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Apostila Prefeitura de Imperatriz 2019- Revizada

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Prévia do material em texto

1 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
PORTUGUÊS 
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS 
O QUE É INTERPRETAR TEXTOS? DE ONDE VEM A 
IMPORTÂNCIA DE INTERPRETAR TEXTOS? 
 
Há muito tempo se discute sobre “analfabetismo”, e 
os seus níveis. Logo se chegou a conclusão de que “ 
alfabetizado” é aquele que consegue escrever, ler e 
interpretar textos; identificando entre estes, os modelos de 
comparação, paráfrases, paródias, entre outros. 
 
Assim, hoje, a leitura e interpretação além de ser um 
dos indicadores mais importantes nas provas de concursos, 
elas atestam o seu grau de instrução e competência leitora. 
 
Para interpretar textos com sucesso, é preciso: 
 
1 LER E CONHECER DIVERSOS TIPOS E GÊNEROS 
TEXTUAIS: Diferenciando textos: VERBAIS, NÃO-VERBAIS 
E MITOS: 
 
 
 
A leitura e interpretação de texto ainda assustam 
muitos estudantes e concurseiros. Tão temida quanto a 
matemática, essa área pode comprometer o resultado de 
uma seleção, a aprovação no vestibular, e até mesmo no 
concurso! 
 
Mas afinal, por que essa dificuldade para interpretar 
um texto? A dificuldade para interpretar textos é resultado de 
uma leitura menos atenta e de pouco conhecimento na 
língua portuguesa. 
 
E por mais que algo seja dito, para interpretar é 
preciso ler mais, essa é e continua sendo uma premissa 
importante para interpretar o texto para quem tem 
dificuldade de compreensão. 
 
De forma resumida, podemos dizer que interpretação 
de texto é: 
 
“O que podemos concluir sobre ele, depois de 
estabelecer conexões entre o que está escrito e a realidade. 
São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias 
do autor”. E neste artigo, preparamos um manual fácil para 
lhe ajudar a interpretar textos sem medo. Continue lendo! 
 
 
TUDO SOBRE LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE TEXTO 
 
Você já leu um texto e teve a sensação de que não 
entendeu nada? Releu novamente e parece que ficou até 
com nó na cabeça? Confuso e perdido sobre a ideia do 
texto? Não se assuste. Isso é comum de acontecer com 
quem dificuldade de interpretação de texto. 
 
Só que é preciso buscar maneiras de melhorar o seu 
desempenho nessa área. Justamente porque não saber 
interpretar corretamente um texto pode gerar inúmeros 
problemas, afetando não só o desenvolvimento profissional, 
mas também o desenvolvimento pessoal. 
 
Entenda que a leitura mecânica é bem diferente da 
leitura interpretativa. Você deve se perguntar com que 
maneira tem lido um texto. A dificuldade de interpretação é 
geral e, com certeza, oriunda da falta de treinamento. 
 
Segundo a Hermenêutica, ramo da filosofia que 
estuda a teoria da interpretação, a leitura de um texto é 
composta de três fases: 
 
–Pré-compreensão: é importante ler o texto tendo 
uma ideia do que ele vai trazer. Por exemplo, se você é 
estudante de jornalismo do primeiro ano e ler um texto que é 
do terceiro ano, talvez vá ter sim mais dificuldade para ler o 
texto; 
 
-Compreensão: aqui o leitor se depara com ideias 
novas, ou algo que já conhece. É comum ler, mas não 
entender o que leu, porém ter uma compreensão do que o 
texto está abordando. 
 
-Interpretação: depois de ter a pré-compreensão 
sobre o texto, e posteriormente a compreensão, é hora da 
interpretação. O leitor dá um sentido ao texto. Ele amplia o 
seu horizonte de conhecimento. 
 
Mas antes de você saber como interpretar um texto é 
fundamental conhecer os tipos textuais de texto. Saiba quais 
são: 
 
 Texto narrativo: romances: contos, fábulas, 
depoimentos, relatos… 
 Texto descritivo: folhetos turísticos, cardápios de 
restaurantes, classificados; 
 Texto dissertativo (expositivo e argumentativo) 
 
Exemplos de texto dissertativo-expositivo: 
 
 enciclopédias; 
 resumos escolares; 
 jornais; 
 verbetes de dicionário; 
 … 
Exemplos de texto dissertativo-argumentativo: 
 
 artigos de opinião; 
 abaixo-assinados; 
 manifestos; 
 sermões; 
 Texto explicativo (injuntivo e prescritivo). 
 
