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Abies canadenses A preparação básica é feita com a planta “Abe- to do Canadá”, ou “Pinus do Canadá”, família Coniferae. Palavras-chave – Dispepsia. Útero. Mucosa. Patogenesia Sinais Funcionais – Útero com ligamentos fracos. Adinamia da mucosa do estômago. Sinais de Exaltação – Sensação de: fraqueza no estômago peso sobre o fígado, água gelada entre os ombros, desmaio quando com fome e quando não consome o suficiente, ptose do útero, frio nas costas, útero mole, batimentos cardíacos no estômago . Sinais Comportamentais – Apoia o ventre sobre os joelhos dobrados durante os distúr- bios do útero. Comporta-se como irritada e preguiçosa. Sinais Gerais – Apetite constante mas não tolera excesso de alimentos. Tendência a ema- grecer. Desejo de carne. Sensível ao frio. Dese- jo de permanecer deitada. Fome frequente. Sinais Físicos – Tonteiras. Queimação no es- tômago. Gases que refletem em distúrbios ca- díacos. Dor na omoplata direita associada a queimação no intestino reto. Deslocamentos do útero com dores. Pele fria e grudenta. Suor no- turno. Fígado com disfunções. Indicações Quadros Comuns • Fraqueza no útero. Ligamentos frágeis do úte- ro. Dores uterinas. Ptose. Frialdade nas costas. • Fraqueza do estômago. Muito apetite mas não tolera exageros na quantidade. Flatulência. Palpitações no coração. Friorento. • Dispepsia. Vazio estomacal. Desejo de con- sumir alimentos pesados ou inadequados. Úte- ro deslocado. Distúrbios do fígado. Dinamização: 1D a 3CH. Outras denominações: Pinus canadensis. Atenção: Prolapso do útero. Metrite crônica. Abies nigra A preparação básica é feita com a planta “Abe- to negro” ou “Pinus negro”, família Coniferae. Palavra-chave – Dispepsia. Coração lento. Útero. Patogenesia Sinais Funcionais – Dispepsia. Obstipação. Menstruação diminuída. Dores crônicas nas articulações e nos ossos. Sinais de Exaltação – Sensações de: objeto estranho no esôfago após comer, nó dolorido no estômago, ovo duro no estômago, pulmão comprimido, objeto preso que deve sair na tos- se, dores nas costas, coração bater muito len- tamente, estômago amarrado. Sinais Mentais – Atento e sem dormir sufici- entemente bem à noite. Dificuldade de pensar. Depressão mental. Sinais Comportamentais – Faz caminhada à noite visando esquecer a fome. Comporta-se como: desanimado, triste, de- pressivo, inapetente pela manhã. Sinais Gerais – Fome noturna. Rosto verme- lho. Pesadelos. Faminto ao meio-dia. Sinais Físicos – Prisão de ventre. Dor de es- tômago após comer. Dispneia. Dor no coração tipo cortante. Bradicardia. Taquicardia. Generalidade Agrava – após se alimentar. Indicações Quadros comuns (5CH) • Dispepsia de pessoas idosas. Durante a di- gestão tem palpitações cardíacas e dor no co- ração. • Coração lento. Dificuldade de respirar. Atenção: Pessoas que tomam muito café e fumam. Taquicardia. Depressão. Observação: Pessoas idosas. Proximidades: China, Bryonia, Pulsatilla, Thuya, Sabina, Nux vomica, Kali carbonicum. Dinamizações: 1D a 30CH. ________________________________________________________________________________________ Abrotanum A preparação básica é feita da planta “artemí- sia”, família Compositae. Palavras-chave – Indigestibilidade orgânica e mental (dificuldade de aceitar a existência). De- pressão crônica. Patogenesia Sinais Funcionais – Distúrbios da nutrição com astenia e perda de peso. Inflamação do peritônio ou das articulações (membrana sero- sa). Dores com reumatismo. Sinais de Exaltação – Sensações: flutuar na água, cérebro estar amolecendo (e está muito pesado), intestinos estarem afundando, estô- mago dependurado (ou nadando em água), ou- ve vozes, paralisia nos braços e pernas, zumbi- do nos ouvidos (como som de vento saindo), esfoladura ao respirar. Sinais Subconscientes – Medos sem razões. Medo ao acordar. Sinais Mentais – Dificuldade de pensar (como se estivesse esgotado). Depressão mental. Sinal Existencial – Dificuldade de aceitar a existência. Sinais Comportamentais – Fala apaixona- damente. Comporta-se como: loquaz, aflita, vingativa, violenta, silenciosa, desajeitada (os objetos caem das mãos). Indolência física. As- susta facilmente ao acordar do sonho. Tacitur- na (calada e triste). Aversão ao exercício físico. Rabugenta. Pode ser cruel, desumana, maldo- sa, alegre, bem-humorada, exultante. Irritável, rancorosa, ansiosa, impaciente, inquieta. Sinais Gerais – Fica fatigada facilmente (con- versando). Sonhos ansiosos (com cachorro louco). Dificuldade de assimilar a realidade da própria existência. Sinais Físicos – Fraqueza no pescoço (e sen- te a cabeça pesada). Abdome distendido. Se- creção no umbigo. Apetite intenso mas com emagrecimento. Articulações com dores e in- chadas (dores reumáticas). Artrites. Contrações dolorosas nos músculos de todo o corpo. De- feca pouco por vez. Diarreia à noite. Dor no pulso e no tornozelo. Dor ardente no estômago (com contrações) à noite e no ovário esquerdo. Emagrecimento (destaque das pernas) apesar de comer bem. Frieira nos pés (com muito pru- rido). Fezes com alimentos sem digerir (indício de má digestão). Flatulência, gota nas articula- ções e juntas, constipação do intestino reto, reumatismo, supuração umbilical, anemia, su- pressões, furúnculos. Olhos fracos, olheira, rosto pálido e com cravos. Umidade no umbigo. Endurecimentos no peritônio. Generalidades – Agrava com ar frio e após supressão das secreções. Melhora pelo movi- mento. Perfil (Criança) – Irritada, violenta, cruel, mau humor, ressentida, assustadiça, loquaz. Crian- ça difícil de lidar. Come bem mas não engorda. Desnutrida, pele solta, magreza, diarreia crôni- ca (com fragmentos indigestos). Dificuldade de compreender e administrar suas briguinhas, suas vontades, suas maldades. Dermatites, furúnculos, impetigos, como meio de expurgo e supuração. No fundo o perfil é de “indigestibili- dade orgânica e mental”. O corpo delas tem dificuldade de absorver a vida que vive nelas. Indicações Quadros comuns a – Peritonite aguda principalmente de pessoas tuberculosas (4CH a 6CH). b – Enterite (com diarreia crônica ou alterna diarreia com prisão de ventre) (4CH a 6CH). c – Emagrecimento progressivo principalmente das coxas e pernas provocando enfraqueci- mento do pescoço (5CH a 12CH). d – Reumatismo com dores crônicas e emagre- cimento (4CH a 9CH). Pode atingir o coração e a espinha. e – Distúrbios gerais – Emagrecimento de cri- anças descendentes de tuberculosos. Rosto com tumor formado por vários vasos sanguí- neos que se aglomeram. Pele enrugada, muito apetite associado a muita magreza (3CH a 30CH). Atenção: Muito recomendado nos quadros: 1) Fraqueza principalmente das pernas/ pés/ tornozelos. 2) Reumatismo após supressão de diarreia. 3) Magreza por má absorção. 4) Infla- mação da pleura com exsudações. 5) Quando melhora o reumatismo, piora as hemorroidas. 6) Nas fraquezas pós-gripe. Outras denominações: Artemisia abrotanum. ________________________________________________________________________________________ Absinthium A preparação básica é feita com a planta, “ab- sinto” usada no preparo da bebida alcoólica de mesmo nome que ficou famosa pelo consumo do artista Van Gogh, espécie Artemisia absin- thium, família Compositae. Alguns compostos bioativos: Camazuleno, Felandreno, Tuiona, Artemetina, Absintina, Fi- tosterol. Palavra-chave – Epilepsia. Alucinações. Hipe- restesia. Tropismo – Sistema nervoso. Patogenesia Sinais Funcionais – Excitação nervosa. Irrita- ção cerebral. Crise epiléptica precedida de tre- mores. Perdas na memória. Dilatação da pupila. Prostração na fase final da experimentação homeopática. Sinais de Exaltação – Sensações: língua inchada e volumosa extravasando a boca, gar- ganta escaldada, caroço na garganta, peso no peito. Alucinações. Visões.Sinais Comportamentais • Comporta-se como: cleptomaníaco (furta), bruto, nervoso, solitário, delirante, tonto, exci- tado, esquecido, confuso, visionário, medroso. • Hábitos: cabeça baixa, morder língua, maxilar travado. Sinais Gerais – Perda de consciência. Insô- nia. Coreia. Tremor na boca. Dilatação abdo- menal. Micção frequente. Urina de cheiro forte e amarelo-escura. Genitália flácida. Batimentos irregulares. Sinais Físicos – Cefaleia no occipício. Tremor nervoso. Tonteira repentina. Vertigem com queda pela retaguarda. Espasmo histérico. Mi- dríase (pupila dilatada desigualmente). Crises tipo epilepsia. Estômago com náusea, arrotos. Cólica flatulenta. Dor no ovário direito. Dor nas pernas e braços, mãos e pés. Indicações Quadros Comuns – Epilepsia precedida de tremores nervosos. Tonteiras repentinas. Delí- rio com alucinação e perda da consciência. In- sônia por excitação. Espasmos em crianças com histeria. Coreia. Tremores. Nervosismo. Mania de roubar. Esquecimentos. Cefaleia. Do- res: ovário direito, membros, voz fraca e trêmu- la. Menopausa precoce. Quadros animais – Envenenamentos. Tremo- res seguidos de quedas podendo haver parali- sia nas patas. Atenção: Pessoas nervosas. Dinamização: 1D a 6CH, 9CH, 12CH. Proximidade: Artemisia, Hydrocyanicum aci- dum, Cina, Cicuta, Cannabis indica, Strychni- num, Nux vomica, Lachesis, Ethylicum. Outras denominações: Absinthium majus, A.officinale, A.rusticum, Artemisia absinthium. ________________________________________________________________________________________ Acalypha A preparação básica é feita com a planta “acali- fa indiana”, “urtiga da Índia”, “Kuppi”, “urtiga Índia”, família Euphorbiaceae. Palavras-chave: Hemoptise. Expectoração de sangue pela manhã. Patogenesia Sinais Funcionais – Mucosa respiratória com congestão hemorrágica. Mucosa intestinal com hemorragia. Sinais Gerais – Tosse forte e sem catarro que causa sangramento. Dor no peito persistente. Queimação na faringe. Bronquite com hemor- ragia. Hemorragia do intestino reto. Queimação intestinal. Generalidades Agrava – pela manhã. Indicações Quadros Comuns 1) Hemoptise (6D)Tosse seca e rouca, expele catarros com sangue vermelho claro pela ma- nhã e sangue vermelho escuro à tardinha. Peito com constrição. 