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ECONOMIA E MERCADO

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ECONOMIA E MERCADO
A palavra-chave para se entender o que é objeto do estudo em economia, é escassez, visto que não temos à nossa disposição tudo o que desejamos. Essa escassez, portanto, faz com que tenhamos de fazer escolhas, entre outras a respeito do que produzir e consumir.
PIRAMIDE DE MASLOW
O psicólogo norte-americano Abraham Maslow hierarquizou as necessidades, da base ao topo de uma pirâmide.
Entre as necessidades fisiológicas (da base da pirâmide), temos alimentação, sono, abrigo etc. Uma vez que estas são atendidas de forma geral, passa-se para as de segurança, como a proteção contra violências, preservação da saúde, manutenção de emprego como garantia de obtenção de recursos financeiros etc. 
Temos, a seguir, as sociais, como é o caso de formação e manutenção de amizades, aceitação em novos grupos, intimidade sexual e outros. Como necessidades de status e estima, podemos destacar: autoconfiança, reconhecimento, conquista e respeito dos outros. No topo da pirâmide, estão às necessidades de autorrealização, envolvendo o atendimento de aspectos como moralidade, criatividade, espontaneidade, autodesenvolvimento e prestígio.
TECNOLOGIA
A tecnologia, de forma geral, é responsável pelo desenvolvimento dos recursos produtivos e mede a eficiência de sua utilização. Ela é, muitas vezes, admitida como outro recurso de produção, embora seja melhor entendê-la como sintetizadora dos demais, tal como ocorre com a capacidade empresarial.
Os recursos de produção são também denominados fatores de produção.
· VALOR-TRABALHO: o valor de um bem ou serviço é formado a partir dos custos da mão de obra incorporada ao bem, e o valor do bem é constituído pelo lado (pelos custos) da oferta.
· VALOR-UTILIDADE: é aquele em que o valor de um bem ou serviço é formado com base na satisfação que proporciona ao consumidor e é, pois, determinado pela demanda (dos consumidores).
OS AGENTES QUE ATUAM NA ECONOMIA
Enquanto as empresas são responsáveis pela geração de bens e serviços, em qualquer segmento de atividade (indústria, comércio etc.), as famílias englobam os agentes consumidores, isto é, são elas que detêm a posse dos fatores de produção necessários às empresas para a criação de bens e serviços.
Problema Econômico: É manifestado pelo conflito entre as necessidades ilimitadas e os recursos finitos para satisfazê-las.
CUSTO DE OPORTUNIDADE
Se uma nação decide produzir mais unidades de certos bens, deve estar atenta ao sacrifício representado pela impossibilidade de criar outros bens alternativos. O custo de oportunidade difere de um para outro agente econômico. Algumas decisões [...] são mais fáceis de serem tomadas. Outras, porém, exigem cuidados e planejamento, em especial quando estamos falando de dinheiro e tempo. Ao decidir por uma das alternativas, você automaticamente deixa de escolher a outra. Isso significa que você renunciou aos benefícios de uma decisão em detrimento de outra. É exatamente aí que entra o conceito de custo de oportunidade
Entre os modelos adotados pelos economistas para a explicação dos assuntos econômicos destaca-se a FPP (Fronteira de Possibilidades de Produção), que demonstra a variação na disponibilização de dois produtos (ou mesmo de um conjunto de produtos) com base em diferentes empregos de fatores de produção.
SISTEMAS ECONOMICOS 
Em linhas gerais, o sistema econômico representa a forma organizada de uma sociedade para o desenvolvimento de suas atividades econômicas.
Entre os elementos que caracterizam um sistema, podem ser considerados:
· Tipo de propriedade; 
· Forma de gestão da economia;
· Processos de produção e circulação e consumo de mercadorias;
· Divisão do trabalho e status tecnológico da economia
As autoridades centrais ou regionais estabelecem, por exemplo, o que deve ser (ou não) produzido.
Socialismo é a denominação genérica para um conjunto de teorias socioeconômicas, ideológicas e políticas que objetivam eliminar as desigualdades entre as diferentes classes sociais. Esse tipo de sistema contempla um número não desprezível de dificuldades, dadas às imensas variações de tipos e, consequentemente, de preços, que precisam ser definidos pelos planejadores centrais.