 Exemplos de texto explicativo injuntivo: 
 
 receitas culinárias; 
 manuais de instruções; 
 bula de remédio. 
 
Exemplos de texto explicativo prescritivo: 
 
 leis; 
 cláusulas contratuais; 
 edital de concursos públicos. 
 
 
 
 
 
2 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
REGRAS GERAIS DE LEITURA 
 
Para melhorar a interpretação de texto uma dica é ler 
mais. E não precisa ser apenas livro. Leia textos na internet 
que você se interessa, revistas, gibis, manuais, livros do seu 
interessa. O importante é que o hábito da leitura faça parte 
da sua rotina. Fique atento as seguintes dicas na hora de ler: 
 
 Não tenha preguiça: se você quer melhorar o seu 
desempenho na interpretação de texto, é importante ler 
algumas vezes. Pode ser necessário retornar alguns 
parágrafos a fim de retomar certa ideia ou rever o 
comportamento, a fala de uma personagem. 
 
 Estabeleça um duplo diálogo: com o autor e com você 
mesmo. Isso quer dizer que você pode ter a sua ideia 
em relação ao assunto, mas que respeita o 
posicionamento do autor, ou seja, quando for realizar a 
interpretação tem-se um duplo diálogo. 
 
 Concordando e, também, discordando das ideias 
expostas: não é porque o assunto seja contrário a sua 
ideia que você vai concordar. Coloque-se no papel de 
defensor e de opositor. Depois, forme seu próprio 
julgamento. 
 
 O bom leitor nunca é ingênuo: por mais que o texto 
seja incrível, o leitor precisa se posicionar, 
compreender bem as entrelinhas. Ás vezes o texto 
pode ter um posicionamento mais persuasivo. 
 
 Sobre a leitura de forma resumida: leia o texto com 
calma, duas ou três vezes. Ler mais vezes o texto não 
é perda de tempo. E quando tiver dúvida em alguma 
questão, não deixe de retornar o texto. E muita atenção 
ao enunciado da questão, pois, muitas vezes, ele 
exigirá que você leia não só o trecho citado, mas um ou 
mais 
 
Dicas para uma boa interpretação de texto 
 
Uma interpretação de texto competente depende de 
inúmeros fatores. E não é uma dica que vai melhorar a sua 
interpretação. Algumas dicas sempre são bem-vindas para 
quem fará uma prova que envolva este assunto e quer um 
resultado positivo como a aprovação. 
 
 
Interpretar x Compreender 
 
 
 
As pessoas têm pouca disposição de mergulhar no 
texto. Isso é fato. Elas acham que ler uma vez é o suficiente 
e que uma segunda leitura é perda de tempo. Ai é que estão 
enganadas. 
 
Com apenas uma leitura, não consegue se 
aprofundar bem a leitura a leitura, e consequentemente não 
é possível extrair do texto aquelas informações que uma 
leitura superficial, apressada, não permite. Confira algumas 
dicas: 
 
01) Ler todo o texto, procurando ter uma visão geral do 
assunto; 
02) Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a 
leitura; 
03) Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo 
menos duas vezes; 
04) Inferir; 
05) Voltar ao texto tantas quantas vezes precisar; 
06) Não permitir que prevaleçam suas ideias sobre as do 
autor; 
07) Fragmentar o texto (parágrafos, partes) para melhor 
compreensão; 
08) Verificar, com atenção e cuidado, o enunciado de cada 
questão; 
09) O autor defende ideias e você deve percebê-las. 
 
