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FINANÇAS EM TI

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FINANÇAS EM TI
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
As empresas são formadas a partir do investimento inicial dos seus sócios/acionistas. Todo investimento, qualquer que seja o tipo, apresenta certo grau de risco, e o investimento em uma empresa não foge a essa regra.
O investidor ou acionista de uma empresa assume integralmente o risco de seu investimento na companhia com a esperança de obter um retorno financeiro que compense esse risco, que possa ser representado pelo recebimento de dividendos. 
Para remunerar os investidores, a empresa precisa ter sucesso (lucro)!
Lucro é a diferença entre:
(+) Receitas (vendas) menos
( - ) Despesas (consumo dos fatores de produção)
Todo projeto ou investimento é avaliado levando-se em conta o potencial de lucro e, consequentemente, de aumento da riqueza dos acionistas.
Portanto, precisamos conhecer os princípios que alicerçam essas análises para poder viabilizar os projetos das áreas de tecnologia da informação.
STAKEHOLDERS
Além do lucro, a administração moderna também precisa lidar com outros grupos
de interesse da empresa, os stakeholders.
· Funcionários; Clientes; Fornecedores; Comunidade; Meio ambiente.
RECURSOS USADOS PELAS EMPRESAS
· Recursos humanos;
· Recursos materiais;
· Recursos financeiros.
Recursos humanos = cargos e funções.
Recursos de software:
· Hardware de desenvolvimento;
· Hardware de produção;
· Outros elementos de software.
“Da mesma forma que usamos hardware para construir um novo hardware, usamos software para auxiliar no desenvolvimento de um novo software [...]”.
FERRAMENTAS DE SOFTWARE
· Ferramentas de planejamento de sistemas de informação;
· Ferramentas de gerenciamento de projetos;
· Ferramentas de apoio;
· Ferramentas de análise e projeto;
· Ferramentas de programação;
· Ferramentas de integração e testes;
· Ferramentas de construção de protótipos e simulação;
· Ferramentas de manutenção;
· Ferramentas de framework.
O ADMINISTRADOR FINANCEIRO.
Praticamente todas as áreas de uma companhia precisam se relacionar com o
administrador financeiro. O administrador financeiro precisa ter acesso às
informações que permitem analisar todos os aspectos envolvidos nas finanças empresariais para desempenhar suas funções e tomar as decisões necessárias à condução dos negócios da empresa.
Ele é responsável, entre outras coisas, pela captação dos recursos financeiros necessários às operações da empresa e pelo modo como os recursos financeiros são utilizados na empresa.
Normalmente:
· Nas pequenas empresas, é o próprio dono ou sócio;
· Nas médias empresas, é um profissional que cuida da contabilidade, por exemplo;
· Nas grandes corporações, existe uma divisão mais clara das tarefas.
TESOURARIA
Responsável pela gestão direta da obtenção e do uso dos recursos financeiros na companhia.
SUBDEPARTAMENTOS
· Caixa;
· Contas a pagar;
· Contas a receber;
· Relacionamento bancário.
CAIXA
· Aproveitar, ao máximo, os recursos financeiros disponíveis:
· Pagar seus fornecedores da maneira mais lenta possível, dentro, é claro, daquilo que é oferecido como política de crédito por estes;
· Receber os pagamentos pelos produtos ou serviços que vende da maneira mais rápida.
CONCESSÃO DE CRÉDITOS
No Brasil, a cultura é de vendas a prazo:
· Formação de padrões de crédito;
· Ações para diminuir a inadimplência.
EFEITO DA MUDANÇA NOS PADRÕES
Os profissionais da área de contabilidade também podem efetuar pagamentos e recebimentos, porém a orientação é não se envolver nessas atividades.
CONTROLADORIA (CONTABILIDADE)
Controller = contador gerencial.
Setor da administração financeira que se ocupa da obtenção de informações para
a tomada de decisões dos gestores da companhia e dos controles necessários
para garantir que os resultados financeiros planejados sejam atingidos.
Subdivisões da controladoria:
· Contabilidade;
· Controle de orçamento;
· Auditoria.
O trabalho da contabilidade é coletar e fornecer dados e informações para a
verificação do desempenho financeiro da empresa e para a tomada de decisão dos
gestores. Os contadores utilizam princípios padronizados para a elaboração de
relatórios, como o balanço patrimonial e as demonstrações de resultados financeiros.
As informações são usadas para inúmeras finalidades: tomada de decisões, cálculo e pagamentos de impostos, dentre outras.
