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Sejam bem vindos!!! Vamos aguardar uns minutinhos até mais alunos conectarem!. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS PARAUAPEBAS MECÂNICA DOS SÓLIDOS Professora: Dra. Rosana Maria do Nascimento Luz Aula 04: Centro de massa e Momento de Inércia. UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA CAMPUS PARAUAPEBAS MECÂNICA DOS SÓLIDOS Professora: Dra. Rosana Maria do Nascimento Luz Sumário 1. Revisão da aula passada; 2. Centros de massas e centróides; 3. exercícios; 4. Momentos de inércia; 5. Atividades da aula assíncrona Revisao da aula passada! Equilíbrio dos corpos em 2 D Diagrama de corpo livre Até aqui, tratamos todas as forças como concentradas sobre suas linhas de ação e seus pontos de aplicações. Forças concentradas não existem no sentido exato da palavra, cada força externa aplicada a um corpo é distribuída sobre uma área de contato finita. Centros de massa A força exercida pelo pavimento no pneu de um carro de um automóvel, é aplicada ao pneu em toda sua área de contato. Na análise de forças, se a dimensão b for desprezível em comparação com as outras dimensões, como a distância das rodas, então podemos substituir por uma resultante R, uma força concentrada. Quando as forças são aplicadas a uma região cujas dimensões não sejam desprezíveis em comparação com outras dimensões , devemos considerar a distribuição verdadeira de forças. • As forças distribuídas já consideradas anteriormente eram proporcionais às áreas ou volumes associados a elas. - A resultante dessas forças poderia ser obtida pela soma das áreas ou volumes correspondentes. - O momento da resultante em relação a um dado eixo poderia ser determinado pelo cálculo dos momentos de primeira ordem das superfícies ou sólidos em relação a esse eixo. • Agora serão consideradas forças cujas intensidades dependem não só dos elementos de área ou de volume sobre os quais atuam, mas também variam linearmente com a distância entre esses elementos e algum eixo dado. - Será mostrado que a intensidade da resultante depende do momento de primeira ordem da superfície sobre a qual atua a força em relação ao eixo considerado. - O ponto de aplicação da resultante depende do momento de segunda ordem, ou momento de inércia da mesma superfície em relação ao eixo. • Este capítulo apresentará métodos para calcular os momentos e produtos de inércia para superfícies e sólidos. Momento de inércia • Consideraremos forças distribuídas cujas intensidades são proporcionais aos elementos de área sobre os quais essas forças atuam e que, ao mesmo tempo, variam linearmente com a distância entre e um dado eixo. F ! D AD AD • Exemplo: Consideremos uma viga sujeita a flexão pura. As forças internas variam linearmente com a distância do eixo neutro que passa pelo centroide da seção. inércia de momento ordem primeira de momento 0 22 == ==== D=D òò òò dAydAykM QdAydAykR AkyF x ! • Exemplo: Consideremos a força hidrostática em uma comporta circular vertical submersa de um reservatório. ò ò = = D=D=D dAyM dAyR AyApF x 2g g g • Os Momentos de Segunda Ordem ou Momentos de Inércia de Superfícies em relação aos eixos x e y são: òò == dAxIdAyI yx 22 • O cálculo das integrais é simplificado escolhendo-se dA como sendo uma faixa estreita paralela a um dos eixos coordenados. • Para uma superfície retangular, 3 3 1 0 22 bhbdyydAyI h x === òò • A fórmula para superfícies retangulares também pode ser aplicada para faixas paralelas aos eixos x e y. dxyxdAxdIdxydI yx 223 3 1 === Determine o momento de inércia de um triângulo em relação à sua base. SOLUÇÃO: • Escolhemos um faixa diferencial paralela ao eixo x com área dA. dyldAdAydIx == 2 • Usando triângulos semelhantes temos, dy h yhbdA h yhbl h yh b l - = - = - = • Integrando dIx de y = 0 até y = h, obtemos ( ) h hh x yyh h b dyyhy h bdy h yhbydAyI 0 43 0 32 0 22 43 úû ù ê ë é -= -= - == òòò 12 3bhI x= • Momento de inércia IT de uma superfície circular em relação a uma linha tangente ao círculo: ( ) 4 4 5 224 4 12 r rrrAdIIT p pp = +=+= • Momento de inércia de um triângulo em relação a um eixo centroidal: ( ) 3 36 1 2 3 1 2 13 12 12 2 bh hbhbhAdII AdII AABB BBAA = -=-= += ¢¢ ¢¢ Teorema dos eixos paralelos Momentos de Inércia de Superfícies Compostas • O momento de inércia de uma superfície composta A em relação a um dado eixo pode ser obtido pela adição dos momentos de inércia das superfícies componentes A1, A2, A3, ... , em relação ao mesmo eixo. Determine o momento de inércia da superfície sombreada em relação ao eixo x. SOLUÇÃO: • Calculamos os momentos de inércia do retângulo (120 mm x 240 mm) e do semicírculo em relação ao eixo x. • O momento de inércia da superfície sombreada é obtido subtraindo-se o momento de inércia do semicírculo do momento de inércia do retângulo. SOLUÇÃO: • Calculamos os momentos de inércia do retângulo e do semicírculo em relação ao eixo x. Retângulo: ( )( ) 4631331 mm102,138120240 ´=== bhIx Semicírculo: momento de inércia em relação a AA’, ( ) 46481481 mm1076,2590 ´===¢ pprI AA ( )( ) ( ) 23 2 2 12 2 1 mm1072,12 90 mm 81,8a-120b mm 2,38 3 904 3 4 ´= == == === pp pp rA ra momento de inércia em relação a x’, ( )( ) 46 362 mm1020,7 1072,121076,25 ´= ´´=-= ¢¢ AaII AAx momento de inércia em relação a x, ( )( ) 46 2362 mm103,92 8,811072,121020,7 ´= ´+´=+= ¢ AbII xx • O momento de inércia da superfície sombreada é obtido subtraindo-se o momento de inércia do semicírculo do momento de inércia do retângulo. 46mm109,45 ´=xI xI = 46mm102,138 ´ - 46mm103,92 ´ Resolver a lista de exercícios até o dia 13/10/2020 pelo link de questionário do SIGAA. Atividades da aula assíncrona
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