2) Hemorragia intestinal (3CH a 6CH) Diarreia explosiva, pressão intestinal descendo, queimação intestinal, tenesmo, cólica, hemor- ragia intensa pela manhã. Dinamização: 1D a 6CH. Outras denominações: Acalypha canescens, Acalypha ciliata, Acalypha spicata. Proximidades: Kali nitricum, Phosphoricum acidum, Aceticum acidum, Millefolium. ________________________________________________________________________________________ Aceticum acidum A preparação básica é feita com Ácido acético. O vinagre doméstico é produto de fácil acesso que contém muito Ácido acético. Palavras-chave – Diabete. Fraqueza. Desmai- os. Gastrenterite. Patogenesia Sinais Funcionais – Anemia com perda de peso e fraqueza intensa. Tendência à hemorra- gia. Irritação da mucosa das vias digestórias. Suor frio, poliuria, fraqueza do coração. Sinais de Exaltação – Sensação de ferida no estômago, fermentação no intestino e estôma- go, abdome afundando, calores repentinos e fugases, calor fugaz na face esquerda. Sinais Mentais – Pensa muito nos seus ne- gócios. Pensamentos preocupantes com finan- ças. Confusão mental. Dificuldade de raciocí- nio. Sinais Comportamentais – Comporta-se como: irritável e ansioso. Hábito: deitar de bru- ços e sobre um dos lados. Sinais Gerais – Suor frio. Face pálida. Sede intensa e constante. Língua fria e seca. Bom apetite. Olheiras. Olhos fundos. Músculos fláci- dos. Salivação além do normal (noite e dia). Sono é melhor deitado de bruços. Magreza Sinais Físicos – Anemia. Fraqueza corporal e cardíaca. Palidez. Dispneia. Frialdade. Poliuria. Edema nos pés e nas pernas. Diarreia fétida e esgotante. Dor no estômago. Fermentação in- testinal. Vômitos ácidos. Sangue junto com a diarreia. Dor nas costas. Menstruação volumo- sa. Açúcar na urina. Dispepsia ácida. Sufoca- ção na laringe com tosse ao inspirar. Generalidades – Os distúrbios do estômago ou intestino e a dor nas costas melhoram dei- tando de bruços e agravam deitando de costas. Quadros Comuns 1 – Diabete – Magreza, sede intensa, apetite constante, dispepsia ácida. Micção volumosa. Açúcar na urina. Suor frio. Salivação intensa. 2 – Desmaios – Palidez repentina durante pros- tração e confusão mental. Batimentos fracos. Suor frio. Falta de ar. Recuperando tem esque- cimentos. 3 – Diarreia com dor estomacal – Repentina- mente tem dor no estômago com ferida, pali- dez, prostração, dor no intestino. Diarreia aquosa volumosa fétida e esgotante (pode ha- ver sangue). Muita sede e que não cessa. Suor, língua seca, vômitos ácidos. 4 – Nutrizes fracas e anêmicas com leite azula- do e azedo. 5 – Confusão mental. Quadros vegetais – Fraqueza geral e debili- dade intensa nas ramificações. Murchamento, clorose foliar, distúrbios da fotossíntese, da fotorrespiração e da respiração noturna. Observação: a aplicação deve atingir apenas as plantas com distúrbios. Dinamizações: dispneia, palidez, prostração – 5CH a cada 15 minutos (quando surgir melho- ra espaçar as doses). Febres, gastrenterites – 5CH ou 6CH. Anemia – 6CH a 9CH. Diabete – 6CH a 15CH. Confusão mental – 15CH a cada 15 minutos até melhorar. Intoxicação por gases, com irritação das muco- sas (nariz, olhos, boca) com tosse – 5CH (ha- vendo esquecimento ou vertigens aumentar a dinamização). Atenção: Olheiras escuras e muito destaca- das. Transpiração excessiva com sede insaciá- vel. Proximidades: Lacticum acidum, Phosphori- cum acidum, Uranium nitricum. Aconitum napellus A preparação básica é feita da planta que per- tence à família Ranunculaceae. A planta é muito tóxica, cresce em locais inóspitos (quase sem vida), tem como composto químico majoritário tóxico, a Aconitina, com o qual se faz outra homeopatia com ação semelhante, Aconitinum, somente ministrado a partir do 7CH. Palavras-chave – Prevê a hora da própria morte. Medo da morte. Agitação. Dores intole- ráveis. Profetiza. Fotossíntese. Inquietação dos animais. Tropismo Homeopático – Sistema nervoso. Patogenesia Aconitum napellus caracteriza-se pela ação extensa nos organismos. Causa intensa ansie- dade, forte agitação física e mental. Provoca sintomas rápidos e fortes em qualquer órgão. Provoca dores intoleráveis agudas, com muita agitação e medo da morte. Os nervos afetados dão a sensação de picadas e de formigamento. Nos nervos dos músculos causa espasmos e paralisia. Sinais Funcionais – Hiperemia das artérias, hiperestesia, espasmos, entorpecimento e for- migamento. Sinais de Exaltação – Sensações: agitado (por ansiedade interior), grande desgraça a o- correr, ansiedade que alivia bebendo água, an- siedade (que faz caminhar), ter a capacidade de prever acontecimentos, prevê o futuro, que vai ficar louco de dor, que alguma desgraça vai acontecer, predestinado, ideias virem do estô- mago. Sinais Mentais – Pensamentos distraídos. Admite mentalmente por lógica que tem alguma doença incurável. Quando lê, os pensamentos parecem cessar. Embotamento e confusão mental. Grande esforço ao concluir atividades mentais. Imaginação vivaz, manifestações men- tais repentinas. Fraqueza intelectual e cansaço mental. Ideias persistentes. Instabilidade de ideias e pensamentos. Pensamentos sobrepos- tos e confusos. Debilidade de pensamento. Pensamentos tristes e ansiosos, mesmo estan- do alegre. Preocupação, tensão e inquietação mentais. Delírio mental: com assunto da morte, com grande calor associado a pupilas dilata- das, especialmente à noite, de manhã causa transpiração excessiva. Depois das crises de vertigem os pensamentos são novamente nor- mais. Pensa que vai ficar loucopor causa das dores e que conhece seu destino. Falta de con- centração mental. Pensamento sem estabilida- de. Pensa e fala de Deus, da morte, dos anjos, do clima, do tempo frio ou seco e quente. Sinais Subconscientes – Medo de ir aonde haja algo excitante, ou muita gente.. Medo: fu- turo, escuro, atravessar a rua, multidões, fan- tasmas, desgraças, sufocação, morte, perder a razão. Estado de medo intenso e generalizado. Sinais Emocionais – Disposição a chorar muito associada a agitação facial. Alterna esta- dos opostos de humor. Paixões vivas, com rá- pido esgotamento das forças. Música causa tristeza e sofrimento. Sinais Comportamentais – Disposição colé- rica (ódio dos homens). Troca constantemente de lugar. Se revoltam com o infortúnio tornan- do-se violentos, inquietos, irritáveis e mandões. Extremamente cauteloso na rua e em casa. Fala pouco (responde sim ou não). Se aborrece com pequenos motivos. Inseguro. Indisposto a agir. Faz tudo com precipitação. Reprovações, quei- xas e lamentos por coisas mínimas. Não tem rumo constante. Olhar fixo. Covardia. Vive em estado de alerta constante, vivenciando (com frequência) sustos e sobressaltos consequen- tes de sua antecipação. Comporta-se como: inseguro, advinho, sensível a dor, assustado, clarividente, ansioso, obstinado, impaciente, tímido, maldoso, encrenqueiro, baixa autoesti- ma, depressivo. Sinais Gerais – Ansiedade recorrente (de tempos em tempos). As dores o fazem gritar à noite. Vertigem com inclinação a cair à direita. Prediz o dia da sua morte. Insônia e sonhos assustadores. Prevê fatos significativos. Dis- túrbios por ouvir música. Sinais Físicos – Amenorreia em jovens. Mens- truações abundantes (suprimidas). Sangra o nariz. Muita cefaleia que melhora com ar livre e agrava no calor. Secura na boca. Fotofobia. Tendência à retenção de urina. Pele vermelha e seca. Palpitações, dormência e formigamento no corpo. Língua pesada com dificuldade de falar. Pruridos nas mãos e dedos inchados. Vertigem ao abaixar ou levantar. Dores fortes e com choro. Convulsões. Dor de cabeça frontal e congestiva (piora à noite). Dores nevrálgicas fortes e pulsáteis no rosto. Tonteiras ao erguer e levantar o corpo. Olhos e ouvidos com infla- mações repentinas (sem supurar). Boca – gosto amargo nos alimentos, sede constante de água fria, língua branca, dentes que doem com o frio. Faringe – garganta seca e vermelha, dores queimantes. Estômago – náuseas com angústia, vômitos de bílis ou de sangue, sente pressão sobre o estômago e queimadura no esôfago, anorexia. Abdome – quente, muito sensível ao toque, cólicas não cedem em qualquer posição do corpo, hemorroidas que sangram, fezes aquo- sas e frequentes, tenesmo, diarreia com san- gue. Genital Masculino – dor, com febre e agita- ção, ereções frequentes e dolorosas, emissões. Genital Feminino – Menstruação exagerada e demorada, amenorreia. Dores renais após ven- to frio e seco. Brônquios e Pulmões – bronquites e conges- tões pulmonares em pessoas fortes, dores agudas que exigem repouso, tosse seca pior à tarde continuando a noite toda, hemoptises de sangue não coagulado. Laringe – laringite aguda, tosse típica de crupe (repentina) em crianças. Nariz – coriza causada pelo frio seco. Generalidades – Lateralidade: esquerda Agrava: em quarto aquecido, à noite, ao deitar sobre a parte ou lado afetado, com vinho, com estimulantes, com música, com ruído, com emoções e medo. Melhora: com repouso, com transpiração, ao ar livre, com calor. Patogenesia no vegetal – 6CH e 12CH e 30CH – diminui a fotossíntese líquida (Sphag- neticola trilobata/margaridinha). Perfil (Criança) – De acordo com os sinais da patogenesia a criança que se assemelha ao quadro Aconitum, se destaca pelas caracterís- ticas a seguir. São sensíveis mentalmente e organicamente. São inquietas fisicamente e mentalmente. São assustadiças. Têm febre sú- bita e alta. O ar frio repentino invade a criança bruscamente causando sintomas imediatos (inclusive paralisia facial). Amidalite