Assim, é fundamental que os dados colhidos pela área de contabilidade sejam confiáveis e representem um retrato fiel das operações.
Contas contábeis: representações técnicas de itens do patrimônio de uma empresa (ativo, passivo, patrimônio líquido, despesas e receitas).
PLANO DE CONTAS
Forma de organização das contas contábeis por grupos e detalhamentos: 
· Personalizado para cada empresa;
· As contas são dispostas por códigos numéricos.
Estrutura básica de um plano de contas:
· Código 1 – Ativo
· Código 2 – Passivo
· Código 3 – Patrimônio líquido
· Código 4 – Receitas
· Código 5 – Custos
· Código 6 – Despesas e outros resultados
A contabilidade prepara informações para:
· Usuários internos;
· Usuários externos.
Os principais instrumentos das demonstrações financeiras ou contábeis são:
· Balanço Patrimonial;
· Demonstração do Resultado do Exercício (DRE);
· Demonstração do Fluxo de Caixa;
· Demonstração das Mutações do Patrimônio.
PROJETOS E SEUS GERENCIAMENTOS
Project Management Institute – PMI:
Instituto internacional voltado para o treinamento de profissionais no mundo todo que desempenharão o papel de gerentes de projetos nos mais diversos ramos de atividades.
Guia PMBOK:
Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos.
“Um projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo.”
“O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos.”
Para ter sucesso em um projeto, é necessário:
· Selecionar os processos apropriados aos objetivos estabelecidos;
· Adotar uma abordagem definida para atender aos requisitos exigidos;
· Atender aos requisitos para que sejam satisfeitas as expectativas das partes interessadas.
Alerta que Pressman faz aos profissionais que lidam com projetos: Todos devem conhecer a gerência de projetos.
CICLO DE VIDA DOS PROJETOS
Projetos podem ser divididos em fases ou subprojetos. Exemplo de um projeto de implantação da estrutura de TI: 
1. Adequação da infraestrutura civil e elétrica em um prédio. 
2. Aquisição e instalação de computadores e periféricos. 
3. Interligação dos equipamentos por meio de uma rede de dados local
O VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO
Entende-se que uma quantia em dinheiro vale mais hoje do que em algum momento no futuro. Esse é um conceito intuitivo! 
A maioria das pessoas prefere ter dinheiro de imediato e não consegue esperar para ter mais dinheiro no futuro. As pessoas só adiam a utilização do dinheiro se houver uma remuneração recompensando (bem) essa escolha. Essa remuneração são os juros.
TAXA DE JUROS 
É o custo que se paga pelo uso do dinheiro em um determinado período de tempo.
Os percentuais podem ser representados das seguintes formas: 10% ou 0,10
% = o valor que antecede está dividido por cem. Assim, 5% significa 5 dividido por 100 = 0,05
Para transformarmos uma forma na outra:
Para fazermos o inverso:
Outros aspectos importantes: 
· As taxas de juros são sempre expressas em relação a uma unidade de tempo. 
· Dependendo da situação, é necessário converter ou igualar a taxa.
Ex.: Ao Dia = a.d. | Ao Mês = a.m. | Ao Ano = a.a.
A forma como os juros incidem sobre o valor inicial é chamada de forma de capitalização, ou regime de capitalização. As formas mais comuns de capitalização são a capitalização simples, ou juros simples, e a capitalização composta, ou juros compostos.
JUROS SIMPLES
A taxa de juros é calculada somente sobre o valor inicial. Ao final do período, paga-se o valor inicial somado com a taxa de juros.
No entanto, a situação mais comum é nos depararmos com um prazo que corresponda a várias unidades de tempo. Nesse caso, introduzimos
o número de períodos na fórmula mostrada anteriormente.
JUROS COMPOSTOS
O mais comum no mercado. Os juros incidem de forma cumulativa, ou seja, os juros de um período são incorporados ao montante principal e, no próximo período, os juros incidem sobre todo esse valor. No sistema de juros compostos, o saldo devedor (ou a receber) é maior do que seria no sistema de capitalização simples. É por isso que se costuma dizer que, no sistema de capitalização composta, existe a cobrança de “juros sobre juros”.
VALOR PRESENTE E FUTURO
Ex.: Quanto devemos investir hoje para termos uma quantia de R$ 1.500,00 daqui a 2 anos, sendo que a taxa de juros que é paga por uma determinada aplicação é de 1% a.m.? 
