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03 QC IM - 13SET - EC BRASIL- EXERCÍCIO - VICTOR MAMEDE (1)

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 EMENTA:O processo de substituição de importações; O Processo inflacionário brasileiro; Planos de estabilização econômica; Desequilíbrios 
regionais na economia brasileira; e Mercado de trabalho e distribuição de renda. 
 
4. O II PND e a crise da dívida externa (1974-1984) 
O período de 1979-84, abriga 3 fases distintas quanto ao comportamento do PIB: 1979-80, de elevadas taxas de crescimento; 1981-83, de 
recessão; e 1984, de recuperação puxada pelas exportações. As diferenças entre essas fases, principalmente entre a primeira e a segunda, 
refletem mudanças ocorridas no cenário internacional e nas estratégias de ajuste externo adotadas no período. 
A partir de 1979, o diagnóstico do desequilíbrio externo brasileiro mudou, gradativamente, e o governo passou a adotar uma estratégia de ajuste 
recessivo, acompanhando a mudança nas condições estruturais e conjunturais de operação da economia brasileira. À medida que se estendia 
por mais de uma década o quadro de crescimento vigoroso da economia, crescia a percepção de que o desequilíbrio externo brasileiro refletia 
uma situação de excesso de demanda, que se agravara por ocorrer em um “mau momento” do mercado internacional. A solução, portanto, seria 
obtida por uma combinação de ajuste de preços relativos – da taxa de câmbio (desvalorização real da taxa de cambio), em especial, e, em menor 
escala, das tarifas públicas- e controle de absorção interna. Este último foi promovido por uma política de juros reais elevados, que, 
indiretamente, também ajudava o governo a “ganhar tempo” para o ajuste externo efetivo (da conta-corrente), captando recursos via conta de 
capital. 
O modelo de ajuste externo de ajuste implementado no período de 1979-80 se pretendia não recessivo, combinando controles fiscal e monetário 
com ajustes de preços relativos que, idealmente, favoreciam a balança comercial e recuperariam as contas públicas, resolvendo, ao mesmo 
tempo desequilíbrios externo e fiscal. Na prática, porém, estes ajustes de preços se tornavam inócuos devido a aceleração da inflação que corroía 
rapidamente os aumentos reais obtidos a cada rodada de correção. A recessão no período foi evitada (taxa de crescimento média de 8%) pelo 
aumento das exportações e resquícios dos investimentos públicos e privados do II PND. 
Em suma, a correção de preços relativos foi a tônica do modelo de ajuste externo do biênio 1979-80. Esse modelo foi capaz de iniciar uma 
reversão da tendência deficitária da balança comercial, a partir de 1981, mas seus efeitos sobre a conta-corrente e sobre o saldo do BP foram 
modestos. 
O insucesso da estratégia de ajuste inicial, aliado ao agravamento do cenário externo (explicado pela recessão nos países industrializados e, a 
partir de 1982, pela crise da dívida latino-americana) levou o governo a assumir, a partir de 1981, um modelo de ajuste explicitamente recessivo. 
O objetivo era a redução da absorção interna para gerar excedentes exportáveis. A política monetária ganhou maior atenção com política de 
taxas de juros reais elevadas, estes atuariam duplamente sobre a BP: reduzindo o déficit em conta corrente e, ao empurrarem as empresas 
(inclusive as estatais) para o mercado internacional, em busca de juros menores, atrairiam capital estrangeiro para financiar aquele déficit. 
A recessão, aliada aos efeitos estruturais do II PND, promoveu reversão dos déficits que caracterizavam a balança comercial na década de 1970 
(balança comercial superavitária a partir de 1981). Contudo, isso não amenizou a perda de reservas internacionais, as despesas com renda deram 
um salto. Além disso, diante dos riscos então atribuídos a países altamente endividados, como o Brasil, especialmente depois da moratória do 
México (setembro de 1982), os juros altos no mercado interno não foram capazes de atrair capital suficiente para cobrir novas despesas. Assim, 
as reservas internacionais se reduziram acentuadamente e teriam caído mais se o país não tivesse, ao fim desse ano, recorrido a um empréstimo 
ao FMI. 
No biênio 1983-84, a política fiscal também se tornou restritiva (o que não tinha ocorrido até 1982): elevação da carga tributária e redução do 
investimento público. 
Portanto, partir de 1981, diante dos parcos benefícios da estratégia anterior, a ênfase do ajuste externo recaiu sobre o controle da absorção 
interna. Assumia-se, então, explicitamente, o modelo de ajuste recessivo, embora uma maxidesvalorização cambial tenha sido implementada 
em 1983. Mais de uma vez, os custos do ajuste foram mais altos e duradouros que seus benefícios. Tal como no biênio 1979-80, os efeitos 
favoráveis da política restritiva sobre a balança comercial foram maiores que sobre a conta-corrente e o saldo global do BP – especialmente no 
período de 1981-83, quando o saldo comercial aumentou US$ 9,3 bilhões, enquanto os da conta-corrente e do BP cresceram, respectivamente, 
US$ 6,0 bilhões e US$ 3,4 bilhões. Além disso, o fato de que o desequilíbrio externo volta a ser um problema já em 1985 atesta a fragilidade do 
ajuste obtido nos anos 1981-84. 
O preço desse ajuste em termos de inflação e deterioração fiscal, no entanto, foi elevado e persiste. No caso da inflação, a tendência à aceleração 
foi reforçada e se manteve na cena econômica brasileira até meados da década 1990. Quanto ás contas públicas, apesar da redução do déficit 
operacional para 3,0% do PIB em 1984, o déficit nominal e a dívida pública interna mantiveram sua trajetória ascendente, alimentados pela 
inflação, pelas correções cambiais sucessivas, pela política de juros altos, pela proteção dos devedores externos, e pelas operações de 
esterilização do capital externo (nos períodos de superávit do BP), que contribuíam para o aumento do estoque da dívida pública. 
As experiências frustradas de ajuste externo do período de 1979-84 refletiram uma característica do desequilíbrio externo brasileiro 
negligenciada no modelo de ajuste recessivo: o fato de que grande parte do aumento do déficit em conta-corrente a partir de 1979- e quase a 
totalidade desse aumento a partir de 1981 – refletia o crescimento exógeno dos encargos da dívida externa, explicado pelos elevados juros 
internacionais. O mesmo ocorria com as contas públicas nesse período: o aumento do superávit primário e a redução e do déficit operacional 
nos primeiros anos da década de 1980 não foram acompanhados de redução do déficit nominal (e, portanto, da dívida do setor público), porque 
os encargos financeiros da dívida subiam, devido à correção monetária e cambial. Nessas condições, antes que uma redução significativa das 
despesas financeiras que pesaram sobre o BP e as contas públicas fosse possível, era muito difícil acomodar nos saldos comerciais e no resultado 
primário do governo todo o ajuste externo e fiscal requerido. Assim, uma solução para o impasse externo e para o crescimento inercial da dívida 
pública só foi alcançada quando uma renegociação da dívida externa- que envolveu a aceitação de um deságio por parte dos credores – foi, 
finalmente obtido em 1994, permitindo a estabilização do câmbio e dos preços no Brasil.QCIM ADM –– ECONOMIA BRASILEIRA – PROF.VICTOR MAMEDE – 13 E 18 DE NOVEMBRO 
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29. (ANPEC 2006 – Q11) No início dos anos 1980, após o segundo choque do petróleo e sob os efeitos da política americana de fortalecimento 
do dólar, houve uma interrupção de financiamentos aos países latino americanos. Sobre esse tema, em relação ao Brasil, é CORRETO dizer 
que: 
(0) A interrupção dos fluxos externos de empréstimos foi determinada principalmente pela crise fiscal brasileira. 
(1) A interrupção dos fluxos externos não teve consequências relevantes para a economia brasileira, pois tais recursos não lhe eram essenciais. 
(2) Antes do corte abrupto do financiamento externo, com a moratória mexicana, o governo brasileiro já havia iniciado o denominado ajuste 
externo, mediante políticas restritivas de ordem monetária, fiscal e creditícia. 
(3) Embora os fluxos externos voluntários tivessem sido drasticamente reduzidos, houve empréstimos ao Brasil para que compromissos de 
pagamento da dívida externa fossem honrados. 
(4) O ajuste externo imposto à economia deflagrou um processo de reestruturação financeira das empresas nacionais, o que só foi possível 
porque o Estado absorveu os impactos negativos do ajuste sobre as contas públicas. 
 
