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ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes PONTES Tipos de Pontes: Definição e Classificação. Explicação: Cálculo da carga concentrada, 2 da superestrutura realizada em aula, utilizando desenhos e textos. Aluno: Francisco de Assis da Silva. Curso: Engenharia Civil, 9º Período – Noite. Belo Horizonte, 15 de Maio de 2020. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes Definições: Segundo (PFEIL Walter, 1990), Ponte é uma construção destinada a estabelecer a continuidade de uma via de qualquer natureza. Nos casos mais comuns, uma rodovia, uma ferrovia, ou uma passagem para pedestres. O obstáculo a ser transposto pode ser de natureza diversa, e em função dessa natureza são associadas as seguintes denominações: Ponte, propriamente dita, quando o obstáculo é constituído de curso de água ou outra superfície líquida como por exemplo um lago ou braço, Viaduto, quando o obstáculo é um vale ou uma via. Já Segundo (MARCHETTI Osvaldemar 2008), As pontes possuem como maior funcionalidade a transposição de obstáculos, transposição esta como rios, mar, outras vias, etc. A denominação ponte é dada quando a obra de arte tem por fim ultrapasse de um rio, e quando o obstáculo é uma via, é dada a denominação de Viaduto para a obra de arte. Construção com o objetivo de transpor um obstáculo para estabelecer a condição de uma via da qualquer natureza: rodovia, ferrovia, passagem para pedestres. Outro tipo de construção quem em determinadas situações pode ser consideradas nas categorias de pontes, são as galerias. Quando o obstáculo não há agua denomina-se Viaduto. Classificações: As pontes podem classificar-se de diversas maneiras, sendo as mais comuns quando a finalidade, quando ao material com que são construídas, quanto ao tipo estrutural (PFEIL Walter, 1990). Entende-se que para cada caso há uma consideração sobre a complexidade da escolha do modelo a ser projetado. O‟ connor (1975) ainda salienta que a definição é feita para cada caso, pois há necessidade de análise de todos os fatores que afetam cada ponte, sendo analisados o vão a ser vencido pela ponte, os materiais a serem utilizados, os custos, a qualidade dos materiais a serem utilizados, as limitações impostas pelo local de execução, ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes entre outros parâmetros. Todos os fatores contribuem para a definição d o modelo a ser dimensionado. MATERIAL DA SUPERESTRUTURA Para Marchetti (2008), vãos a serem vencidos até 2m é dado á estrutura o nome de bueiros. Vãos livres a serem vencidos de 2m até 10m as estruturas são denominadas como pontilhões, e para vãos maiores que 10m de extensão a obra é denominada de ponte. Quanto ao material com que predominantemente são construídas, as pontes podem ser de madeira, de pedra, de concreto armado, normal ou protendido, e metálicas (geralmente aço e, excepcionalmente, de ligas de alumínio) (PFEIL, 1990). DURABILIDADE A classificação quanto a durabilidade se divide em três situações com relação à: Estrutura da ponte: Pontes permanentes; Pontes provisórias; Pontes desmontáveis. As pontes permanentes recebem essa classificação por se tratar em de estruturas construídas em caráter definitivo. Marchetti (2008) ainda acrescenta que a durabilidade da estrutura da ponte definitiva deverá atender às solicitações do tráfego até que sejam alteradas as condições da via. As pontes de caráter provisório, recebem esta definição por se tratar de estruturas construídas com tempo de utilização limitado, tendo como função servir como desvio de tráfego de modo a suprir esta demanda durante esse período provisório para a qual foi projetada. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes As pontes desmontáveis diferem das de caráter provisório por serem reaproveitáveis, porém possuem a mesma função das pontes de caráter provisório. NATUREZA DO TRÁFEGO Quanto à sua finalidade, as pontes podem ser rodoviárias, ferroviárias, para pedestres, geralmente chamadas de passarelas etc. (PFEIL, 1990).Observa-se que as denominações são dadas pelo tráfego principal a que a estrutura é submetida. DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO Para a classificação planimétrica tem-se a projeção do eixo longitudinal da ponte em planta, o que nos fornece duas classificações, as pontes retas e as curvas. As pontes retas apresentam uma subdivisão, onde temos as ortogonais e as inclinadas (esconsas). De acordo com Marchetti (2008) as pontes retas ortogonais em planta, possuem eixo reto e fazem um ângulo de 90º entre a linha de apoio da estrutura e o eixo da ponte, E as pontes retas esconsas apresentam eixo reto e fazem um ângulo diferente de 90º entre o eixo da ponte e a linha de poio da estrutura. As pontes curvas apresentam em planta, o eixo da ponte curvo. DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO Para a classificação do ponto de vista altimétrico a ponte, se considera a projeção do eixo da ponte em elevação, assim, pode-se classifica-las como pontes em rampa sendo curvilíneas e retilíneas, e classifica-se também como pontes em nível. Se os encontros estiverem na mesma altura,a obra se desenvolve em nível como na se os encontros estiverem em alturas diferentes, a obra pode se desenvolver em curva vertical ou em rampa. A escolha é feita baseada na altura dos apoios intermediários (QUADROS, 2013) à projeção do eixo da ponte em plano vertical para as pontes em rampa. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes SISTEMA ESTRUTURAL DA SUPERESTRUTURA A classificação quanto o sistema estrutural da ponte pode ser em laje em Viga reta de alma cheia, em viga reta de treliça em quadro rígido em abóboda, em arco superior e ponte pênsil. Quadros (2013) ainda salienta que as pontes em arco trabalham basicamente à compressão, e descarregam a pressão no solo. Para as pontes estaiadas, o mastro central sustenta o tabuleiro. Para a ponte em quadro rígido, os pilares e as vigas são solidarizados, formando uma peça central. Para as pontes treliçadas, as barras são solicitadas apenas por compressão ou tração. Para ponte em viga, o tabuleiro é dimensionado à tração para as fibras inferiores e compressão para as fibras superiores. E por fim, para a ponte suspensa, o tabuleiro é sustentado por tirantes provenientes dos cabos de aço que estão presos nas torres. Tipos Estruturais de Pontes TIPO CONSTRUTIVO DA SUPERESTRUTURA A superestrutura da ponte pode ser construída de 4 maneiras distintas, podendo ser construída “in loco”, “pré moldada”, em “balanços sucessivos” e em “aduelas” (segmentos). Segundo Marchetti (2008) o modelo “in loco‟‟ caracteriza pela execução da Estrutura da ponte no local definitivo da mesma, com a utilização de um escoramento apropriado, podendo ser cimbramento, treliça, etc, escoramento este que se apoia diretamente nos pilares. A construção em “balanços sucessivos” trata-se de uma ramificação do modelo construtivo denominado, „in loco”, pois possui as mesmas características do modelo “in loco” porém dispensa a utilização de escoramentos e a ponte tem sua estrutura principal executada progressivamente, de modo que a parte executada sustenta a nova parte da estrutura na forma de balanço. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes O modelo em aduelas segue as características do modelo de “balançossucessivos”, porém a estrutura é pré-moldada. Já o modelo construtivo denominado “pré-moldado”, possui como característica que os elementos principais da superestrutura são executados fora do local definitivo, e os elementos secundários são executados pelo modelo “in loco”. Este modelo é muito apropriado e muito usual em pontes de concreto protendido. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes Imagem: Viaduto Avenida Cristiano Machado, em Belo Horizonte Minas Gerais. Acervo pessoal. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MARCHETTI, O. Pontes de concreto Armado São Paulo : Blucher, 2008 QUADROS, H.S, Projeto Estrutural de ponte – UFRS, Porto Alegre, 2013 O‟ CONNOR, C. Pontes: superestruturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos 1975. PFEIL, W. Pontes em Concreto Armado: Elementos de Projeto Solicitações Superestruturas. Rio de Janeiro : Campus, 1990. Belo Horizonte, 15 de Maio de 2020. ESTÁCIO- VENDA NOVA. PONTES – Professora: Juliana Mascarenhas Guedes
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