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UNIVERSIDADE DE VASSOURAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
WANDERSON PEREIRA GOMES
RESENHA DO ARTIGO HISTÓRIA DA ENFERMAGEM BRASILEIRA (1950-
2004): O QUE TEM SIDO DISCUTIDO NA LITERATURA?
MARICÁ
2020
Inicialmente o artigo relata uma trajetória história da enfermagem onde destacando a cronologia do tempo relacionando com o desenvolvimento do ensino de enfermagem e sua expansão pelo território nacional, enfatizando o número de publicações científicas produzidas que abordam as questões históricas da enfermagem a análise dessa compilação de artigos selecionados por meio da revisão integrativa de literatura perfaz um delineamento da pesquisa em nível de evidência aplicado com maestria uma síntese histórica sobre as produções científicas encontradas.
Vale ressaltar que os autores indicam como marco inicial de sua pesquisa partindo da primícia do desenvolvimento de publicações concernente ao contexto histórico da enfermagem, destacando em quadros todo um perfil dos dados encontrados desde 1942 no nordeste, quando então se expandiu pelo território nacional evidências das produções científicas relacionadas com a história da enfermagem, delineando a seguir a luz do prisma dos autores o objetivo das publicações e a visão dos autores, essa afirmativa destaca-se na figura 4 do referido artigo.
Para uma melhor compreensão da pesquisa foi desenvolvido ainda uma Categorização dos estudos a partir das amostras encontradas versa na categoria 1- Regionalismo histórico: contribuições das instituições de ensino em prol da valorização da identidade profissional. Onde as publicações sugerem o berço da expansão do ensino de enfermagem nas escolas de enfermagem bem como o movimento de expansão dos cursos superiores de enfermagem traçando uma linha da região nordeste no do estado do Ceará, sudeste em São Paulo e no centro-oeste do Brasil.
Os autores centraram os seus estudos em pontos focais da história regional da enfermagem brasileira observaram que as dificuldades, resultantes da falta de compreensão pela necessidade de valores científicos no desenvolvimento da profissão valorização da identidade profissional, Os autores apresentam de forma bem elaborado se diz nas publicações científicas no tocante ao desenvolvimento da enfermagem quando abordam a importância das escolas como criadoras de competências e habilidades na enfermagem, e responsabilizam as instituições de ensino superior quanto a formação e o desenvolvimento permanente de enfermeiros.
Diante disto os pesquisadores relatam no artigo que a enfermagem no Brasil, vem passando por diversas transformações, para atender às exigências da formação do profissional enfermeiro evidenciam a produção de estratégias e conhecimentos inovadores de utilidade pública deixando a ótica conservadora da formação dos profissionais de saúde, concentrando o ensino somente em medidas curativas, com o foco na doença e avançando para mudanças curriculares no ensino de enfermagem baseando-se no contexto holístico e sistematizado da assistência de enfermagem para a prevenção, promoção e reabilitação da saúde.
 A seguir a categoria 2 as produções científicas versam sobre o ensino de Enfermagem no Brasil: percursos para o reconhecimento como profissão e a realização de pesquisas para avançar na qualificação profissional.Nesse contexto a enfermagem toma nova forma no processo evolutivo e se projeta com maior veemência como ciência do cuidar, nessa evolução ocorre o desdobramento de leis e bases educacionais Diretrizes Curriculares, Pós-Graduação Stricto Sensu, Curso de mestrado e doutorado, em Enfermagem no Brasil e ainda Grupos de pesquisa, vislumbrando avanços, desafios e novos empreendimentos. 
Nessa categoria os autores enfatizam o ensino de enfermagem ao longo dos anos, o desenvolvimento da estrutura segundo modelos europeus e americanos, que priorizam o saneamento urbano como primeira medida para a promoção da saúde. Indicando a escola de enfermagem Ana Nery no Rio de Janeiro de maneira que a formação do profissional enfermeiro começou a ser trabalhada tendo como foco um atendimento assistencial, não somente curativista como afirmado no modelo biomédico e conservador.
Para tanto grupos de pesquisas de enfermagem desenvolvem progressos na qualificação dos enfermeiros, possibilitando a prática da profissão com rigor científico que configuram-se como importantes instrumentos em prol do crescimento científico na enfermagem e no aperfeiçoamento do saber, assim os autores destacam nessa categoria a qualificação do enfermeiro no Brasil
A última categoria os autores dizem respeito à Associação Brasileira de Enfermagem: história e contribuições para a enfermagem brasileira. E encontram publicações que relatam a necessidade de recursos para o desenvolvimento da pesquisa, artigos sobre a Associação Brasileira de Enfermagem a preservação da memória profissional e o desenvolvimento científico e profissional da Enfermagem brasileira.