Resolução: 
(0) Falso. A crise dos anos 1980 (segundo choque do petróleo e elevação dos juros) atingiu todos os países latino-americanos e também outros 
países em desenvolvimento, sendo, portanto, um choque externo. A moratória mexicana, em 1982, interrompeu os fluxos para a América Latina 
até o final da década. A crise fiscal brasileira não foi causa, mas sim, em larga medida, consequência da crise, no sentido de que a dívida brasileira 
foi fortemente afetada pelos choques externos. 
(1) Falso. No início dos anos 1980, houve elevação do déficit comercial, puxado pelo aumento dos preços, principalmente do petróleo, ao mesmo 
tempo em que as despesas com juros cresceram. Nesse quadro, a entrada de capitais se tornou insuficiente para financiar os déficits correntes, 
com significativa perda de reservas, diminuindo-as para apenas 3,6 meses de importação. Isto colocou o país na iminência de uma crise de 
Balanço de Pagamentos. A interrupção dos fluxos de capitais externos, em 1982, foi, portanto, fatal para a economia brasileira, dando início à 
Crise da Dívida. 
(2) Verdadeiro. O ajuste brasileiro foi anunciado já no início da década de 1980, antes da moratória mexicana (1982). 
(3) Verdadeiro. Já em setembro de 1982 o Brasil iniciou conversas com a diretoria do FMI e dos bancos privados no intuito de substituir 
financiamento privado por multilateral. O acordo com o Fundo, porém, só foi firmado após as eleições daquele ano, e diversas negociações foram 
necessárias para permitir que o Brasil honrasse seus compromissos de pagamento da dívida externa. 
(4) Verdadeiro. A Resolução CMN n o 432, de 1977, para o setor privado ou público, permitia aos mutuários de empréstimos externos, dentro 
dos limites fixados pelo Banco Central, a realização de depósitos em moeda estrangeira, junto a bancos autorizados a operar em câmbio no país. 
A Resolução permitia trocar uma dívida, cujo reajuste se dava pela correção cambial, por outra ajustada pela correção monetária, assumindo o 
Banco Central o risco cambial e todos os encargos decorrentes do empréstimo externo, ante a uma mudança da taxa de câmbio. Em troca, o 
Banco Central recebia pagamento adiantado, em dólares, de um contrato de empréstimo externo. Caso as expectativas de variação cambial se 
desfizessem, o agente poderia sacar os recursos junto aos seus depósitos no Banco Central. A Circular n o 230, de 1974, por sua vez, transferia 
ao Banco Central a responsabilidade sobre os recursos externos captados através da Resolução n o 63 (criada em 1967) que não encontrassem 
tomadores finais internos. Na prática, ambas as regras resultavam no governo assumindo riscos e, portanto, na estatização de dívidas privadas. 
 