COMO LER E ENTENDER BEM UM TEXTO 
 
 Sempre releia o texto pois uma segunda leitura pode 
apresentar aspectos surpreendentes. E lembre-se: 
jamais será perda de tempo; 
 Retirar dele os tópicos frasais presentes em cada 
parágrafo, 
 Concentre-se nas ideias que de fato foram explicitadas 
pelo autor; 
 Quem lê com cuidado certamente corre menos no risco 
de tornar-se um analfabeto funcional; 
 São fundamentais marcações de palavras como não, 
exceto, errada, respectivamente etc; 
 Nunca deixe de retornar ao texto, mesmo que 
aparentemente pareça ser perda de tempo. 
 Leia a frase anterior e a posterior para ter ideia do 
sentido global proposto pelo autor, desta maneira a 
resposta será mais consciente e segura; 
 Basicamente, deve-se alcançar a dois níveisde leitura: 
a informativa e de reconhecimento e a interpretativa. 
 
Técnicas para interpretação de texto com 
exercício 
 
Vamos trazer um exercício para colocar em pratica as 
dicas. Mas certifique-se de que sempre que for ler, ou fazer 
exercícios de interpretação de texto, procure um lugar 
calmo. Isso porque a falta de concentração prejudica muito, 
porque pode ser o principal motivo da dificuldade na 
interpretação e compreensão de texto. 
 
Sempre que for lei esteja atento e se concentre em 
cada frase. Quando se faz uma leitura sem estar totalmente 
envolvido e concentrado, as ideias começam a dispersar. 
Mantenha o foco no que está lendo – caso se perca, retorne 
e recomece. Abaixo há dois textos simples e curto que 
temos de exemplo. O gabarito também se encontra 
disponível. Leia com atenção! 
 
TEXTO I 
 
“RIO – Com dois gols de um iluminado Robinho, que entrou 
na segunda etapa, o Real Madrid derrotou o Recreativo por 
3 a 2, fora de casa, em partida da 26ª rodada do 
INTERPRETAR é COMPREENDER é 
 
Explicar, comentar, julgar, tirar 
conclusões, inferir. 
 
APARECE ASSIM NA PROVA 
• Através do texto, infere-se que... 
• É possível deduzir que... 
• O autor permite concluir que 
• Qual é a intenção do autor ao 
afirmar que 
 
Intelecção, entendimento, 
percepção do que está escrito. 
 
APARECE ASSIM NA PROVA 
• é sugerido pelo autor que 
• De acordo com o texto, é 
correta ou errada a 
afirmação 
• O narrador afirma 
 
3 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
Campeonato Espanhol. Raúl fez o outro gol do time de 
Madri, com Cáceres e Martins marcando para os anfitriões. 
O Real vinha de duas derrotas consecutivas na competição, 
justamente as partidas em que o craque brasileiro, 
machucado, esteve fora.” 
 
(O Globo on line – 02/03/08) 
 
1) Qual é o interlocutor preferencial e as informações que 
permitem você identificar o interlocutor preferencial do texto? 
 
Gabarito: Leitores que gostem de futebol. 
A linguagem peculiar desse tipo de texto: partida, fora de 
casa, campeonato, rodada etc. 
Além dos nomes de times e o conhecimento sobre a 
estrutura de um campeonato. 
 
 
TEXTO II 
 
“O cantor Jerry Adriani interpreta sucessos do disco Forza 
Sempre, além de versões em italiano de canções do grupo 
Legião Urbana e do cantor Raul Seixas. O show acontece 
hoje no palco da Sala Baden Powell.” 
 
(O Globo on line – 02/03/08) 
 
1) Qual é o interlocutor preferencial e as informações que 
permitem você identificar o interlocutor preferencial do texto? 
 
Gabarito: Fãs do cantor Jerry Adriani. 
Ao interlocutor é necessário o conhecimento da carreira do 
cantor. 
 
De forma resumida para fazer uma boa interpretação de 
texto, atente a essas dicas: 
 
 Leia, leia e leia; 
 Leia o texto completo; 
 Destaque as palavras desconhecidas; 
 Entenda as ideias do autor; 
 Volte ao texto quantas vezes for preciso; 
 
Interpretar um texto não é um bicho de sete cabeças. Leia, 
concentra-se na hora da leitura. Seguindo este manual terá 
mais facilidade na hora de interpretar um texto. 
 
Dicas de livro 
 
Redação de textos dissertativos – Concursos, vestibulares e 
Enem 
 
Luiz Ricardo Leitão (Org.), Manoel de Carvalho Almeida, 
Manuel Ferreira da Costa 
 
Editora Ferreira 
 
Como melhorar a interpretação de texto 
no concurso? 
 