Resolução: Devemos trazer para valor presente a quantia de R$ 1.500,00, considerando o prazo de 2 anos e a taxa de juros de 1% a.m.
VF = R$ 1.500,00 
i = 1% a.m. = 0,01 
n = 2 anos ou, para trabalharmos na mesma unidade de tempo da taxa, 24 meses. 
Dessa forma:
 
Logo: VP = R$ 1.182,03
Podemos calcular o valor presente de um fluxo de caixa que contenha diversos valores que serão pagos ou recebidos em momentos diferentes no futuro. Para isso, basta calcularmos o valor presente de cada uma das quantias, considerando os tempos em que ocorrerão e a taxa de juros vigente, somando-as ao final.
FONTES DE FINANCIAMENTO
O custo do capital é um fator de grande importância para a saúde financeira de uma companhia. É utilizado como um padrão mínimo exigido pelas empresas como retorno de seus projetos. Obter capital a um baixo custo ou pelo menos a um custo inferior que o dos concorrentes pode dar à empresa uma vantagem para competir no mercado, pois esse custo é considerado na composição com os demais custos de operação da empresa.
Uma empresa pode obter recursos financeiros basicamente de duas maneiras:
CAPITAL PRÓPRIO
Com o dinheiro dos próprios sócios da empresa ou acionistas (no caso de S.A., no mercado de capitais).
CAPITAL DE TERCEIROS
Recorrendo a empréstimos e financiamentos oferecidos pelos bancos e demais agentes do mercado financeiro.
A maneira como a empresa se utiliza desses dois tipos de recursos, bem como a proporção utilizada de cada um deles é chamada de estrutura de capital.
Os gestores estão sempre buscando a estrutura de capital que resulte no menor custo de capital possível. Para isso, muitas empresas recorrem a recursos dos órgãos oficiais do governo que oferecem linhas de crédito de longo prazo, como o BNDES.
Historicamente, o custo do capital no Brasil, especialmente para obter empréstimos e financiamentos de terceiros, é bastante elevado em relação ao custo do capital em outros países.
Endividamento = melhor estrutura de capitais entre 
 risco e oportunidade.
“Na prática, o que ocorre é que o endividamento pode ser vantajoso, porque a mudança da estrutura de capital pode reduzir o imposto de renda a pagar, tornar o custo de capital menor e aumentar o valor da empresa. Portanto, a habilidade de tomar mais recursos emprestados pode levar a empresa a uma vantagem competitiva.”
“Estrutura ótima de capital é a combinação de todas as fontes de financiamento de longo prazo que maximize o valor das ações da empresa.” 
Uma das formas de analisar e tomar decisões sobre a melhor estrutura de capitais é o uso da CMPC = Custo Médio Ponderado de Capital. Para calcularmos o CMPC de uma empresa, precisamos conhecer todas as fontes de financiamento que estão sendo utilizados, os custos associados a cada uma delas, bem como a participação percentual de cada uma dessas fontes de recursos.
CONCEITO DE RISCO
Todas as práticas humanas, nas mais diversas áreas do conhecimento, estão sujeitas a algum tipo de risco: 
· Riscos biológicos; 
· Riscos no esporte; 
· Riscos na área cultural; 
· Riscos na medicina etc.
Riscos são incertezas e probabilidades de ocorrência de alguma situação indesejável.
Não é possível garantir os resultados futuros das decisões tomadas hoje. Toda vez que o resultado de um evento qualquer não puder ser previsto com 100% de certeza, o risco estará presente. Isso gera a necessidade de: 
· Conhecer os riscos envolvidos; 
· Gerenciar os riscos conhecidos.
NA ÁREA DE PROJETOS
Riscos são eventos ou condições prováveis que comprometem a realização do projeto e a entrega do produto. O risco do projeto é sempre futuro. O risco é um evento ou uma condição incerta que, se ocorrer, tem um efeito em pelo menos um objetivo do projeto.
É muito importante que tentemos identificar já no início dos projetos o maior número possível de riscos para que possamos planejar ações de contingência para o caso de eles ocorrerem.
RISCOS INTERNOS
Permitem alguma influência dos profissionais envolvidos em um projeto. 
RISCOS EXTERNOS
Não permitem influência dos profissionais envolvidos em um projeto.
Exemplos:
· Crise econômica; 
· Regulamentações governamentais.
RISCOS TÉCNICOS
Ligados diretamente às questões da tecnologia empregada no projeto e à sua execução: 
· Problemas como a falta de conhecimento adequado da tecnologia necessária ao desenvolvimento do projeto; 
· Manutenção eficiente dos equipamentos.
