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Acologia de altas diluições

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Abies canadenses 
 
A preparação básica é feita com a planta “Abe-
to do Canadá”, ou “Pinus do Canadá”, família 
Coniferae. 
Palavras-chave – Dispepsia. Útero. Mucosa. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Útero com ligamentos 
fracos. Adinamia da mucosa do estômago. 
Sinais de Exaltação – Sensação de: fraqueza 
no estômago peso sobre o fígado, água gelada 
entre os ombros, desmaio quando com fome e 
quando não consome o suficiente, ptose do 
útero, frio nas costas, útero mole, batimentos 
cardíacos no estômago . 
Sinais Comportamentais – Apoia o ventre 
sobre os joelhos dobrados durante os distúr-
bios do útero. Comporta-se como irritada e 
preguiçosa. 
Sinais Gerais – Apetite constante mas não 
tolera excesso de alimentos. Tendência a ema-
grecer. Desejo de carne. Sensível ao frio. Dese-
jo de permanecer deitada. Fome frequente. 
Sinais Físicos – Tonteiras. Queimação no es-
tômago. Gases que refletem em distúrbios ca-
díacos. Dor na omoplata direita associada a 
queimação no intestino reto. Deslocamentos do 
útero com dores. Pele fria e grudenta. Suor no-
turno. Fígado com disfunções. 
Indicações 
Quadros Comuns 
• Fraqueza no útero. Ligamentos frágeis do úte-
ro. Dores uterinas. Ptose. Frialdade nas costas. 
• Fraqueza do estômago. Muito apetite mas não 
tolera exageros na quantidade. Flatulência. 
Palpitações no coração. Friorento. 
• Dispepsia. Vazio estomacal. Desejo de con-
sumir alimentos pesados ou inadequados. Úte-
ro deslocado. Distúrbios do fígado. 
Dinamização: 1D a 3CH. 
Outras denominações: Pinus canadensis. 
Atenção: Prolapso do útero. Metrite crônica. 
 
 
Abies nigra 
 
 
A preparação básica é feita com a planta “Abe-
to negro” ou “Pinus negro”, família Coniferae. 
Palavra-chave – Dispepsia. Coração lento. 
Útero. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Dispepsia. Obstipação. 
Menstruação diminuída. Dores crônicas nas 
articulações e nos ossos. 
Sinais de Exaltação – Sensações de: objeto 
estranho no esôfago após comer, nó dolorido 
no estômago, ovo duro no estômago, pulmão 
comprimido, objeto preso que deve sair na tos-
se, dores nas costas, coração bater muito len-
tamente, estômago amarrado. 
Sinais Mentais – Atento e sem dormir sufici-
entemente bem à noite. Dificuldade de pensar. 
Depressão mental. 
Sinais Comportamentais – Faz caminhada à 
noite visando esquecer a fome. 
Comporta-se como: desanimado, triste, de- 
pressivo, inapetente pela manhã. 
 
 
Sinais Gerais – Fome noturna. Rosto verme-
lho. Pesadelos. Faminto ao meio-dia. 
Sinais Físicos – Prisão de ventre. Dor de es-
tômago após comer. Dispneia. Dor no coração 
tipo cortante. Bradicardia. Taquicardia. 
Generalidade 
Agrava – após se alimentar. 
Indicações 
Quadros comuns (5CH) 
• Dispepsia de pessoas idosas. Durante a di-
gestão tem palpitações cardíacas e dor no co-
ração. 
• Coração lento. Dificuldade de respirar. 
Atenção: Pessoas que tomam muito café e 
fumam. Taquicardia. Depressão. 
Observação: Pessoas idosas. 
Proximidades: China, Bryonia, Pulsatilla, 
Thuya, Sabina, Nux vomica, Kali carbonicum. 
Dinamizações: 1D a 30CH. 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________________ 
 
Abrotanum 
 
A preparação básica é feita da planta “artemí-
sia”, família Compositae. 
Palavras-chave – Indigestibilidade orgânica e 
mental (dificuldade de aceitar a existência). De-
pressão crônica. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Distúrbios da nutrição 
com astenia e perda de peso. Inflamação do 
peritônio ou das articulações (membrana sero-
sa). Dores com reumatismo. 
Sinais de Exaltação – Sensações: flutuar na 
água, cérebro estar amolecendo (e está muito 
pesado), intestinos estarem afundando, estô-
mago dependurado (ou nadando em água), ou-
ve vozes, paralisia nos braços e pernas, zumbi-
do nos ouvidos (como som de vento saindo), 
esfoladura ao respirar. 
Sinais Subconscientes – Medos sem razões. 
Medo ao acordar. 
Sinais Mentais – Dificuldade de pensar (como 
se estivesse esgotado). Depressão mental. 
Sinal Existencial – Dificuldade de aceitar a 
existência. 
Sinais Comportamentais – Fala apaixona-
damente. Comporta-se como: loquaz, aflita, 
vingativa, violenta, silenciosa, desajeitada (os 
objetos caem das mãos). Indolência física. As-
susta facilmente ao acordar do sonho. Tacitur-
na (calada e triste). Aversão ao exercício físico. 
Rabugenta. Pode ser cruel, desumana, maldo-
sa, alegre, bem-humorada, exultante. Irritável, 
rancorosa, ansiosa, impaciente, inquieta. 
Sinais Gerais – Fica fatigada facilmente (con-
versando). Sonhos ansiosos (com cachorro 
louco). Dificuldade de assimilar a realidade da 
própria existência. 
Sinais Físicos – Fraqueza no pescoço (e sen-
te a cabeça pesada). Abdome distendido. Se-
creção no umbigo. Apetite intenso mas com 
emagrecimento. Articulações com dores e in-
chadas (dores reumáticas). Artrites. Contrações 
dolorosas nos músculos de todo o corpo. De-
feca pouco por vez. Diarreia à noite. Dor no 
pulso e no tornozelo. Dor ardente no estômago 
(com contrações) à noite e no ovário esquerdo. 
Emagrecimento (destaque das pernas) apesar 
de comer bem. Frieira nos pés (com muito pru-
rido). Fezes com alimentos sem digerir (indício 
de má digestão). Flatulência, gota nas articula-
ções e juntas, constipação do intestino reto, 
reumatismo, supuração umbilical, anemia, su-
pressões, furúnculos. Olhos fracos, olheira, 
rosto pálido e com cravos. Umidade no umbigo. 
Endurecimentos no peritônio. 
Generalidades – Agrava com ar frio e após 
supressão das secreções. Melhora pelo movi-
mento. 
Perfil (Criança) – Irritada, violenta, cruel, mau 
humor, ressentida, assustadiça, loquaz. Crian-
ça difícil de lidar. Come bem mas não engorda. 
Desnutrida, pele solta, magreza, diarreia crôni-
ca (com fragmentos indigestos). Dificuldade de 
compreender e administrar suas briguinhas, 
suas vontades, suas maldades. Dermatites, 
furúnculos, impetigos, como meio de expurgo e 
supuração. No fundo o perfil é de “indigestibili-
dade orgânica e mental”. O corpo delas tem 
dificuldade de absorver a vida que vive nelas. 
Indicações 
Quadros comuns 
a – Peritonite aguda principalmente de pessoas 
tuberculosas (4CH a 6CH). 
b – Enterite (com diarreia crônica ou alterna 
diarreia com prisão de ventre) (4CH a 6CH). 
c – Emagrecimento progressivo principalmente 
das coxas e pernas provocando enfraqueci-
mento do pescoço (5CH a 12CH). 
d – Reumatismo com dores crônicas e emagre-
cimento (4CH a 9CH). Pode atingir o coração e 
a espinha. 
e – Distúrbios gerais – Emagrecimento de cri-
anças descendentes de tuberculosos. Rosto 
com tumor formado por vários vasos sanguí-
neos que se aglomeram. Pele enrugada, muito 
apetite associado a muita magreza (3CH a 
30CH). 
Atenção: Muito recomendado nos quadros: 
1) Fraqueza principalmente das pernas/ pés/ 
tornozelos. 2) Reumatismo após supressão de 
diarreia. 3) Magreza por má absorção. 4) Infla-
mação da pleura com exsudações. 5) Quando 
melhora o reumatismo, piora as hemorroidas. 
6) Nas fraquezas pós-gripe. 
Outras denominações: Artemisia abrotanum.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
________________________________________________________________________________________ 
 
Absinthium 
 
A preparação básica é feita com a planta, “ab-
sinto” usada no preparo da bebida alcoólica de 
mesmo nome que ficou famosa pelo consumo 
do artista Van Gogh, espécie Artemisia absin-
thium, família Compositae. 
Alguns compostos bioativos: Camazuleno, 
Felandreno, Tuiona, Artemetina, Absintina, Fi-
tosterol. 
Palavra-chave – Epilepsia. Alucinações. Hipe-
restesia. 
Tropismo – Sistema nervoso. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Excitação nervosa. Irrita-
ção cerebral. Crise epiléptica precedida de tre-
mores. Perdas na memória. Dilatação da pupila. 
Prostração na fase final da experimentação 
homeopática. 
Sinais de Exaltação – Sensações: língua 
inchada e volumosa extravasando a boca, gar-
ganta escaldada, caroço na garganta, peso no 
peito. Alucinações. Visões.Sinais Comportamentais 
• Comporta-se como: cleptomaníaco (furta), 
bruto, nervoso, solitário, delirante, tonto, exci-
tado, esquecido, confuso, visionário, medroso. 
• Hábitos: cabeça baixa, morder língua, maxilar 
travado. 
Sinais Gerais – Perda de consciência. Insô-
nia. Coreia. Tremor na boca. Dilatação abdo-
menal. Micção frequente. Urina de cheiro forte e 
amarelo-escura. Genitália flácida. Batimentos 
irregulares. 
Sinais Físicos – Cefaleia no occipício. Tremor 
nervoso. Tonteira repentina. Vertigem com 
queda pela retaguarda. Espasmo histérico. Mi-
dríase (pupila dilatada desigualmente). Crises 
tipo epilepsia. Estômago com náusea, arrotos. 
Cólica flatulenta. Dor no ovário direito. Dor nas 
pernas e braços, mãos e pés. 
Indicações 
Quadros Comuns – Epilepsia precedida de 
tremores nervosos. Tonteiras repentinas. Delí-
rio com alucinação e perda da consciência. In-
sônia por excitação. Espasmos em crianças 
com histeria. Coreia. Tremores. Nervosismo. 
Mania de roubar. Esquecimentos. Cefaleia. Do-
res: ovário direito, membros, voz fraca e trêmu-
la. Menopausa precoce. 
Quadros animais – Envenenamentos. Tremo-
res seguidos de quedas podendo haver parali-
sia nas patas. 
Atenção: Pessoas nervosas. 
Dinamização: 1D a 6CH, 9CH, 12CH. 
Proximidade: Artemisia, Hydrocyanicum aci-
dum, Cina, Cicuta, Cannabis indica, Strychni-
num, Nux vomica, Lachesis, Ethylicum. 
Outras denominações: Absinthium majus, 
A.officinale, A.rusticum, Artemisia absinthium. 
________________________________________________________________________________________ 
 
Acalypha 
 
A preparação básica é feita com a planta “acali-
fa indiana”, “urtiga da Índia”, “Kuppi”, “urtiga 
Índia”, família Euphorbiaceae. 
Palavras-chave: Hemoptise. Expectoração de 
sangue pela manhã. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Mucosa respiratória com 
congestão hemorrágica. Mucosa intestinal com 
hemorragia. 
Sinais Gerais – Tosse forte e sem catarro que 
causa sangramento. Dor no peito persistente. 
Queimação na faringe. Bronquite com hemor-
ragia. Hemorragia do intestino reto. Queimação 
intestinal. 
Generalidades 
Agrava – pela manhã. 
Indicações 
Quadros Comuns 
1) Hemoptise (6D)Tosse seca e rouca, expele 
catarros com sangue vermelho claro pela ma-
nhã e sangue vermelho escuro à tardinha. Peito 
com constrição. 
2) Hemorragia intestinal (3CH a 6CH) 
 
 
 
Diarreia explosiva, pressão intestinal descendo, 
queimação intestinal, tenesmo, cólica, hemor-
ragia intensa pela manhã. 
Dinamização: 1D a 6CH. 
Outras denominações: Acalypha canescens, 
Acalypha ciliata, Acalypha spicata. 
Proximidades: Kali nitricum, Phosphoricum 
acidum, Aceticum acidum, Millefolium. 
 
