incidência: 
IX – Operações de qualquer natureza de que se decorra a 
transferência de bens móveis salvados de sinistro para 
companhias seguradoras; 
 
 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
Contribuinte: 
É qualquer pessoa, física ou jurídica, que realize, com 
habitualidade ou em volume que caracterize intuito 
comercial, operações de circulação de mercadoria ou 
prestação de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e 
as prestações se iniciem no exterior. 
 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
É também contribuinte, a pessoa física ou jurídica 
que, mesmo sem habitualidade: 
I – Importe mercadorias do exterior, ainda que as 
destine a consumo ou ativo permanente; 
II – Seja destinatária de serviço prestado no exterior ou 
cuja prestação tenha iniciado no exterior; 
III – Adquira em licitação de mercadorias apreendidas 
ou abandonadas; 
 
Lei Kandir – LC 87/96 
É também contribuinte, a pessoa física ou jurídica 
que, mesmo sem habitualidade: 
IV – Adquira lubrificantes e combustíveis líquidos e 
gasosos derivados de petróleo e energia elétrica 
oriundos de outro Estado, quando não destinados a 
comercialização ou à industrialização. 
 
Incidência 
STJ. Sumula n° 391. 07.10.2009 
O ICMS incide sobre o valor da tarifa de energia 
elétrica correspondente a demanda de potência 
efetivamente utilizada. 
 
Consumo de “Pacotes de Energia” = Mercadoria 
 
Incidência Específica 
a) Entrada de bem ou mercadoria importados do 
exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que 
não seja contribuinte habitual do imposto, 
qualquer que seja a sua finalidade. 
b) Sobre o valor total da operação quando 
mercadorias forem fornecidas com serviços não 
compreendidos na competência tributária dos 
munícipios. 
Art. 155 da Constituição Federal, § 2° inciso IX 
Ativo Imobilizado 
Art. 20 (...) é assegurado ao sujeito passivo o direito 
de creditar-se do imposto anteriormente cobrado (...) 
inclusive destinadas ao ativo permanente (...) 
I – a apropriação será feita à razão 1/48 por mês, devendo a primeira 
fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no 
estabelecimento; 
 II – em cada período de apuração do imposto, não será admitido o 
creditamento, em relação à proporção das operações de saídas ou 
prestações isentas ou não tributadas sobre o total das operações de saídas 
ou prestações efetuadas no mesmo período 
PARTE 3 – Exercício de Fixação 
- Quais as principais hipóteses de incidência 
do ICMS? 
- Quais as principais hipóteses de não 
incidência? 
- É permitido o aproveitamento de créditos de 
ICMS sobre o ativo permanente? 
PARTE 4 
Substituição Tributária 
PARTE 4 – Substituição Tributária 
• Responsabilidade 
• Substituição Tributária para trás conforme o 
CTN 
• Substituição Tributária para frente conforme 
a CF/1988 
 
 
 
 
 
ICMS – Substituição Tributária 
A lei poderá atribuir a contribuinte do imposto ou a 
depositário a qualquer título a responsabilidade pelo 
pagamento, hipótese em que assumirá a condição de 
substituto tributário. 
Contribuinte Substituto: é eleito para efetuar a 
retenção e recolhimento do ICMS 
Contribuinte Substituído: aquele que nas operações 
antecedentes é beneficiado pelo diferimento do 
tributo e nas subsequentes sofre retenção. 
 
ICMS – Substituição Tributária 
Substituição Tributária: 
Pode ocorrer “pra frente” (art. 150, § 7° da CF/88) ou “pra 
trás” (art. 128 do CTN) 
 
Emenda Constitucional 03/1993 
 
ICMS – Substituição Tributária 
CTN. Art. 128 
Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a lei pode atribuir 
de modo expresso a responsabilidade pelo crédito 
tributário a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da 
respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do 
contribuinte ou atribuindo-a este em caráter supletivo do 
cumprimento total ou parcial da referida obrigação. 
DIFERIMENTO 
ICMS – Substituição Tributária 
Substituição Tributária: 
Art. 150, § 7° da CF/88 – A lei poderá atribuir a sujeito 
passivo de obrigação tributária a condição de 
responsável pelo pagamento de imposto ou 
contribuição, cujo fato gerador, deva ocorrer 
posteriormente, assegurada a imediata e preferencial 
restituição de quantia paga, caso não se realize o 
fato gerador presumido. 
Formulado o pedido de restituição e não havendo 
deliberação no prazo de noventa dias, o contribuinte 
substituído poderá se creditar, em sua escrita fiscal*, do valor 
do objeto do pedido. 
Sobrevindo decisão contrária irrecorrível, o contribuinte 
substituído, no prazo de quinze dias da respectiva 
notificação, procederá estorno dos créditos lançados. 
ICMS – Substituição Tributária 
ICMS – Substituição Tributária 
Na Substituição Tributária pra frente o sujeito passivo 
promove dois recolhimentos. O primeiro deles relativo às 
suas operações próprias, o segundo, pelas operações do 
substituído, antes da ocorrência do fato gerador. 
 