por abrir a geladeira. São encrenqueiras, e criam caso rá- pido. São inquietas, ansiosas, medrosas (muito medo), cheias de pressentimentos, birrentas. Premonição, clarividência e intuição as caracte- rizam. Brincam com amigos invisíveis e o tema morte está presente. São fortes, saudáveis e demandam companhia. Perfil (Adulto) – Pletóricos, vulneráveis a mu- danças ambientais e do clima (principalmente umidade), agitados, angustiados, com medo de morrer. O frio seco causa muitos sinais nos organismos. Distraídos, preocupados, imagina- tivos. Rosto anguloso, nariz pequeno (linhas pouco arredondadas). Rosto brilhante. Pele seca e vermelha. Uma face mais vermelha, ou- tra menos, ou até pálida. É comum a baixa au- toestima e a tendência a se exibirem. Indicações Quadros comuns – Medo (muito medo), agi- tação, ansiedade, angústia mental. Prediz o dia da sua morte, prediz o que está por vir (e tem medo), medo da morte. Após abuso de bebidas geladas. Adoecimento brusco de jovens com vida sedentária. Quando repentinamente sur- gem doenças agudas como congestão, febres altas, resfriados com dores fortes e nevralgias. Esclerite aguda, na lacrimação intensa. Depois da remoção de corpos estranhos dos olhos. Palpitações fortes devidas a eretismo cardíaco (hipersensibilidade a estímulos e emoções). Hipertrofia cardíaca. Pés frios associados a mãos quentes (agravação à tarde e à noite). Calafrios, respiração acelerada, sede de muita água fria, inquietação, impaciência, suor abun- dante/quente (às vezes acre), pressão forte percebida nas veias, pulsar frequente, pele se- ca e quente. Dores intoleráveis que agravam à tarde e à noite alternadas ou concomitantes ao entorpecimento ou formigamento. Dores arden- tes. Dor de ouvido, dor ciática, nevralgia no rosto. Dor de reumatismo com congestão e ca- lor no local afetado. Sensação de peso e dor atrás do esterno. Febre fugaz. Febre devida a inflamação no cérebro, febres contínuas (exce- to gastrintestinais) com arrepios seguidos. Co- riza incipiente, torcicolo, lumbago, espasmos. Angina repentina nos tipos pletóricos (abun- dância de sangue). Crises repentinas de aortite. Enfarto. Distúrbios menstruais causados por exposição ao ar frio, ao ar seco e por medos. Doenças agudas com sintomas iniciais de arre- pio e febre (por exemplo crupe). Quadros animais – Quadros repentinos, com inquietação, com sede e transpiração, com iní- cio ou agravamento noturno. Febre súbita. In- flamações repentinas em animais fortes (3D ou 4D, 12D ou 30D (febre), 12CH). Quadros vegetais – Quadros que rapidamente são instalados (exemplo: fitoftora, ferrugem). Distúrbios provocados por frentes frias, ventos à noite (secos ou frios). Plantas com extrema sensibilidade à luz (irradiância) e com deficiên- cia de água. Após efeitos do calor ou do frio que provocam repentino excesso de água e excesso de crescimento com inconveniências funcionais. Plantas afetadas pela ferrugem re- pentinamente ou por algum vírus que provoca deformações das folhas, do caule ou nanismo. Murchamento repentino, avermelhamento geral das folhas, manchas avermelhadas, clorose entre nervuras das folhas, lenta fixação de fru- tinhos. Atenção: É normalmente indicado a partir do 4CH. Somente provoca transtornos funcionais, por isso age rápido. Não causa modificações em tecidos, nem tem periodicidade. Atinge a funcionalidade de membranas serosas e mús- culos de modo marcante. Tem ação rápida po- rém de curta duração. Corta rapidamente doen- ças agudas febris. Mas não é efetivo nas febres que causam prostração, nas febres remitentes e febres intermitentes típicas. Nos efeitos do susto. Exemplos. 1) O susto causa suspensão das menstruações, hemorragias, expectoração com sangue (hemoptise) acompanhada de fe- bre. 2) Transtornos causados pelo ar frio e seco ou pela suspensão da transpiração causada por vento frio, cegueira súbita. 3) Osusto cau- sa paralisia repentina. É importante tomar logo no início, principalmente ao surgir sinais de infecção. É o primeiro preparado homeopático das inflamações e febres. Se não causar melho- ras rápidas deve ser substituído imediatamen- te. O vinagre tomado repetidamente corta a pa- togenesia. Deve ser substituído imediatamente se o distúrbio continuar, ou seja, se não provo- car reação. É mais efetivo quando tomado logo no início dos sinais. Deve ser substituído tam- bém quando a infecção se localizar (se mos- trar), mesmo que as doses tenham provocado transpiração. As pessoas de Aconitum são: 1) Saudáveis, preferem estar acompanhadas, tem dificuldades com autoestima, rosto com traços angulosos, tendência a serem caseiras e aves- sas a multidão. Sensíveis a impactos repenti- nos de qualquer natureza. 2) Jovens, vigoro- sos, sensíveis a dor, cabeça quente e corpo frio, agitados e medrosos da morte. Dinamizações: Na hipertensão: 6CH a 30CH. Nas hemorragias: 5CH ou 6CH. Nas congestões localizadas: 5CH a 12CH. Nas febres, inflamações e congestões gerais: 1CH a 3CH. Nas doenças nervosas: 3CH a 30CH. Nas psicoses e doenças nervosas crônicas: 200C, 500C e 100C. Homeopatias complementares: Arnica, Coffea, Sulphur. Nas congestões e inflamações é com- plementada por Bryonia. Homeopatias Sucessoras: Abrotanum, Arnica, Arsenicum, Belladona, Bryonia, Cactus, Coccu- lus, Coffea, Hepar, Ipeca, Kali bromatum, Mer- curius, Pulsatilla, Rhus, Sepia, Silicea. Sulphur só deve suceder Aconitum se surgirem qua- dros de Sulphur após melhorar com Aconitum. Outras Denominações: Aconit napellus, Aconitum vulgare, Aconitum caude simplex, Aconitum, Napellum coeruleum. Actea racemosa A preparação básica é feita com a planta de mesmo nome. A planta é pouco tóxica e per- tence à família Ranunculaceae. É considerado o preparado homeopático das dores do corpo feminino. É indicado em todos os tipos de dis- menorreia. Palavras-chave – Alternância de sintomas mentais com físicos. Cessa o aborto. Inflama- ção crônica do ovário. Dismenorreia. Patogenesia Sinais Funcionais – Excitação dos nervos e dos músculos. Afeta mais o corpo feminino. Causa espasmos e dores dos músculos. Excita a mente e provoca zumbido no ouvido. Aumen- ta a pressão arterial. Sinais de Exaltação – Sensações: vazio no estômago, cérebro flutuando, cérebro volumo- so, massa cefálica abre e fecha, crânio envolvi- do em nuvens, inseto correndo sobre a pele, cabeça vai explodir (enquanto dolorida). Sinais Mentais – Alterna sintomas mentais com físicos. Instabilidade mental associada à menstruação (principalmente volumosa). De- pressão mental. Hipersensibilidade mental. Sinais Comportamentais – Fala muito, fala sem lógica (frases soltas). Age com desconfi- ança. Sinais Emocionais – Tristeza com suspiros, instabilidade emocional. Fases de indiferença. Desespero emocional (com choro). Sinais Gerais – Medo: da morte, da loucura, que o feto seja disforme. Agitação, dor, disme- norreia nervosa, dores e desordens ovarianas e uterinas. Dores de cabeça, dor de olhos, tosse, nevralgias, espasmos, palpitações do coração, coreia. Irritação espinhal, amenorreia, dores pós-parto. Dor na parte basal das mamas (nas moças). Dor nos músculos da nuca (tendência da cabeça pender afrente). Reumatismo muscu- lar (principalmente nos músculos do ventre), lumbago, torcicolo. Irritabilidade. Dor de cabe- ça durante a menstruação ou menopausa. Dor muscular após exercícios excessivos. Generalidades – Os sintomas mentais (ou mesmo iniciais) agravam quando cessam os sintomas físicos. Os sintomas mentais melhoram em ambiente quente ou comendo. Agrava – em ambiente frio e úmido. Indicações – Distúrbios emocionais (30CH) e abalos morais (200CH). Nervosismo feminino (12CH a 30CH). Histeria com convulsões (6CH a 200CH). Angústia pós-parto. Psicose com manias e com depressão (200CH). Melancolia, hipocondria. Quando tomada com antecedência facilita o parto. Dor no tendão de Aquiles. Atenção: Dor no útero após o parto, na meno- pausa, manias após o parto, muita dor muscu- lar após excesso de trabalho. Dores nas mulhe- res. Antídotos: Aconitum e Baptisia. Duração: 8 a 12 dias. Dinamizações: 1D, 3CH, 5CH, 6CH, 12CH, 30CH, 200C. Outras denominações: Cimicifuga racemo- sa, Macrotis racemosa, Macrotis serpentaria. ________________________________________________________________________________________ Aesculus hippocastaneum A preparação básica é feita com a planta “Cas- tanha da Índia”, “Castanha peito de cavalo”, família Hippocastaneae. Alguns compostos bioativos: Aescigenina (Saponina), Scopolina (Cumarina), Rutina, Quercitina, Alantoina. Palavras-chave – Intestino reto. Ânus. Patogenesia Sinais Funcionais – Fígado com congestão. Congestão do sistema porta. Congestão do ânus. Congestões: pernas, pés, faringe, vias nasais, cérebro. Obstipação. Dor na articulação sacroilíaca. Sinais de Exaltação – Sensações de: peso no lombo e no sacro, calor, secura, picada no intestino reto, pulsação, secura, queimação nas hemorroidas, irritação, secura, ardência nas narinas, couro cabeludo esfolado pela manhã, boca queimada, intestino reto cheio de frag- mentos de madeira espetando, garganta arra- nhada e queimando, peito com constrição, ca- lor no peito, pulsações em todo o corpo, fra- queza na coluna, olhos pesados, ânus ferido, intestino inchado e calorento. Sinais Mentais – Depressão. Irritabilidade. Confusão mental. Mente entorpecida Sinais Gerais – Lacrimejamento. Secura nas narinas. Sensibilidade ao ar frio. Pressão na base do nariz. Garganta quente/seca. Dilatação nas vias da faringe. Fezes secas e duras. Urina escura. Pescoço com desconforto. Ao andar os pés torcem. Sinais Físicos – Fisgadas na cabeça (da direi- ta à esquerda), no ouvido. Pressão na testa. Vertigem ao andar ou sentar. Dor no estômago. Peso no estômago. Dor no ânus após evacuar. Dor nas hemorroidas. Ardência anal (com cala- frio nas costas, descendo). Dor nos rins (prin- cipalmente esquerdo). Dormência na ponta dos dedos. Dor nas costas. Dor na palma dos pés (com inchaço). Mãos e pés vermelhos (com inchaço, com congestão). Generalidade Agrava – pela manhã, com movimentação, após se alimentar, estando de pé. Melhora – ao ar livre, em temperatura amena. Indicações Quadros Comuns 1 – Hemorroidas (4 a 5CH) Com sangramento (muito ou pouco). Com do- res (locais ou intestinais). Agravamento após evacuação. Dor no fígado, dispepsia ácida. 