 
________________________________________________________________________________________ 
 
Aceticum acidum 
 
A preparação básica é feita com Ácido acético. 
O vinagre doméstico é produto de fácil acesso 
que contém muito Ácido acético. 
Palavras-chave – Diabete. Fraqueza. Desmai-
os. Gastrenterite. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Anemia com perda de 
peso e fraqueza intensa. Tendência à hemorra-
gia. Irritação da mucosa das vias digestórias. 
Suor frio, poliuria, fraqueza do coração. 
Sinais de Exaltação – Sensação de ferida no 
estômago, fermentação no intestino e estôma-
go, abdome afundando, calores repentinos e 
fugases, calor fugaz na face esquerda. 
Sinais Mentais – Pensa muito nos seus ne-
gócios. Pensamentos preocupantes com finan-
ças. Confusão mental. Dificuldade de raciocí-
nio. 
Sinais Comportamentais – Comporta-se 
como: irritável e ansioso. Hábito: deitar de bru-
ços e sobre um dos lados. 
Sinais Gerais – Suor frio. Face pálida. Sede 
intensa e constante. Língua fria e seca. Bom 
apetite. Olheiras. Olhos fundos. Músculos fláci-
dos. Salivação além do normal (noite e dia). 
Sono é melhor deitado de bruços. Magreza 
Sinais Físicos – Anemia. Fraqueza corporal e 
cardíaca. Palidez. Dispneia. Frialdade. Poliuria. 
Edema nos pés e nas pernas. Diarreia fétida e 
esgotante. Dor no estômago. Fermentação in-
testinal. Vômitos ácidos. Sangue junto com a 
diarreia. Dor nas costas. Menstruação volumo-
sa. Açúcar na urina. Dispepsia ácida. Sufoca-
ção na laringe com tosse ao inspirar. 
Generalidades – Os distúrbios do estômago 
ou intestino e a dor nas costas melhoram dei-
tando de bruços e agravam deitando de costas. 
Quadros Comuns 
1 – Diabete – Magreza, sede intensa, apetite 
constante, dispepsia ácida. Micção volumosa. 
Açúcar na urina. Suor frio. Salivação intensa. 
2 – Desmaios – Palidez repentina durante pros-
tração e confusão mental. Batimentos fracos. 
Suor frio. Falta de ar. Recuperando tem esque-
cimentos. 
3 – Diarreia com dor estomacal – Repentina-
mente tem dor no estômago com ferida, pali-
dez, prostração, dor no intestino. Diarreia 
aquosa volumosa fétida e esgotante (pode ha-
ver sangue). Muita sede e que não cessa. Suor, 
língua seca, vômitos ácidos. 
4 – Nutrizes fracas e anêmicas com leite azula-
do e azedo. 
5 – Confusão mental. 
Quadros vegetais – Fraqueza geral e debili-
dade intensa nas ramificações. Murchamento, 
clorose foliar, distúrbios da fotossíntese, da 
fotorrespiração e da respiração noturna. 
Observação: a aplicação deve atingir apenas 
as plantas com distúrbios. 
Dinamizações: dispneia, palidez, prostração 
– 5CH a cada 15 minutos (quando surgir melho-
ra espaçar as doses). 
Febres, gastrenterites – 5CH ou 6CH. 
Anemia – 6CH a 9CH. 
Diabete – 6CH a 15CH. 
Confusão mental – 15CH a cada 15 minutos até 
melhorar. 
Intoxicação por gases, com irritação das muco-
sas (nariz, olhos, boca) com tosse – 5CH (ha-
vendo esquecimento ou vertigens aumentar a 
dinamização). 
Atenção: Olheiras escuras e muito destaca- 
das. Transpiração excessiva com sede insaciá-
vel. 
Proximidades: Lacticum acidum, Phosphori-
cum acidum, Uranium nitricum. 
 
 
 
 
Aconitum napellus 
 
A preparação básica é feita da planta que per-
tence à família Ranunculaceae. A planta é muito 
tóxica, cresce em locais inóspitos (quase sem 
vida), tem como composto químico majoritário 
 
 
tóxico, a Aconitina, com o qual se faz outra 
homeopatia com ação semelhante, Aconitinum, 
somente ministrado a partir do 7CH. 
Palavras-chave – Prevê a hora da própria 
morte. Medo da morte. Agitação. Dores intole-
ráveis. Profetiza. Fotossíntese. Inquietação dos 
animais. 
Tropismo Homeopático – Sistema nervoso. 
Patogenesia 
Aconitum napellus caracteriza-se pela ação 
extensa nos organismos. Causa intensa ansie-
dade, forte agitação física e mental. Provoca 
sintomas rápidos e fortes em qualquer órgão. 
Provoca dores intoleráveis agudas, com muita 
agitação e medo da morte. Os nervos afetados 
dão a sensação de picadas e de formigamento. 
Nos nervos dos músculos causa espasmos e 
paralisia. 
Sinais Funcionais – Hiperemia das artérias, 
hiperestesia, espasmos, entorpecimento e for-
migamento. 
Sinais de Exaltação – Sensações: agitado 
(por ansiedade interior), grande desgraça a o-
correr, ansiedade que alivia bebendo água, an-
siedade (que faz caminhar), ter a capacidade de 
prever acontecimentos, prevê o futuro, que vai 
ficar louco de dor, que alguma desgraça vai 
acontecer, predestinado, ideias virem do estô-
mago. 
Sinais Mentais – Pensamentos distraídos. 
Admite mentalmente por lógica que tem alguma 
doença incurável. Quando lê, os pensamentos 
parecem cessar. Embotamento e confusão 
mental. Grande esforço ao concluir atividades 
mentais. Imaginação vivaz, manifestações men-
tais repentinas. Fraqueza intelectual e cansaço 
mental. Ideias persistentes. Instabilidade de 
ideias e pensamentos. Pensamentos sobrepos-
tos e confusos. Debilidade de pensamento. 
Pensamentos tristes e ansiosos, mesmo estan-
do alegre. Preocupação, tensão e inquietação 
mentais. Delírio mental: com assunto da morte, 
com grande calor associado a pupilas dilata-
das, especialmente à noite, de manhã causa 
transpiração excessiva. Depois das crises de 
vertigem os pensamentos são novamente nor-
mais. Pensa que vai ficar loucopor causa das 
dores e que conhece seu destino. Falta de con-
centração mental. Pensamento sem estabilida-
de. Pensa e fala de Deus, da morte, dos anjos, 
do clima, do tempo frio ou seco e quente. 
Sinais Subconscientes – Medo de ir aonde 
haja algo excitante, ou muita gente.. Medo: fu-
turo, escuro, atravessar a rua, multidões, fan-
tasmas, desgraças, sufocação, morte, perder a 
razão. Estado de medo intenso e generalizado. 
Sinais Emocionais – Disposição a chorar 
muito associada a agitação facial. Alterna esta-
dos opostos de humor. Paixões vivas, com rá-
pido esgotamento das forças. Música causa 
tristeza e sofrimento. 
Sinais Comportamentais – Disposição colé-
rica (ódio dos homens). Troca constantemente 
de lugar. Se revoltam com o infortúnio tornan-
do-se violentos, inquietos, irritáveis e mandões. 
Extremamente cauteloso na rua e em casa. Fala 
pouco (responde sim ou não). Se aborrece com 
pequenos motivos. Inseguro. Indisposto a agir. 
Faz tudo com precipitação. Reprovações, quei-
xas e lamentos por coisas mínimas. Não tem 
rumo constante. Olhar fixo. Covardia. Vive em 
estado de alerta constante, vivenciando (com 
frequência) sustos e sobressaltos consequen-
tes de sua antecipação. Comporta-se como: 
inseguro, advinho, sensível a dor, assustado, 
clarividente, ansioso, obstinado, impaciente, 
tímido, maldoso, encrenqueiro, baixa autoesti-
ma, depressivo. 
Sinais Gerais – Ansiedade recorrente (de 
tempos em tempos). As dores o fazem gritar à 
noite. Vertigem com inclinação a cair à direita. 
Prediz o dia da sua morte. Insônia e sonhos 
assustadores. Prevê fatos significativos. Dis-
túrbios por ouvir música. 
Sinais Físicos – Amenorreia em jovens. Mens-
truações abundantes (suprimidas). Sangra o 
nariz. Muita cefaleia que melhora com ar livre e 
agrava no calor. Secura na boca. Fotofobia. 
Tendência à retenção de urina. Pele vermelha e 
seca. Palpitações, dormência e formigamento 
no corpo. Língua pesada com dificuldade de 
falar. Pruridos nas mãos e dedos inchados. 
Vertigem ao abaixar ou levantar. Dores fortes e 
com choro. Convulsões. Dor de cabeça frontal 
e congestiva (piora à noite). Dores nevrálgicas 
fortes e pulsáteis no rosto. Tonteiras ao erguer 
e levantar o corpo. Olhos e ouvidos com infla-
mações repentinas (sem supurar). 
Boca – gosto amargo nos alimentos, sede 
constante de água fria, língua branca, dentes 
que doem com o frio. 
Faringe – garganta seca e vermelha, dores 
queimantes. 
Estômago – náuseas com angústia, vômitos 
de bílis ou de sangue, sente pressão sobre o 
estômago e queimadura no esôfago, anorexia. 
Abdome – quente, muito sensível ao toque, 
cólicas não cedem em qualquer posição do 
corpo, hemorroidas que sangram, fezes aquo-
sas e frequentes, tenesmo, diarreia com san-
gue. 
Genital Masculino – dor, com febre e agita-
ção, ereções frequentes e dolorosas, emissões. 
Genital Feminino – Menstruação exagerada e 
demorada, amenorreia. Dores renais após ven-
to frio e seco. 
Brônquios e Pulmões – bronquites e conges-
tões pulmonares em pessoas fortes, dores 
 