Capitalismo é pautado na liberdade de atuação dos agentes que participam da economia, sem a intervenção do Estado ou de um comando central no estabelecimento de quantidades, preços etc. dos vários produtos componentes da economia.
Modelos mistos, que combinam elementos da economia de mercado e economia planejada, que mesclam características do capitalismo e do socialismo.
O capitalismo pode ser subdividido, entre outros, em: 
· Financeiro: o grande comércio e a grande indústria são controlados com base no poderio econômico dos bancos comerciais e outras instituições financeiras; 
· Industrial: surgiu quando as empresas evoluíram – de manufatureiras para mecanizadas; 
· Internacional: a tecnologia de informação estabelece o padrão das mudanças sociais que ao longo do tempo reestruturaram o modo de produção capitalista.
CAPITALISMO E GLOBALIZAÇÃO
A globalização propicia a criação e a manutenção das empresas e instituições supranacionais.
· GLOBALIZAÇÃO PRODUTIVA: Produção e distribuição de valores dentro de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre grupos multinacionais. O crescimento tecnológico acelerado gerou maior eficiência produtiva e maiores condições de produtividade.
· GLOBALIZAÇÃO FINANCEIRA: É o processo iniciado principalmente a partir dos anos 80, com o crescimento do fluxo financeiro internacional baseado no mercado de capitais e dos desenvolvimentos dos mecanismos de diminuição de. Representou uma queda do poder do sistema bancário internacional e crescimento dos chamados investidores institucionais, como os fundos de pensões.
O capitalismo é dominante no mundo ocidental desde o fim do Feudalismo. É baseado no reconhecimento dos direitos individuais, em que toda propriedade é privada e o Governo existe para banir a ação de violência humana. Nele, o Estado depende principalmente de três órgãos: a polícia, o exército e as cortes encarregadas da aplicação de leis.
EXTERNALIDADES
Afetam o livre funcionamento das economias baseadas nos livres mercados de bens e serviços e de fatores de produção. Há os chamados custos sociais, que afetam as nossas decisões econômico-financeiras e que são alheias ao nosso controle direto. 
São as chamadas externalidades – positivas ou negativas.
A respeito das externalidades, tecnicamente, pode ser definido de várias formas: 
1) Benefícios a pessoas ou empresas pagas pelo governo sem contrapartida em produtos ou serviços; 2) Despesas correspondentes à transferência de recursos de uma esfera do governo em favor de outra; 3) Despesas do governo visando à cobertura de prejuízos das empresas (públicas ou privadas) ou ainda para o financiamento de investimentos; 
4) Benefícios a consumidores na forma de preços inferiores.
5) Benefícios a produtores e vendedores mediante preços mais elevados.
6) Concessão de benefícios pela via do orçamento público ou outros canais.
O que esse conceito revela é o fato de existir determinados bens ou serviços que usualmente os agentes privados não se interessam em fornecer em razão de:
· Altos custos;
· Demora no retorno do investimento;
· Outros aspectos.
SISTEMAS BASEADOS NA TRADIÇÃO
Trata-se da organização econômica mais antiga e a predominante até pouco tempo. Tais processos eram mantidos pelas forças dos costumes e crenças das populações.
Nesse tipo de sistema, as transformações costumam acontecer em situações de choques intensos, como guerras, epidemias ou aventuras políticas.
SISTEMAS BASEADOS NO COMANDO
O comando econômico exercido numa estrutura de processo político democrático é bastante diferente daquele encontrado em uma ditadura. Se a tradição constitui um grande freio de mudanças sociais e econômicas, o comando econômico pode ser um grande impulsionar de mudanças.
SISTEMAS BASEADOS NO MERCADO
Comparativamente aos modelos da tradição e do comando, esta é uma solução relativamente
nova, surgida a partir da expansão do capitalismo, que garante uma mínima interferência no comando da economia. Os sistemas baseados nos livres mercados não prescindem por completo da atuação do Estado, principalmente no que tange ao combate às externalidades negativas.