INDÚSTRIA >>> COMÉRCIO >>> CONSUMIDOR 
Base de Cálculo: 
I – Operações antecedentes ou concomitantes, o 
valor da operação praticado pelo contribuinte 
substituído 
II – Em relação as operações subsequentes, obtida 
pelo somatório das parcelas seguintes: 
a) Valor da operação própria realizada pelo 
substituto 
b) Valores de seguro, frete e outros encargoscobrados aos adquirentes 
c) MVA* 
ICMS – Substituição Tributária 
ICMS – Substituição Tributária 
Dependência de Convênio ou Protocolo 
A substituição tributária nas operações 
interestaduais dependerá de acordo específico entre 
os estados interessados. 
O contribuinte substituto para cálculo e recolhimento do 
ICMS ST deverá observar a legislação da UF de destino. 
 
PARTE 4 – Exercício de Fixação 
- Quais os tipos de substituição tributária? 
- Qual procedimento em caso de não 
concretização do fato presumido? 
PARTE 5 
Livros e Documentos 
Fiscais 
PARTE 5 – Substituição Tributária 
• Conceitos da Escrituração Fiscal 
• Documentos Fiscais Eletrônicos 
• Livros Fiscais 
• Escrituração Fiscal Digital do ICMS-IPI 
 
 
 
 
 
OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA 
ICMS 
Emissão de Documento Fiscal 
Escrituração Contábil 
Escrituração Fiscal 
Entrega de Declarações 
Prestação de Informações ao Fisco 
 
Pagamento de tributo 
Pagamento de penalidade pecuniária 
 
 
SPED 
 
AJUSTE SINIEF – S/N 1970 
O contribuinte do ICMS deverá manter, em cada 
estabelecimento, os seguintes livros fiscais: 
 
I - Registro de Entradas 
III - Registro de Saídas 
V - Registro de Controle da Produção e do Estoque 
VII - Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos 
de Ocorrências 
VIII - Registro de Inventário 
IX - Registro de Apuração do ICMS 
CONVÊNIO – S/N 1970 
Emitirão, conforme as operações que realizarem, os 
seguintes documentos fiscais: 
I – Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A; 
II – Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2; 
III – Cupom Fiscal emitido por Equipamento Emissor de 
Cupom Fiscal (ECF); 
IV – Nota Fiscal de Produtor, modelo 4. 
É a sigla de Código Fiscal de Operações e Prestações, das 
entradas e saídas de mercadorias, intermunicipal e 
interestadual. Trata-se de um código numérico que 
identifica a natureza de circulação da mercadoria ou a 
prestação de serviço de transportes. É através do CFOP que 
é definido se a operação fiscal terá ou não que recolher 
impostos. 
CFOP 
DOCUMENTOS FISCAIS ELETRÔNICOS 
NF-e DEFINIÇÃO 
1.Documento de existência apenas digital (XML) 
2.Emitido e armazenado eletronicamente 
3.Documentar uma operação de circulação de mercadorias 
(GERALMENTE ENTRE PJ) 
4.Validade jurídica garantida pela assinatura digital do 
remetente (CERTIFICADO DIGITAL) 
5.Recepção, pelo fisco, do arquivo eletrônico, antes da 
ocorrência do fato gerador (AUTORIZAÇÃO) 
 
NFC-e DEFINIÇÃO 
1. Documento de existência apenas digital (XML) 
2. Emitido e armazenado eletronicamente 
3. Documentar as operações comerciais de venda presencial 
ou para entrega em domicílio a consumidor final (pessoa 
física ou jurídica) 
4. Operação interna e sem a geração de crédito de ICMS ao 
adquirente. 
DEFINIÇÃO 
1. Documento emitido e armazenado 
eletronicamente (XML) 
2. Existência apenas digital 
3. Documentar prestações de serviço de 
transporte de cargas (várias modalidades) 
4. Assinatura digital do emitente e pela 
autorização de uso 
 
MODELO 57 
DEFINIÇÃO 
1. Documento de existência digital (XML) 
2. Emitido e armazenado eletronicamente 
3. Vincular documentos fiscais transportados na 
unidade de carga utilizada (CT-e + NF-e) 
4. Assinado com certificação digital 
 (A1 ou A3) 
SUBSTITUI: 
Manifesto de Carga (modelo 25) 
Entradas: 
1.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Estado 
2.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serv. de outros Estados 
3.000 - Entrada e/ou Aquisições de Serviços do Exterior 
Saídas: 
5.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Estado. 
6.000 - Saídas ou Prestações de Serv. para outros Estados. 
7.000 - Saídas ou Prestações de Serviços para o Exterior. 
 