 
agudas que exigem repouso, tosse seca pior à 
tarde continuando a noite toda, hemoptises de 
sangue não coagulado. 
Laringe – laringite aguda, tosse típica de crupe 
(repentina) em crianças. 
Nariz – coriza causada pelo frio seco. 
Generalidades – Lateralidade: esquerda 
Agrava: em quarto aquecido, à noite, ao deitar 
sobre a parte ou lado afetado, com vinho, com 
estimulantes, com música, com ruído, com 
emoções e medo. 
Melhora: com repouso, com transpiração, ao ar 
livre, com calor. 
Patogenesia no vegetal – 6CH e 12CH e 
30CH – diminui a fotossíntese líquida (Sphag-
neticola trilobata/margaridinha). 
Perfil (Criança) – De acordo com os sinais da 
patogenesia a criança que se assemelha ao 
quadro Aconitum, se destaca pelas caracterís-
ticas a seguir. São sensíveis mentalmente e 
organicamente. São inquietas fisicamente e 
mentalmente. São assustadiças. Têm febre sú-
bita e alta. O ar frio repentino invade a criança 
bruscamente causando sintomas imediatos 
(inclusive paralisia facial). Amidalite por abrir a 
geladeira. São encrenqueiras, e criam caso rá-
pido. São inquietas, ansiosas, medrosas (muito 
medo), cheias de pressentimentos, birrentas. 
Premonição, clarividência e intuição as caracte-
rizam. Brincam com amigos invisíveis e o tema 
morte está presente. São fortes, saudáveis e 
demandam companhia. 
Perfil (Adulto) – Pletóricos, vulneráveis a mu-
danças ambientais e do clima (principalmente 
umidade), agitados, angustiados, com medo de 
morrer. O frio seco causa muitos sinais nos 
organismos. Distraídos, preocupados, imagina-
tivos. Rosto anguloso, nariz pequeno (linhas 
pouco arredondadas). Rosto brilhante. Pele 
seca e vermelha. Uma face mais vermelha, ou-
tra menos, ou até pálida. É comum a baixa au-
toestima e a tendência a se exibirem. 
Indicações 
Quadros comuns – Medo (muito medo), agi-
tação, ansiedade, angústia mental. Prediz o dia 
da sua morte, prediz o que está por vir (e tem 
medo), medo da morte. Após abuso de bebidas 
geladas. Adoecimento brusco de jovens com 
vida sedentária. Quando repentinamente sur-
gem doenças agudas como congestão, febres 
altas, resfriados com dores fortes e nevralgias. 
Esclerite aguda, na lacrimação intensa. Depois 
da remoção de corpos estranhos dos olhos. 
Palpitações fortes devidas a eretismo cardíaco 
(hipersensibilidade a estímulos e emoções). 
Hipertrofia cardíaca. Pés frios associados a 
mãos quentes (agravação à tarde e à noite). 
Calafrios, respiração acelerada, sede de muita 
água fria, inquietação, impaciência, suor abun-
dante/quente (às vezes acre), pressão forte 
percebida nas veias, pulsar frequente, pele se-
ca e quente. Dores intoleráveis que agravam à 
tarde e à noite alternadas ou concomitantes ao 
entorpecimento ou formigamento. Dores arden-
tes. Dor de ouvido, dor ciática, nevralgia no 
rosto. Dor de reumatismo com congestão e ca-
lor no local afetado. Sensação de peso e dor 
atrás do esterno. Febre fugaz. Febre devida a 
inflamação no cérebro, febres contínuas (exce-
to gastrintestinais) com arrepios seguidos. Co-
riza incipiente, torcicolo, lumbago, espasmos. 
Angina repentina nos tipos pletóricos (abun-
dância de sangue). Crises repentinas de aortite. 
Enfarto. Distúrbios menstruais causados por 
exposição ao ar frio, ao ar seco e por medos. 
Doenças agudas com sintomas iniciais de arre-
pio e febre (por exemplo crupe). 
Quadros animais – Quadros repentinos, com 
inquietação, com sede e transpiração, com iní-
cio ou agravamento noturno. Febre súbita. In-
flamações repentinas em animais fortes (3D ou 
4D, 12D ou 30D (febre), 12CH). 
Quadros vegetais – Quadros que rapidamente 
são instalados (exemplo: fitoftora, ferrugem). 
Distúrbios provocados por frentes frias, ventos 
à noite (secos ou frios). Plantas com extrema 
sensibilidade à luz (irradiância) e com deficiên-
cia de água. Após efeitos do calor ou do frio 
que provocam repentino excesso de água e 
excesso de crescimento com inconveniências 
funcionais. Plantas afetadas pela ferrugem re-
pentinamente ou por algum vírus que provoca 
deformações das folhas, do caule ou nanismo. 
Murchamento repentino, avermelhamento geral 
das folhas, manchas avermelhadas, clorose 
entre nervuras das folhas, lenta fixação de fru-
tinhos. 
Atenção: É normalmente indicado a partir do 
4CH. Somente provoca transtornos funcionais, 
por isso age rápido. Não causa modificações 
em tecidos, nem tem periodicidade. Atinge a 
funcionalidade de membranas serosas e mús-
culos de modo marcante. Tem ação rápida po-
rém de curta duração. Corta rapidamente doen-
ças agudas febris. Mas não é efetivo nas febres 
que causam prostração, nas febres remitentes 
e febres intermitentes típicas. Nos efeitos do 
susto. Exemplos. 1) O susto causa suspensão 
das menstruações, hemorragias, expectoração 
com sangue (hemoptise) acompanhada de fe-
bre. 2) Transtornos causados pelo ar frio e seco 
ou pela suspensão da transpiração causada 
por vento frio, cegueira súbita. 3) Osusto cau-
sa paralisia repentina. É importante tomar logo 
no início, principalmente ao surgir sinais de 
infecção. É o primeiro preparado homeopático 
das inflamações e febres. Se não causar melho-
ras rápidas deve ser substituído imediatamen-
te. O vinagre tomado repetidamente corta a pa-
togenesia. Deve ser substituído imediatamente 
se o distúrbio continuar, ou seja, se não provo-
 
 
car reação. É mais efetivo quando tomado logo 
no início dos sinais. Deve ser substituído tam-
bém quando a infecção se localizar (se mos-
trar), mesmo que as doses tenham provocado 
transpiração. As pessoas de Aconitum são: 1) 
Saudáveis, preferem estar acompanhadas, tem 
dificuldades com autoestima, rosto com traços 
angulosos, tendência a serem caseiras e aves-
sas a multidão. Sensíveis a impactos repenti-
nos de qualquer natureza. 2) Jovens, vigoro-
sos, sensíveis a dor, cabeça quente e corpo 
frio, agitados e medrosos da morte. 
Dinamizações: Na hipertensão: 6CH a 30CH. 
Nas hemorragias: 5CH ou 6CH. 
Nas congestões localizadas: 5CH a 12CH. 
Nas febres, inflamações e congestões gerais: 
1CH a 3CH. 
Nas doenças nervosas: 3CH a 30CH. 
Nas psicoses e doenças nervosas crônicas: 
200C, 500C e 100C. 
Homeopatias complementares: Arnica, Coffea, 
Sulphur. Nas congestões e inflamações é com-
plementada por Bryonia. 
Homeopatias Sucessoras: Abrotanum, Arnica, 
Arsenicum, Belladona, Bryonia, Cactus, Coccu-
lus, Coffea, Hepar, Ipeca, Kali bromatum, Mer-
curius, Pulsatilla, Rhus, Sepia, Silicea. Sulphur 
só deve suceder Aconitum se surgirem qua-
dros de Sulphur após melhorar com Aconitum. 
Outras Denominações: Aconit napellus, 
Aconitum vulgare, Aconitum caude simplex, 
Aconitum, Napellum coeruleum. 
 
 
 
Actea racemosa 
 
A preparação básica é feita com a planta de 
mesmo nome. A planta é pouco tóxica e per-
tence à família Ranunculaceae. É considerado o 
preparado homeopático das dores do corpo 
feminino. É indicado em todos os tipos de dis-
menorreia. 
Palavras-chave – Alternância de sintomas 
mentais com físicos. Cessa o aborto. Inflama-
ção crônica do ovário. Dismenorreia. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Excitação dos nervos e 
dos músculos. Afeta mais o corpo feminino. 
Causa espasmos e dores dos músculos. Excita 
a mente e provoca zumbido no ouvido. Aumen-
ta a pressão arterial. 
Sinais de Exaltação – Sensações: vazio no 
estômago, cérebro flutuando, cérebro volumo-
so, massa cefálica abre e fecha, crânio envolvi-
do em nuvens, inseto correndo sobre a pele, 
cabeça vai explodir (enquanto dolorida). 
Sinais Mentais – Alterna sintomas mentais 
com físicos. Instabilidade mental associada à 
menstruação (principalmente volumosa). De-
pressão mental. Hipersensibilidade mental. 
Sinais Comportamentais – Fala muito, fala 
sem lógica (frases soltas). Age com desconfi-
ança. 
Sinais Emocionais – Tristeza com suspiros, 
instabilidade emocional. Fases de indiferença. 
Desespero emocional (com choro). 
Sinais Gerais – Medo: da morte, da loucura, 
que o feto seja disforme. Agitação, dor, disme-
norreia nervosa, dores e desordens ovarianas e 
uterinas. Dores de cabeça, dor de olhos, tosse, 
nevralgias, espasmos, palpitações do coração, 
coreia. Irritação espinhal, amenorreia, dores 
pós-parto. Dor na parte basal das mamas (nas 
moças). Dor nos músculos da nuca (tendência 
da cabeça pender afrente). Reumatismo muscu-
lar (principalmente nos músculos do ventre), 
lumbago, torcicolo. Irritabilidade. Dor de cabe-
ça durante a menstruação ou menopausa. Dor 
muscular após exercícios excessivos. 
Generalidades – Os sintomas mentais (ou 
mesmo iniciais) agravam quando cessam os 
sintomas físicos. 
Os sintomas mentais melhoram em ambiente 
quente ou comendo. 
Agrava – em ambiente frio e úmido. 
Indicações – Distúrbios emocionais (30CH) e 
abalos morais (200CH). 
Nervosismo feminino (12CH a 30CH). 
Histeria com convulsões (6CH a 200CH). 
Angústia pós-parto. Psicose com manias e com 
depressão (200CH). Melancolia, hipocondria. 
Quando tomada com antecedência facilita o 
parto. Dor no tendão de Aquiles. 
Atenção: Dor no útero após o parto, na meno-
pausa, manias após o parto, muita dor muscu-
lar após excesso de trabalho. Dores nas mulhe-
res. 
Antídotos: Aconitum e Baptisia. 
Duração: 8 a 12 dias. 
Dinamizações: 1D, 3CH, 5CH, 6CH, 12CH, 
30CH, 200C. 
Outras denominações: Cimicifuga racemo-
sa, Macrotis racemosa, Macrotis serpentaria. 
 
 
 
 
 
 
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Aesculus hippocastaneum 
 
A preparação básica é feita com a planta “Cas-
tanha da Índia”, “Castanha peito de cavalo”, 
família Hippocastaneae. 
Alguns compostos bioativos: Aescigenina 
(Saponina), Scopolina (Cumarina), Rutina, 
Quercitina, Alantoina. 
Palavras-chave – Intestino reto. Ânus. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Fígado com congestão. 
Congestão do sistema porta. Congestão do 
ânus. Congestões: pernas, pés, faringe, vias 
nasais, cérebro. Obstipação. Dor na articulação 
sacroilíaca. 
Sinais de Exaltação – Sensações de: peso 
no lombo e no sacro, calor, secura, picada no 
intestino reto, pulsação, secura, queimação nas 
hemorroidas, irritação, secura, ardência nas 
narinas, couro cabeludo esfolado pela manhã, 
boca queimada, intestino reto cheio de frag-
mentos de madeira espetando, garganta arra-
nhada e queimando, peito com constrição, ca-
lor no peito, pulsações em todo o corpo, fra-
queza na coluna, olhos pesados, ânus ferido, 
intestino inchado e calorento. 
Sinais Mentais – Depressão. Irritabilidade. 
Confusão mental. Mente entorpecida 
Sinais Gerais – Lacrimejamento. Secura nas 
narinas. Sensibilidade ao ar frio. Pressão na 
base do nariz. Garganta quente/seca. Dilatação 
nas vias da faringe. Fezes secas e duras. Urina 
escura. Pescoço com desconforto. Ao andar os 
pés torcem. 
Sinais Físicos – Fisgadas na cabeça (da direi-
ta à esquerda), no ouvido. Pressão na testa. 
Vertigem ao andar ou sentar. Dor no estômago. 
Peso no estômago. Dor no ânus após evacuar. 
Dor nas hemorroidas. Ardência anal (com cala-
frio nas costas, descendo). Dor nos rins (prin-
cipalmente esquerdo). Dormência na ponta dos 
dedos. Dor nas costas. Dor na palma dos pés 
(com inchaço). Mãos e pés vermelhos (com 
inchaço, com congestão). 
Generalidade 
Agrava – pela manhã, com movimentação, 
após se alimentar, estando de pé. 
Melhora – ao ar livre, em temperatura amena. 
Indicações 
Quadros Comuns 
1 – Hemorroidas (4 a 5CH) 
Com sangramento (muito ou pouco). Com do-
res (locais ou intestinais). Agravamento após 
evacuação. Dor no fígado, dispepsia ácida. 
2 – Congestão do fígado (5 a 12CH) 
Prisão de ventre. Dispepsia. Eructações desa-
gradáveis. Acidez no estômago. Dor no fígado. 
Distensão das veias do olho e da faringe. Cefa-
leia. Congestão na pelve. 
3 – Dores tipo reumatismo (4 a 5CH) 
Começa no dorso ou no lombo. Atinge as arti-
culações sacroilíacas. Agravação ao andar ou 
permanecer de pé. 
4 – Pletora venosa geral (5 a 30CH) 
Congestão venosa (principalmente no sistema 
porta). Sensação de peso no corpo e mente 
afetada (tristeza, mau humor, irritabilidade, con-
fusão). Desânimo pelo trabalho. Cefaleia (occi-
pital ou frontal). Voz rouca, tosse seca, dores 
no coração. Sensação de pulsação no peito, 
braços e pernas. 
Proximidades: Aesculus glabra, Phytolacca, 
Aloe, Collinsonia, Nux vomica, Sulphur. 
Outras denominações: Hippocastanum vul-
gare. 
Atenção: Distúrbio do fígado associado a he-
morroidas. Rachaduras no ânus. Congestão do 
abdome. 
Dinamização: 3D a 30CH. 
Antídoto: Nux vomica. 
 