 
Confira algumas dicas de como encontrar e melhorar a sua 
compreensão sobre um texto nas questões dos concursos: 
 
 Aprenda a identificar o ponto mais importante do 
enunciado. Todo texto costuma ter um assunto ou 
questão principal, que perpassa a discussão. Procure 
identificar esse tema para compreender melhor o que 
está sendo discutido, depois, fica mais fácil responder as 
questões. 
 
 Antes de responder uma questão, volte para o enunciado 
e confira novamente o que realmente foi pedido. Depois 
identifique a resposta correta para, então, certificar-se 
que realmente que aquela é a resposta solicitada na 
questão. 
 Se possível leia mais de uma vez cada questão, pois, na 
primeira leitura, percebemos informações gerais e, 
somente na segunda vez que lemos a pergunta, é que 
conseguimos identificar perguntas mais específicas, 
cobradas nas provas. 
 
 É importante saber que tipo de texto está sendo 
apresentado na questão, se é um narrativo, descritivo, 
argumentativo ou de injunção, por exemplo. Confira o 
gênero textual do texto e também a fonte. 
 
 É comum as pessoas se esgotarem e perderem o 
rendimento no decorrer das provas, principalmente 
quando se trata de leitura e interpretação. É muito 
importante prestar atenção em cada questão, porque às 
vezes as questões de enunciado longo têm essa 
finalidade mesmo, deixar os candidatos cansados e, 
assim, destacam-se os que têm melhor foco no contexto. 
 
 Em muitas questões de concursos ou mesmo de 
vestibulares, a resposta está dentro da própria 
pergunta, ou seja, do enunciado. Então, leia a questão 
mais de uma vez, focalize nas informações já anunciadas 
e responda com precisão. 
 
 Mantenha-se bem atualizado em relação aos temas e 
assuntos que andam circulando atualmente na 
sociedade. Pois muitas questões são retiradas de temas 
atuais oriundos de revistas, jornais e da internet. 
 
 É fundamental ler bastante, assim, se aprende uma 
maior quantidade de palavras, facilitando na hora de 
interpretar um texto ou uma questão. 
 
 Refletir e captar ideias é a chave da interpretação de 
texto. Pense a respeito do que você leu antes de 
responder ou tirar alguma conclusão. Leio o texto 
quantas vezes for necessária até ter certeza das 
respostas. Como dissemos, a maioria das questões são 
baseadas em textos e suas respostas sempre estará 
presente neles. 
 
Coloque-se na posição de examinador, aquele que elaborou 
a questão e busque a verdadeira resposta daquela pergunta. 
Assim, não tem como errar na interpretação de texto. 
 
O segredo de uma boa análise de um texto é a própria 
leitura. Treine bastante, leia outras redações, textos e até 
mesmo provas de concursos passados. Ao seguir essas 
dicas, não tem erro. 
 
 
 
 
 
4 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
GÊNEROS TEXTUAIS 
 
– São incontáveis os gêneros textuais e, o tempo 
todo, escolhemos diversos deles para diversas práticas 
sociais, seguindo sempre a necessidade temática, a relação 
entre os interlocutores e a vontade enunciativa. Enquadram-
se nesse rol de práticas comunicativas: diálogo face-a-face, 
bilhete, carta (pessoal, comercial etc), receita culinária, 
horóscopo, artigo, romance, conto, novela, cardápio de 
restaurante, lista de compras, aula virtual, piada, resenha, 
inquérito policial, ofício, requerimento, ata, relatório etc. 
 
Hoje, com a “cultura eletrônica”, surgem novos 
gêneros textuais e novas formas de comunicação (oral ou 
escrita) como o bate-papo on-line (MSN), blog, twitter (micro 
blog), Orkut, Facebook, mensagens SMS (celular) etc. Toda 
essa dinâmica é confirmada quando Marcuschi diz: “(…) os 
gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente 
vinculados à vida cultural e social”. 
 
 
 
 
 
TIPOS TEXTUAIS – – os tipos textuais são limitados 
em número, são construções textuais teóricas com aspectos 
sintáticos, lexicais, gramaticais, e com atenção especial aos 
tempos verbais, uso de advérbios etc. 
 