Nessa categoria os autores afirma sobre relação entre os cursos superiores de enfermagem na formação do enfermeiro no Brasil e às contribuições da Revista Brasileira, como o foco primário da pesquisa diz respeito a produções cientificas de contexto histórico, destacam a ABEn fundada em 1926, recebeu o nome de Associação Nacional de Enfermeiras Diplomatas (ANED) em 1928, Resaltam que a criação da Revista Brasileira de Enfermagem (REBEn), em 1932, serviu como um meio de comunicação em todo o âmbito nacional dando maior visibilidade ao desenvolvimento da enfermagem como ciência do cuidar.
Sendo assim os autores concluem que o conhecimento dos marcos históricos da profissão e o ensino da enfermagem garantem a apropriação da identidade do enfermeiro e subsidia mudanças das concepções relativas ao processo saúde-doença, apontam o estado de minas gerais como o estado que menos possui publicações históricas sobre a evolução da enfermagem mostrando-se um campo aberto de para esse tipo de pesquisa à quem deseja desenvolver e realizar uma continuação da história da ciência sistemática e humanizada do cuidar.
RESENHA DO ARTIGO MONUMENTOS E PERSONAGENS HISTÓRICOS: PRESERVAÇÃO DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DA ENFERMAGEM EM ESPAÇO ACADÊMICO
 Nesse artigo fica evidente a alocução dos autores em ressaltar os monumentos da história da enfermagem é de grande importância para lembrar e refletir sobre o que ali ocorreu ou o que aquilo representa,  marcando uma época ou um acontecimento. Quanto mais se aprofundar em pesquisa da História da Enfermagem, observa-se a participação destacada de enfermeiros na trajetória social e política da profissão e suas vidas tornam-se fontes esclarecedoras que influenciam cada vez mais o desenvolvimento profissional da enfermagem.
Dessa forma os autores destacam através da pesquisa histórico-social, de natureza qualitativa uma variedade de monumentos em homenagem a personagens que se destacaram na profissão de enfermagem, evidenciando alguns atos desses personagens que lhe rederam as devidas honrarias, fica notório que a Escola de Enfermagem Ana Nery (EEAN), reúne vários monumentos dentre eles a própria escola é uma homenagem à enfermeira Ana Nery, dentre outros os autores tiveram o cuidado de destacar que a escola possui 25 monumentos distribuídos nos espaços.
 Vale ressaltar que muitos homenageados possuem relação direta com a trajetória profissional uma relação direta com a EEAN e foram caracterizados com mensões honrosas pelos seus feitos que contribuíram para a construção da história da enfermagem no Brasil e no mundo sendo assim tombado como patrimônio cultural em 14 de agosto de 1987, pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), órgão ligado ao Ministério da Educação e Cultura. Dessa forma os autores exemplificam a importância da preservação dos monumentos para a memória perpetuação e continuidade da história da enfermagem.
Compreende-se que é imprescindível o registro e preservação dos feitos que proporcionaram o desenvolvimento da história da enfermagem bem como levantar monumentos que reportem lembranças dos acontecimentosque deram origem a conceitos, teorias e evidencias cientificas que hoje são sistematizados e praticados na enfermagem. Vale evidenciar que os monumentos expostos na EEAN, traduzem a construção de identidades e perpassam a evolução da história da profissão.
 Asseguro que cada espaço desse monumento traz consigo um grande arcabolso de acontecimentos históricos da enfermagem, considerando para tanto a importância do reconhecimento dos personagens que não mediram esforços e assim deixaram na linha do tempo o início da arte, da ciência do cuidar com humanização do indivíduo, considerando todo o seu contexto essa visão holística com a qual a enfermagem trabalha continua evoluindo rumo a outros marcos históricos da profissão. 
Os autores citam o artigo ”A retórica da Perda os discursos do patrimônio cultural no Brasil”, onde o autor Santos (1996) em sua interpretação dos discursos dos idealizadores do patrimônio brasileiro, relatam que o Patrimônio Cultural Brasileiro pode traduzir a imagem da nação e assim os autores otimizam a imagem da cultura nacional. Diante do exposto pode-se dizer que perder a cultura é perder história e não preservar a história em monumentos históricos pode significar a perda da imagem nacional da enfermagem de acordo com o contexto explicito no artigo.
Os autores mostram a preocupação em se faz claramente notar a importância ao citar o livro A alegoria do patrimônio de Françoice Choay (2001), que traduz o patrimônio histórico como uma expressão que designa um bem com dimensões planetária que acumulam produtos de saberes, uma afirmação que se pode alinhar a EEAN a esse conceito relacionado ao contexto de obras de arte que por si só contam heroicamente a história da enfermagem ciência e preservação da vida.

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