30. (ANPEC 2012 – Q10) Na década de 1980, problemas associados ao balanço de pagamentos se acentuaram na economia brasileira. 
Caracteriza(m) esse período: 
(0) A elevação significativa da participação dos juros nos déficits de transações correntes verificado. 
(1) A elevação da taxa de juros internacional a partir de 1985, após ter permanecido baixa nos primeiros anos da década. 
(2) A elevação da transferência líquida de recursos reais para o exterior, para pagamento de parte da soma dos serviços e amortizações da dívida 
externa. 
(3) O programa oficial de ajuste externo acordado entre o Governo Brasileiro e o Fundo Monetário Internacional em 1981, prevendo metas de 
superávit comercial em 1982. 
(4) A queda do financiamento externo para as estatais, que havia sido importante para os investimentos dessas empresas na década de 1970. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. Em virtude do maior endividamento na década anterior (grande parte a taxas flutuantes) e do aumento dos juros internacionais, 
as despesas com juros elevaram-se significativamente. Em 1973, as despesas com rendas (juros, lucros etc.) eram de US$ 1,1 bilhão; 10 anos 
depois eram de US$ 11,0 bilhões, sendo o pico do período US$ 13,5 bilhões, em 1982, ano em que eclodiu a crise mexicana. 
(1) Falso. Nos Estados Unidos, os juros começaram a ser elevados ao final de1979, atingindo 16,4% ao ano, em 1981 (prime rate). Para se ter 
uma referência, observa-se que a mesma taxa de juros antes do choque do petróleo era de 7,9%. 
(2) Verdadeiro. Apesar dos significativos superávits obtidos nas contas comerciais, a partir de 1983, a economia brasileira registrou déficits em 
transações correntes (à exceção de 1984, quando houve um modesto superávit de US$ 95 milhões) até 1987. 
(3) Falso. O programa só foi firmado em janeiro de 1983. 
(4) Verdadeiro. Na conjuntura recessiva internacional, ao contrário do ocorrido após o primeiro choque do petróleo, não havia financiamento 
internacional abundante, sobretudo, após a moratória do México, em 1982. 
 
31. (ANPEC 2013 – Q11) No que se refere à crise dos anos 1980 e às políticas de ajuste adotadas, pode-se afirmar que: 
(0) A economia brasileira foi fortemente prejudicada pela elevação da taxa de juros dos EUA, que tinha por objetivos controlar a inflação e 
defender o papel do dólar como moeda internacional. 
(1) O “ajuste monetário do balanço de pagamentos” era indicado, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), para os países endividados em 
crise. 
(2) O objetivo central do ajuste era a obtenção de expressivos superávits na balança comercial. 
(3) A contrapartida do ajuste foi a aceleração da inflação e o aumento da dívida pública. 
(4) A “inflação corretiva” de produtos e serviços das empresas estatais preservou sua capacidade de realizar investimentos, mas prejudicou a 
política de combate à inflação realizada pelo ministro Delfim Netto. 
 
 
 
 
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(0) Verdadeiro. O elevado endividamento a juros flutuantes durante a década de 1970 tornou a economia brasileira bastante vulnerável à subida 
dos juros. 
(1) Verdadeiro. O ajuste monetário do Balanço de Pagamentos pressupõe que o déficit público e o descontrole monetário levam a um excesso 
de dispêndio sobre a renda, ocasionando déficits externos. 
(2) Verdadeiro. Esse é o objetivo central; todavia, há, ainda, o benefício da redução da inflação, pela queda da absorção doméstica. 
(3) Verdadeiro. Dado o caráter inercial da inflação brasileira, ela se acelerou quando da maxidesvalorização em 1983. Ademais, a elevação dos 
juros, para conter a demanda agregada, fez aumentar a dívida pública. 
(4) Falso. As empresas estatais foram utilizadas, sobretudo nos anos 1980, para ajudar no controle da alta generalizada de preços que se vivia à 
época, através da não correção das tarifas e preços públicos pela inflação. Como resultado, a capacidade de estas empresas realizarem 
investimentos deteriorou-se e a formação bruta de capital fixo em relação ao PIB caiu no período que se estende de 1981 até 1985. 
 