DEMANDA POR BENS E SERVIÇOS
Há uma série de fatores, além do próprio preço do bem ou serviço, que definem a quantidade que os consumidores pretendem adquirir de cada bem ou serviço num determinado período, como: 
· O nível e a distribuição dos consumidores; 
· O preço dos produtos substitutos e complementares; 
· Mudanças nos gostos e nas preferências dos consumidores; 
· O marketing (propaganda); 
Lei da Demanda: as quantidades demandadas de um bem (X) variam inversamente com o seu preço, permanecendo constantes os preços dos demais bens, os gostos e a renda disponível do consumidor. A demanda representa a disposição ou intenção de comprar enquanto comprar é o ato efetivo de aquisição do bem ou serviço. Mudam as quantidades demandadas sempre que se alteram os preços dos respectivos bens e serviços.
Bens normais: sua demanda diminui no caso de aumento do preço do bem. 
· Se o preço da carne, por exemplo, aumentar, o indivíduo deverá consumir menos esse bem e vice-versa. 
Bens inferiores: sua demanda poderá diminuir mesmo no caso de diminuição do preço se, por exemplo, o consumidor contar com um maior poder aquisitivo. 
· É o caso do consumo pretendido para a chamada carne de segunda (categoria).
OFERTA POR BENS E SERVIÇOS
Análise agora é feita para o comportamento do produtor (ou vendedor) de um bem ou serviço. A oferta representa a disposição ou intenção de produzir e vender, enquanto produzir e vender indicam os atos efetivos de produção e venda do respectivo bem ou serviço.
Lei da Oferta: A lei da oferta indica que as quantidades oferecidas de um bem (X) variam diretamente com o seu preço, permanecendo constantes os custos de produção. Tal como ocorre no caso da demanda, essa relação é válida tanto para a oferta do produtor individual como para a do conjunto do mercado.
Há uma série de aspectos, além do preço do próprio bem ou serviço, que revelam a quantidade que os fornecedores pretendem produzir e vender de cada bem ou serviço num determinado período, por exemplo:
· Preços/custos dos fatores utilizados na fabricação do produto; 
· Condições climáticas e ocorrências de externalidades; Custos de comercialização e de vendas do bem ou serviço; 
· Tecnologia disponível para a empresa;
· Tamanho e nível de concorrência do respectivo mercado.
EQUILIBRIO DE MERCADO
O mercado estará em equilíbrio quando, ao preço estabelecido e sob as condições existentes, todos os compradores e vendedores puderam realizar seus planos. 
Em uma economia de mercado, a oferta e a demanda de bens e serviços se ajustam, determinando preços e quantidades que são, por um lado, vendidas e, ao mesmo tempo, adquiridas. Com isso, os recursos escassos são eficientemente alocados para a satisfação das necessidades ilimitadas dos inúmeros agentes econômicos que atuam neste mercado. O ato de venda e compra se estende a um número de operações que, na média, possibilitam a realização de lucro ou satisfação para todos os envolvidos.
ELASTICIDADES DA DEMANDA
Relação entre as diferentes quantidades de oferta e procura de certas mercadorias, em função (razão) das alterações verificadas em seus respectivos preços.
A maior (ou menor) magnitude dessa elasticidade-preço da demanda está vinculada, entre outros fatores, com: 
· Existência (disponibilidade) de bens substitutos próximos; 
· Caracterização do bem como necessário (essencial) ou supérfluo;
· Definição dos limites (tamanho) do mercado; Horizonte de tempo para que se materialize a alteração de consumo.
ELASTICIDADE-PREÇO DA DEMANDA 
ESTRUTURA DE MERCADO
Encontramos várias estruturas de mercados, inclusive aquela em que um grande número de empresas oferece produtos idênticos (e a concorrência entre os ofertantes é considerada perfeita).
TIPOS DE MERCADOS
Podemos distinguir/classificar os mercados:
· De bens e serviços: as famílias demandam e as empresas oferecem os bens e serviços necessários à satisfação das necessidades humanas. 