RISCOS CONTRATUAIS
Contratação de bens e serviços necessários ao desenvolvimento do projeto: 
· Recebimento de materiais com qualidade ou quantidade diferente daquelas inicialmente planejadas; 
· Atrasos na entrega dos materiais ou serviços contratados; 
· Mudanças nos custos desses itens ao longo do tempo do projeto. 
· Problemas que possam atingir os fornecedores, como problemas financeiros ou gerenciais.
RISCOS DO NEGÓCIO
Riscos relacionados às condições financeiras e de mercado nas quais a empresa e o próprio projeto estão inseridos: 
· Uma análise inicial da viabilidade econômica do projeto malfeita; 
· Uma má análise dos concorrentes que podem apresentar maior velocidade, por exemplo, no desenvolvimento de um novo produto; 
· O surgimento de uma nova tecnologia no mercado que deixe o produto que está sendo desenvolvido obsoleto já no momento de seu lançamento.
RISCOS NO FLUXO DE CAIXA DO PROJETO
· Falta de uma correta previsão de fluxo de caixa.
· Poderá resultar na falta de recursos financeiros para dar continuidade ao projeto, causando sua interrupção.
O Project Management Institute sugere, no seu PMBOK, a EAR (Estrutura Analítica de Riscos). É uma tabela/exercício em que os gestores de projeto listam todas as categorias e subcategorias de riscos que podem surgir no desenvolvimento de um projeto. A EAR é personalizada por projeto.
GERENCIAMENTO DE RISCOS DE PROJETO
O gerenciamento de riscos em projetos não visa eliminar totalmente os riscos, mas diminuir as chances de eles ocorrerem e diminuir seus impactos, caso ocorram.
Etapas no gerenciamento dos riscos: 
· Planejamento do gerenciamento de riscos; identificação de riscos; 
· Análise qualitativa de riscos; 
· Análise quantitativa de riscos; 
· Planejamento de respostas a riscos; monitoramento e controle de riscos.
Etapas no planejamento:
Como abordar, planejar e executar a gestão de riscos do projeto: 
· Definição da metodologia para o gerenciamento dos riscos durante o desenvolvimento do projeto; 
· Funções e responsabilidades de cada integrante da equipe; 
· Cronograma do projeto; 
· Atividades de gerenciamento de risco; orçamento dos custos envolvidos.
Etapa de identificação de riscos 
Os riscos aos qual o projeto está sujeito são identificados e documentados:
· Pode perdurar durante todo o tempo de desenvolvimento do projeto;
· Deve ser revista periodicamente.
O PMI define que a identificação dos riscos de um projeto deve incluir cinco entradas, ou pontos de partida, a partir dos quais o trabalho será desenvolvido. São os seguintes: 
· Fatores ambientais; 
· Ativos de processos organizacionais; Declaração do escopo do projeto; 
· Plano de gerenciamento de riscos; 
· Plano de gerenciamento do projeto.
Na etapa de análise qualitativa de riscos, é feita uma avaliação da probabilidade de ocorrência e do impacto de todos os riscos que foram identificados
na etapa anterior: 
· Priorizar os riscos identificados como aqueles que têm a maior probabilidade de ocorrência e aqueles que, se ocorrem, trazem o maior impacto negativo para o projeto.
A etapa de análise quantitativa de riscos
· Efetuar um exame numérico do impacto dos diversos riscos no projeto.
· Normalmente realizada para aqueles que foram definidos como prioritários na etapa anterior.
· A análise quantitativa examina, então, o impacto desses riscos, atribuindo-lhes um valor numérico.
· Utiliza-se uma série de métodos e ferramentas matemáticas e estatísticas.
Gerenciar riscos em um projeto significa levantar e agir sobre os riscos, principalmente os que tenham maior probabilidade de ocorrência e causem impactos.
AVALIAÇÃO DOS PROJETOS
Os fluxos de caixa que são gerados pelo projeto são de fundamental importância para sua avaliação. Não basta saber qual será o valor do retorno gerado pelo projeto, mas também conhecer como esse retorno será distribuído no decorrer do seu desenvolvimento. É preciso observar também que a avaliação do investimento em um projeto considera sempre o fluxo de caixa incremental. O payback é o tempo necessário para que o investimento inicial feito em um projeto seja recuperado pelo fluxo de caixa gerado (incremental) por ele.