5. A HISTÓRIA DA NOVA REPÚBLICA (1985- 1989) 
Esse período é caracterizado pelas tentativas malsucedidas de combate à inflação e pela instabilidade política do começo do período. A república 
retornara depois do movimento social “Diretas Já” pro eleições e de apoio à democracia. 
Porém o primeiro presidente eleito Tancredo Neves morre e não chega a tomar posse. Em seu lugar assume Sarney, que não tinha apoio popular 
e tentou via plano de estabilização. 
Foram executados três planos de estabilização: Plano Cruzado, Plano Cruzado II e o Plano Bresser e Verão. 
O Plano Cruzado: Executado no segundo ano do governo Sarney, quando as condições externas eram favoráveis. O preço do petróleo caía, dólar 
se desvalorizava e reservas internacionais em patamar bom. 
Diante disso, algumas medidas fiscais e monetárias já tinham sido adotadas gradualmente, porém não afetaram a aceleração da inflação. E assim 
foi lançado o “Choque Heterodoxo“ de Francisco Lopes, que foi chamado Plano Cruzado. Ele compunha quatro grandes medidas: 
• Reforma monetária e congelamento de preços: cruzado como novo padrão monetário. Permitiria novo padrão de moeda forte e revisão 
dos contratos 
• Desindexação da economia: ORTN’s foram extintas e substituídas pelas Obrigações do Tesouro Nacional (OTN). Ficavam proibidos 
indexação de contratos com prazos inferiores à um ano. 
• Índice de preço e caderneta de poupança: deslocamento do período de apuração do IPCA, sendo renomeado para IPC. 
• Política Salarial: os salários eram reajustados pela média dos últimos seis meses em valores correntes. Os dissídios passaram a ser 
anuais com correção abaixo dos 100% sobre a variação acumulado do custo de vida. Mas também foi criado o “gatilho salarial” que 
evitava que os trabalhadores acumulassem perdas. Os salários eram corrigidos sempre que a inflação superava os 20%. 
O plano Cruzado teve sucesso inicialmente e, ao contrário do que a oposição previa, conseguiu gerar algum crescimento e aumento dos postos 
de trabalho. O problema se deu, pois os empresários ao ver o aquecimento da economia pós plano, não queriam interromper a produção e 
concederam aumentos acima do abono salarial. Como a demanda já estava aquecida devido a políticas de expansão do crédito e o nível de 
utilização da capacidade ociosa começou a crescer. 
A situação fiscal também se deteriorava, pois a arrecadação caiu pelo congelamento das tarifas públicas e pelo fim do imposto inflacionário, ao 
mesmo tempo em que as despesas aumentavam com os reajustes. 
Gerou-se desabastecimento e o governo precisou recorrer às importações. Isso gerou desequilíbrios na balança causados pelas exportações que 
tiveram queda de receita com a defasagem cambial e pelo aumento do volume importado. 
A equipe econômica lança o Cruzadinho numa tentativa de desacelerar o consumo em julho de 1986. O plano consiste em um pacote fiscal e 
investimentos em infraestrutura. O plano não foi o suficiente para desaquecer o consumo e ainda gerou aumentos de preços, que foram 
expurgados do índice. 
Para compensar a situação o governo lança desvalorizações cambiais que fazem os agentes anteciparem suas posições, deteriorando-se ainda 
mais as contas externas. 
Lança-se em novembro de 1986 o Plano Cruzado II. Composto por um pacote fiscal com o objetivo de aumentar a arrecadação. A ideia era 
aumentar somente o preço de bens finais para evitar repasses ao longo da cadeia produtiva. Porém também não funcionou pois havia liberado 
reajustes das tarifas de energia elétrica, correios, remédios, telefone, entre outros. 
O plano teve erros de concepção significativos, como (i) o acionamento do gatilho salarial, recuperando a indexação, (ii) o congelamento de 
preços longo (iii) congelamento a preços correntes e não médios, (iv) além de política monetária e fiscal frouxas e (v) o não congelamento de 
preços do mercado informal. 
Planos Bresser e Verão 
Há uma troca ministerial e o Bresser-Pereira assume a fazenda em junho de 1987, que anunciou o plano de estabilização. O plano mais uma vez 
objetivava a queda da inflação e tinha estratégias de cunho ortodoxo e heterodoxo. Propunha evitar os erros do plano cruzado e diagnosticava 
a inflação como sendo inercial e de demanda. 
Pelo lado ortodoxo executou política fiscal e monetária restritiva, além de aumento de tarifas e corte de gastos para reduzir o déficit público e 
juros reais positivos para controlar o consumo e evitar a especulação. Investimentos públicos entrariam em seguida. Com o intuito de evitar o 
problema da defasagem de preços, os reajustes de tarifas públicas foram feitos antes do anúncio do congelamento. 
As medidas heterodoxas previam congelamento de preços e salários, porém a ser realizado em três fases. Primeiro um congelamento total por 
três meses, seguido de uma flexibilização do congelamento e depois o descongelamento. Para evitar o gatilho salarial, propôs-se um reajuste 
mensal, que tinha certa defasagem. 
Inicialmente houve queda da inflação, mas o congelamento não foi respeitado. Diante do temor de novo congelamento os preços foram logo 
remarcados e a flexibilização permitiu que alguns reajustes feitos pelo governo fossem repassados para outros preços. Isto desequilibrou os 
preços relativos. Acordos salariais como os do funcionalismo minaram o controle do déficit público e contribuíram para a volta do crescimento 
da taxa de inflação mensal. O melhor resultado veio das contas externas com a flexibilização do câmbio. 
Ademais, a insatisfação popular e a resistência do ministro para com a reforma tributária o fazem renunciar ao cargo e quem assume é Maílson 
da Nóbrega. O novo ministro elimina as medidas heterodoxas e volta com uma proposta ortodoxa gradualista de combate à inflação, com redução 
também gradual do déficit público. 
A política foi intitulada “Feijão com arroz” e previa um congelamento dos valores nominais dos empréstimos públicos e contenção dos reajustes 
do funcionalismo. A taxa de inflação alcança o patamar pretendido, mas um choque agrícola faz os preços voltarem a subir, assim como o afrouxo 
da política monetária com os altos superávits comerciais. Em julho de 1988 o IPC atinge uma variação de 24% e realimenta a discussão da 
existência de uma inflaçãoinercial. 
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Plano Verão 
O insucesso do gradualismo permite a criação de um novo plano novamente baseado na desindexação. Foram extintos todos os mecanismos de 
indexação e também foi um plano híbrido, propondo cortes de gastos, reforma administrativa para diminuição dos custos e restrição ao crédito, 
mas congelamento de preços e salários. 
Houve mudança do padrão monetário, instituindo-se a nova moeda como cruzado novo, como paridade 1x1 com o dólar e o congelamento foi 
planejado por tempo indeterminado. 
Como em 1989 era ano eleitoral, o ajuste fiscal não ocorreu. Havia também pressão dos trabalhadores pelos reajustes, já que a divulgação dos 
índices estava sendo adiada. A taxa de juros alta não conseguia segurar a antecipação do consumo com o temor pelo fim do congelamento. Dessa 
maneira, o Plano Verão só funcionou no primeiro mês e ainda sem referências para coordenação das expectativas. As taxas então subiram 
consideravelmente, alcançando o patamar de 80% a.m no início de 1990. 
Podemos avaliar o período como primeiro um período de esperança trazido pela volta da democracia, que se acreditava ser suficiente para a 
retomada do crescimento e queda da inflação. 
Este cenário desenvolveu teorias alternativas de estabilização. A teoria certa seria a da existência de uma inflação inercial, segunda a qual a 
inflação decorria das práticas contratuais que repunham a inflação passada, a cada data-base. Porém esta não pareceu ser a única causa. Erros 
de diagnósticos e concepção aconteceram, como a não observação de uma demanda já aquecida em 1985-86. A cada plano a inflação caía menos 
e voltava com mais intensidade. 
Algumas coisas devem ser observadas. Primeiro, pós estabilização é natural o boom do consumo e medidas para evitar isso deveriam ser 
tomadas. O gatilho salarial foi um dos aceleradores da inflação, levando ao encurtamento dos períodos de ajuste. E por fim, as estratégias de 
congelamento se mostraram causadoras de desequilíbrios de preços relativos e difíceis de administrar posteriormente. 
 