· De fatores de produção: as famílias oferecem e as empresas demandam os recursos (fatores de produção, como capital, terra e trabalho) necessários à produção dos bens e serviços que serão transacionados na economia.
MERCADOS FINANCEIROS
· Mercados monetários: trocas de curto e curtíssimo prazo, visando oferecer liquidez aos agentes econômicos. O grande indicador para esses mercados é a taxa de juros.
· Mercados de crédito: fornecem recursos para o consumo ou o investimento dos agentes econômicos.
· Mercados de capitais: permitem as trocas entre dinheiro e títulos financeiros. 
· Mercados de câmbio: possibilitam, através das variações da taxa de câmbio, as trocas entre a moeda nacional e externas (como o dólar norte-americano).
MERCADOS EM CONCORRÊNCIA PERFEITA
Nessa estrutura, que é considerada a ideal para o funcionamento de uma economia, nenhum dos agentes é capaz, isoladamente, de influenciar o preço e a quantidade de produtos que serão transacionados no mercado.
MERCADOS MONOPOLISTAS
Constitui o extremo oposto da concorrência perfeita. O bem ou serviço oferecido não conta com um substituto próximo, ou seja, inexiste concorrente no mercado em questão. 
Entre outros aspectos, é importante considerar que o monopolista: 
Tem condições privilegiadas de acesso a determinada matéria-prima;
Detém patente industrial sobre o produto e/ou processo de fabricação; 
Possui direitos autorais, sem possibilidade de acesso imediato por um competidor.
MONOPOLIOS NATURAIS
O fato de serem monopolistas, porém, não propicia a esses agentes condições de cobrar o preço que desejarem para a comercialização desses produtos pelas seguintes razões: controle e regulamentações governamentais e limitações impostas pela demanda dos consumidores. O governo procura controlar os agentes monopolistas de forma a aumentar a competição no mercado, como acontece com a atuação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e das Agências Reguladoras (ANEEL, ANP etc.) no Brasil.
OLIGOPÓLIO
Cartéis: formados por empresas que se organizam (formal ou informalmente) e exploram um produto (como é o caso do petróleo), diminuindo e/ou eliminando a concorrência no mercado, fixando uma política para todo o setor em termos de cotas e quantidades.
MEDIDAS DAS ATIVIDADES ECONOMICAS
Reside em saber como medir a produção realizada pelo sistema econômico, tendo em mente que a produção é contínua no tempo e os bens e os serviços são produzidos e consumidos, sendo necessário produzi-los novamente, pois grande parte das necessidades humanas exige um consumo contínuo, como é o caso da alimentação, que precisa ser feita diariamente.
Para medir o produto de uma nação, temos que ter em mente as quantidades de mercadorias que são vendidas em determinado período de tempo e seus respectivos preços.
PRODUTO = Preços X Quantidades.
Produto nacional, que será dado pelo valor monetário dos bens e dos serviços finais produzidos durante um determinado período de tempo, normalmente um ano.
RENDA E PRODUTO
Renda = nasce na produção.
Produto = nasce no processo produtivo.
Produto = renda = dispêndio.
Produto nacional = renda nacional = dispêndio nacional.
SETORES
· Setor primário: atividades de extração, agricultura e pecuária.
· Setor secundário: atividades da indústria.
· Setor terciário: atividades do comércio e dos serviços.
VALOR BRUTO E VALOR AGREGADO
Valor bruto da produção e valor agregado.
 VBP – VBI = VA
Em que: 
· VA = Valor Agregado ou Valor Adicionado.
· VBP = Valor Bruto da Produção.
· VBI = Valores de Bens Intermediários.
O conhecimento da diferença entre valor bruto da produção e valor agregado permite que não se incorra no problema da dupla contagem.
MEDIDAS DE CRESCIMENTO ECONOMICO
PIB e PNB.
MEDIDAS DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO
IDH, Curva de Lorenz e Índice de Gini.
O PAPEL DO ESTADO NA ECONOMIA
Contradições acerca da presença do Estado na economia. Elementos racionais que fundamentam a presença dos governos nas sociedades. Atua nas falhas de mercado:
· Existência de bens públicos;
· Existência de monopólios naturais;
· Existência de externalidades;
· Existência de mercados incompletos;
· Existência de falhas de informação;
· Existência de inflação;
· Existência de desemprego.