 
 
 
Aethusa cynapium 
 
A preparação básica é feita da planta tóxica, 
conhecida como “cicuta pequena”, comum no 
meio rural, família Umbelliferae. As plantas têm 
as folhas semelhantes e aparência da “salsa” 
ou “salsinha tempero”. 
Palavras-chave – Ausência crônica de sede, 
olho virado para baixo, imbecilidade, vômitos 
seguidos de fome. Animais com desenvolvi-
mento lento. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Depressões: mental,da 
espinha e do sistema nervoso. 
Sinais de Exaltação – Sensações: cabelo 
puxado por alguém, cabeça enfaixada, canal 
auditivo obstruído ou aquecido, ouvir assobios, 
estômago invertido, estômago borbulhar no 
umbigo, torção nas costas, intestino paralisa-
do. 
 
 
Sinais Mentais – Dificuldade de prestar aten-
ção e de pensar. Cansaço mental. Idiotice. Pen-
sa que está vendo ratos ou gatos ou cães. 
Sinais Emocionais – Choro por desconten-
tamento ou insatisfação. Pode ficar furiosa e 
irritável. 
Sinais Comportamentais – Age com inquie-
tação, pode ficar sem falar por causa das dores 
e distúrbios. 
Sinais Gerais – Angústia. Vertigem. Sonolên-
cia. Inquietação geral. Fotofobia, espirros pre-
sos. Sonhos perturbadores que assustam e 
fazem despertar. Idiotice. 
Sinais Físicos – Intolerância a leite. Vômitos 
de leite azedo, vômitos amarelos ou verdes, 
seguidos de fraqueza e de sonolência. Após 
vomitar tem muita fome. Fome ao acordar, ali-
menta-se e vomita imediatamente ou uma hora 
depois. Face pálida e ansiosa com olheiras. 
Erupção na ponta do nariz (tipo herpes). Erup-
ção com prurido nas juntas. Cólica, diarreia 
(aquosa, amarelada ou esverdeada). Urina solta 
(nos velhos e velhas). Ausência de sede. Cefa-
leia que cessa após diarreia. Convulsões com 
aparência de epi- 
lepsia, com face vermelha e olhos virados para 
baixo. 
Generalidades – Melhora os sintomas men-
tais liberando gases intestinais e evacuando. 
Melhora a dor de cabeça pressionando o occi-
pício. 
Melhora: com pessoas ao lado e estando ao ar 
livre. 
Agrava: com calor entre 3 e 4 h e ao anoitecer 
Perfil (Criança) – Fazem vômitos com fre-
quência em surtos agudos, principalmente na 
dentição, no calor forte, com diarreia ou não, 
com humor explosivo (raivosas). Humor gru-
dento. Criança estúpida (atraso mental). Com 
frequência vira os olhos. 
Indicações – Quadros de distúrbios mentais e 
nervosos causados por má digestão, princi-
palmente em crianças que não toleram leite, em 
crianças com atraso mental, estudantes neu-
rastênicos, crianças em fase de dentição. Sin-
tomas que agravam com calor. Urina solta de 
idosos. Cólera infantil. 
Outras denominações: Apinum cicutarium, 
Cicuta minor, Cynapium, Petroselinum similis. 
Atenção: Adenites crônicas. 
Dinamizações: 3D a 5CH e 30CH. 
 
 
Agaricus muscarius 
 
 
A preparação básica é feita com o cogumelo 
específico que contém compostos tóxicos (mi-
ceto-muscarina, miceto-atropina, colina e beta-
ína) causadores de delírio, alucinações, perda 
de memória, sonolência, raiva, risos, vômitos, 
queimações estomacais, incoordenação moto-
ra, paralisia, pulso lento. 
Palavras-chave – Tremores, contrações invo-
luntárias. Coreia. Bezerro com desenvolvimen-
to lento. 
Tropismo Homeopático – Sistema nervoso 
(central e vegetativo), pele. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Sequencialmente na ex-
perimentação provoca: 1) excitação do sistema 
nervoso (alegria, coragem, fantasia) depois 
com espasmos, tremores, contrações, 2) irrita-
ção da mucosa do intestino, 3) fraqueza mental, 
dificuldade de pensar, 4) distúrbios de percep-
ção da temperatura, 5) dilatação dos capilares 
das extremidades. 
Sinais Comportamentais – Comporta-se 
como: caótico, infantil, covarde, prostrado, bri-
guento, ansioso, humor variável, indolente, rai-
voso, rancoroso, nervoso, maldoso, preguiço-
so, agitado, distraído, loquaz, valente, audacio-
so, maníaco, arrogante. Corre, canta, fala em 
versos, beija, prevê fatos, fica mudo repenti-
namente, tem delírios, joga objetos, tropeça 
muito. Aversão ao trabalho 
Sinais Mentais – Pensa ser grande persona-
gem. Pensamento excitado. Muitos pensamen-
tos ao mesmo tempo. Memória fraca. Delírios 
mentais. Mente fantasiosa. Pensamentos de 
grandeza alternando com depressão mental. 
Entorpecimento mental. 
Sinais de Exaltação – Sensações: estar per-
furado com agulhas de gelo, ouvir muitos ruí-
dos, objetos e cenários sem proporções ou 
dimensões verdadeiras. 
Sinais Físicos – Contrações das pálpebras, 
contrações involuntárias de músculos em ge-
ral, tremores no corpo, coreia, aparência de 
susto repetido, tiques nervosos, nevralgia faci-
al, tremor na língua dificultando a fala. Pisca os 
olhos nervosamente, coceira nervosa do nariz, 
orelhas vermelhas associadas à coceira arden-
te dos ouvidos mãos e pés (como queimadas 
por gelo). Erupções tipo pápulas na pele. Colu-
na rígida. Movimenta o corpo, sem controle, 
enquanto cochila (vigília). Batidas desritmadas 
do coração. Transtornos de digestão com do-
res no fígado. Dor na espinha quando pressio-
nada, principalmente na parte lombar. Frialdade 
nas pernas, formigamento nos pés. Andar co-
 
 
mo alcoolizado. Sono leve e agitado. Espasmos 
cardíacos, espasmos brônquicos (tosse violen-
ta que termina com crise de espirros e dor de 
cabeça persistente). Excitação com impotência 
sexual. Diminuição dos reflexos. Irritação gas-
trintestinal, diarreia brusca e abundante, secura 
da língua, náuseas, cãibra no estômago. Tem 
percepção incorreta de dimensões, dos desejos 
e dos cenários. Não tolera roupa e objetos no 
pescoço. 
Generalidades – Agravamentos com esforço 
mental. Melhora: pela movimentação lenta. 
Perfil (Criança) – Nervosas, com tiques nervo-
sos, insegurança no andar (tropeça), impruden-
tes, fazem maldades, provocam brigas, correm 
riscos, fazem coisas sem sentido e as esque-
cem. Coceiras, vermelhão (pioram no frio). Difi-
culdades no aprender a falar. São crianças dis-
traídas. 
Indicações 
Quadros Comuns – Degradação dos nervos. 
Epistaxe de idosos. Alcoólatras: com tremores, 
delírios, distúrbios digestórios e com dor de 
cabeça frequente. Crianças: retardadas, com 
atraso de caminhar, com dificuldade de com-
preensão, humor variável, memória fraca, com 
inabilidades e tiques. Tuberculose. Frialdade, 
fraqueza, tosse espasmódica, tremor nas mãos, 
rouquidão, suores. Dores nos quadris depois 
da menopausa. Tosse espasmódica que termi-
na nos espirros. Bursite do dedo maior do pé. 
Frieiras que ardem e coçam. Irritação da espi-
nha com dores. Hipersensibilidade (após copu-
lar ou excessos mentais). Dor na raque. Fra-
queza vesical e sexual. Doença de São Guido. 
Coceiras (2D a cada 2 horas). Delírio da febre 
(1D). 
Quadros animais – O animal parece embria-
gado. Primeiro fica exaltado depois apático, 
tem convulsão ou paralisia. Bezerros e potros 
com desenvolvimento lento. Leitões com “ba-
tedeira”. Feridas pós queimadura (4D, 6D, 30D, 
12CH). 
Atenção: Doença de São Guido, nevralgia fa-
cial. Alcoólatras. Enterite infecciosa. 
Dinamizações: 3D, 5CH, 30CH, 200CH. Sinto-
mas da pele (3D). 
Homeopatias recomendadas logo após: Bella-
dona, Calcarea carbonica, Cuprum, Mercurius, 
Opium, Pulsatilla, Rhus, Silicea e Tuberculi-
num. 
Antídotos: Calcarea carbonica, Pulsatilla, 
Rhus, Vinum. 
Duração: 40 dias. 
Outras Denominações: Agaricus fulvus, 
Agaricus, Pustulatus, Amantia citrina, Amanita 
muscaria. 
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Agnus castus 
 
 
A preparação básica é feita com a planta co-
nhecida por “gatileira comum” que é da família 
Verbenacea. 
Palavras-chave – Impotência, mania de ter 
pecado (tendo muito desejo sexual). 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Depressão sexual. 
Sinais Mentais – Desatenção mental, es- 
quece facilmente, depressão mental. Pensa que 
está acabado. Memória fraca. Raciocínio difícil. 
Sinais Gerais – Medo da morte. Sensações 
olfativas estranhas. Sensação do intestino tra-
cionado por baixo. Pupila dilatada. Baço com 
inchaço. Fezes flácidas que avançam e voltam. 
Impotência. Libera o esperma e o líquido pros-
tático passivamente sem ejacular (com corri-
mento). Testículos com: endurecimento, incha-
ço, dor, frialdade. Genitália feminina: relaxada, 
leucorreia, menstruação reduzida, queda de 
útero. Agalactia (com depressão). Apatia. Pál-
pebras com prurido. Toca ou levanta o abdome 
(geralmente usa cinta). Tornozelo fraco. Joelhocom frialdade. Corpo com odor desagradável. 
Indicações – Distensões musculares. Exces-
so de esforço físico. Mulher com aversão ao 
sexo. 
Quadros de gonorreia repetidos. Esterilidade 
Coceira perturbadora localizada (notadamente 
nos olhos). Dificuldade de evacuar fezes moles. 
Taquicardia de fumantes. 
Falta de leite pós-parto (12CH, método plus). 
Atenção: Ilusão olfativa, mania de pureza. É 
mais efetivo nos homens. 
Homeopatias subseqüentes: Arsenicum 
album, Bryonia alba, Ignatia amara, Lycopodi-
um clavatum, Pulsatilla nigricans, Selenium, 
Sulphur. 
Antídotos: Camphora e Nux vomica. 
Duração: 8 a 14 dias. 
Dinamizações: 1CH a 6CH, 30CH, 100C, 200C. 
Outras denominações: Vitex agnus castus, 
Vitex verticillata. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Ailanthus glandulosa 
 