32. (ANPEC 2005 – Q11) Entre os fatores que determinaram o fracasso do Plano Cruzado incluem-se: 
(0) A contração do comércio internacional. 
(1) A distorção da estrutura dos preços relativos. 
(2) A elevação de impostos indiretos. 
(3) A escassez dos fluxos de financiamento internacional. 
(4) A persistência dos desequilíbrios nas contas públicas. 
 
Resolução: 
(0) Falso. Desde 1984 a economia americana vinha crescendo a taxas mais elevadas, contribuindo para a expansão do comércio internacional. 
(1) Verdadeiro. O congelamento de preços, que era previsto para durar apenas três meses, vigorou por 11 meses, distorcendo diversos preços. 
(2) Verdadeiro. Houve aumento de impostos indiretos no Cruzadinho, lançado em julho de 1986. Tratava-se, basicamente, de novos impostos 
indiretos na aquisição de gasolina e automóveis, que seriam restituídos após três anos. Além disso, havia impostos não restituíveis sobre a compra 
de moeda estrangeira para viagens e passagens aéreas. Os aumentos do Cruzadinho, porém, foram expurgados do índice oficial de inflação. O 
Cruzado II, anunciado logo após as eleições, em novembro, também criava impostos indiretos sobre produtos da ponta de consumo (automóveis, 
cigarros e bebidas), além de remarcações nas tarifas de energia elétrica, telefones e tarifas postais. Houve uma tentativa de novos expurgos, mas 
essa não foi aceita. O Cruzado II contribuiu para acionar o gatilho salarial. Nesse sentido pode ser considerado como um dos fatores que 
determinaram o final do Cruzado. 
(3) Verdadeiro. A escassez de fluxos de financiamento internacional foi um dos motivos que levaram ao fracasso do Plano, posto que dificultava 
o financiamento do déficit em transações correntes. 
(4) Verdadeiro. A existência de preços públicos defasados no momento do congelamento piorou a situação fiscal do governo. Diversos autores 
veem os desequilíbrios fiscais como uma das causas do fracasso do Plano. 
33. (ANPEC 2007 – Q12) A respeito dos objetivos e da execução dos planos de combate à inflação da segunda metade da década de 1980, é 
CORRETO afirmar que: 
(0) Ao contrário do Plano Cruzado, o Plano Bresser autorizou diversos aumentos de preços públicos e de preços administrados antes de decretar 
o congelamento. 
(1) O aumento do superávit comercial foi uma das causas do fracasso do Plano Cruzado, em virtude do impacto monetário da acumulação de 
reservas cambiais. 
(2) A proposta de moeda indexada foi inicialmente implementada pelo Plano Verão, embora tivesse êxito apenas durante o Plano Real. 
(3) O Plano Bresser foi o primeiro plano heterodoxo a rejeitar o recurso ao congelamento de preços, preferindo recorrer à criação de uma moeda 
indexada. 
(4) Uma das causas do fracasso do Plano Cruzado foi o impacto inflacionário do regime de flutuação livre do câmbio ao longo de sua 
implementação. 
 