CFOP 
Tabela “A”, origem da mercadoria: 
0 - Nacional 
1 - Estrangeira - Importação direta 
2 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno 
3 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 
Importação superior a 40% (quarenta por cento) e inferior 
ou igual a 70% (setenta por cento) 
CST – Situação Tributária 
Tabela “A”, origem da mercadoria: 
4 - Nacional, cuja produção tenha sido feita em 
conformidade com os processos produtivos básicos de que 
tratam o Decreto-Lei nº 288/67, e as Leis nºs 8.248/91, 
8.387/91, 10.176/01 e 11.484/07; 
5 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 
Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por cento); 
6 - Estrangeira - Importação direta, sem similar nacional, 
constante em lista de Resolução CAMEX; 
CST – Situação Tributária 
Tabela “A”, origem da mercadoria: 
 
7 - Estrangeira - Adquirida no mercado interno, sem similar 
nacional, constante em lista de Resolução CAMEX; 
8 - Nacional, mercadoria ou bem com Conteúdo de 
Importação superior a 70% (setenta por cento). 
 
1, 2, 3 e 8 – 4% Importação 
CST – Situação Tributária 
Tabela “B”, tributação o pelo ICMS: 
 
00 – tributada integralmente 
10 – tributada e com cobrança do ICMS com substituição 
tributária 
20 – com redução de base de cálculo (Convênio 100/97) 
30 – isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por 
substituição tributária (Substituição Tributária) 
40 – isenta (art. 4) 
41 – não tributada (art. 41) 
50 – com suspensão 
 
 
CST – Situação Tributária 
Tabela “B”, tributação o pelo ICMS: 
 
51 – diferimento 
60 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária 
70 – com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS 
por substituição tributária 
90 – Outras 
 
 
CST – Situação Tributária 
SPED Fiscal LIVROS SUBSTITUIDOS 
a) Registro de Entradas 
b) Registro de Saídas 
c) Registro de Inventário 
d) Registro de Apuração do IPI 
e) Registro de Apuração do ICMS 
f) Controle de Crédito do ICMS do Ativo Permanente (Ciap) 
g) Registro de Controle da Produção e do Estoque 
SPED FISCAL - FUNCIONAMENTO 
SPED Fiscal LEIAUTE 
O leiaute EFD está organizado em blocos de informações 
dispostos por tipo de documento, que, por sua vez, estão 
organizados em registros que contém dados. 
 
BLOCO 0 
 REGISTRO 0000 
 CAMPO 01 
SPED Fiscal PERFIL 
O perfil de enquadramento determina os registros a serem 
apresentados 
A – Mais detalhado 
B – Sintético (totalizando por dia ou mês) 
C – Escriturações mais simplificadas 
Definido por legislação estudual 
Na ausência utilizar Perfil A 
 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO 0 – ABERTURA, 
IDENTIFICAÇÃO E REFERÊNCIAS 
 
SPED Fiscal OPERAÇÕES 
As operações e os lançamentos constantes no 
arquivo serão identificados através de códigos 
associados a tabelas externas. 
• Tabela de CFOP 
• Tabela de NCM 
• Tabela de Municípios - IBGE 
SPED Fiscal OPERAÇÕES 
Tabelas internas: 
- Tabela de Cadastro de 
Participante 
- Tabela de Identificação do Item 
- Tabela de Natureza da 
Operação 
- Tabela de Unidade de Medidas 
- Tabela de Fatores de Conversão 
 
SPED Fiscal PREENCHIMENTO 
As informações referentes aos documentos 
deverão ser prestadas sob o enfoque do 
informante do arquivo, tanto no que se 
refere às operações de entradas ou aquisições 
quanto no que se refere às operações de 
saída ou prestações. 
- Código do Item 
- CST 
- CFOP 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO C – DOCUMENTOS 
FISCAIS I – MERCADORIAS ICMS-
IPI 
 