Principais métodos utilizados para avaliar investimentos: o payback, o VPL (Valor Presente Líquido) e a TIR (Taxa Interna de Retorno).
CUSTOS E PRAZOS
A experiência mostra que a combinação de custos e prazos determina o sucesso de um projeto, sua continuidade ou seu fracasso.
“Custos e prazos são interligados. Se o projeto tem mais recursos, o prazo diminui, mas o custo aumenta e vice-versa.”
GERENCIAMENTO DE CUSTOS
O instrumento básico para o gerenciamento dos custos do projeto é o orçamento.
O gerenciamento dos custos do projeto dá-se em três etapas conforme o PMI:
· Estimativa de custos; 
· Orçamentação; 
· Controle de custos.
A estimativa de custos deve levar em consideração todos os recursos necessários, como a mão de obra, todos os materiais e os equipamentos que serão utilizados, os serviços de terceiros, as instalações etc.
Rascunhos preparados pelos funcionários da empresa para outros fins, que não os do projeto, também podem ser usados como fontes de dados para os orçamentos de projetos, pois também é uma fonte muito válida para os orçamentos.
Como modelo para estimar custos para projetos de software, temos os seguintes modelos: Cocomo e Modelo de Putnam.
ORÇAMENTAÇÃO
Utilizar a estimativa efetuada acerca dos diversos custos em blocos, disponibilizando-os por períodos, de modo a formar o que se chama de linha de base dos custos. O orçamento é construído, utilizando-se também o cronograma do projeto e o calendário de utilização de cada um dos recursos previstos. A partir do orçamento, pode-se também construir o gráfico conhecido por curva de custos acumulados, que mostra os custos do projeto acumulados ao longo do tempo e permite visualizar rapidamente o total de recursos financeiros até um dado momento.
CONTROLE DE CUSTOS
Os processos de controle de custos devem ser feitos durante todo o tempo de duração do projeto, visando a acompanhar a realização dos gastos e sua adequação em relação ao orçamento realizado e aprovado para o seu desenvolvimento.
· Controlar os fatores que criam mudanças na linha de base dos custos; 
· Garantir a existência de um acordo em relação às mudanças solicitadas; 
· Monitorar as mudanças reais, quando e conforme ocorrem; 
· Garantir que os possíveis estouros nos custos não ultrapassem o financiamento autorizado periodicamente e no total para o projeto.
Técnica do valor agregado (TVA) 
Faz o acompanhamento do projeto, integrando a questão do escopo, dos prazos e dos custos. Essa técnica utiliza alguns valores-chave para a atividade em desenvolvimento.
Valor Planejado (VP): é o custo orçado para o trabalho que foi agendado para ser concluído em um determinado instante do projeto.
Valor Agregado (VA): é o valor orçado para o trabalho realmente terminado num determinado instante.
Custo Real (CR): é o custo total realmente gasto para concluir o trabalho num determinado instante do projeto.
Esses valores são utilizados para calcular medidas de desempenho para o desenvolvimento do projeto, que permitem verificar se ele está sendo realizado dentro dos padrões de custo e prazo que foram inicialmente planejados. 
As principais medidas calculadas nesse método são: 
· A variação de custos (VC); 
· A variação de prazos (VPZ).
Os valores que são obtidos com os orçamentos podem ser considerados reais para efeito de tomada de decisão.
INDICE DE DESEMPENHO DE CUSTO
Corresponde à relação entre Valor Agregado (VA) e Custo Real (CR).
Se o valor do IDC for menor do que 1, temos um estouro nos custos do projeto. 
Se o valor calculado do IDC for maior do que 1, isso indica que os gastos orçados não foram atingidos, estão abaixo dos custos previstos inicialmente.
INDICE DE DESEMPENHO DE PRAZOS
Corresponde à relação entre Valor Agregado (VA) e Valor Planejado (VP).
O IDP pode ser usado para se prever uma data provável de conclusão do projeto. Quando menor do que 1 indica um estouro no prazo do projeto, isto é, o atraso em relação ao cronograma inicial.
O cronograma é o aspecto mais importante em qualquer projeto.
O PMI sugere ferramentas ou métodos que podem ser utilizados para facilitar a definição das atividades envolvidas no projeto. 
· Decomposição. 
· Modelos. 
· Planejamento em ondas sucessivas. 
· Opinião especializada.
O que fazer quando nas análises identificam-se variações entre orçado e real? Investigar a origem da variação e utilizar essa experiência em futuros projetos.

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