Resolução: 
(0) Verdadeiro. O Plano Bresser começou por alinhar preços públicos. Alguns haviam sido congelados em patamares bastante defasados no Plano 
Cruzado e ainda não haviam se recomposto, causando prejuízo às contas fiscais. 
(1) Falso. Na realidade, houve queda do superávit comercial que, em 1985, era de US$ 12,5 bilhões, para US$ 8,3 bilhões, em 1986. A grande 
contração ocorreu nas exportações, por redirecionamento da produção de bens para o mercado interno. O maior crescimento também levou ao 
aumento das importações (inclusive, para ofertar produtos que desapareceram das prateleiras, como carne), porém em menor monta. 
(2) Falso. O Plano Verão é um Plano Cruzado mais radical, baseado em congelamento de preços e não na proposta da moeda indexada, que só 
seria implementada no Plano Real, através da URV. 
(3) Falso. O Plano Bresser usou congelamento em três fases: congelamento por 90 dias, flexibilização (reajustes mensais pelo IPC dos três meses 
anteriores, com o intuito de fazer baixar a inflação) e liberação de preços. 
(4) Falso. Na verdade, no Plano Cruzado o câmbio foi congelado no valor vigente em 28 de fevereiro de 1986. Houve uma pequena correção em 
outubro (de 1,8%), quando foi igualmente anunciada uma política de minidesvalorizações eventuais, de forma a preservar uma determinada 
relação câmbio-salário. 
 
 
34. (ANPEC 2009 – Q10) O Plano Cruzado, implementado pelo Governo Sarney em 1986, se caracterizou por: 
(0) Grande crescimento da demanda, a despeito da adoção de uma política monetária e fiscal restritiva. 
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(1) Fazer uso do congelamento de preços e salários, adotando uma nova moeda atrelada à ORTN. 
(2) Considerar, em sua formulação inicial, que não existiam pressões de demanda que justificassem as elevadas taxas de inflação verificadas na 
economia brasileira naquele momento. 
(3) Utilizar uma mesma regra de conversão para preços e salários, quando da troca de moedas: do cruzeiro para o cruzado. 
(4) Adotar “choque heterodoxo” como caminho de combate a inflação, em detrimento da proposta de adoção de uma “moeda indexada”. 
 
Resolução: 
(0) Falso. As políticas monetária e fiscal adotadas no Plano Cruzado foram acomodatícias. O pressuposto para a política monetária era de que a 
demanda por moeda aumentaria com o fim da inflação, dando espaço para o aumento da oferta de moeda, sem que isso gerasse inflação. No 
caso da política fiscal, pressupunha-se que já havia relativo equilíbrio fiscal e que o déficit remanescente seria liquidado pelo fim do Efeito Olivera-
Tanzi. 
(1) Falso. A proposta de criar uma nova moeda atrelada à ORTN era a proposta “Larida”, lançada pelos economistas André Lara Resende e Pérsio 
Arida em dezembro de 1984 (Arida e Resende, 1984). 
(2) Verdadeiro. O diagnóstico do Plano Cruzado era de que a inflação era puramente inercial, não existindo pressões de oferta ou de demanda. 
(3) Falso. Os preços foram convertidos pelos valores vigentes em 28 de fevereiro de 1986, enquanto os salários o foram pela média dos seis 
meses anteriores, receberam abono de 8%, em média (e 16% para o salário mínimo), e foram então congelados. Adicionalmente, foi introduzido 
o “gatilho salarial” (indexação salarial), que seria acionado quando a inflação acumulasse 20%, a fim de proteger os trabalhadores de grandes 
perdas por aceleração da inflação. 
(4) Verdadeiro. A proposta do “choque heterodoxo” foi lançada por Francisco Lopes (Lopes, 1986) e adotada no Plano Cruzado, ao invés da 
proposta “Larida”, da “moeda indexada”. 
 
35. (ANPEC 2013 – Q12) Com relação aos planos de combate à inflação (Cruzado, Bresser e Verão) implementados na década de 1980, é 
CORRETO afirmar: 
(0) A proposta de adoção de uma “moeda indexada” foi incorporada pelo Plano Cruzado. 
(1) O Plano Bresser procurou desindexar os salários, ao contrário do Plano Cruzado, que adotara o gatilho salarial. 
(2) O Plano Bresser apontou o déficit público como uma das causas da inflação, neste aspecto se afastando do diagnóstico inercialista da inflação. 
(3) Sob a gestão do ministro Maílson da Nóbrega, o Plano Verão determinou um congelamento de preços temporário e flexível, e com regras de 
saída (prazo e indexador) claramente explicitadas. 
(4) Para suavizar inconsistências distributivas que prejudicaram planos heterodoxos anteriores, o Plano Verão evitou elevações nas tarifas 
públicas. 
 