A preparação básica é feita com a planta “Ver-
niz do Japão”, ”Sumagre chinês”, “Árvore do 
paraíso”, “Árvore do céu”, “Ailanto”, originária 
da China e atualmente plantada em todo o pla-
neta. Tem odor muito enjoativo nas flores. 
Palavras-chave – Febre glandular. Escarlati-
na maligna. Amidalite. Infecção de risco. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Repentina debilitação 
dos nervos provocando fraqueza do corpo. Pa-
resia do sistema vago. Paresia dos sistemas 
respiratório e circulatório. Distúrbios no san-
gue. Congestão e inflamação repentinas das 
mucosas: do nariz, da faringe e do intestino. 
Sinais De Exaltação – Sensação de: gargan-
ta arranhada, peito arranhado, garganta irritada 
e áspera, garganta obstruída 
Sinais Mentais – Delírio. Confusão mental. 
Depressão. 
Indicações 
Quadros Comuns 
1 – Infecções de mucosas 
Súbita infecção com febre alta atingindo glân-
dulas e nervos. Há repentina prostração com 
adinamia dos nervos, congestão da face (com 
escurecimento), com ulceração/hemorragias da 
mucosa (foco da infecção), com delírio, com 
pele arroxeada. A pessoa deixa de responder 
perguntas, tem midríase, língua seca, boca féti-
da, pés ardentes, sede, cefaleia, vertigem, man-
chas na pele, alucina com animais. Vômitos, 
calafrios, diarreia fétida (quadros de mucosa 
digestória), respiração acelerada. 
2 – Infecção da faringe 
Vermelhão local. Inchaço local, com dores. 
Adenopatia. Garganta áspera. Dificuldade de 
engolir. Tosse seca. Pescoço inchado. Voz rou-
ca. Respiração acelerada. 
Proximidades: Ammonium carbonicum, Bapti-
sia, Arnica, Muriaticum acidum, Lachesis, Rhus 
tox, Arum. 
Antídotos: Nux vomica, Rhus tox. 
Dinamizações: 1CH a 6CH. 
Outras denominações: Ailanthus procenus, 
Rhus chinense, Rhus cacodendron. 
 
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Allium cepa 
 
A preparação básica é feita com a cebola (bul-
bo) tipo roxa (forte quanto ao cheiro ou sabor). 
Ao ser cortada a olfação irrita e causa reação 
espasmódica, causa secreção nasal e ocular. A 
cebola pertence à família Lilliaceae hoje tam-
bém denominada Alliaceae. 
Alguns compostos bioativos: Aliína, Sulfóxido 
de Cisteína, Prostaglandina, Ácido pícrico. 
Palavras-chave – Corrimento nasal, gases 
fétidos. Coriza animal. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Irritação da mucosa. 
Sinais de Exaltação – Sensações: calor em 
várias partes do corpo, mucosa nasal lesiona-
da, faringe ferida, garganta latejando, pressão 
na base do nariz. 
Sinais Gerais – Mucosa das vias respiratórias 
com irritação repentina (agrava em local úmi-
do). Mucosa do intestino com irritação e dor. 
Corrimento aquoso contínuo abundante com 
tendência irritante (agravando em quarto quen-
te e com umidade, melhorando ao ar livre ou 
em quarto com temperatura amena). Coceira no 
nariz. Espirros, corrimento nasal ardente, dores 
frontais, irritação ocular, lacrimejamento abun-
dante/irritante, vermelhão e ardência nos olhos 
que piora com claridade, laringe irritada (dimi-
nui com a tosse e a inspiração de ar frio), rou-
quidão, tosse espasmódica/seca irritante na 
laringe que falando agrava. 
Generalidades – Os sintomas mentais melho-
ram quando aumenta a coriza e o calor do am-
biente. Melhora com ventilação, ar fresco, ao ar 
livre, em ambiente fechado frio. 
Agrava à tarde e ao anoitecer. Agrava em ambi-
ente fechado e quente. 
Perfil (Criança) – São crianças medrosas, medo 
maior à noite, com pesadelos (precipícios, que-
das, tempestades, lutas, água). Vários sinais 
físicos se destacam: crises respiratórias por 
resfriado alérgico, gripes repetidas, baixa resis-
tência orgânica, nariz escorrendo frequente-
mente ficando vermelho assado (do nariz até o 
lábio superior). Dor de cabeça, nevralgia facial, 
dor de ouvido, lacrimejamento, dor de gargan-
ta. 
Indicações 
Quadros Comuns – Cólicas flatulentas das 
crianças. Quando as dores dos nervos aconte-
cem seguindo como se fosse alguma linha den-
 
 
tro da face, dentro da cabeça, no pescoço, no 
peito, nas unhas ou outras partes do corpo. Dor 
na bexiga ou na próstata, dor nas virilhas. Ne-
vrite traumática crônica, como acontece após a 
amputação de membros. Nevrites pós-
cirúrgicas. Paralisia facial. Feridas dos pés 
causadas por sapato. Coqueluche principal-
mente quando associada a transtornos digestó-
rios seguidos de vômitos ou de gases intesti-
nais. Dor de ouvido (otalgia), otite catarral puru-
lenta, dor de dentes que diminui no quarto e 
com bebida quente (aumentando com bebida 
fria), agravação por perfume. Dores ardentes. 
Coriza que muda de narina. Sintomas que sur-
gem na face em consequência de umidade, 
após vento frio, vento úmido, ou umidade nos 
pés. Resfriados nos locais frios e úmidos. Foto-
fobia. Febre de feno. Pálpebra inchada. Tosses 
que a pessoa agarra a garganta pois tem a sen-
sação que vai rompê-la. A pessoa evita tossir, 
segura a tosse ao máximo. Dores fortes com 
latejamento ao longo do nervo traumatizado ou 
da parte que restou após a amputação. Dores 
intensas que exaurem as forças. Cólicas quan-
do o organismo é exposto à umidade (pés mo-
lhados), cólicas após a ingestão de alimentos 
aquosos principalmente pepinos e outras hor-
taliças. Cólicas flatulentas (frequentemente pe-
riumbilicais) que agravam quando sentado e 
melhoram ao caminhar ou após liberação de 
flatos. Gases úmidos e fétidos que ocorrem 
com diarreias e de madrugada. 
Quadros animais – Coriza. Sequelas de fria-
gem. 
Quadros vegetais – Tendência a proliferação 
de fungos em frutos pós-colheita após esfola-
duras e tão logo são colocados na câmara fria. 
Tendência a incrementar os fungos em câma-
ras frias contendo frutos aromáticos tais como 
maçã ou laranja. 
Quadros de míldio e ferimentos com lenta cica-
trização. Plantas com deficiência de água e de 
nutrientes. Cultivos com evapo-transpiração 
aumentada (ou cessada). Fotossíntese diminuí-
da, com ataque de fitoftora (em tomate e bata-
ta). Frutos com podridão cor parda e com em-
pedramentos, pulgões ou trips causando da-
nos. 
Observação: Não usar em feijão ou ervilha 
por causa do risco de inibir o crescimento. 
Atenção: Nevralgias seguindo linhas no cor-
po. Dores na forma de filete. Latejamento na 
forma de linha. Dores que alternam de lado no 
corpo. Pessoas com baixa resistência orgânica, 
com digestão difícil mas gulosas e medrosas. 
Dinamizações: Dores latejantes de nervos 
traumatizados (9CH a 30CH). 
Cólicas (5CH e 6CH). 
Corizas agudas repentinas (4CH a 9CH). 
Coriza aguda que se repete (9CH a 30CH). 
Outras Denominações: Cepa. 
 
 
Allium sativum 
 
A preparação básica é feita com alho comum 
ou alho de bulbo. A planta de alho tem o caule 
bastante reduzido denominado disco de onde 
saem as raízes e as folhas. É da família Lilliace-
ae ou Alliaceae. 
Alguns compostos bioativos: Trisolfuro de alil, 
Aliína, Alicina. 
Palavras-chave – Gripe, dispepsia, nevralgia, 
tosse. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Atonia do estômago e do 
intestino. Inflamação da mucosa das vias respi-
ratórias. Articulações doloridas. 
Sinais de Exaltação – Sensações: pesona 
cabeça ao acordar, secura nos lábios, pouco ou 
nenhum suor, peso no alto da cabeça, cabelo 
na língua, pedra no estômago, queda do intes-
tino. 
Sinais Gerais – Sonolência. Depressão ansio-
sa com tristeza quando em solidão. Medo de ter 
sido envenenado ou de não ser curado. Medo 
de não suportar remédios. Irritação das muco-
sas oculares à noite e no início da leitura. In-
chação dolorosa da mama após desmame, cho-
ro durante o sono. Palma da mão úmida en-
quanto o dorso da mão está seco e quente. De-
pressão. Ansiosa com tristeza quando em soli-
dão. Dispepsia com atonia gastrintestinal, flatu-
lência com odores gastrintestinais e grande 
apetite. Desejo abusivo de carne. Língua pálida 
com bolinhas vermelhas, muco que cola na 
garganta. Arrotos ardentes, salivação abundan-
te e adocicada. Herpes de origem digestória, 
pouca ou nenhuma sede. Peito cheio, respira-
ção fazendo ruídos ou emitindo sons, tosse 
com ruídos diversos, piorando pela manhã ao 
levantar. Expectoração de muco em grande 
quantidade, ou de substância gelatinosa que 
agarra e causa mau cheiro ao expirar o ar, 
agravando com o tempo úmido (seja quente 
seja frio), com o ar livre ou ao acordar. Dispneia 
periódica. Irritação da laringe (ocasional). Ten-
dência de atrofia muscular das pernas. 
Generalidades – Os sintomas do sistema di-
gestório agravam após comer e com excessos 
 
 
alimentares. As dores agravam ao movimentar, 
com frio úmido, com as mudanças do clima. 
Indicações – Principalmente em pessoas corpu-
lentas. Resfriado e gripe, com ou sem febre, 
com transtornos respiratórios. Olhos doloridos 
vermelhos e lacrimejantes. Corrimento nasal, 
dor na base do nariz. Dispepsias fermentativas 
e flatulência. Bronquites crônicas. Tuberculose 
pulmonar. Hálito desagradável. 
Homeopatia que complementa: Arsenicum 
album. 
Homeopatias incompatíveis: Aloe, Allium 
cepa, Scilla. 
Antídoto: Lycopodium clavatum. 
Dinamizações: Dispepsia e flatulência: 5CH a 
30CH. 
Na bronquite crônica: 5CH a 9CH. 
 