Narrativo-Modalidade em que se conta um fato, 
fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, 
envolvendo certos personagens. 
 
Ex: Era meia-noite quando o policial percebeu dois 
homens entrarem na casa. 
 
Descritivo – Um texto em que se faz um retrato por 
escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. 
 
Ex: O garoto, com bastante medo, tremia e suava frio. 
A casa onde ele se escondia era bastante velha e grande e 
estava às escuras. 
 
Expositivo – Apresenta informações sobre assuntos, 
expõe ideias; explica, avalia, reflete. (analisa ideias). Ex: A 
história do celular é recente, mas remonta ao passado – e às 
telas de cinema. 
 
Injuntivo– Indica como realizar uma ação 
 
Argumentativo – é o texto em que defendemos uma 
ideia, opinião ou ponto de vista, uma tese, procurando (por 
todos os meios) fazer com que nosso ouvinte/leitor aceite-a, 
creia nela. 
 
2.TEXTO E CONTEXTO: 
 
ANALISAR, COMPARAR, INFERIR, DEDUZIR, CONCLUIR, 
INTERPRETAR 
 
Vamos treinar: 
 
1) Antigamente Acontecia o indivíduo apanhar constipação; 
ficando perrengue, mandava o próprio chamar o doutor e, 
depois, ir à botica para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas 
fedorentas. Doença nefasta era a phtísica, feia era o gálico. 
Antigamente, os sobrados tinham assombrações, os 
meninos, lombrigas (…) 
 
Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. 
Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar, p.1.184. 
 
O texto acima está escrito em linguagem de uma época 
passada. Observe uma outra versão, em linguagem atual. 
 
Antigamente Acontecia o indivíduo apanhar um resfriado; 
ficando mal, mandava o próprio chamar o doutor e, depois, ir 
à farmácia para aviar a receita, de cápsulas ou pílulas 
fedorentas. Doença nefasta era a tuberculose, feia era a 
sífilis. Antigamente, 
os sobrados tinham assombrações, os meninos, vermes (…) 
 
Comparando-se esses dois textos, verifica-se que, na 
segunda versão, houve mudanças relativas a: 
 
(A) vocabulário. 
(B) construções sintáticas. 
(C) pontuação. 
(D) fonética. 
(E) regência verbal. 
 
2) Leia os textos abaixo: 
 
I – A situação de um trabalhador 
 
Paulo Henrique de Jesus está há quatro meses 
desempregado. Com o Ensino Médio completo, ou seja, 11 
anos de estudo, ele perdeu a vaga que preenchia há oito 
anos de encarregado numa transportadora de valores, 
ganhando R$800,00. Desde então, e com 50 currículos já 
distribuídos, só encontra oferta para ganhar R$300,00, um 
salário mínimo. Ele aceitou trabalhar por esse valor, sem 
carteira assinada, como garçom numa casa de festas para 
fazer frente às despesas. 
 
(O Globo, 20/07/2005.) 
 
II – Uma interpretação sobre o acesso ao mercado de 
trabalho 
 
Atualmente, a baixa qualificação da mão-de-obra é um dos 
responsáveis pelo desemprego no Brasil. A relação que se 
estabelece entre a situação (I) e a interpretação (II) e a 
razão para essa relação aparece em: 
 
(A) II explica I – Nos níveis de escolaridade mais baixos há 
dificuldade de acesso ao mercado de trabalho. 
(B) I reforça II – Os avanços tecnológicos da Terceira 
Revolução Industrial garantem somente o acesso ao 
trabalho para aqueles de formação em nível superior. 
(C) I desmente II – O mundo globalizado promoveu 
desemprego especialmente para pessoas entre 10 e 15 
anos de estudo. 
(D) II justifica I – O desemprego estrutural leva a exclusão de 
trabalhadores com escolaridade de nível médio incompleto. 
(E) II complementa I – O longo período de baixo crescimento 
econômico acirrou a competição, e pessoas de maior 
escolaridade passam a aceitar funções que não 
correspondem a sua formação. 
 