FUNÇÕES DO GOVERNO
Função Alocativa: Designa a alocação de recursos pela atividade estatal quando não houver eficiência da iniciativa privada ou quando a natureza da atividade indicar a necessidade da presença do Estado.
Função distributiva: Cabe ao Estado promover a melhoria na distribuição da renda por intermédio do gasto público como principal instrumento de política pública.
Função estabilizadora: A função estabilizadora está estreitamente ligada ao desemprego e à inflação como falha de mercado, pois, de forma abrangente, visa a assegurar um desejável nível de emprego e estabilidade nos preços que não são totalmente controlados pelo sistema de livre mercado. 
POLÍTICA MONETÁRIA
Ação tomada pelo Banco Central com relação ao padrão monetário de um país.
Instrumentos: emissão de moeda; administração da taxa de juros; coeficiente de recolhimento compulsório; operação de redesconto; operação de open market; seleção do crédito.
POLÍTICA FISCAL
Ações do governo relacionadas ao seu orçamento, o orçamento do setor público.
Ela definirá o quanto o governo irá arrecadar e o quanto poderá gastar. O Estado adquire receita via impostos, tributos e taxas, pagas pelo contribuinte, no intuito de manter a ordem e os serviços providos pelo governo.
POLÍTICA CAMBIAL
É a política responsável pelo fluxo de moeda internacional no país. O controle da quantidade de moeda estrangeira é feito pela taxa de câmbio. A taxa de câmbio é a relação existente entre duas moedas de diferentes países. Ela pode ser valorizada ou desvalorizada.
POLÍTICA DE RENDAS
A política de rendas é um tipo de política utilizada pelo governo que procura melhorar a distribuição da renda e a justiça social. Ela atua diretamente sobre os fatores de produção e tenta reduzir os conflitos entre o capital e o trabalho. Exemplos:
· Política de preços mínimos;
· Política salarial;
· Programas de renda mínima;
· Bolsa-família.
ECONOMIA MONETÁRIA
Moeda: o que vem a ser? 
· Artigo utilizado para efetuar trocas.
· Ativo capaz de liquidar quaisquer compromissos contratuais à vista ou futuras. 
· Deve ser entendida como uma mercadoria.
E qual seu valor? Nenhum. Ela representa valor. Remete à noção de poder aquisitivo.
CARACTERÍSTICAS DA MOEDA
Ser aceita em qualquer situação;
Características econômicas: custos de estocagem e de transação negligenciáveis. 
Características físicas: indestrutibilidade, inalterabilidade, homogeneidade, divisibilidade, transferibilidade, manuseabilidade, transportabilidade, dificuldade de falsificação. 
Há que se considerarem novas formas na sociedade moderna devido ao avanço da tecnologia da informação: dinheiro eletrônico.
OFERTA DA MOEDA
Exercida pelo Banco Central. Órgão responsável pelo controle da oferta monetária na economia, bem como por sua estabilidade. Compõe o sistema financeiro nacional.
INFLAÇÃO
Caracteriza-se pelo generalizado e persistente crescimento nos níveis de preços, ou seja, ocorre inflação em um período em que um elevado volume de mercadorias têm seus preços majorados e sequencialmente, de forma que dia a dia, mês a mês os preços sobem sem que, necessariamente, seus custos de produção tenham apresentado também elevação.
PLANOS DE ESTABILIZAÇÃO – DÉC. 80
PLANO CRUZADO
· Opção pelo choque heterodoxo.
· Reforma monetária e congelamento. 
· Desindexação da economia.
· Índice de preços e cadernetas de poupança. 
· Política salarial.
· Resultado: inflação de 14% ao mês para quase zero.
Reação da economia: Visão populista, superaquecimento da economia e descontrole inflacionário.
PLANO BRESSER
Concebido como plano híbrido: medidas ortodoxas e heterodoxas: 
· Congelamento de salários e preços. 
· Uso do Índice de Preços ao Consumidor – IPC. 
· Câmbio desvalorizado. 