Resolução: 
(0) Falso. A “moeda indexada” foi adotada, com inovações, no Plano Real. A estratégia para o combate à inflação inercial no Plano Cruzado foi o 
congelamento de preços e salários pelos seus valores médios, acrescidos de abonos e do “gatilho salarial”. 
(1) Falso. O Plano Cruzado buscava, sim, reduzir o grau de indexação dos salários, em que pese o gatilho salarial, que foi acrescentado ao final do 
Plano para garantir aos trabalhadores que as perdas não acumulariam mais de 20%. 
(2) Verdadeiro. O diagnóstico da inflação no Plano Bresser era híbrido: inercial e de demanda. 
(3) Falso. O Plano Verão previa congelamento por tempo indefinido. 
(4) Falso. No Plano Verão buscou-se cortar despesas e aumentar receitas, incluindo tarifas públicas. Entretanto, tais medidas não foram aprovadas 
pelo Congresso, dado o desgaste político do Presidente Sarney, após diversos planos malsucedidos de combate à inflação. 
 
EXERCÍCIOS: 
17. (QC-IM 2012 Q22) Um dos objetivos do plano Bresser, anunciado em 12 de junho de 1987, consistia em 
 
(A) conduzir à economia brasileira a inflação zero, por intermédio da Unidade Referencial de Preços (URP). 
(B) eliminar a indexação da economia, por intermédio do congelamento de preços e salários por três meses. 
(C) deter a aceleração inflacionária e evitar a hiperinflação. 
(D) promover a valorização cambial de no mínimo 9,5%, com mini valorizações diárias. 
(E) recuperar as perdas salariais dos planos anteriores, com a implantação do gatilho salarial. 
 
18. (QC-IM 2012 Q29) Em relação aos Planos de Estabilização Econômica adotados no Brasil, entre 1986 e 1989, é correto afirmar que o 
 
(A) Plano Cruzado I teve a concepção de adotar políticas, monetária e fiscal, expansionista. Porém, na prática, adotou políticas acomodatícias. 
 (B) Plano “Feijão com Arroz”, de janeiro de 1988, adotou um congelamento de preços, que deveria durar de um a três meses, mas durou 11 
meses. 
(C) Plano verão adotou o câmbio flutuante durante todo o Plano, desde a sua implantação. 
(D) Plano Cruzado I conseguiu manter a inflação próxima a zero nos últimos meses de sua adoção. 
(E) insucesso do gradualismo no combate à inflação levou a uma radicalização das propostas de desindexação, que resultaram no anúncio do 
“Plano Verão”. 
 
19. (QC-IM 2015 Q48) Apesar da ênfase da política econômica no combate à inflação, a taxa anual de inflação quadruplicou entre o início de 1985 
e o final de 1988. Com base nessa informação, assinale a opção que melhor explica o processo inflacionário durante o período citado. 
 
(A) Política fiscal e monetária expansionistas. 
(B) Uma política cambial de valorização da moeda nacional e o aumento do endividamento interno. 
(C) A falta de solução para os conflitos distributivos de renda e os desequilíbrios estruturais da economia. 
(D) O descontrole das contas públicas e a instabilidade política do período. 
(E) O aumento real dos salários acima da capacidade produtiva instalada. 
 
 
20. (QC-IM 2016 Q7) Um dos inúmeros programas brasileiros de estabilização da moeda foi lançado no dia 28 de fevereiro de 1986 e promoveu, 
dentre outras medidas, uma reforma tributária que estabeleceu o cruzado (Cz$) como padrão monetário nacional. O Plano Cruzado foi uma 
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resposta ao fracasso do gradualismo em produzir a estabilidade das taxas mensais de inflação. Sendo assim, assinale a opção que apresenta uma 
das principais medidas do Plano Cruzado. 
 
(A) A sincronização e a igualdade nos períodos dos reajustes de salário e preços administrados. 
(B) A fórmula de conversão dos salários que tomava como base o poder de compra médio dos seis meses anteriores. 
(C) O congelamento dos salários, estabelecido após as datas dos dissídios coletivos das classes. 
(D) O deslocamento da base do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para o final do mês, com a construção de um vetor de preços 
médios. 
(E) O estabelecimento de regras e metas rígidas para as políticas monetária e fiscal em complemento ao programa de estabilização. 
 
GABARITO 
17 – C/ 18 – E/ 19 – C/ 20 – B 
 
QUESTÕES EXTRAS 
 
1 – Pouco depois do encerramento da 2a Guerra Mundial, em 1947, o governo brasileiro implementou ações que resultaram em um incentivo à 
industrializaçãodo país. Uma dessas ações foi a 
(A) formação da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos (CMBEU). 
(B) criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDE). 
(C) criação da Petróleo Brasileiro S.A. (Petrobras). 
(D) adoção de políticas monetárias e fiscais contracionistas. 
(E) restrição às importações via um sistema de contingenciamento. 
 
2 – A Instrução 70 da SUMOC, baixada em outubro de 1953 no Governo Vargas, 
(A) restabeleceu o monopólio cambial do Banco do Brasil. 
(B) extinguiu o sistema de leilões cambiais vigente no país. 
(C) limitou a expansão dos meios de pagamento no Brasil a 10% a. a. 
(D) congelou a taxa de câmbio cruzeiro/dólar americano. 
(E) criou o Banco Central do Brasil. 
 
