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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL 
DA COMARCA DE CURITIBA/PR 
 
 
 
Processo Nº.... 
 
 
 LEONARDO, qualificação completa, por seu advogado devidamente 
constituído, conforme instrumento de mandato em anexo, com endereço profissional à..., 
nos autos da AÇÃO INDENIZATÓRIA, movida em face de GUSTAVO, qualificação 
completa, inconformado com a respeitável sentença de fls.__, vem, perante este juízo, 
interpor 
 
 RECURSO DE APELAÇÃO 
 
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, apresentando as razões 
em 
anexo, assim como o comprovante de recolhimento das custas relativas ao preparo 
da presente peça recursal. Diante do exposto, requer ainda seja o presente recurso 
recebido no duplo efeito, com fulcro no artigo 1012, caput do CPC, remetendo os 
autos à Superior Instância. 
 
 Nestes Termos, 
 Pede Deferimento. 
 Curitiba, XX de XXX de XXX. 
 ADVOGADO OAB/UF 
 
 RAZÕES DA APELAÇÃO 
APELANTE: LEONARDO 
APELADAS: GUSTAVO 
AÇÃO: INDENIZATÓRIA 
PROCESSO Nº 
 
 EGRÉGIO TRIBUNAL, 
Merece anulação e reforma a respeitável sentença proferida pelo juiz de primeiro 
grau, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas. 
 
 DA TEMPESTIVIDADE 
 Esclarece o Apelante que a interposição do presente recurso encontra-se em 
absoluta conformidade com os artigos 219, 224 e 1003, §5º do Código de Processo Civil, 
quanto à contagem e prazo, tendo sido interposto no prazo de 15 dias. 
DOS FATOS 
Gustavo ajuizou, em face de seu vizinho Leonardo, ação com pedido de 
indenização por dano material suportado em razão de ter sido atacado pelo cão pastor 
alemão de propriedade do vizinho. Segundo relato do autor, o animal, que estava 
desamarrado dentro do quintal de Leonardo, o atacara, provocando-lhe corte profundo na 
face. Em consequência do ocorrido, Gustavo alegou ter gasto R$ 3 mil em atendimento 
hospitalar e R$ 2 mil em medicamentos. 
 
Os gastos hospitalares foram comprovados por meio de notas fiscais emitidas pelo 
hospital em que Gustavo fora atendido, entretanto este não apresentou os 
comprovantes fiscais relativos aos gastos com medicamentos, alegando ter-se 
esquecido de pegá-los na farmácia. Leonardo, devidamente citado, apresentou 
contestação, alegando que o ataque ocorrera por provocação de Gustavo, que jogava 
pedras no cachorro. Alegou, ainda, que, ante a falta de comprovantes, não poderia 
ser computado na indenização o valor gasto com medicamentos. Houve audiência de 
instrução e julgamento, na qual as testemunhas ouvidas declararam que a mureta 
da casa de Leonardo media cerca de um metro e vinte centímetros e que, de fato, 
Gustavo atirava pedras no animal antes do evento lesivo. 
 
O juiz da 40.ª Vara Cível de Curitiba proferiu sentença condenando Leonardo a 
indenizar Gustavo pelos danos materiais, no valor de R$ 5 mil, sob o argumento de que 
o proprietário do animal falhara em seu dever de guarda e por considerar razoável 
a quantia que o autor alegara ter gasto com medicamentos. Pelos danos morais 
decorrentes dos incômodos evidentes em razão do fato, Leonardo foi condenado a pagar 
indenização no valor de R$ 6 mil. 
 
DOS FUNDAMENTOS 
 
A) NULIDADE DA SENTENÇA Inicialmente, cabe salientar que o 
magistrado, ao proferir a sua sentença, além de condenar o apelante ao pagamento 
de indenização por danos materiais ao apelado, no valor total de R$ 5.000,00, 
também o condenou ao pagamento de indenização por danos morais decorrentes 
dos incômodos evidentes em razão do fato, no valor de R$ 6.000,00.corre que em 
nenhum momento o apelado pleiteou dano moral ao apelante, sendo assim, essa 
parte da sentença extra petita, uma vez que o juiz concedeu algo distinto do pedido 
formulado na inicial pelo apelado, isto é, o dano moral em momento algum foi pleiteado 
pelo apelado em sua exordial. 
 
B) NEXO DE CAUSALIDADE Ademais, cabe esclarecer que o animal 
do apelante apenas avançou no apelado, causando as lesões que este alega ter 
sofrido, uma vez que o mesmo jogava pedra no animal, tratando-se assim de culpa 
exclusiva da vítima conforme preceitua o artigo 936, do CC/02, que dispõe que “o 
dono, ou o detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, se não provar 
culpa da vítima ou força maior”. Alega ainda o apelado que, em face do ocorrido, 
gastou R$ 3.000,00 em atendimento hospitalar e R$ 2.000,00 em medicamentos, 
porém, os gastos com medicamentos não foram comprovados através de notas 
fiscais, alegando tê-los esquecido de pegá-los na farmácia, sendo assim não há a 
sua comprovação desses gastos, não há que se falar em indenização dos mesmos. 
 
DOS PEDIDOS 
Diante do exposto, requer a este Egrégio Tribunal: 
 
1) Conheça o recurso ora interposto e lhe dê provimento para reformar 
parcialmente a sentença proferida pelo magistrado para julgar improcedente o pedido 
de indenização por danos materiais no valor de R$ 5.000,00, e anular a outra parte 
da sentença que condenou o apelante em indenização por danos morais, no valor 
de R$ 6.000,00, uma vez que estes jamais foram pleiteados pelo apelante; 
 
2) A intimação do Apelado para, querendo, oferecer suas contrarrazões; 
3) A condenação do Apelado ao ônus da sucumbência. 
 
 Nestes termos, 
 Pede deferimento. 
 Local, data. 
 ADVOGADO 
 OAB/UF 
 
	EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA 40ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CURITIBA/PR
	RECURSO DE APELAÇÃO
	RAZÕES DA APELAÇÃO
	EGRÉGIO TRIBUNAL,
	DA TEMPESTIVIDADE
	DOS FATOS
	DOS FUNDAMENTOS
	DOS PEDIDOS

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