Resposta Letra (A) 
 
3) Álcool, crescimento e pobreza O lavrador de Ribeirão 
Preto recebe em média R$ 2,50 por tonelada de cana 
 
5 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
cortada. Nos anos 80, esse trabalhador cortava cinco 
toneladas de cana por dia. A mecanização da colheita o 
obrigou a ser mais produtivo. O corta-cana derruba agora 
oito toneladas por dia. O trabalhador deve cortar a cana 
rente ao chão, encurvado. Usa roupas mal-ajambradas, 
quentes, que lhe cobrem o corpo, para que não seja lanhado 
pelas folhas da planta. O excesso de trabalho causa a birola: 
tontura, desmaio, cãibra, convulsão. A fim de aguentar dores 
e cansaço, esse trabalhador toma drogas e soluções de 
glicose, quando não farinha mesmo. Tem aumentado o 
número de mortes por exaustão nos canaviais. O setor da 
cana produz hoje uns 3,5% do PIB. Exporta US$ 8 bilhões. 
Gera toda a energia elétrica que consome e ainda vende 
excedentes. A indústria de São Paulo contrata cientistas e 
engenheiros para desenvolver máquinas e equipamentos 
mais eficientes para as usinas de álcool. As pesquisas, 
privada e pública, na área agrícola (cana, laranja, eucalipto 
etc.) desenvolvem a bioquímica e a genética no país. 
 
Folha de S. Paulo, 11/3/2007 (com adaptações) 
 
1. ÁLCOOL: O MUNDO DE OLHO EM NOSSA 
TECNOLOGIA 
 
Confrontando-se as informações do texto com as da charge 
acima, conclui-se que: 
 
A) a charge contradiz o texto ao mostrar que o Brasil possui 
tecnologia avançada no setor agrícola. 
 
B) a charge e o texto abordam, a respeito da cana-de-açúcar 
brasileira, duas realidades distintas e sem relação entre si. 
 
C) o texto e a charge consideram a agricultura brasileira 
avançada, do ponto de vista tecnológico. 
 
D) a charge mostra o cotidiano do trabalhador, e o texto 
defende o fim da mecanização da produção da cana-de-
açúcar no setor sucroalcooleiro. 
 
E) o texto mostra disparidades na agricultura brasileira, na 
qual convivem alta tecnologia e condições precárias de 
trabalho, que a charge ironiza. 
 
 
TIPOS DE GÊNEROS TEXTUAIS 
 
Cada texto possuiu uma linguagem e estrutura. Note 
que existem inúmeros gêneros textuais dentro das 
categorias tipológicas de texto. Em outras palavras, gêneros 
textuais são estruturas textuais peculiares que surgem dos 
tipos de textos: narrativo, descritivo, dissertativo-
argumentativo, expositivo e injuntivo. 
 
Texto Narrativo 
 
Os textos narrativos apresentam ações de personagens no 
tempo e no espaço. A estrutura da narração é dividida em: 
apresentação, desenvolvimento, clímax e desfecho. 
 
Alguns exemplos de gêneros textuais narrativos: 
 
 Romance 
 Novela 
 Crônica 
 Contos de Fada 
 Fábula 
 Lendas 
 
Texto Descritivo 
 
Os textos descritivos se ocupam de relatar e expor 
determinada pessoa, objeto, lugar, acontecimento. Dessa 
forma, são textos repletos de adjetivos, os quais descrevem 
ou apresentam imagens a partir das percepções sensoriais 
do locutor (emissor). 
 
São exemplos de gêneros textuais descritivos: 
 
 Diário 
 Relatos (viagens, históricos, etc.) 
 Biografia e autobiografia 
 Notícia 
 Currículo 
 Lista de compras 
 Cardápio 
 Anúncios de classificados 
 
Texto Dissertativo-Argumentativo 
 
Os textos dissertativos são aqueles encarregados de 
expor um tema ou assunto por meio de argumentações. São 
marcados pela defesa de um ponto de vista, ao mesmo 
tempo que tentam persuadir o leitor. Sua estrutura textual é 
dividida em três partes: tese (apresentação), antítese 
(desenvolvimento), nova tese (conclusão). 
 
Exemplos de gêneros textuais dissertativos: 
 
 Editorial Jornalístico 
 Carta de opinião 
 Resenha 
 Artigo 
 Ensaio 
 Monografia, dissertação de mestrado e tese de 
doutorado 
 
Veja também: Texto Dissertativo. 
 