2 – Congestão do fígado (5 a 12CH) Prisão de ventre. Dispepsia. Eructações desa- gradáveis. Acidez no estômago. Dor no fígado. Distensão das veias do olho e da faringe. Cefa- leia. Congestão na pelve. 3 – Dores tipo reumatismo (4 a 5CH) Começa no dorso ou no lombo. Atinge as arti- culações sacroilíacas. Agravação ao andar ou permanecer de pé. 4 – Pletora venosa geral (5 a 30CH) Congestão venosa (principalmente no sistema porta). Sensação de peso no corpo e mente afetada (tristeza, mau humor, irritabilidade, con- fusão). Desânimo pelo trabalho. Cefaleia (occi- pital ou frontal). Voz rouca, tosse seca, dores no coração. Sensação de pulsação no peito, braços e pernas. Proximidades: Aesculus glabra, Phytolacca, Aloe, Collinsonia, Nux vomica, Sulphur. Outras denominações: Hippocastanum vul- gare. Atenção: Distúrbio do fígado associado a he- morroidas. Rachaduras no ânus. Congestão do abdome. Dinamização: 3D a 30CH. Antídoto: Nux vomica. Aethusa cynapium A preparação básica é feita da planta tóxica, conhecida como “cicuta pequena”, comum no meio rural, família Umbelliferae. As plantas têm as folhas semelhantes e aparência da “salsa” ou “salsinha tempero”. Palavras-chave – Ausência crônica de sede, olho virado para baixo, imbecilidade, vômitos seguidos de fome. Animais com desenvolvi- mento lento. Patogenesia Sinais Funcionais – Depressões: mental,da espinha e do sistema nervoso. Sinais de Exaltação – Sensações: cabelo puxado por alguém, cabeça enfaixada, canal auditivo obstruído ou aquecido, ouvir assobios, estômago invertido, estômago borbulhar no umbigo, torção nas costas, intestino paralisa- do. Sinais Mentais – Dificuldade de prestar aten- ção e de pensar. Cansaço mental. Idiotice. Pen- sa que está vendo ratos ou gatos ou cães. Sinais Emocionais – Choro por desconten- tamento ou insatisfação. Pode ficar furiosa e irritável. Sinais Comportamentais – Age com inquie- tação, pode ficar sem falar por causa das dores e distúrbios. Sinais Gerais – Angústia. Vertigem. Sonolên- cia. Inquietação geral. Fotofobia, espirros pre- sos. Sonhos perturbadores que assustam e fazem despertar. Idiotice. Sinais Físicos – Intolerância a leite. Vômitos de leite azedo, vômitos amarelos ou verdes, seguidos de fraqueza e de sonolência. Após vomitar tem muita fome. Fome ao acordar, ali- menta-se e vomita imediatamente ou uma hora depois. Face pálida e ansiosa com olheiras. Erupção na ponta do nariz (tipo herpes). Erup- ção com prurido nas juntas. Cólica, diarreia (aquosa, amarelada ou esverdeada). Urina solta (nos velhos e velhas). Ausência de sede. Cefa- leia que cessa após diarreia. Convulsões com aparência de epi- lepsia, com face vermelha e olhos virados para baixo. Generalidades – Melhora os sintomas men- tais liberando gases intestinais e evacuando. Melhora a dor de cabeça pressionando o occi- pício. Melhora: com pessoas ao lado e estando ao ar livre. Agrava: com calor entre 3 e 4 h e ao anoitecer Perfil (Criança) – Fazem vômitos com fre- quência em surtos agudos, principalmente na dentição, no calor forte, com diarreia ou não, com humor explosivo (raivosas). Humor gru- dento. Criança estúpida (atraso mental). Com frequência vira os olhos. Indicações – Quadros de distúrbios mentais e nervosos causados por má digestão, princi- palmente em crianças que não toleram leite, em crianças com atraso mental, estudantes neu- rastênicos, crianças em fase de dentição. Sin- tomas que agravam com calor. Urina solta de idosos. Cólera infantil. Outras denominações: Apinum cicutarium, Cicuta minor, Cynapium, Petroselinum similis. Atenção: Adenites crônicas. Dinamizações: 3D a 5CH e 30CH. Agaricus muscarius A preparação básica é feita com o cogumelo específico que contém compostos tóxicos (mi- ceto-muscarina, miceto-atropina, colina e beta- ína) causadores de delírio, alucinações, perda de memória, sonolência, raiva, risos, vômitos, queimações estomacais, incoordenação moto- ra, paralisia, pulso lento. Palavras-chave – Tremores, contrações invo- luntárias. Coreia. Bezerro com desenvolvimen- to lento. Tropismo Homeopático – Sistema nervoso (central e vegetativo), pele. Patogenesia Sinais Funcionais – Sequencialmente na ex- perimentação provoca: 1) excitação do sistema nervoso (alegria, coragem, fantasia) depois com espasmos, tremores, contrações, 2) irrita- ção da mucosa do intestino, 3) fraqueza mental, dificuldade de pensar, 4) distúrbios de percep- ção da temperatura, 5) dilatação dos capilares das extremidades. Sinais Comportamentais – Comporta-se como: caótico, infantil, covarde, prostrado, bri- guento, ansioso, humor variável, indolente, rai- voso, rancoroso, nervoso, maldoso, preguiço- so, agitado, distraído, loquaz, valente, audacio- so, maníaco, arrogante. Corre, canta, fala em versos, beija, prevê fatos, fica mudo repenti- namente, tem delírios, joga objetos, tropeça muito. Aversão ao trabalho Sinais Mentais – Pensa ser grande persona- gem. Pensamento excitado. Muitos pensamen- tos ao mesmo tempo. Memória fraca. Delírios mentais. Mente fantasiosa. Pensamentos de grandeza alternando com depressão mental. Entorpecimento mental. Sinais de Exaltação – Sensações: estar per- furado com agulhas de gelo, ouvir muitos ruí- dos, objetos e cenários sem proporções ou dimensões verdadeiras. Sinais Físicos – Contrações das pálpebras, contrações involuntárias de músculos em ge- ral, tremores no corpo, coreia, aparência de susto repetido, tiques nervosos, nevralgia faci- al, tremor na língua dificultando a fala. Pisca os olhos nervosamente, coceira nervosa do nariz, orelhas vermelhas associadas à coceira arden- te dos ouvidos mãos e pés (como queimadas por gelo). Erupções tipo pápulas na pele. Colu- na rígida. Movimenta o corpo, sem controle, enquanto cochila (vigília). Batidas desritmadas do coração. Transtornos de digestão com do- res no fígado. Dor na espinha quando pressio- nada, principalmente na parte lombar. Frialdade nas pernas, formigamento nos pés. Andar co- mo alcoolizado. Sono leve e agitado. Espasmos cardíacos, espasmos brônquicos (tosse violen- ta que termina com crise de espirros e dor de cabeça persistente). Excitação com impotência sexual. Diminuição dos reflexos. Irritação gas- trintestinal, diarreia brusca e abundante, secura da língua, náuseas, cãibra no estômago. Tem percepção incorreta de dimensões, dos desejos e dos cenários. Não tolera roupa e objetos no pescoço. Generalidades – Agravamentos com esforço mental. Melhora: pela movimentação lenta. Perfil (Criança) – Nervosas, com tiques nervo- sos, insegurança no andar (tropeça), impruden- tes, fazem maldades, provocam brigas, correm riscos, fazem coisas sem sentido e as esque- cem. Coceiras, vermelhão (pioram no frio). Difi- culdades no aprender a falar. São crianças dis- traídas. Indicações Quadros Comuns – Degradação dos nervos. Epistaxe de idosos. Alcoólatras: com tremores, delírios, distúrbios digestórios e com dor de cabeça frequente. Crianças: retardadas, com atraso de caminhar, com dificuldade de com- preensão, humor variável, memória fraca, com inabilidades e tiques. Tuberculose. Frialdade, fraqueza, tosse espasmódica, tremor nas mãos, rouquidão, suores. Dores nos quadris depois da menopausa. Tosse espasmódica que termi- na nos espirros. Bursite do dedo maior do pé. Frieiras que ardem e coçam. Irritação da espi- nha com dores. Hipersensibilidade (após copu- lar ou excessos mentais). Dor na raque. Fra- queza vesical e sexual. Doença de São Guido. Coceiras (2D a cada 2 horas). Delírio da febre (1D). Quadros animais – O animal parece embria- gado. Primeiro fica exaltado depois apático, tem convulsão ou paralisia. Bezerros e potros com desenvolvimento lento. Leitões com “ba- tedeira”. Feridas pós queimadura (4D, 6D, 30D, 12CH). Atenção: Doença de São Guido, nevralgia fa- cial. Alcoólatras. Enterite infecciosa. Dinamizações: 3D, 5CH, 30CH, 200CH. Sinto- mas da pele (3D). Homeopatias recomendadas logo após: Bella- dona, Calcarea carbonica, Cuprum, Mercurius, Opium, Pulsatilla, Rhus, Silicea e Tuberculi- num. Antídotos: Calcarea carbonica, Pulsatilla, Rhus, Vinum. Duração: 40 dias. Outras Denominações: Agaricus fulvus, Agaricus, Pustulatus, Amantia citrina, Amanita muscaria. ____________________________________________________________________________________ Agnus castus A preparação básica é feita com a planta co- nhecida por “gatileira comum” que é da família Verbenacea. Palavras-chave – Impotência, mania de ter pecado (tendo muito desejo sexual). Patogenesia Sinais Funcionais – Depressão sexual. Sinais Mentais – Desatenção mental, es- quece facilmente, depressão mental. Pensa que está acabado. Memória fraca. Raciocínio difícil. Sinais Gerais – Medo da morte. Sensações olfativas estranhas. Sensação do intestino tra- cionado por baixo. Pupila dilatada. Baço com inchaço. Fezes flácidas que avançam e voltam. Impotência. Libera o esperma e o líquido pros- tático passivamente sem ejacular (com corri- mento). Testículos com: endurecimento, incha- ço, dor, frialdade. Genitália feminina: relaxada, leucorreia, menstruação reduzida, queda de útero. Agalactia (com depressão). Apatia. Pál- pebras com prurido. Toca ou levanta o abdome (geralmente usa cinta). Tornozelo fraco. Joelhocom frialdade. Corpo com odor desagradável. Indicações – Distensões