· Congelamento de aluguéis. 
· Contratos financeiros pós-fixados. 
· Criação da URP – Unidade Referencial de Preços para correção de salários.
PLANO VERÃO
· Ministro Maílson da Nóbrega. 
· Inicialmente, rejeição ao choque heterodoxo. Estabelecimento de metas para estabilização modesta. 
· Manutenção da inflação abaixo de 20% ao mês.
Pressão inflacionária em função de: Reajustes nos combustíveis, na energia elétrica e nos alimentos; Deterioração nas contas públicas como resultado da Constituição de 1988. Mais um Plano fracassado: hiperinflação em dezembro de 1988.
QUANDO OCORRE INFLAÇÃO?
Ocorrerá inflação em um país quando: 
I. O governo aumentar seus gastos. 
II. O Banco Central diminui a taxa de recolhimento compulsório. 
III. A taxa de câmbio for administrada de forma a incentivar exportações. 
IV. Quando houver escassez de um fator de produção.
ECONOMIA SUBDESENVOLVIDA
A definição de subdesenvolvimento: crescimento demográfico superior ao econômico. Requer considerar também instabilidade econômica e política.
Relacionamento entre os setores de subsistência, de mercado interno e de mercado externo.
MODELO DE SUST. DE IMPORTAÇÕES
Nesse modelo de crescimento e desenvolvimento econômicos, o elemento essencial da economia deixa de ser majoritariamente a produção de bens primários para atender à demanda externa, e passa a ser a atividade industrial em que a produção e a oferta estão voltadas para dentro. Parte significativa de bens de consumo industrializados visa a atender ao mercado interno por forte dependência de medidas protecionistas por parte do governo.
CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
CRESCIMENTO
· Medida quantitativa. 
· Aumento da renda per capita.
DESENVOLVIMENTO
· Medida qualitativa.
· Implica em conhecer os beneficiários do aumento da renda.
CARACTERÍSTICAS DO DESENVOLVIMENTO
Para uma economia ingressar no desenvolvimento, requer:
· Diversificação da produção. 
· Melhoria na pauta de exportações.
· Empreendedorismo e inovações por parte do empresário. 
· Melhoria no nível de escolaridade da população. 
· Elevação da qualificação profissional.
· Elevação da taxa de poupança da economia.
· Estabilidade econômica e política.
DESENVOLVIMENTO ECONOMICO – BRASIL
Ideologia econômica que sustenta um projeto de industrialização como forma de superar entraves até então colocados pela economia agroexportadora, bem como aqueles colocados pelo próprio modelo de substituição de importações: economia fechada e baixa produtividade.
Pontos importantes do pensamento desenvolvimentista nacionalista: 
· Defesa de intervenção estatal na economia.
· Políticas econômicas orientadas ao planejamento. 
· Subordinação da política monetária à política de desenvolvimento. 
· Adoção, por parte do Estado, de medidas econômicas de cunho social.
A estabilidade da moeda e as condições de suprimentos de créditos enquadram-se entre importantes indicadores de ordem financeira.
BREVE HISTÓRIA DA ECONÔMIA BRASILEIRA
GOVERNO COLLOR
· Abertura da economia. 
· Desenvolvimento com apoio do capital estrangeiro. 
· Combate à hiperinflação. 
· Privatizações. 
· Redefinição do papel do Estado.
PLANO BRASIL NOVO
· Conhecido como Plano Collor I. 
· Ajustamento fiscal. 
· Política tributária. 
· Política de comércio exterior. 
· Política de rendas com congelamento moderado. 
· Reintrodução do cruzeiro como padrão monetário. 
· Principal medida: sequestro de liquidez.
PLANO COLLOR II
Janeiro de 1991, visando o combate à inflação, via: 
· Racionalização dos gastos públicos; 
· Cortes de despesas; 
· Aceleração do processo de modernização do parque industrial; 
· Reforma financeira e eliminação do overnight; utilização da TR – Taxa de Referência.
DE COLLOR A FHC
· Renúncia de Collor. 
· Governo de transição: Itamar Franco (1992-1994).
· Plebiscito e constituinte. 
