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Fisiopatologia veterinaria 3

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FISIOPATOLOGIA DA REPRODUÇÃO 
APLICADA À MEDICINA VETERINÁRIA
Prof.ª Júlia Martins
2020.2
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
❖ O desenvolvimento do sistema genital é conseguido através da produção de gametas e de hormônios.
❖ Apesar do sexo cromossômico e genético de um embrião ser determinado na fertilização pelo tipo de
espermatozóide que fertiliza o óvulo, as características masculinas e femininas só começam a se desenvolver na
sétima semana.
❖ O sistema genital se desenvolve em íntima associação com o sistema urinário ou excretor.
❖ A linhagem germinativa provêm de células chamadas gonócitos, as quais têm origem extragonadal, pois formam-se
no endoderma do saco vitelino.
❖ Os gonócitos, idênticos em ambos os sexos, são células grandes que migram para o local onde as gônadas se
formam. Eles misturam-se com células epiteliais proliferantes e juntos se dispõem formando cordões, chamados
cordões sexuais primitivos.
❖ Os cordões sexuais primitivos formam-se na parede do saco vitelino, durante a quarta semana e migram para as
gônadas em desenvolvimento, onde se diferenciam em células germinativas, ovogônias/espermatogônias.
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
DIFERENCIAÇÃO SEXUAL EM MAMÍFEROS
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
❖ Se inicia com o estabelecimento do sexo genético (XX ou XY) na fertilização;
❖ Determinará o caminho que se deve seguir a formação da gônada, testículo ou um ovário;
❖ Depende da interação de genes, fatores transcricionais, hormônios e receptores hormonais para que se complete
normalmente;
❖ Inicialmente apresenta as mesmas características histológicas tanto nos machos quanto nas fêmeas e é, portanto,
definida como indiferenciada ou bipotente.
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Algumas definições importantes:
A genitália interna origina-se de ductos pareados que inicialmente são indistinguíveis dos embriões XX e XY, são eles:
❖ Ductos Mullerianos (paramesonéfricos - F): 
Darão origem a tuba uterina, útero, cérvix e vagina.
❖ Ductos Wolffianos (mesonéfricos - M):
Darão origem ao epidídimo, ducto deferente e glândula vesicular.
❖ Seio Urogenital: Dará origem a uretra, vagina e vestíbulo;
Glândulas próstata e bulbouretral.
❖ Tubérculo Genital:
Dará origem ao clitóris e glande peniana.
❖ Prega Urogenital:
Dará origem aos lábios vulvares; Pênis e uretra peniana.
➢ A porção cranial do ducto paramesonéfrico é lateral ao ducto mesonéfrico.
➢ Cruza na extremidade caudal do mesonéfrico e continua caudalmente e medialmente até o seio urogenital.
➢ Os ductos paramesonéfrico fusionam-se para formar o corpo uterino, a cérvix e a vagina.
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
❖ Regressão dos ductos Mullerinos.
❖ Induz a diferenciação dos ductos de Wolff em vesículas seminais, epidídimos e ductos deferentes.
❖ Descida dos testículos para a sua posição característica até o escroto.
➢ Na ausência desses três hormônios, os ductos Mullerianos se desenvolvem originando as estruturas da genitália
interna feminina e os ductos de Wolff regridem, além de não haver a descida das gônadas até o escroto.
Hormônio Anti-
mulleriano (AMH)
Células de Sertoli
Testosterona Células de Leydig
Peptídeo insulina-
símile 3 (insl3)
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
GAMETOGÊNESE
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
PRODUÇÃO DE 
GAMETAS
GAMETA 
MASCULINO
GAMETA 
FEMININO
ÓVULOESPERMATOZÓIDE
OVÁRIOSTESTÍCULOS
OOGÊNESEESPERMATOGÊNSE
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
DIVISÕES CELULARES NA GAMETOGÊNESE
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
❖ A gametogênese envolve os dois tipos de divisões celulares
❖ A mitose aumenta a população de células-mãe
❖ A meiose reduz a quantidade do material genético de diploide para haploide
❖ Com a fusão do gameta masculino ao feminino, a diploidia da espécie é restabelecida
❖ A meiose proporciona ainda a variabilidade genética através da troca de segmentos entre os cromossomos 
maternos e paternos e da segregação independente desses cromossomos.
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
OOGÊNESE OU OVOGÊNESE
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
➢ Processo de formação dos gametas nas gônadas
femininas
➢ Produção dos gametas nos folículos ovarianos em
desenvolvimento
➢ Captura pela tuba uterina onde espera-se que
ocorra a fecundação
➢ Posteriormente, embrião percorre caminho até
chegar o útero, onde ocorre o processo de
implantação embrionária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
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Médica Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
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Médica Veterinária
FOLICULOGÊNESE
Fisiopatologia da Reprodução Animal
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Médica Veterinária
REGIÃO MEDULAR
DO OVÁRIO
REGIÃO CORTICAL
DO OVÁRIO
PROJEÇÕES NA SUPERFÍCIE
DO OVÁRIO
OVOCITAÇÃO E RUPTURA DO FOLÍCULO 
MADURO COM A CAPSULA DO OVÁRIO 
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Células apresentando amplo
citoplasma com núcleo esférico e
nucléolo normalmente evidente,
envolvido por uma camada de
células achatadas (célula folicular)
Folículo primordial
Ovócito 1 envolvido por células achatadas
Folículo primário
Folículo em crescimento (variação morfológica)
Ovócito 1 - células arredondadas/cúbicas
Células foliculares mais ativas 
metabolicamente
Proliferação de células foliculares 
formando várias camadas com o 
núcleo repleto de grânulos 
Folículo secundário
Várias camadas de células foliculares
(camada granulosa)
Entre a camada granulosa e ovócito é 
produzida uma barreira (zona pelúcida). 