C100 
C170 
C190 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO D – DOCUMENTOS 
FISCAIS II – SERVIÇOS ICMS 
 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO G – CONTROLE DE 
CRÉDITO DO ATIVO 
PERMANENTE - CIAP 
 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO H - INVENTÁRIO 
 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO K – CONTROLE DA 
PRODUÇÃO E DO ESTOQUE 
 
BLOCO K MONITORAMENTO DOS 
ESTOQUES 
INDÚSTRIA - MATÉRIA-PRIMA 
 EF = EI + C – ICP – P 
EF = K200 + Bloco C (entradas) – K235 
EF = Estoque Final 
C = Compras 
ICP = Insumos Consumidos na Produção 
P = Perda 
 
BLOCO K MONITORAMENTO DOS 
ESTOQUES 
INDÚSTRIA – PRODUTO ACABADO 
 EF= EI + OPe + C – V - P 
EF = Estoque Final 
OPe = Ordem de Produção Encerradas 
C = Compras 
V = Vendas 
P = Perdas 
 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
CLIENTE: Receitas da Vovó 
ITEM PRODUZIDO: Bolo de KIT KAT 
Ordem de Produção (Ingredientes): 
4 Ovos 
2 xícaras de chá de açúcar 
2 xícaras de chá de trigo 
2 barras de kit kat 
3 colheres de sopa de margarina 
1 xícara de chá de leite 
4 colheres de chá de fermento. 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
COD_ITEM DESCR_ITEM UNID_INV TIPO_ITEM 
BOL001 BOLO DE KITKAT KG 04 
OV0001 OVO UN 01 
AC0001 AÇUCAR KG 01 
TRI0001 TRIGO KG 01 
BAR001 BARRA DE KITKAT UN 01 
MAR01 MARGARINA KG 01 
LT0001 LEITE LT 01 
FER001 FERMENTO KG 01 
REGISTRO 0200 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
MISSÃO: 
 
4 Ovos (4 UN) 
2 xícaras de chá de açúcar (200 gramas) 
2 xícaras de chá de trigo (200 gramas) 
2 barras de kit kat (2UN) 
3 colheres de sopa de margarina (60 gramas) 
1 xícara de chá de leite (100 ml) 
4 colheres de chá de fermento (20 gramas) 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
K230 – Itens Produzidos 
 
 
DT_INI_OP DT_FIN_OP COD_DOC_OP COD_ITEM QTD_ENC 
01/01/2015 01/01/2015 OP_BL00001 BOL001 1,00 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
K235 – Itens Consumidos 
 
 
DT_SAIDA COD_ITEM QTD 
01/01/2015 OV0001 4,00 
01/01/2015 AC0001 0,200 
01/01/2015 TRI0001 0,200 
01/01/2015 BAR001 2,00 
01/01/2015 MAR01 0,060 
01/01/2015 LT0001 0,100 
01/01/2015 FER001 0,020 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
PVA – K100 
 
 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
PVA – K200 
 
 
BLOCO K CASO PRÁTICO 
PVA – K230 e K235 
 
 
SPED Fiscal LEIAUTE 
BLOCO E – APURAÇÃO DO ICMS 
E DO IPI 
 
 
SPED Fiscal OUTRAS INFORMAÇÕES 
Escrituração Extemporânea de Documentos 
Documentos de competências anteriores 
Escriturados com COD_SIT igual a 1, 3 ou 7 
 
 
 
As datas de emissão, entrada e saída devem ser diferentes 
do período informado no registro 0000 
Os tributos deverão ser recolhidos com os acréscimos 
legais cabíveis 
Os créditos das entradas serão aproveitados na apuração 
 
 
CÓDIGO DESCRIÇÃO 
01 Documento regular extemporâneo 
03 Documento cancelado extemporâneo 
07 Documento Fiscal Complementar extemporâneo. 
 
 
SPED Fiscal OUTRAS INFORMAÇÕES 
Considerando a implementação da EFD – Contribuições 
ficam dispensados de preenchimento os campos relativos 
ao PIS e à COFINS constantes da EFD-ICMS/IPI. 
Ou seja, deverão ser apresentados com conteúdo VAZIO 
“||”. 
 
NOTA: 
CC-e e MDF-e não são informadas na EFD 
 
 
 
PARTE 5 – Exercício de Fixação 
- Quais os livros que compõem a EFD ICMS-
IPI? 
- Quais os tipos de documentos fiscais 
eletrônicos existentes? 
- O que é CFOP, CST, NCM e CEST?

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