musculares. Exces- so de esforço físico. Mulher com aversão ao sexo. Quadros de gonorreia repetidos. Esterilidade Coceira perturbadora localizada (notadamente nos olhos). Dificuldade de evacuar fezes moles. Taquicardia de fumantes. Falta de leite pós-parto (12CH, método plus). Atenção: Ilusão olfativa, mania de pureza. É mais efetivo nos homens. Homeopatias subseqüentes: Arsenicum album, Bryonia alba, Ignatia amara, Lycopodi- um clavatum, Pulsatilla nigricans, Selenium, Sulphur. Antídotos: Camphora e Nux vomica. Duração: 8 a 14 dias. Dinamizações: 1CH a 6CH, 30CH, 100C, 200C. Outras denominações: Vitex agnus castus, Vitex verticillata. ________________________________________________________________________________________ Ailanthus glandulosa A preparação básica é feita com a planta “Ver- niz do Japão”, ”Sumagre chinês”, “Árvore do paraíso”, “Árvore do céu”, “Ailanto”, originária da China e atualmente plantada em todo o pla- neta. Tem odor muito enjoativo nas flores. Palavras-chave – Febre glandular. Escarlati- na maligna. Amidalite. Infecção de risco. Patogenesia Sinais Funcionais – Repentina debilitação dos nervos provocando fraqueza do corpo. Pa- resia do sistema vago. Paresia dos sistemas respiratório e circulatório. Distúrbios no san- gue. Congestão e inflamação repentinas das mucosas: do nariz, da faringe e do intestino. Sinais De Exaltação – Sensação de: gargan- ta arranhada, peito arranhado, garganta irritada e áspera, garganta obstruída Sinais Mentais – Delírio. Confusão mental. Depressão. Indicações Quadros Comuns 1 – Infecções de mucosas Súbita infecção com febre alta atingindo glân- dulas e nervos. Há repentina prostração com adinamia dos nervos, congestão da face (com escurecimento), com ulceração/hemorragias da mucosa (foco da infecção), com delírio, com pele arroxeada. A pessoa deixa de responder perguntas, tem midríase, língua seca, boca féti- da, pés ardentes, sede, cefaleia, vertigem, man- chas na pele, alucina com animais. Vômitos, calafrios, diarreia fétida (quadros de mucosa digestória), respiração acelerada. 2 – Infecção da faringe Vermelhão local. Inchaço local, com dores. Adenopatia. Garganta áspera. Dificuldade de engolir. Tosse seca. Pescoço inchado. Voz rou- ca. Respiração acelerada. Proximidades: Ammonium carbonicum, Bapti- sia, Arnica, Muriaticum acidum, Lachesis, Rhus tox, Arum. Antídotos: Nux vomica, Rhus tox. Dinamizações: 1CH a 6CH. Outras denominações: Ailanthus procenus, Rhus chinense, Rhus cacodendron. ________________________________________________________________________________________ Allium cepa A preparação básica é feita com a cebola (bul- bo) tipo roxa (forte quanto ao cheiro ou sabor). Ao ser cortada a olfação irrita e causa reação espasmódica, causa secreção nasal e ocular. A cebola pertence à família Lilliaceae hoje tam- bém denominada Alliaceae. Alguns compostos bioativos: Aliína, Sulfóxido de Cisteína, Prostaglandina, Ácido pícrico. Palavras-chave – Corrimento nasal, gases fétidos. Coriza animal. Patogenesia Sinais Funcionais – Irritação da mucosa. Sinais de Exaltação – Sensações: calor em várias partes do corpo, mucosa nasal lesiona- da, faringe ferida, garganta latejando, pressão na base do nariz. Sinais Gerais – Mucosa das vias respiratórias com irritação repentina (agrava em local úmi- do). Mucosa do intestino com irritação e dor. Corrimento aquoso contínuo abundante com tendência irritante (agravando em quarto quen- te e com umidade, melhorando ao ar livre ou em quarto com temperatura amena). Coceira no nariz. Espirros, corrimento nasal ardente, dores frontais, irritação ocular, lacrimejamento abun- dante/irritante, vermelhão e ardência nos olhos que piora com claridade, laringe irritada (dimi- nui com a tosse e a inspiração de ar frio), rou- quidão, tosse espasmódica/seca irritante na laringe que falando agrava. Generalidades – Os sintomas mentais melho- ram quando aumenta a coriza e o calor do am- biente. Melhora com ventilação, ar fresco, ao ar livre, em ambiente fechado frio. Agrava à tarde e ao anoitecer. Agrava em ambi- ente fechado e quente. Perfil (Criança) – São crianças medrosas, medo maior à noite, com pesadelos (precipícios, que- das, tempestades, lutas, água). Vários sinais físicos se destacam: crises respiratórias por resfriado alérgico, gripes repetidas, baixa resis- tência orgânica, nariz escorrendo frequente- mente ficando vermelho assado (do nariz até o lábio superior). Dor de cabeça, nevralgia facial, dor de ouvido, lacrimejamento, dor de gargan- ta. Indicações Quadros Comuns – Cólicas flatulentas das crianças. Quando as dores dos nervos aconte- cem seguindo como se fosse alguma linha den- tro da face, dentro da cabeça, no pescoço, no peito, nas unhas ou outras partes do corpo. Dor na bexiga ou na próstata, dor nas virilhas. Ne- vrite traumática crônica, como acontece após a amputação de membros. Nevrites pós- cirúrgicas. Paralisia facial. Feridas dos pés causadas por sapato. Coqueluche principal- mente quando associada a transtornos digestó- rios seguidos de vômitos ou de gases intesti- nais. Dor de ouvido (otalgia), otite catarral puru- lenta, dor de dentes que diminui no quarto e com bebida quente (aumentando com bebida fria), agravação por perfume. Dores ardentes. Coriza que muda de narina. Sintomas que sur- gem na face em consequência de umidade, após vento frio, vento úmido, ou umidade nos pés. Resfriados nos locais frios e úmidos. Foto- fobia. Febre de feno. Pálpebra inchada. Tosses que a pessoa agarra a garganta pois tem a sen- sação que vai rompê-la. A pessoa evita tossir, segura a tosse ao máximo. Dores fortes com latejamento ao longo do nervo traumatizado ou da parte que restou após a amputação. Dores intensas que exaurem as forças. Cólicas quan- do o organismo é exposto à umidade (pés mo- lhados), cólicas após a ingestão de alimentos aquosos principalmente pepinos e outras hor- taliças. Cólicas flatulentas (frequentemente pe- riumbilicais) que agravam quando sentado e melhoram ao caminhar ou após liberação de flatos. Gases úmidos e fétidos que ocorrem com diarreias e de madrugada. Quadros animais – Coriza. Sequelas de fria- gem. Quadros vegetais – Tendência a proliferação de fungos em frutos pós-colheita após esfola- duras e tão logo são colocados na câmara fria. Tendência a incrementar os fungos em câma- ras frias contendo frutos aromáticos tais como maçã ou laranja. Quadros de míldio e ferimentos com lenta cica- trização. Plantas com deficiência de água e de nutrientes. Cultivos com evapo-transpiração aumentada (ou cessada). Fotossíntese diminuí- da, com ataque de fitoftora (em tomate e bata- ta). Frutos com podridão cor parda e com em- pedramentos, pulgões ou trips causando da- nos. Observação: Não usar em feijão ou ervilha por causa do risco de inibir o crescimento. Atenção: Nevralgias seguindo linhas no cor- po. Dores na forma de filete. Latejamento na forma de linha. Dores que alternam de lado no corpo. Pessoas com baixa resistência orgânica, com digestão difícil mas gulosas e medrosas. Dinamizações: Dores latejantes de nervos traumatizados (9CH a 30CH). Cólicas (5CH e 6CH). Corizas agudas repentinas (4CH a 9CH). Coriza aguda que se repete (9CH a 30CH). Outras Denominações: Cepa. Allium sativum A preparação básica é feita com alho comum ou alho de bulbo. A planta de alho tem o caule bastante reduzido denominado disco de onde saem as raízes e as folhas. É da família Lilliace- ae ou Alliaceae. Alguns compostos bioativos: Trisolfuro de alil, Aliína, Alicina. Palavras-chave – Gripe, dispepsia, nevralgia, tosse. Patogenesia Sinais Funcionais – Atonia do estômago e do intestino. Inflamação da mucosa das vias respi- ratórias. Articulações doloridas. Sinais de Exaltação – Sensações: pesona cabeça ao acordar, secura nos lábios, pouco ou nenhum suor, peso no alto da cabeça, cabelo na língua, pedra no estômago, queda do intes- tino. Sinais Gerais – Sonolência. Depressão ansio- sa com tristeza quando em solidão. Medo de ter sido envenenado ou de não ser curado. Medo de não suportar remédios. Irritação das muco- sas oculares à noite e no início da leitura. In- chação dolorosa da mama após desmame, cho- ro durante o sono. Palma da mão úmida en- quanto o dorso da mão está seco e quente. De- pressão. Ansiosa com tristeza quando em soli- dão. Dispepsia com atonia gastrintestinal, flatu- lência com odores gastrintestinais e grande apetite. Desejo abusivo de carne. Língua pálida com bolinhas vermelhas, muco que cola na garganta. Arrotos ardentes, salivação abundan- te e adocicada. Herpes de origem digestória, pouca ou nenhuma sede. Peito cheio, respira- ção fazendo ruídos ou emitindo sons, tosse com ruídos diversos, piorando pela manhã ao levantar. Expectoração de muco em grande quantidade, ou de substância gelatinosa que agarra e causa mau cheiro ao expirar o ar, agravando com o tempo úmido (seja quente seja frio), com o ar livre ou ao acordar. Dispneia periódica. Irritação da laringe (ocasional). Ten- dência de atrofia muscular das pernas. Generalidades – Os sintomas do sistema di- gestório agravam após comer e com excessos alimentares. As dores agravam ao movimentar, com frio úmido, com as mudanças do clima. Indicações – Principalmente em pessoas corpu- lentas. Resfriado e gripe, com ou sem febre, com transtornos respiratórios. Olhos doloridos vermelhos e lacrimejantes. Corrimento nasal, dor na base do nariz. Dispepsias fermentativas e flatulência. Bronquites crônicas. Tuberculose pulmonar. Hálito desagradável. Homeopatia que complementa: Arsenicum album. Homeopatias incompatíveis: Aloe, Allium cepa, Scilla. Antídoto: Lycopodium clavatum. Dinamizações: Dispepsia e flatulência: 5CH a 30CH. Na bronquite crônica: 5CH a 9CH. Aloe A preparação básica é feita com a planta medi- cinal “babosa”. Palavras-chave – Incontinência (evacuação e micção), esfíncter, colo do intestino (colite), mucosa intestinal. Congestão do abdome. La- xante dos animais. Tropismo Homeopático – Colo intestinal. Patogenesia Sinais Funcionais – Mucosa do intestino grosso: irritação, gases, secreção de muco. Sistema porta: congestão passiva dos órgãos pélvicos. Cérebro: congestão. Generalidades – A colite agrava com excesso alimentar. A congestão agrava após comer, com calor, andando, com constipação intesti- nal, melhorando com frio ou com diarreia. Os sinais melhoram com o frio e após diarreia e pioram com movimento, após refeições, pela manhã, com o calor, com esforço de urinar ou evacuar. Perfil (Criança) – Falta de disposição nas ati- vidades mentais e recreativas. Crianças cansa- das, irritadas, mal-humoradas, se isolam, não respondem quando indagadas, agitação ansio- sa, inquietas. Pioram com prisão de ventre. Muitos gases, dor de barriga antes de ir ao ba- nheiro, ruídos de gases no intestino ouvidos facilmente. Não conseguem controlar o ânus daí serem inseguras, frágeis, revoltadas. Indicações Quadros Comuns: 1) Irritação aguda da mucosa do intestino gros- so. Fezes aguadas com muco gelatinoso eva- cuados na forma de jato. Muitos gases de chei- ro forte e desagradável que ardem e saem com muito ruído e com dores. Não consegue conter a evacuação quando libera flatos ou ao urinar. Fezes sanguinolentas. Após a evacuação vem a fraqueza e suores frios. Abdome quente e avo- lumado indicando retenção de fezes com fer- mentação e inibição dos movimentos peristálti- cos. Colite aguda. Ocorre insegurança no con- trole do esfíncter que é agravado pelo movi- mento, estando de pé, melhorando no deitar de bruços. As dores abdominais não cessam após evacuar ou liberar gases. Os sintomas surgem frequentemente com o abuso da cerveja, com resfriados e com o consumo de ostras. 2) Irritação crônica da mucosa do intestino grosso. Os sintomas são semelhantes ao qua- dro 1, porém o abdome fica mais volumoso e frequentemente menos quente. Os gases são menos quentes. A incontinência do esfíncter é menos pronunciada. Sem fraqueza, sem suores frios. Evacuações entre 5 e 10 h muito fétidas. 3) Congestão Abdome avolumado e ruidoso. Dor de cabeça com sensação de peso na parte frontal da ca- beça. Sensação de peso (na época quente) ab- dominal, sinais falsos da necessidade de eva- cuar. Hemorroidas salientes, sensíveis, arden- tes, prurientes e sangrantes. Dor abdominal. Se o processo congestivo é repetitivo o portador se torna: indolente físico, preguiçoso intelectu- almente, mal-humorado, intolerante à contradi- ção, com abdome distendido, face vermelha, nariz vermelho túrgido, coriza à tarde. Quadros Diversos – Hábitos sedentários e de insegurança no esfíncter do ânus. Incontinên- cia de micção dos velhos. Ocorrências de he- morroidas em cachos, com muco e sangrantes. Incontinência das evacuações em organismo flatulento agravando pelo esforço e pelo cami- nhar. Pessoas viciadas em cerveja. Lumbago que se alterna com dor de cabeça. Diarreia fla- tulenta ruidosa pela manhã. Desfalecimento pós-evacuação. Diarreia pós-cirurgia, evacua- ção queimante, fezes com muco. Cólicas antes e durante a evacuação que cessam após a de- fecação. Dor no intestino reto após evacuar, inflamação no intestino reto, prisão de ventre com desejo falso de evacuar, coceira e ardor no ânus, incontinência das fezes sólidas. Dilatação do ventre associada a pés e mãos frias. Fome logo após a refeição. Aumento de ácido úrico, aumento de oxalato no sangue. Pessoas que têm fadiga frequente e irritáveis, com pou- co entusiasmo. Quadros animais – Defeca involuntariamente. Uso como laxativo. Esfíncter fraco. Diarreia muito aguada. 4D, 6D, 30D, 12CH. Atenção: Uso abusivo de cerveja; ostras; medicamentos alopáticos. Indolência por exa- geros alimentares. Promove o equilíbrio fisio- lógico em pessoas que consumiram vários me- dicamentos provocando confundimento dos sinais de intoxicação com os sinais da patoge- nesia. Intestino reto frágil. Dinamizações: Colite aguda: 4CH a 6CH. Colite crônica: 6CH a 9CH. Congestão e flatulência: 6CH a 30CH. Incontinência nas evacuações: 12CH a 30CH. São utilizadas também: 100CH, 200CH. Homeopatia que complementa: Sulphur. Homeopatias sucessoras: Kali bichromi- cum, Sepia, Sulphur, Sulphuricum acidum. Homeopatia incompatível: Allium sativum. Antídotos: Camphora, Lycopodium, Nux vo- mica. Duração: 30 a 40 dias. Outras denominações: Aloe socoterina, Aloe officinalis, Aloe vera. Alumina A preparação básica é feita com o óxido de alumínio. É considerado o Aconitum das doen- ças crônicas. O alumínio (Óxido de Alumínio) é muito utilizado em medicamentos usados no tratamento de indigestão devido a seus efeitos antiácidos. Também é usado na produção de utensílios de cozinha. Acredita-se que, por ser encontrado grandes quantidades de Alumínio no cérebro de quem sofre do mal de Alzheimer, talvez seja causador. É utilizado no tratamento da demência senil. Palavras-chave – Confusão sobre identidade, demência, lentidão, fraqueza, baixa vitalidade, preguiça. Defesa do vegetal. Esterilidade dos animais. Tropismo Homeopático – Mucosa (colo, úte- ro, vagina), pele. Patogenesia: Sinais Funcionais – Declínio do sistema ner- voso. Paresias: em músculos, no metabolismo e nas funções de alguns órgãos. Anemia. Secu- ra na pele e em mucosas. Distúrbios do sentido do tato. Lentidão de funções perceptivas. Sinais de Exaltação – Sensações: o cérebro vai mover, a cabeça vai doer, com chapéu aper- tado, algo ruim acontecer ao entardecer, cons- ciência de estar fora do corpo, visual de halo amarelado ao redor da luz, objetos amarelos, o tempo passa lentamente, grande dor com quei- xas e gemidos, teia de aranha no rosto, pressão e vazio na cabeça (comansiedade), vermes na testa, o cérebro vai arrebentar, extremidades dormentes, estômago cheio, o topo da cabeça vai desaparecer, ao falar foi outra pessoa que falou. Sinal Existencial – Pensamentos de suicídio. Sinais Mentais – Confusão mental sobre sua identidade. Irresolução (incapaz de tomar deci- sões). Incapacidade de recordar ou manter sua linha de raciocínio. Repentinamente a memória falha. Pensa que não terá novamente saúde. Pensamentos terríveis de suicídio ou de matar (ao ver faca e sangue). Desagregação mental: “o que fez foi outra pessoa que fez”. Embota- mento. Ausência de ideias. Dificuldade de pen- sar. Incapacidade de seguir suas ideias. Sinais Emocionais – Humor ansioso. Melan- cólico (chora constantemente). Grande varia- ção de humor: alegre ou exageradamente rai- voso. Triste deprimido antes do meio-dia e de- seja solidão. Facilmente ofendido. Sinais Comportamentais – Tem pressa mas não realiza com rapidez. Mania de ferir com faca ou canivete. Dirige-se a todos com depre- ciação. Não faz nada que os outros desejam. Extremamente irritável. Introvertido. Ri depreci- ativamente de tudo. Sinais Gerais – Assusta facilmente. Assusta quando algo cai no chão. Desesperado e des- contente com tudo. Ansiedade e inquietude por culpa. Ansiedade de ter crise epiléptica. Ansie- dade com palpitação e pulsações no peito e no abdome. Inquietude, ansiedade de ter feito maldade. Se equivoca ao falar. Sinais Subconscientes – Temor como se tivesse cometido crime. Temor (com calor ex- tremo). Medo de perder a razão. Sinais Físicos – Bronquite, sem expectora- ção. Secura da pele, das mucosas, da garganta. Estrabismo associado a má coordenação do globo ocular. Grande esforço ao evacuar. Engo- le com dificuldade e aos poucos. Dispneia com tosse. Ausência ou diminuição do olfato. Gen- givas inchadas, mau hálito. Queda de pálpe- bras, paralisia na parte superior das pálpebras. Processos de paralisia. Impotência sexual. Generalidades – Agrava pela manhã tão logo acorda estando em quarto quente. Agrava periodicamente (dia sim, dia não), agra- va à tarde, com ar frio, com alimentos salgados e amiláceos. Melhora: ao ar livre, com água fria, ao anoite- cer, em clima úmido. Patogenesia no solo – 30D – aumenta a taxa respiratória microbiana do solo. – aumenta a taxa respiratória acumulada no solo. – diminui a condutividade elétrica do solo. – aumenta o quociente metabólico do solo (efi- ciência do metabolismo microbiano). Patogenesia no vegetal – 200CH – diminui o teor de tanino da raiz (Porophyllum rudera- le/couve cravinho). 3CH – diminui o teor de óleo essencial das fo- lhas (Bidens pilosa/picão). Perfil (Criança) – Dificuldades em: acordar, defecar e urinar. Não suportam ver sangue. Preguiçosas até na recreação, ficam paradas olhando TV e não saem. Acordar a criança e levá-la ao banheiro é complicado. Lentidão corporal e mental. Perfil (Adulto) – Lentidão. Preguiça. Tendên- cia a resfriados. Prisão de ventre. Desejos im- próprios de consumo (lápis, terra, giz, palito de fósforo, cascas etc). Confuso sobre sua verda- deira identidade. Irresolução. Memória fraca. Diminuição da capacidade de raciocinar possi- bilitando disfunções mentais mais graves. Indicações Quadros comuns 1) Distúrbios de Pele – Pele seca, enrugada, endurecida e até com gretas (comum no inver- no). Prurido que diminui com o calor do ambi- ente. Após coçar pode surgir crostas. Unhas fracas com dores queimantes. Queda de pe- los/cabelos. 2) Secreção – Prurido nos cantos dos olhos, pálpebras se colam. Coriza com dor de cabeça que piora deitado. Secreções fétidas irritantes, espessas, verdes aderentes e pouco abundan- tes, porém a sensação de secura continua, in- clusive nas mucosas. 3) Mucosa – Secura crônica com tendência a rachar. Sensação de espinho na garganta (fa- ringe). Inapetência nas refeições. Aversão a alimentos ricos em amido. Aversão à carne. Necessidade de molhar a garganta. Deglutição difícil de alimentos secos, frios ou pedaços que não sejam bem pequenos. Deglutição com sen- sação de constrição no esôfago. Intolerância a álcool. Rouquidão. Olhos com secura irritante. 