Texto Expositivo 
 
Os textos expositivos possuem a função de expor 
determinada ideia, por meio de recursos como: definição, 
conceituação, informação, descrição e comparação. 
 
Alguns exemplos de gêneros textuais expositivos: 
 
 Seminários 
 Palestras 
 Conferências 
 Entrevistas 
 Trabalhos acadêmicos 
 Enciclopédia 
 Verbetes de dicionários 
 
Texto Injuntivo 
 
O texto injuntivo, também chamado de texto 
instrucional, é aquele que indica uma ordem, de modo que o 
 
6 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
locutor (emissor) objetiva orientar e persuadir o interlocutor 
(receptor). Por isso, apresentam, na maioria dos casos, 
verbos no imperativo. 
 
Alguns exemplos de gêneros textuais injuntivos: 
 
 Propaganda 
 Receita culinária 
 Bula de remédio 
 Manual de instruções 
 Regulamento 
 Textos prescritivos 
 
 
 
 
COMPREENSÃO DE TEXTO 
 
A compreensão de um texto é a análise e decodificação do 
que está realmente escrito nele, das frases e ideias ali 
presentes. 
A informação está presente no texto. Atenção ao que 
realmente esta escrito. 
Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas 
sim o que ele disse; escreveu. 
Trabalha com a objetividade, com as frases e palavras queestão escritas no texto. 
As expressões que geralmente se relacionam com a 
compreensão são: 
Segundo o texto…; 
De acordo com o autor…; 
 
No texto…; 
O texto informa que… 
O autor sugere… 
 
 
 
 
Leia muito 
 
Leia várias vezes o texto, a primeira impressão pode ser a 
errada 
 
Atenção ao que se pede. Às vezes a interpretação está 
voltada a uma linha do texto e por isso você deve voltar ao 
parágrafo para localizar o que se afirma. Outras vezes, a 
questão está voltada à ideia geral do texto. 
 
Observar que um parágrafo em relação ao outro pode 
indicar uma continuação ou uma conclusão ou, ainda, uma 
falsa oposição. 
 
Escrever, ao lado de cada parágrafo, ou de cada estrofe, a 
ideia mais importante contida neles. 
 
Tenha cuidado com as vírgulas 
 
Atenção ao uso da paráfrase (reescritura do texto sem 
prejuízo do sentido original). 
 
A paráfrase pode ser construída de várias formas, veja 
algumas delas. 
 
a) substituição de locuções por palavras; 
 
b) uso de sinônimos 
 
c) mudança de discurso direto por indireto e vice-versa; 
 
d) converter a voz ativa para a passiva; 
 
e) emprego de antonomásias ou perífrases (Rui Barbosa = A 
águia de Haia; o povo lusitano = portugueses). 
 
Observe a mudança de posição de palavras ou de 
expressões nas frases. 
 
Exemplos 
 
a) Certos alunos no Brasil não convivem com a falta de 
professores. 
 
b) Alunos certos no Brasil não convivem com a falta de 
professores. 
 
c) Os alunos determinados pediram ajuda aos professores. 
 
d) Determinados alunos pediram ajuda aos professores. 
 
Explicações: 
 
a) Certos alunos = qualquer aluno 
 
b) Alunos certos = aluno correto 
 
c) Alunos determinados = alunos decididos 
 
d) Determinados alunos = qualquer aluno 
 
Três erros comuns na análise de texto 
 
1 – Extrapolação É o fato de se fugir do texto. Ocorre 
quando se interpreta o que não está escrito. Deve-se ater 
somente ao que está relatado. 
 
2 – Redução É o fato de se valorizar uma parte do contexto, 
deixando de lado a sua totalidade. Deixa-se de considerar o 
texto como um todo para se ater apenas à parte dele. 
 
3 – Contradição É o fato de se entender justamente o 
contrário do que está escrito. É bom que se tome cuidado 
com algumas palavras, como: “pode”, “deve”, “não”, verbo 
“ser”, etc. 
 