 
 
 
Aloe 
 
A preparação básica é feita com a planta medi-
cinal “babosa”. 
Palavras-chave – Incontinência (evacuação e 
micção), esfíncter, colo do intestino (colite), 
mucosa intestinal. Congestão do abdome. La-
xante dos animais. 
Tropismo Homeopático – Colo intestinal. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Mucosa do intestino 
grosso: irritação, gases, secreção de muco. 
Sistema porta: congestão passiva dos órgãos 
pélvicos. Cérebro: congestão. 
Generalidades – A colite agrava com excesso 
alimentar. A congestão agrava após comer, 
com calor, andando, com constipação intesti-
nal, melhorando com frio ou com diarreia. Os 
sinais melhoram com o frio e após diarreia e 
pioram com movimento, após refeições, pela 
manhã, com o calor, com esforço de urinar ou 
evacuar. 
Perfil (Criança) – Falta de disposição nas ati-
vidades mentais e recreativas. Crianças cansa-
das, irritadas, mal-humoradas, se isolam, não 
respondem quando indagadas, agitação ansio-
sa, inquietas. Pioram com prisão de ventre. 
Muitos gases, dor de barriga antes de ir ao ba-
nheiro, ruídos de gases no intestino ouvidos 
facilmente. Não conseguem controlar o ânus 
daí serem inseguras, frágeis, revoltadas. 
Indicações 
Quadros Comuns: 
1) Irritação aguda da mucosa do intestino gros-
so. Fezes aguadas com muco gelatinoso eva-
cuados na forma de jato. Muitos gases de chei-
ro forte e desagradável que ardem e saem com 
muito ruído e com dores. Não consegue conter 
a evacuação quando libera flatos ou ao urinar. 
Fezes sanguinolentas. Após a evacuação vem a 
fraqueza e suores frios. Abdome quente e avo-
lumado indicando retenção de fezes com fer-
mentação e inibição dos movimentos peristálti-
cos. Colite aguda. Ocorre insegurança no con-
trole do esfíncter que é agravado pelo movi-
mento, estando de pé, melhorando no deitar de 
bruços. As dores abdominais não cessam após 
evacuar ou liberar gases. Os sintomas surgem 
frequentemente com o abuso da cerveja, com 
resfriados e com o consumo de ostras. 
2) Irritação crônica da mucosa do intestino 
grosso. Os sintomas são semelhantes ao qua-
dro 1, porém o abdome fica mais volumoso e 
frequentemente menos quente. Os gases são 
menos quentes. A incontinência do esfíncter é 
menos pronunciada. Sem fraqueza, sem suores 
frios. Evacuações entre 5 e 10 h muito fétidas. 
3) Congestão 
Abdome avolumado e ruidoso. Dor de cabeça 
com sensação de peso na parte frontal da ca-
beça. Sensação de peso (na época quente) ab-
dominal, sinais falsos da necessidade de eva-
cuar. Hemorroidas salientes, sensíveis, arden-
tes, prurientes e sangrantes. Dor abdominal. Se 
o processo congestivo é repetitivo o portador 
se torna: indolente físico, preguiçoso intelectu-
almente, mal-humorado, intolerante à contradi-
ção, com abdome distendido, face vermelha, 
nariz vermelho túrgido, coriza à tarde. 
Quadros Diversos – Hábitos sedentários e de 
insegurança no esfíncter do ânus. Incontinên-
cia de micção dos velhos. Ocorrências de he-
morroidas em cachos, com muco e sangrantes. 
Incontinência das evacuações em organismo 
flatulento agravando pelo esforço e pelo cami-
nhar. Pessoas viciadas em cerveja. Lumbago 
que se alterna com dor de cabeça. Diarreia fla-
tulenta ruidosa pela manhã. Desfalecimento 
pós-evacuação. Diarreia pós-cirurgia, evacua-
ção queimante, fezes com muco. Cólicas antes 
e durante a evacuação que cessam após a de-
fecação. Dor no intestino reto após evacuar, 
inflamação no intestino reto, prisão de ventre 
com desejo falso de evacuar, coceira e ardor no 
ânus, incontinência das fezes sólidas. Dilatação 
do ventre associada a pés e mãos frias. 
Fome logo após a refeição. Aumento de ácido 
úrico, aumento de oxalato no sangue. Pessoas 
que têm fadiga frequente e irritáveis, com pou-
co entusiasmo. 
 
 
Quadros animais – Defeca involuntariamente. 
Uso como laxativo. Esfíncter fraco. Diarreia 
muito aguada. 4D, 6D, 30D, 12CH. 
Atenção: Uso abusivo de cerveja; ostras; 
medicamentos alopáticos. Indolência por exa-
geros alimentares. Promove o equilíbrio fisio-
lógico em pessoas que consumiram vários me-
dicamentos provocando confundimento dos 
sinais de intoxicação com os sinais da patoge-
nesia. Intestino reto frágil. 
Dinamizações: Colite aguda: 4CH a 6CH. 
Colite crônica: 6CH a 9CH. 
Congestão e flatulência: 6CH a 30CH. 
Incontinência nas evacuações: 12CH a 30CH. 
São utilizadas também: 100CH, 200CH. 
Homeopatia que complementa: Sulphur. 
Homeopatias sucessoras: Kali bichromi-
cum, Sepia, Sulphur, Sulphuricum acidum. 
Homeopatia incompatível: Allium sativum. 
Antídotos: Camphora, Lycopodium, Nux vo-
mica. 
Duração: 30 a 40 dias. 
Outras denominações: Aloe socoterina, Aloe 
officinalis, Aloe vera. 
 
 
Alumina 
 
A preparação básica é feita com o óxido de 
alumínio. É considerado o Aconitum das doen-
ças crônicas. O alumínio (Óxido de Alumínio) é 
muito utilizado em medicamentos usados no 
tratamento de indigestão devido a seus efeitos 
antiácidos. Também é usado na produção de 
utensílios de cozinha. Acredita-se que, por ser 
encontrado grandes quantidades de Alumínio 
no cérebro de quem sofre do mal de Alzheimer, 
talvez seja causador. É utilizado no tratamento 
da demência senil. 
Palavras-chave – Confusão sobre identidade, 
demência, lentidão, fraqueza, baixa vitalidade, 
preguiça. Defesa do vegetal. Esterilidade dos 
animais. 
Tropismo Homeopático – Mucosa (colo, úte-
ro, vagina), pele. 
Patogenesia: 
Sinais Funcionais – Declínio do sistema ner-
voso. Paresias: em músculos, no metabolismo 
e nas funções de alguns órgãos. Anemia. Secu-
ra na pele e em mucosas. Distúrbios do sentido 
do tato. Lentidão de funções perceptivas. 
Sinais de Exaltação – Sensações: o cérebro 
vai mover, a cabeça vai doer, com chapéu aper-
tado, algo ruim acontecer ao entardecer, cons-
ciência de estar fora do corpo, visual de halo 
amarelado ao redor da luz, objetos amarelos, o 
tempo passa lentamente, grande dor com quei-
xas e gemidos, teia de aranha no rosto, pressão 
e vazio na cabeça (comansiedade), vermes na 
testa, o cérebro vai arrebentar, extremidades 
dormentes, estômago cheio, o topo da cabeça 
vai desaparecer, ao falar foi outra pessoa que 
falou. 
Sinal Existencial – Pensamentos de suicídio. 
Sinais Mentais – Confusão mental sobre sua 
identidade. Irresolução (incapaz de tomar deci-
sões). Incapacidade de recordar ou manter sua 
linha de raciocínio. Repentinamente a memória 
falha. Pensa que não terá novamente saúde. 
Pensamentos terríveis de suicídio ou de matar 
(ao ver faca e sangue). Desagregação mental: 
“o que fez foi outra pessoa que fez”. Embota-
mento. Ausência de ideias. Dificuldade de pen-
sar. Incapacidade de seguir suas ideias. 
Sinais Emocionais – Humor ansioso. Melan-
cólico (chora constantemente). Grande varia-
ção de humor: alegre ou exageradamente rai-
voso. Triste deprimido antes do meio-dia e de-
seja solidão. Facilmente ofendido. 
Sinais Comportamentais – Tem pressa mas 
não realiza com rapidez. Mania de ferir com 
faca ou canivete. Dirige-se a todos com depre-
ciação. Não faz nada que os outros desejam. 
Extremamente irritável. Introvertido. Ri depreci-
ativamente de tudo. 
Sinais Gerais – Assusta facilmente. Assusta 
quando algo cai no chão. Desesperado e des-
contente com tudo. Ansiedade e inquietude por 
culpa. Ansiedade de ter crise epiléptica. Ansie-
dade com palpitação e pulsações no peito e no 
abdome. Inquietude, ansiedade de ter feito 
maldade. Se equivoca ao falar. 
Sinais Subconscientes – Temor como se 
tivesse cometido crime. Temor (com calor ex-
tremo). Medo de perder a razão. 
Sinais Físicos – Bronquite, sem expectora-
ção. Secura da pele, das mucosas, da garganta. 
Estrabismo associado a má coordenação do 
globo ocular. Grande esforço ao evacuar. Engo-
le com dificuldade e aos poucos. Dispneia com 
tosse. Ausência ou diminuição do olfato. Gen-
givas inchadas, mau hálito. Queda de pálpe-
bras, paralisia na parte superior das pálpebras. 
Processos de paralisia. Impotência sexual. 
Generalidades – Agrava pela manhã tão logo 
acorda estando em quarto quente. 
Agrava periodicamente (dia sim, dia não), agra-
va à tarde, com ar frio, com alimentos salgados 
e amiláceos. 
 