4) Inatividade Orgânica – Rouquidão, laringite crônica seca. Ptose (queda das pálpebras) nos olhos. Prisão de ventre com fezes duras/com sensação de ânus arranhado após evacuar. Impotência sexual. Fraqueza e lentidão da mic- ção. Paralisia facial, estrabismo. Dificuldade de deglutição (engolir). Paralisia unilateral do cor- po. Quadros Diversos – Constrição no esôfago. Intestino preso. Mesmo com fezes moles faz esforço na evacuação. Crianças amamentadas obstipadas. Pessoas sedentárias com prisão de ventre. Fraqueza mental e física após a mens- truação. Sente as pernas pesadas no caminhar. Organismo magro, fraco, seco. Tosse crônica, sufocante e persistente, com espirros. Inconti- nência urinária que piora ao acordar, ao falar e com alimentos que irritam. Necessidade de fungar. Muco nas fezes, com diarreia ou não. Leucorreia amarelada abundante. Quadros animais – Fezes secas, vagina seca. Aversão a copular. Prisão de ventre. Esterilida- de em reprodutores e matrizes. 8D, 12D, 30D, 12CH, 30CH. Quadros vegetais – Crescimento muito lento. Crescimento interrompido pelo excesso de ab- sorção do alumínio. Cultivos nos solos ricos em alumínio provocando acúmulo de níveis tóxicos de alumínio. Epiderme seca e endureci- da (enrugamento, rachada ou não) em plantas cultivadas em solos ácidos. Plantas que se tor- naram fracas à medida que o sistema radicular aprofundou no sub-solo rico em alumínio. Ár- vores frutíferas que diminuíram a produtividade e o crescimento e desenvolveram secura nas folhas, após alguns anos de cultivo. Plantas com excesso de alumínio e com a suscetibili- dade às doenças agravada. Dinamizações: Sintomas na pele: 5CH ou 6CH. Secreções: 5CH a 9CH. Sintomas na mucosa: 6CH a 9CH. Inatividade orgânica: 9CH a 30CH (ou maior). Sintomas mentais: 30CH ou maior. Homeopatias que complementam (usar ao mesmo tempo): Ferrum. Homeopatias que sucedem (usar após): Argen- tum metallicum. Antídotos: Camphora, Chamomilla, Ipeca. Duração: 40 a 60 dias. Doses: 5CH a 100C Atenção: Vitalidade, identidade e imobilidade. Útil aos adolescentes nas suas confusões men- tais sobre a própria identidade. Útil em orga- nismos (animais, vegetais, humanos) velhos, com pouco calor vital, com fraqueza, com fun- ções lentas, dormências, tendência a: fraqueza, fragilidade e magreza. Útil em organismos que consumiram alimentos sem vitalidade. Alumina silicata A preparação básica é feita com “Caolin” (con- tém alumínio e silício), frequente no meio rural. Patogenesia: a) Inflamação ulcerativa da faringe, da laringe, da traqueia e até brônquios. A inflamação pro- voca a formação de falsas membranas. Tosse seca e sufocante com espasmos e dores na traqueia e laringe. O tórax fica sensível ao to- que e pressão. b) Sinais na medula. Fraqueza da medula na região do raque com dores queimantes. Dores nos membros com sensação de frio e de parali- sia refletindo na constrição dos orifícios (ure- tra, ânus). Generalidades – Agrava no frio, após as re- feições e ficando de pé. Melhora no ambiente quente e deitado Indicações – Distúrbios nervosos crônicos, convulsões que se assemelham à epilepsia. Quando há constrição do ânus e da uretra. Do- res de cabeça que melhoram com o calor. Quando os membros ficam pesados, com for- migamento e sensação de paralisia. Corizas frequentes com ulcerações do nariz, tosse es- pasmódica com expectoração purulenta. For- migamento dos nervos. Congestão cerebral. Fraqueza respiratória com dores tipo fisgada. Nariz com crostas amarelas. Crupe e bronquite. Gripe, coriza amarela, laringite com formação de cobertura branca. Bronquite capilar (3D a 6D). Prurido e queimação no nariz. Dor no peito e ao longo da traqueia. Atenção: Tem ação efetiva emdistúrbios crô- nicos do cérebro, da coluna e dos nervos. Pro- voca constrições, equilibra constrições. Dinamizações: 3CH, 100C, 200C. Outras denominações: Bolus alba, Kaoli- num. Ambra grisea A preparação básica é feita com os produtos metabólicos que flutuam no mar expelidos pelo animal marinho “cachalote” (forma semelhante à baleia). Atua principalmente no sistema ner- voso e é mais feminino. Palavras-chave – Dificuldade no relaciona- mento com pessoas. Necessidade de proteção. Afasta-se de parentes e amigos. Tristeza, indi- ferença, desesperança, cansaço, debilidade. Patogenesia Sinais Funcionais – Na primeira fase causa excitabilidade, exaltação mental e hipersensibi- lidade, com espasmos, eretismo circulatório, congestão dos órgãos sexuais na mulher, irri- tação (com muco) na faringe e na vagina. Na segunda fase: enfraquecimento dos nervos com depressão nervosa e mental, perda de sensibilidade e paresias nos membros. Sinais de Exaltação – Ilusão de ver caras diabólicas e fantasmas. Sensações: neblina nos olhos, queimaduras, pontadas, lágrimas nos olhos, pulsação nas extremidades. Sinais Mentais – Confusão mental. Depres- são mental. Compreensão lenta. Embotamento. Pensa nos acontecimentos passados desagra- dáveis (à noite). Ideias fogem, memória fraca. Cansaço mental. Ideias agitam o pensamento. Tendência a recordar fatos desagradáveis do passado. Sinais Comportamentais – Impossibilidade de urinar e evacuar na presença de outras pes- soas. Não faz a barba, não conversa com nin- guém. Abandona os negócios e os amigos. Sinal Existencial – Questiona o valor da vida. Desejo de morrer. Sinais Gerais – Fala durante o sono. Perde o sono pensando nos seus problemas. Prostra- ção nervosa. Humor péssimo, depressão, ran- zinza, indiferença. Sem entusiasmo. Não con- segue repetir o que acabou de ouvir ou dizer. Indiferença a tudo. Apatia. Tristeza. Desânimo, choro, depressão. Sinais Físicos – Corpo frio, tremores e sacu- didas nas pernas enquanto dorme. Ideias desa- gradáveis. Ansiedade. Cansaço com frequên- cia. Cefaleia. Constipação. Ereção sem desejo. Palpitação ao menor esforço. Urina turva, sente gotejamento da uretra. Co- ceira nas pálpebras. Tosse nervosa, tosse com ronqueira, tosse espasmódica com coceira na garganta (piorando ao fazer esforços em reuni- ões sociais e ao falar alto). Generalidades – Agrava com música e com estranhos. Perfil (Criança) – Se comporta como pessoa idosa, sem vitalidade e com depressão. De- monstra nas ações e nos relacionamentos que prefere ser tratada como criança ainda mais nova. Demonstra ter perdido a inteligência, a alegria, o convívio e a força. Fica isolada nos momentos de lazer e de descanso. Resmunga, nada lhe agrada. Não se aborrece nem com re- preensões. Apática até aos presentes e agra- dos especiais. Não sorri. Não tolera risos, baru- lhos (nem de outras crianças). Com música: chora, passa a tossir, tem dor de cabeça, dor de ouvido e palpitações. Perfil (Adulto) – Pessoas nervosas, histéri- cas, andam apressadas, tímidas. Indicações Quadros comuns a) Depressão (9CH a 30CH) – Depressão emoti- va e intelectual. Sem reações, impressionável, com cansaço. Piora com estranhos e no quarto quente e pela manhã. Foge dos assuntos, não responde. Tímida, medo de loucura, confusão mental, fraqueza corporal e da memória, dor de cabeça, sensação de frio interno. Não se banha. Preocupações, com desgostos, tem sensação de palpitação cardíaca nas extremidades. b) Exaustão (15CH a 30CH) – Sintomas asseme- lhados ao quadro de depressão porém há esgo- tamento e fadiga. Mutismo. Tudo passa a cau- sar inibição e alienação. Perde-se nos devanei- os, aprofunda nas preocupações, no passado, nas tristezas, chora dias inteiros e passa a ter anestesiamento da pele. c) Distúrbios Gerais (5CH a 7CH) – Grande im- pressionalidade psíquica. Excitação e espasmo com pequenos estímulos. Prurido vulvar. Ner- vosismo. Agrava com pessoas perto e com conversas, preocupando-se, imaginando coi- sas. Palpitação cardíaca por pequenos motivos. Histeria. Asma em pessoas idosas. Tremores, dor de cabeça (piora pelo movimento), tonteira, dispneia emotiva, tosse nervosa, desmaios, abdome túrgido, intestino preguiçoso, insônia, sangramento uterino, cãibras. Dispneia por música ou estranhos. Melhora com ar fresco e quando se acalma. Pessoas esclerosadas ou mesmo pessoas aposentadas que se alienaram e desequilibraram. Idosos esquecidos, com partes do corpo entorpecendo. Prostatite crô- nica. Coqueluche. Pessoas fracas, nervosas, corpo pequeno, preocupadas, com cabelos caindo, unhas fracas, com cãibra nos dedos e nas mãos, hemorragia entre as menstruações. Catarata. Atenção: Autismo, isolamento social, depres- são por esgotamento. Dinamizações: 5CH a 30CH, 100C e 200C. Antídotos: Camphora, Coffea, Nux vomica, Pul- satilla, Staphysagria. Duração: 40 dias. Outras denominações: Ambiarum cineri- teum, Ambra cinerea, Ambra nigra, Succinum griseum, Ambrosiaca. Ammonium carbonicum A preparação básica é feita com o carbonato de amônia. Palavras-chave – Mucosa, enfizema, vida se- dentária, obesidade. Crescimento excessivo das plantas. Respiração e condutividade elétri- ca do solo. Patogenesia Sinais Funcionais – Depressão do sistema nervoso, estase circulatória, aceleração dos batimentos, dispneia, anemia, tendência à he- morragia. Congestão das mucosas: digestória e respiratória. Tendência a artrites e uremia. Sinais Gerais – a) Depressão, frialdade, ane- mia, batimento cardíaco fraco (agrava no frio, tempo nublado e úmido). Lentidão intelectual, mau humor, não toma banho, tendência a des- maios em ambiente quente. Sensação de pleni- tude estomacal. b) Anemia, astenia, gengivas inchadas (úlce- ras). Tendência à hemorragia, aversão pelo ar frio. Deslocamento da gengiva, dores nas arti- culações, sensação de luxação ou de fratura ou contração dos tendões. Manchas arroxeadas. c) Há falta de reação (ou reação lenta), muita fraqueza, sonolência, pulso fraco mas acelera- do, pele vermelha (em parte do corpo e pálida em outras). Erupções. Garganta arroxeada (in- chada, ulcerada e sangrenta) com salivação irritante. d) Coriza seca, obstrução real ou sensação de obstrução nasal. Acorda à noite com quarto quente. Necessidade ineficaz de assoar o nariz. Sensação de pressão na testa, espirros. e) Irritação dos brônquios, ruídos no pulmão, expectora com dificuldade, com tosse agravada entre 3 e 5 h. Com batimentos cardíacos fracos, com dispneia de esforço, desejo de respirar ar fresco, frialdade. Agrava a expectoração no frio, agrava a opressão no calor do quarto, agrava com o tempo nublado e às 3 h. f) Batimentos fracos mas acelerados, sente su- foco em quarto quente e ao adormecer, melho- ra com ar fresco e deitado do lado direito, pali- dez na face, latejamento no tórax/peito, dor de cabeça latejante (com visão de centelhas). Agrava ao andar e pela manhã. Generalidades – Melhoram: com tempo seco, deitado sobre o lado dolorido, ou de bruços. Pioram: com frio, com umidade, durante mens- truação, entre 3 e 4 h. Patogenesia no solo – Aumenta a taxa respi- ratória microbiana dos solos. 