3 – O Plano de Ação Econômica do Governo (PAEG), adotado em 1964 pelo governo Castelo Branco, incluiu algumas medidas importantes, 
como o(a) 
(A) aumento do salário real, para expandir o mercado interno. 
(B) congelamento dos aluguéis e das tarifas públicas, para combater a inflação. 
(C) redução do déficit orçamentário do setor público, para combater a inflação. 
(D) concessão de crédito a juros reais baixos, para manter o nível da demanda agregada elevado. 
(E) redistribuição de renda em favor das classes populares, para expandir o mercado interno. 
 
4 – Com relação ao Plano de Metas, elaborado e implementado pelo governo Juscelino Kubitschek, marque a opção INCORRETA. 
(A) O Estado assumiu, explicitamente, seu papel de produtor, responsabilizando-se pelo controle da produção de certos insumos básicos, como, 
por exemplo, petróleo, aço e energia elétrica. 
(B) A despeito de todas as ações empreendidas pelo governo, o produto industrial brasileiro cresceu a taxas muito altas ao longo de todo o 
período de vigência desse plano. 
(C) A partir da elaboração desse plano, o governo ampliou suas funções, passando a programar e supervisionar o crescimento de setores 
industriais específicos. 
(D) As metas propostas por esse governo incluíam a promoção da industrialização, mediante a substituição de importações de máquinas e 
equipamentos, e a realização de investimentos em infraestrutura. 
(E) As severas medidas de política monetária, implementadas para reduzir a base monetária, permitiram a ocorrência de queda significativa das 
taxas de inflação entre os anos de 1956 e 1961. 
 
5 – A partir de 1974 e até o final da década de 1970, o Brasil teve um percurso marcado por 
(A) taxas de crescimento anuais do PIB real sempre acima de 9% a.a. 
(B) um crescente endividamento externo. 
(C) um processo inflacionário declinante. 
(D) saldos em conta corrente do balanço de pagamentos invariavelmente positivos. 
(E) forte expansão do mercado interno, devido aos esforços de redistribuição de renda. 
 
6 – A política econômica do início da década de 80 do século passado centrou-se na tentativa de garantir condições de pagamentos das 
obrigações externas. Quais foram as principais medidas assumidas no período? 
(A) Contenção programada da demanda agregada, controle de importações e maxidesvalorização cambial. 
(B) Contenção programada da demanda agregada, congelamento de preços e salários e adoção de taxa de câmbio fixo. 
(C) Contenção programada da demanda agregada, controle de exportações e criação de uma caixa de conversão. 
(D) Controle de importações e elevação das exportações de petróleo e derivados, além de congelamento de preços. 
(E) Controle de importações, valorização cambial e expansão do nível de atividade econômica. 
 
7 – O Plano Cruzado foi um programa de combate à inflação brasileira que, entre outras medidas, adotou um(a) 
(A) congelamento geral de preços, para romper a inércia inflacionária e reduzir as expectativas de futuros aumentos de preços. 
(B) corte significativo na demanda agregada, provocando uma recessão e uma consequente diminuição da inflação. 
(C) política de incentivo às exportações, visando à expansão da oferta interna de bens e serviços e consequente redução da inflação. 
(D) sincronização do processo de indexação na economia brasileira, sendo feita a correção dos valores nominais por um único indexador. 
(E) dolarização da economia brasileira, com uma taxa de câmbio fixa, de modo a obter preços em dólar estáveis. 
8 – O Plano Cruzado de combate à inflação, que entrou em vigor ao final de fevereiro de 1986, levou à implementação de várias medidas, 
dentre as quais NÃO se encontra o(a) 
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(A) congelamento dos preços de todos os produtos. 
(B) estabelecimento do cruzado como novo padrão monetário nacional. 
(C) revisão salarial com base na média dos salários de seis meses anteriores, em valores correntes. 
(D) proibição da indexação de contratos com prazos inferiores a um ano. 
(E) contenção da demanda agregada por meio de políticas monetária e fiscal contracionistas. 
 
9 – A respeito dos planos de estabilização da economia adotados na década de 80 do século XX, assinale a opção correta. 
(A) No Primeiro Plano Cruzado, foram congelados preços e salários, o que gerou distorções nos preços relativos. 
(B) O restritivo pacote fiscal anunciado como meta do Plano Cruzadinho causou a forte queda do consumo e obrigou o governo a anunciar o 
Segundo Plano Cruzado. 
(C) Ao contrário do Primeiro Plano Cruzado, o Plano Bresser desconsiderou a concepção da inflação inercial e manteve preços e salário 
flexíveis. 
(D) Os planos adotados no período de 1981 a 1984, que não solucionaram os problemas de restrição externa da economia brasileira, eram 
fundamentados em teorias heterodoxas. 
(E) A inflação inercial da economia brasileira foi um diagnóstico dado no Primeiro Plano Cruzado. 
10 – Um dos planos econômicos implementados no Brasil, durante a década de 1980, foi o Plano Bresser em 1987. Esse Plano visava a 
(A) acelerar o processo de substituição de importações no Brasil. 
(B) acelerar a taxa de crescimento da economia brasileira a curto prazo. 
(C) redistribuir a renda para reduzir a demanda agregada por bens e serviços. 
(D) reduzir a inflação pelo congelamento da taxa cambial. 
(E) reduzir a inflação controlando sua inércia e o excesso de demanda agregada. 
 
GABARITO 
1 – E/ 2 – A/ 3 – C/ 4 – E/ 5 – B/ 6 – A/ 7 – A/ 8 – E/ 9 – E/ 10 – E.

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