 
Melhora: ao ar livre, com água fria, ao anoite-
cer, em clima úmido. 
Patogenesia no solo – 30D – aumenta a taxa 
respiratória microbiana do solo. 
– aumenta a taxa respiratória acumulada no 
solo. 
– diminui a condutividade elétrica do solo. 
– aumenta o quociente metabólico do solo (efi-
ciência do metabolismo microbiano). 
Patogenesia no vegetal – 200CH – diminui o 
teor de tanino da raiz (Porophyllum rudera-
le/couve cravinho). 
3CH – diminui o teor de óleo essencial das fo-
lhas (Bidens pilosa/picão). 
Perfil (Criança) – Dificuldades em: acordar, 
defecar e urinar. Não suportam ver sangue. 
Preguiçosas até na recreação, ficam paradas 
olhando TV e não saem. Acordar a criança e 
levá-la ao banheiro é complicado. Lentidão 
corporal e mental. 
Perfil (Adulto) – Lentidão. Preguiça. Tendên-
cia a resfriados. Prisão de ventre. Desejos im-
próprios de consumo (lápis, terra, giz, palito de 
fósforo, cascas etc). Confuso sobre sua verda-
deira identidade. Irresolução. Memória fraca. 
Diminuição da capacidade de raciocinar possi-
bilitando disfunções mentais mais graves. 
Indicações 
Quadros comuns 
1) Distúrbios de Pele – Pele seca, enrugada, 
endurecida e até com gretas (comum no inver-
no). Prurido que diminui com o calor do ambi-
ente. Após coçar pode surgir crostas. Unhas 
fracas com dores queimantes. Queda de pe-
los/cabelos. 
2) Secreção – Prurido nos cantos dos olhos, 
pálpebras se colam. Coriza com dor de cabeça 
que piora deitado. Secreções fétidas irritantes, 
espessas, verdes aderentes e pouco abundan-
tes, porém a sensação de secura continua, in-
clusive nas mucosas. 
3) Mucosa – Secura crônica com tendência a 
rachar. Sensação de espinho na garganta (fa-
ringe). Inapetência nas refeições. Aversão a 
alimentos ricos em amido. Aversão à carne. 
Necessidade de molhar a garganta. Deglutição 
difícil de alimentos secos, frios ou pedaços que 
não sejam bem pequenos. Deglutição com sen-
sação de constrição no esôfago. Intolerância a 
álcool. Rouquidão. Olhos com secura irritante. 
4) Inatividade Orgânica – Rouquidão, laringite 
crônica seca. Ptose (queda das pálpebras) nos 
olhos. Prisão de ventre com fezes duras/com 
sensação de ânus arranhado após evacuar. 
Impotência sexual. Fraqueza e lentidão da mic-
ção. Paralisia facial, estrabismo. Dificuldade de 
deglutição (engolir). Paralisia unilateral do cor-
po. 
Quadros Diversos – Constrição no esôfago. 
Intestino preso. Mesmo com fezes moles faz 
esforço na evacuação. Crianças amamentadas 
obstipadas. Pessoas sedentárias com prisão de 
ventre. Fraqueza mental e física após a mens-
truação. Sente as pernas pesadas no caminhar. 
Organismo magro, fraco, seco. Tosse crônica, 
sufocante e persistente, com espirros. Inconti-
nência urinária que piora ao acordar, ao falar e 
com alimentos que irritam. Necessidade de 
fungar. Muco nas fezes, com diarreia ou não. 
Leucorreia amarelada abundante. 
Quadros animais – Fezes secas, vagina seca. 
Aversão a copular. Prisão de ventre. Esterilida-
de em reprodutores e matrizes. 8D, 12D, 30D, 
12CH, 30CH. 
Quadros vegetais – Crescimento muito lento. 
Crescimento interrompido pelo excesso de ab-
sorção do alumínio. Cultivos nos solos ricos 
em alumínio provocando acúmulo de níveis 
tóxicos de alumínio. Epiderme seca e endureci-
da (enrugamento, rachada ou não) em plantas 
cultivadas em solos ácidos. Plantas que se tor-
naram fracas à medida que o sistema radicular 
aprofundou no sub-solo rico em alumínio. Ár-
vores frutíferas que diminuíram a produtividade 
e o crescimento e desenvolveram secura nas 
folhas, após alguns anos de cultivo. Plantas 
com excesso de alumínio e com a suscetibili-
dade às doenças agravada. 
Dinamizações: Sintomas na pele: 5CH ou 
6CH. 
Secreções: 5CH a 9CH. 
Sintomas na mucosa: 6CH a 9CH. 
Inatividade orgânica: 9CH a 30CH (ou maior). 
Sintomas mentais: 30CH ou maior. 
Homeopatias que complementam (usar ao 
mesmo tempo): Ferrum. 
Homeopatias que sucedem (usar após): Argen-
tum metallicum. 
Antídotos: Camphora, Chamomilla, Ipeca. 
Duração: 40 a 60 dias. 
Doses: 5CH a 100C 
Atenção: Vitalidade, identidade e imobilidade. 
Útil aos adolescentes nas suas confusões men-
tais sobre a própria identidade. Útil em orga-
nismos (animais, vegetais, humanos) velhos, 
com pouco calor vital, com fraqueza, com fun-
ções lentas, dormências, tendência a: fraqueza, 
fragilidade e magreza. 
Útil em organismos que consumiram alimentos 
sem vitalidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alumina silicata 
 
A preparação básica é feita com “Caolin” (con-
tém alumínio e silício), frequente no meio rural. 
Patogenesia: 
a) Inflamação ulcerativa da faringe, da laringe, 
da traqueia e até brônquios. A inflamação pro-
voca a formação de falsas membranas. Tosse 
seca e sufocante com espasmos e dores na 
traqueia e laringe. O tórax fica sensível ao to-
que e pressão. 
b) Sinais na medula. Fraqueza da medula na 
região do raque com dores queimantes. Dores 
nos membros com sensação de frio e de parali-
sia refletindo na constrição dos orifícios (ure-
tra, ânus). 
Generalidades – Agrava no frio, após as re-
feições e ficando de pé. 
Melhora no ambiente quente e deitado 
Indicações – Distúrbios nervosos crônicos, 
convulsões que se assemelham à epilepsia. 
Quando há constrição do ânus e da uretra. Do-
res de cabeça que melhoram com o calor. 
Quando os membros ficam pesados, com for-
migamento e sensação de paralisia. Corizas 
frequentes com ulcerações do nariz, tosse es-
pasmódica com expectoração purulenta. For-
migamento dos nervos. Congestão cerebral. 
Fraqueza respiratória com dores tipo fisgada. 
Nariz com crostas amarelas. Crupe e bronquite. 
Gripe, coriza amarela, laringite com formação 
de cobertura branca. Bronquite capilar (3D a 
6D). Prurido e queimação no nariz. Dor no peito 
e ao longo da traqueia. 
Atenção: Tem ação efetiva emdistúrbios crô-
nicos do cérebro, da coluna e dos nervos. Pro-
voca constrições, equilibra constrições. 
Dinamizações: 3CH, 100C, 200C. 
Outras denominações: Bolus alba, Kaoli-
num. 
 
 
Ambra grisea 
 
A preparação básica é feita com os produtos 
metabólicos que flutuam no mar expelidos pelo 
animal marinho “cachalote” (forma semelhante 
à baleia). Atua principalmente no sistema ner-
voso e é mais feminino. 
Palavras-chave – Dificuldade no relaciona- 
mento com pessoas. Necessidade de proteção. 
Afasta-se de parentes e amigos. Tristeza, indi-
ferença, desesperança, cansaço, debilidade. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Na primeira fase causa 
excitabilidade, exaltação mental e hipersensibi-
lidade, com espasmos, eretismo circulatório, 
congestão dos órgãos sexuais na mulher, irri-
tação (com muco) na faringe e na vagina. 
Na segunda fase: enfraquecimento dos nervos 
com depressão nervosa e mental, perda de 
sensibilidade e paresias nos membros. 
Sinais de Exaltação – Ilusão de ver caras 
diabólicas e fantasmas. Sensações: neblina 
nos olhos, queimaduras, pontadas, lágrimas 
nos olhos, pulsação nas extremidades. 
Sinais Mentais – Confusão mental. Depres-
são mental. Compreensão lenta. Embotamento. 
Pensa nos acontecimentos passados desagra-
dáveis (à noite). Ideias fogem, memória fraca. 
Cansaço mental. Ideias agitam o pensamento. 
Tendência a recordar fatos desagradáveis do 
passado. 
Sinais Comportamentais – Impossibilidade 
de urinar e evacuar na presença de outras pes-
soas. Não faz a barba, não conversa com nin-
guém. Abandona os negócios e os amigos. 
Sinal Existencial – Questiona o valor da vida. 
Desejo de morrer. 
Sinais Gerais – Fala durante o sono. Perde o 
sono pensando nos seus problemas. Prostra-
ção nervosa. Humor péssimo, depressão, ran-
zinza, indiferença. Sem entusiasmo. Não con-
segue repetir o que acabou de ouvir ou dizer. 
Indiferença a tudo. Apatia. Tristeza. Desânimo, 
choro, depressão. 
Sinais Físicos – Corpo frio, tremores e sacu-
didas nas pernas enquanto dorme. Ideias desa-
gradáveis. Ansiedade. Cansaço com frequên-
cia. Cefaleia. Constipação. Ereção sem desejo. 
Palpitação ao menor esforço. 
Urina turva, sente gotejamento da uretra. Co-
ceira nas pálpebras. Tosse nervosa, tosse com 
ronqueira, tosse espasmódica com coceira na 
garganta (piorando ao fazer esforços em reuni-
ões sociais e ao falar alto). 
Generalidades – Agrava com música e com 
estranhos. 
Perfil (Criança) – Se comporta como pessoa 
idosa, sem vitalidade e com depressão. De-
monstra nas ações e nos relacionamentos que 
prefere ser tratada como criança ainda mais 
 
 
nova. Demonstra ter perdido a inteligência, a 
alegria, o convívio e a força. Fica isolada nos 
momentos de lazer e de descanso. Resmunga, 
nada lhe agrada. Não se aborrece nem com re-
preensões. Apática até aos presentes e agra-
dos especiais. Não sorri. Não tolera risos, baru-
lhos (nem de outras crianças). Com música: 
chora, passa a tossir, tem dor de cabeça, dor 
de ouvido e palpitações. 
Perfil (Adulto) – Pessoas nervosas, histéri-
cas, andam apressadas, tímidas. 
Indicações 
Quadros comuns 
a) Depressão (9CH a 30CH) – Depressão emoti-
va e intelectual. Sem reações, impressionável, 
com cansaço. Piora com estranhos e no quarto 
quente e pela manhã. Foge dos assuntos, não 
responde. Tímida, medo de loucura, confusão 
mental, fraqueza corporal e da memória, dor de 
cabeça, sensação de frio interno. Não se banha. 
Preocupações, com desgostos, tem sensação 
de palpitação cardíaca nas extremidades. 
b) Exaustão (15CH a 30CH) – Sintomas asseme-
lhados ao quadro de depressão porém há esgo-
tamento e fadiga. Mutismo. Tudo passa a cau-
sar inibição e alienação. Perde-se nos devanei-
os, aprofunda nas preocupações, no passado, 
nas tristezas, chora dias inteiros e passa a ter 
anestesiamento da pele. 
c) Distúrbios Gerais (5CH a 7CH) – Grande im-
pressionalidade psíquica. Excitação e espasmo 
com pequenos estímulos. Prurido vulvar. Ner-
vosismo. Agrava com pessoas perto e com 
conversas, preocupando-se, imaginando coi-
sas. Palpitação cardíaca por pequenos motivos. 
Histeria. Asma em pessoas idosas. Tremores, 
dor de cabeça (piora pelo movimento), tonteira, 
dispneia emotiva, tosse nervosa, desmaios, 
abdome túrgido, intestino preguiçoso, insônia, 
sangramento uterino, cãibras. Dispneia por 
música ou estranhos. Melhora com ar fresco e 
quando se acalma. Pessoas esclerosadas ou 
mesmo pessoas aposentadas que se alienaram 
e desequilibraram. Idosos esquecidos, com 
partes do corpo entorpecendo. Prostatite crô-
nica. Coqueluche. Pessoas fracas, nervosas, 
corpo pequeno, preocupadas, com cabelos 
caindo, unhas fracas, com cãibra nos dedos e 
nas mãos, hemorragia entre as menstruações. 
Catarata. 
Atenção: Autismo, isolamento social, depres-
são por esgotamento. 
Dinamizações: 5CH a 30CH, 100C e 200C. 
Antídotos: Camphora, Coffea, Nux vomica, Pul-
satilla, Staphysagria. 
Duração: 40 dias. 
Outras denominações: Ambiarum cineri-
teum, Ambra cinerea, Ambra nigra, Succinum 
griseum, Ambrosiaca. 
 
 
Ammonium carbonicum 
 
A preparação básica é feita com o carbonato de 
amônia. 
Palavras-chave – Mucosa, enfizema, vida se-
dentária, obesidade. Crescimento excessivo 
das plantas. Respiração e condutividade elétri-
ca do solo. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Depressão do sistema 
nervoso, estase circulatória, aceleração dos 
batimentos, dispneia, anemia, tendência à he-
morragia. Congestão das mucosas: digestória e 
respiratória. Tendência a artrites e uremia. 
Sinais Gerais – a) Depressão, frialdade, ane-
mia, batimento cardíaco fraco (agrava no frio, 
tempo nublado e úmido). Lentidão intelectual, 
mau humor, não toma banho, tendência a des-
maios em ambiente quente. Sensação de pleni-
tude estomacal. 
b) Anemia, astenia, gengivas inchadas (úlce-
ras). Tendência à hemorragia, aversão pelo ar 
frio. Deslocamento da gengiva, dores nas arti-
culações, sensação de luxação ou de fratura ou 
contração dos tendões. Manchas arroxeadas. 
c) Há falta de reação (ou reação lenta), muita 
fraqueza, sonolência, pulso fraco mas acelera-
do, pele vermelha (em parte do corpo e pálida 
em outras). Erupções. Garganta arroxeada (in-
chada, ulcerada e sangrenta) com salivação 
irritante. 
d) Coriza seca, obstrução real ou sensação de 
obstrução nasal. Acorda à noite com quarto 
quente. Necessidade ineficaz de assoar o nariz. 
Sensação de pressão na testa, espirros. 
e) Irritação dos brônquios, ruídos no pulmão, 
expectora com dificuldade, com tosse agravada 
entre 3 e 5 h. Com batimentos cardíacos fracos, 
com dispneia de esforço, desejo de respirar ar 
fresco, frialdade. Agrava a expectoração no 
frio, agrava a opressão no calor do quarto, 
agrava com o tempo nublado e às 3 h. 
f) Batimentos fracos mas acelerados, sente su-
foco em quarto quente e ao adormecer, melho-
ra com ar fresco e deitado do lado direito, pali-
dez na face, latejamento no tórax/peito, dor de 
cabeça latejante (com visão de centelhas). 
Agrava ao andar e pela manhã. 
Generalidades – Melhoram: com tempo seco, 
deitado sobre o lado dolorido, ou de bruços. 
Pioram: com frio, com umidade, durante mens-
truação, entre 3 e 4 h. 
 