Camada acelular constituída por glicoproteínas
Inicio da organização de células 
periféricas (teca)
Presença de cavidades na camada 
da granulosa com grande 
quantidade de hormônios 
esteroides – E2 e P4
Folículo terciário
Folículo ainda em crescimento
Presença de antro e com as cavitações o ovócito é 
empurrado para um dos polos do folículo
Teca com especialização 
(organização interna e 
externa)
Antro bem desenvolvido repleto de 
fluido
Células da granulosa empurradas 
para a periferia do antro
Células foliculares ao redor da zona pelúcida 
(corona radiata)
Pedínculo que prende o gameta feminino à 
parede do folículo
Folículo pré-ovulatório
Folículo bem maior
Ovócito rodeado pela corona radiata
Restante da granulosa na periferia do antro
Teca interna e externa
Fisiopatologia da Reprodução Animal
Prof.ª Júlia Martins
Médica Veterinária
Fisiopatologia da Reprodução Animal
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Médica Veterinária
FOLÍCULO 
PRIMORDIAL
FOLÍCULO 
PRIMÁRIO
FOLÍCULO 
SECUNDÁRIO FOLÍCULO 
TERCIÁRIO
FOLÍCULO MADURO OU 
PRÉ-OVULATÓRIO
OVOCITAÇÃO
CORPO LÚTEO
Fisiopatologia da Reprodução Animal
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Formação do corpo lúteo
➢ Folículo maduro se rompe -> ovocitação
➢ Extravasamento de sg para o antro
➢ Macrófagos migram para região
➢ Limpeza da área e retirada de coágulo
➢ Com a ovocitação, células da camada granulosa e da teca 
permanecem no ovário
➢ Diferenciação celular com aumento de volume e atividade 
metabólica
➢ Origem a glândula endócrina temporária -> Corpo lúteo
➢ Produção dos mesmos hormônios produzidos pelos folículos 
em crescimento com concentrações diferentes (P4 e E2)
Conteúdo captado pela tuba uterina
Fisiopatologiada Reprodução Animal
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Fisiopatologia da Reprodução Animal
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ESPERMATOGÊNESE
Fisiopatologia da Reprodução Animal
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Compartimento tubular de um 
testículo
Compartimento intertubular de 
um testículo com células 
intersticiais no meio de um tecido 
conjuntivo
Túnica própria
Com células germinativas diploides 
(espermatogônias) na periferia do túbulo 
seminífero apoiadas na túnica própria
Epitélio 
seminífero
Lúmen
Espermatócitos I – meiose I
Espermátides
Diferenciação – meiose II
Espermátide arredondada com 
formação de flagelo
Espermátides alongadas
Citoplasma e células de Sertoli
(sustentam células germinativas e as 
caminham para mais próximo ao lúmen do 
túbulo seminífero)
Barreira hematotesticular/barreira 
de células de sertoli
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Divisão meiótica célula diploide 2n dando origem a 
células haploides n. Meiose I é reducional e há 
embaralhamento de genes (crossing-over)
Espermatogônia tronco
Espermatócito II porque iniciaram o processo de meiose II.
São haploides e a partir de cada espermatócito II surgem 2 
células haploides -> espermátides (com metade da 
quantidade de DNA da sua célula original) 
Células haploides n, porém ainda com o dobro 
do material genético do que se espera. 
Espermatócito II terá que passar pela meiose II.
Espermátides possuem condições de dar origem 
a um embrião por possuírem metade do nª de 
cromossomos/caract. Genética de um gameta.
Espermátides sofrem diferenciação para 
modificação da sua forma celular
(Espermiogênese)
Espermatogônia pareadas
Espermatogônia alinhadas
Células não tem as 
mesmas características
Células não tem as 
mesmas características
Células grandes, 
arredondadas, imóveis.
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Durante, a fase de diferenciação a espermátide arredondada vai se 
alongando:
✓ Formação de vesícula acrossômica
(capuz cranial ao núcleo dessas células)
✓ Reposicionamento dos centríolos onde haverá a produção de
microtúbulos para formar o flagelo da célula, fundamental para a
movimentação dos espermatozoide.
✓ Parte do citoplasma da espermática se desprende para reduzir o
peso e núcleo adquire formato aerodinâmico e condensa para
reduzir tamanho e se tornar mais leve.
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Reorganização das mitocôndrias entre o corpo e a 
cauda do sptz, forma a peça intermediária que será 
essencial para produção de atp para a 
movimentação do flagelo
Extremamente condensado
Célula altamente especializada capaz 
de chegar ao ovócito II e fecunda-lo
Flagelo
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