· Hiperinflação: 2.851,3% em 1993. 
· Nome forte no Ministério da Economia: Fernando
Henrique Cardoso.
· Lançamento do Programa de Estabilização Econômica, chamado de Plano Real.
GOVERNO FHC
1º MANDATO
· Novo acordo com FMI diante de declarações da forma de seu pagamento.
· Continuidade do regime cambial, da abertura econômica, das privatizações, do ajuste fiscal e superávits orçamentários.
· Sociedade não vê com bons olhos as condições do novo acordo e o congresso rejeita a cobrança de contribuição previdenciária dos servidores públicos inativa.
· Novo pessimismo externo em função do interno.
· Perda de divisas internacionais.
2° MANDATO
· Troca de presidência do Banco Central: sai Gustavo Franco, entra Armínio Fraga Neto. 
· Elevação da taxa de juros. 
· Estímulos à adoção de regime de metas para inflação.
· Mudança de âncora estabilizadora: de câmbio para juros.
· Câmbio flutuante. 
· Metas inflacionárias. 
· Metas para superávits primários.
· Abandono do câmbio fixo como maior marca.
· Uso do câmbio flutuante exercido pelas forças de mercado.
· 1999 – reforma parcial da Previdência: aumento do tempo de contribuição do trabalhador.
· 2000 – aprovação da Lei de Responsabilidade Fiscal: dentre os limites, gastos com pessoal e estoque de dívida pública para União, Estados e Municípios.
· Instrumentos de controle da Lei: PPA, LDO, LOA.
· Desgaste da política econômica do segundo mandato FHC.
· Crises internacionais e apagão interrompendo trajetória de crescimento.
GOVERNO LULA
1º MANDATO
· Fome Zero: Programa Bolsa Família.
· Política de continuidade com o Plano Real. 
· Principais nomes do governo: Guido Mantega (Fazenda) e Henrique Meirelles (Banco Central). 
· Manutenção do regime de metas para inflação. 
· Manutenção do regime cambial flexível. 
· Manutenção das metas superavitárias.
Resultados alcançados:
· Contas públicas organizadas.
· Crescimento econômico em trajetória.
· Controle inflacionário.
· Queda de câmbio.
· Renovação do acordo com o FMI: linha de crédito aberta.
2° MANDATO
· Contou com o apoio popular derivado, em parte, do programa Bolsa Família.
· Período de bons ventos comandado pelo excelente desempenho das economias internacionais.
· Crescimento das exportações de commodities como fonte de oferta de divisas.
· 2007: interrupção do momento de euforia devido à crise no mercado de títulos imobiliários nos EUA.
· Contração da demanda externa se faz perceber na economia doméstica.
· Pressão cambial e inflacionária novamente.
· Intervenção do Banco Central com elevação da taxa básica de juros para 8,75% a.a.
· Adoção de política fiscal expansionista para setores selecionados.
· Relaxamento das metas fiscais.
· Segundo o presidente, a crise passaria pelo Brasil como “uma marolinha”.
· Plano de Desenvolvimento da Educação: educação básica, alfabetização e educação continuada, ensino profissional e tecnológico, ensino superior.
· PAC – Programa de Aceleração do Crescimento: investimentos em áreas infraestruturais.
· PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo: chamado PAC da indústria.
GOVERNO DILMA
· Conhecida da mídia, pois havia sido Ministra de Minas e Energia e Ministra-chefe da Casa Civil do Governo Lula.
· Promessas de campanha: continuidade com as propostas e as políticas implementadas por Lula.
· PAC. 
· Energia: Programa Luz para Todos. 
· Ampliação do programa Bolsa Família.
· Metas para inflação. 
· Superávit fiscal.
· Câmbio flutuante. 
· Objetivos: taxas elevadas de crescimento econômico.
· Projeto Nacional de Desenvolvimento. 
· Erradicação da pobreza extrema.
· Melhorias em ciência, tecnologia e inovação. Conhecimento, educação e cultura.
· Saúde, previdência, assistência e cidadania. 
· Democracia e segurança pública. 
· Aperfeiçoamento da gestão pública.

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