 
Patogenesia no solo – Aumenta a taxa respi-
ratória microbiana dos solos. 
30D – aumenta a taxa respiratória acumulada 
do solo. 
– aumenta o quociente metabólico (eficiência 
do metabolismo microbiano) do solo. 
– diminui a condutividade elétrica do solo. 
Patogenesia no vegetal – 30CH – aumenta a 
massa da parte aérea da planta (Phaseolus vul-
garis/feijão). 
Perfil (Criança) – Gordinhas que por aversão 
a água não tomam banho, nem escovam den-
tes. São covardes, resfriam facilmente em dias 
frios, respiram pela boca, crise de apneia, pre-
dispostas a infecções das vias aéreas (com 
destaque das amídalas e adenoides), secreção 
nasal esverdeada de cheiro forte, fungação fre-
quente. 
Perfil (Adulto) – Frequentemente são mulhe-
res obesas, corpulentas, prostradas. Reclamam 
de cansaço e sufocação. Resfriam-semuito, 
irritáveis antes da menstruação, pouco ativas, 
lentas, sonolentas. Mucosas respiratórias frá-
geis, coração fraco, sensíveis ao frio e desgos-
to por toques, com sensação 
de ter órgãos pesados, pouca higiene, tristes, 
mal-humoradas, esquecem facilmente. 
Indicações – Insuficiência cardíaca, asma 
cardíaca, edema pulmonar, asfixia por CO2. 
Mau humor. Sensação de órgãos pesados, 
obesidade, hábito sedentário, coriza rebelde, 
sangramento das amídalas, enfisema, bronqui-
te crônica de idosos, edema pulmonar, vesícu-
las na boca, rachadura no canto da boca, erisi-
pela dos idosos, difteria. Raiva e furúnculo. 
Pústula e hemorroida na menstruação. Prurido 
anal. Escarlatina. Gânglios submaxilares in-
chados. Aversão a água e ao sexo oposto. Mu-
lheres choronas que desmaiam. 
Quadros vegetais – Distúrbios provocados 
por condições de pouco oxigênio disponível no 
ambiente. Efeitos prejudiciais do ar frio, da 
umidade relativa do ar e da chuva. Floração 
prematura, fotossíntese lenta, clorose, baixa 
produção de amido. Folhas e hastes com man-
chas escuras. Margem das folhas com rasgadu-
ras ou fragmentadas. Distúrbios de plantas que 
acumulam considerável volume de reservas de 
óleo ou de amido. 
Atenção: Usada nos quadros de intoxicação 
com gases do carvão vegetal. Promove a erup-
ção do sarampo. 
Homeopatias sucessoras: Belladona, Bryonia, 
Lycopodium, Pulsatilla, Phosphorus, Rhus, Se-
pia, Sulphur, Veratrum. 
Homeopatia que não pode ser usada antes, du-
rante ou depois: Lachesis. 
Antídotos: Arnica, Camphora, Hepar. 
Duração: 20 a 30 dias. 
Dinamizações: Sintomas de infecção: 4CH ou 
5CH. 
Coriza: 5CH ou 6CH. 
Brônquios ou coração: 5CH a 12CH. 
Fraqueza: 7CH a 30CH. 
Outras denominações: Carbonas ammoni-
cus, Ammonium. 
 
 
Ammonium muriaticum 
 
A preparação básica é feita com o cloreto de 
amônio conhecido como sal amoníaco. 
Palavras-chave – Pessoas obesas com per-
nas finas e ventre volumoso. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Depressão do sistema 
nervoso, tendência a acumular gordura. Ten-
dência a dores ao redor das articulações. 
Abundância de muco, congestão do baço e do 
fígado. 
Sinais de Exaltação – Sensações: contração 
dos músculos e dos tendões até os pés, narina 
obstruída, músculo da virilha distendido, palpi-
tação nas amídalas. 
Sinais Emocionais – Tendência a chorar. De-
pressão que piora no frio ou ao ar livre e me-
lhora ao andar rápido. Medo de escuro. 
Sinais Comportamentais – Com irritabilida-
de após as primeiras horas da manhã, pregui-
ça, manifestam antipatia por determinadas pes-
soas. Desejam gritar mas não conseguem. 
Sinais Físicos – Tosse seca, dispneia que 
diminui com movimento do braço, soluços, ul-
cerações no canto dos lábios, calafrios (ao 
despertar e às 18 h). Secreções abundantes 
(catarros) com tendência a irritação (agrava 
com o frio), coriza irritante, laringe, queimante, 
expectoração maior à tarde. Tendência a acú-
mulo de gordura na barriga (ventre avolumado). 
Tecidos flácidos, pouco apetite. Pessoas len-
tas/ fracas. Congestão crônica no fígado (com 
dor). Leucorreia precedida de cólicas no abdo-
me. Diarreia. Dores dos músculos e dos ten-
dões (agravam ao sentar e no frio úmido, ao 
andar rápido, ao deitar, ou nos banhos quen-
tes). Fezes duras e secas difíceis de serem 
evacuadas apesar do muco que as envolve. 
Flatulência. As fezes se desmancham ao passa-
rem pelo ânus. Hemorroidas dolorosas. San-
gramento das hemorroidas na menstruação. 
 
 
Generalidades – Os quadros de sinais do pei-
to e da cabeça agravam pela manhã. As dores 
dos membros, a febre e os sinais da pele agra-
vam ao anoitecer. Ao ar livre todos os sinais 
melhoram. 
Perfil (Adulto) – Pessoas obesas com ventre 
volumoso, com preguiça, com aumento e re-
tenção das secreções das mucosas, com dis-
túrbios respiratórios, com tosse, com distúr-
bios do fígado, distúrbios de circulação, com 
vontade de gritar, com melancolia. São gordos 
mas têm braços e pernas finos. Com úlcera ou 
dor no calcanhar (apenas um). Dores ardentes 
com latejamento. 
Indicações – Bronquite. Pneumonia e tosse 
associada a muco denso. Sensação de viscosi-
dade na boca e na garganta. Pescoço inchado. 
Tendões rígidos. Dor ciática e lumbago do lado 
esquerdo. Dor no membro amputado. 
Quadros vegetais – Tombamento ou acama-
mento das plantas. Lentidão da fotossíntese. 
Folhas com manchas. Raízes afiladas. Podridão 
do caule. Distúrbios em plantas que facilmente 
acumulam compostos de reserva. 
Atenção: O quadro geral da patogenesia com 
prostração é semelhante ao tifo. Perda do olfa-
to. Rachadura no canto dos lábios. 
Homeopatias sucessoras: Antimonium crudum, 
Mercurius, Phosphorus, Pulsatilla, Rhus. 
Antídoto: Hepar. 
Duração: 20 a 30 dias. 
Outras denominações: Ammonium chlori-
dum, Ammonium hydrochlorum, Chloruretum 
ammonium. 
Dinamizações: Mucos: 5CH e 6CH. 
Dor ciática: 6CH a 9CH. 
Transtornos intestinais: 5CH a 9CH. 
Outros sintomas físicos e mentais: 7CH a 
30CH.
 
 
Anacardium orientale 
 
A preparação básica é feita do vegetal com a 
noz que tem formato de coração, casca dura 
por fora e polpa doce. 
Palavras-chave – Pouco eu, muito ego. Dupla 
personalidade. Duas vontades opostas e con-
traditórias: a primeira ordena fazer o que a se-
gunda proíbe. Depressão mental. 
Patogenesia 
Sinais Funcionais – Depressão do sistema 
nervoso, diminuição da memória, indecisão, 
irritabilidade, astenia, atonia do sistema diges-
tório (com irritação), erupções tipo vesícula. 
Sinais de Exaltação – Sensações: algum 
anjo lhe aconselha a fazer o bem e o diabo lhe 
aconselha a fazer o mal, vê diabos, é diabo, não 
se vê ao olhar no espelho, não conseguirá ter-
minar nada do que começou, ouvir vozes (in-
clusive pessoas mortas), estar em duas partes 
(o bem e o mal), isolamento, estar separado em 
cápsulas, ser perseguido (enquanto caminha), 
estômago oco, cordão que aperta o corpo, ca-
beça pesada e vazia. 
Sinais Mentais – Dificuldade de concentra-
ção. Embotamento mental. Diminuição da me-
mória, saturação da memória. Agrava com es-
forço intelectual. Dificuldade de compreensão. 
Perda brusca de memória. Tem pouca memória, 
não retém nada do que acaba de ler. Confusão 
mental, não reconhece nem os parentes. De-
pressão mental. Pensa que todos falam mal 
dele. Alucinação mental. Pensa que está rodea-
do de inimigos e está sendo perseguido. Egola-
tria, pensa ser superior. Ideias fixas que tem 
inimigos. Pensa que não tem vontade própria. 
Dificuldade de se decidir. 
Sinal Existencial – Tendência ao suicídio 
com arma de fogo. 
Sinais Comportamentais – Faz suas malda-
des e dá risada. Aversão à companhia. Cruel, 
impiedoso, perverso. Muito desagradável com 
aqueles a quem quer bem. Destroça o animal 
por prazer. Ri de coisas sérias. Se mostra supe-
rior ao professor, com atitude desafiadora e 
arrogante. Áspero, violento. Tendência à irrita-
bilidade. Insulta, diz palavrões. Reage com 
grosseria. Come demasiadamente rápido. Luta 
contra si. 
Sinais Emocionais – Pânico antes de exa-
mes. Mau humor. Ansiedade de consciência. 
Sinais Gerais – Não confia em si nem nos 
amigos. Orgulhoso. Teme o futuro. Insatisfeito, 
melancólico. Guarda ressentimento. Ansiedade 
de consciência. Desagregação da personalida-
de, dupla personalidade. Impulsos e tendências 
opostas causando indecisão, conflitos inter-
nos, variabilidade do caráter, contradições e 
irritabilidade. Medo. Estado de sonho. Descon-
fiança. Perda da autoconfiança. Acredita que 
corpo e mente estão separados, tem duas von-
tades opostas. Tem ilusões e alucinações, 
principalmente auditivas. Percepções sensori-
ais enfraquecidas. Egocêntrico. Ofende-se fa-
cilmente. 
Sinais Físicos – Adormecimento em qualquer 
parte do corpo ficando imóvel. Necessidade de 
sentar, apoiar, encostar. Cãibras nas panturri-
 
 
lhas. Digestão é lenta. Dormência na pele. Ten-
dência de engasgar, ao comer e ou beber. Não 
sente gosto da comida. Hálito pútrido. Língua 
pesada, (dificultando sua

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