30D – aumenta a taxa respiratória acumulada do solo. – aumenta o quociente metabólico (eficiência do metabolismo microbiano) do solo. – diminui a condutividade elétrica do solo. Patogenesia no vegetal – 30CH – aumenta a massa da parte aérea da planta (Phaseolus vul- garis/feijão). Perfil (Criança) – Gordinhas que por aversão a água não tomam banho, nem escovam den- tes. São covardes, resfriam facilmente em dias frios, respiram pela boca, crise de apneia, pre- dispostas a infecções das vias aéreas (com destaque das amídalas e adenoides), secreção nasal esverdeada de cheiro forte, fungação fre- quente. Perfil (Adulto) – Frequentemente são mulhe- res obesas, corpulentas, prostradas. Reclamam de cansaço e sufocação. Resfriam-semuito, irritáveis antes da menstruação, pouco ativas, lentas, sonolentas. Mucosas respiratórias frá- geis, coração fraco, sensíveis ao frio e desgos- to por toques, com sensação de ter órgãos pesados, pouca higiene, tristes, mal-humoradas, esquecem facilmente. Indicações – Insuficiência cardíaca, asma cardíaca, edema pulmonar, asfixia por CO2. Mau humor. Sensação de órgãos pesados, obesidade, hábito sedentário, coriza rebelde, sangramento das amídalas, enfisema, bronqui- te crônica de idosos, edema pulmonar, vesícu- las na boca, rachadura no canto da boca, erisi- pela dos idosos, difteria. Raiva e furúnculo. Pústula e hemorroida na menstruação. Prurido anal. Escarlatina. Gânglios submaxilares in- chados. Aversão a água e ao sexo oposto. Mu- lheres choronas que desmaiam. Quadros vegetais – Distúrbios provocados por condições de pouco oxigênio disponível no ambiente. Efeitos prejudiciais do ar frio, da umidade relativa do ar e da chuva. Floração prematura, fotossíntese lenta, clorose, baixa produção de amido. Folhas e hastes com man- chas escuras. Margem das folhas com rasgadu- ras ou fragmentadas. Distúrbios de plantas que acumulam considerável volume de reservas de óleo ou de amido. Atenção: Usada nos quadros de intoxicação com gases do carvão vegetal. Promove a erup- ção do sarampo. Homeopatias sucessoras: Belladona, Bryonia, Lycopodium, Pulsatilla, Phosphorus, Rhus, Se- pia, Sulphur, Veratrum. Homeopatia que não pode ser usada antes, du- rante ou depois: Lachesis. Antídotos: Arnica, Camphora, Hepar. Duração: 20 a 30 dias. Dinamizações: Sintomas de infecção: 4CH ou 5CH. Coriza: 5CH ou 6CH. Brônquios ou coração: 5CH a 12CH. Fraqueza: 7CH a 30CH. Outras denominações: Carbonas ammoni- cus, Ammonium. Ammonium muriaticum A preparação básica é feita com o cloreto de amônio conhecido como sal amoníaco. Palavras-chave – Pessoas obesas com per- nas finas e ventre volumoso. Patogenesia Sinais Funcionais – Depressão do sistema nervoso, tendência a acumular gordura. Ten- dência a dores ao redor das articulações. Abundância de muco, congestão do baço e do fígado. Sinais de Exaltação – Sensações: contração dos músculos e dos tendões até os pés, narina obstruída, músculo da virilha distendido, palpi- tação nas amídalas. Sinais Emocionais – Tendência a chorar. De- pressão que piora no frio ou ao ar livre e me- lhora ao andar rápido. Medo de escuro. Sinais Comportamentais – Com irritabilida- de após as primeiras horas da manhã, pregui- ça, manifestam antipatia por determinadas pes- soas. Desejam gritar mas não conseguem. Sinais Físicos – Tosse seca, dispneia que diminui com movimento do braço, soluços, ul- cerações no canto dos lábios, calafrios (ao despertar e às 18 h). Secreções abundantes (catarros) com tendência a irritação (agrava com o frio), coriza irritante, laringe, queimante, expectoração maior à tarde. Tendência a acú- mulo de gordura na barriga (ventre avolumado). Tecidos flácidos, pouco apetite. Pessoas len- tas/ fracas. Congestão crônica no fígado (com dor). Leucorreia precedida de cólicas no abdo- me. Diarreia. Dores dos músculos e dos ten- dões (agravam ao sentar e no frio úmido, ao andar rápido, ao deitar, ou nos banhos quen- tes). Fezes duras e secas difíceis de serem evacuadas apesar do muco que as envolve. Flatulência. As fezes se desmancham ao passa- rem pelo ânus. Hemorroidas dolorosas. San- gramento das hemorroidas na menstruação. Generalidades – Os quadros de sinais do pei- to e da cabeça agravam pela manhã. As dores dos membros, a febre e os sinais da pele agra- vam ao anoitecer. Ao ar livre todos os sinais melhoram. Perfil (Adulto) – Pessoas obesas com ventre volumoso, com preguiça, com aumento e re- tenção das secreções das mucosas, com dis- túrbios respiratórios, com tosse, com distúr- bios do fígado, distúrbios de circulação, com vontade de gritar, com melancolia. São gordos mas têm braços e pernas finos. Com úlcera ou dor no calcanhar (apenas um). Dores ardentes com latejamento. Indicações – Bronquite. Pneumonia e tosse associada a muco denso. Sensação de viscosi- dade na boca e na garganta. Pescoço inchado. Tendões rígidos. Dor ciática e lumbago do lado esquerdo. Dor no membro amputado. Quadros vegetais – Tombamento ou acama- mento das plantas. Lentidão da fotossíntese. Folhas com manchas. Raízes afiladas. Podridão do caule. Distúrbios em plantas que facilmente acumulam compostos de reserva. Atenção: O quadro geral da patogenesia com prostração é semelhante ao tifo. Perda do olfa- to. Rachadura no canto dos lábios. Homeopatias sucessoras: Antimonium crudum, Mercurius, Phosphorus, Pulsatilla, Rhus. Antídoto: Hepar. Duração: 20 a 30 dias. Outras denominações: Ammonium chlori- dum, Ammonium hydrochlorum, Chloruretum ammonium. Dinamizações: Mucos: 5CH e 6CH. Dor ciática: 6CH a 9CH. Transtornos intestinais: 5CH a 9CH. Outros sintomas físicos e mentais: 7CH a 30CH. Anacardium orientale A preparação básica é feita do vegetal com a noz que tem formato de coração, casca dura por fora e polpa doce. Palavras-chave – Pouco eu, muito ego. Dupla personalidade. Duas vontades opostas e con- traditórias: a primeira ordena fazer o que a se- gunda proíbe. Depressão mental. Patogenesia Sinais Funcionais – Depressão do sistema nervoso, diminuição da memória, indecisão, irritabilidade, astenia, atonia do sistema diges- tório (com irritação), erupções tipo vesícula. Sinais de Exaltação – Sensações: algum anjo lhe aconselha a fazer o bem e o diabo lhe aconselha a fazer o mal, vê diabos, é diabo, não se vê ao olhar no espelho, não conseguirá ter- minar nada do que começou, ouvir vozes (in- clusive pessoas mortas), estar em duas partes (o bem e o mal), isolamento, estar separado em cápsulas, ser perseguido (enquanto caminha), estômago oco, cordão que aperta o corpo, ca- beça pesada e vazia. Sinais Mentais – Dificuldade de concentra- ção. Embotamento mental. Diminuição da me- mória, saturação da memória. Agrava com es- forço intelectual. Dificuldade de compreensão. Perda brusca de memória. Tem pouca memória, não retém nada do que acaba de ler. Confusão mental, não reconhece nem os parentes. De- pressão mental. Pensa que todos falam mal dele. Alucinação mental. Pensa que está rodea- do de inimigos e está sendo perseguido. Egola- tria, pensa ser superior. Ideias fixas que tem inimigos. Pensa que não tem vontade própria. Dificuldade de se decidir. Sinal Existencial – Tendência ao suicídio com arma de fogo. Sinais Comportamentais – Faz suas malda- des e dá risada. Aversão à companhia. Cruel, impiedoso, perverso. Muito desagradável com aqueles a quem quer bem. Destroça o animal por prazer. Ri de coisas sérias. Se mostra supe- rior ao professor, com atitude desafiadora e arrogante. Áspero, violento. Tendência à irrita- bilidade. Insulta, diz palavrões. Reage com grosseria. Come demasiadamente rápido. Luta contra si. Sinais Emocionais – Pânico antes de exa- mes. Mau humor. Ansiedade de consciência. Sinais Gerais – Não confia em si nem nos amigos. Orgulhoso. Teme o futuro. Insatisfeito, melancólico. Guarda ressentimento. Ansiedade de consciência. Desagregação da personalida- de, dupla personalidade. Impulsos e tendências opostas causando indecisão, conflitos inter- nos, variabilidade do caráter, contradições e irritabilidade. Medo. Estado de sonho. Descon- fiança. Perda da autoconfiança. Acredita que corpo e mente estão separados, tem duas von- tades opostas. Tem ilusões e alucinações, principalmente auditivas. Percepções sensori- ais enfraquecidas. Egocêntrico. Ofende-se fa- cilmente. Sinais Físicos – Adormecimento em qualquer parte do corpo ficando imóvel. Necessidade de sentar, apoiar, encostar. Cãibras nas panturri- lhas. Digestão é lenta. Dormência na pele. Ten- dência de engasgar, ao comer e ou beber. Não sente gosto da comida. Hálito pútrido. Língua pesada, (dificultando sua
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