Questões de interpretação de texto 
 
1 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: NOTÍCIA SOBRE LIXO 
RECICLADO 
 
O shopping na Suécia que só vende produtos reciclados 
 
Um centro comercial dedicado exclusivamente à venda de 
produtos reciclados, com uma área de 5 mil metros 
quadrados, o shopping center futurista ReTuna 
Återbruksgalleria é, há dois anos, um êxito na cidade de 
Eskilstuna, a cerca de 100 quilômetros da capital sueca, 
Estocolmo. A Suécia é um dos países que mais reciclam no 
mundo: 99% do lixo residencial é reaproveitado, sendo 
metade incinerada para produzir energia. “Seu lixo é o 
tesouro de outra pessoa”, diz o lema desse shopping center 
sustentável, onde os suecos podem deixar brinquedos, 
móveis e outros itens usados em um depósito para que nada 
seja desperdiçado. 
A fim de facilitar a entrega de itens usados para reciclagem, 
como máquinas de lavar e computadores, o acesso ao 
depósito do shopping sustentável* funciona no esquema 
“drive thru” ─ basta entrar ali com o veículo, descarregar os 
itens e sair rapidamente. Depois de uma seleção dos 
produtos, eles são distribuídos em diferentes seções do 
shopping para serem reaproveitados. 
 
(Adaptado de http://www.bbc.com/portuguese/internacional-
41956852) 
 
*sustentável – que não envolve riscos ambientais. 
 
7 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
 
1. O texto que acabamos de ler trata-se de: 
a) um texto ficcional, ou seja, inverídico. 
b) um depoimento do dono do Shopping na Suécia. 
c) um texto jornalístico. 
d) um conto infantil. 
e) uma história contada em um noticiário da televisão. 
 
2. Em relação à primeira linha do texto, qual alternativa 
abaixo sustenta que o shopping vende somente produtos 
reciclados e não outros tipos? 
 
a) exclusivamente. 
b) um centro. 
c) venda. 
d) produtos reciclados. 
e) comercial. 
 
3. A palavra “futurista” (linha 2), no contexto em que 
aparece, traz o sentido de: 
a) turista. 
b) moderno. 
c) turista do futuro. 
d) antigo. 
e) verídico. 
 
4. A partir da leitura do texto, é incorreto afirmar que: 
a) o shopping fica na Suécia. 
b) 99% do lixo residencial é reaproveitado. 
c) metade do lixo reciclado é queimada para produção 
energética. 
d) a Suécia é um dos primeiros países a reciclar lixo no 
mundo. 
e) brinquedos também podem ser reaproveitados. 
 
5. No último parágrafo, após o travessão, entende-se que 
há: 
a) uma introdução da fala de um personagem. 
b) uma justificativa para se utilizar uma expressão 
estrangeira. 
c) a resposta do diretor do shopping para a entrevista. 
d) uma explicação a respeito do termo escrito anteriormente. 
e) um diálogo no texto entre personagens. 
 
6. No último parágrafo, após o travessão, entende-se que 
há: 
a) uma introdução da fala de um personagem. 
b) uma justificativa para se utilizar uma expressão 
estrangeira. 
c) a resposta do diretor do shopping para uma entrevista. 
d) uma explicação a respeito do termo anterior. 
e) um diálogo no texto entre personagens. 
 
7. Podemos concluir a partir da leitura do texto que: 
a) todo o lixo na Suécia é reaproveitado. 
b) o shopping não tem muitos visitantes. 
c) o preço dos produtos reciclados é muito caro. 
d) é um depoimento escrita em primeira pessoa. 
e) o shopping é muito bem-sucedido na cidade de 
Eskilstuna. 
 
2 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: COMO FUNCIONA O 
TERMÔMETRO 
 
Como funciona o termômetro? 
 
Um dia, você acorda se sentindo meio quente, com o corpo 
mole, sem vontade de fazer nada. Põe a mão na testa e se 
pergunta: será que estou com febre? Para saber a resposta, 
só tem um jeito: usar o termômetro. Mas, como será que ele 
funciona? 
Ao colocarmos o termômetro embaixo do braço, ocorre uma 
troca de calor entre o nosso corpo e esse instrumento. A 
nossa temperatura não muda, mas o termômetro, ao 
contrário, vai esquentando e acaba ficando com a mesma 
temperatura da gente. Em geral, quando algum material 
esquenta, ele se expande, ou seja, ocupa mais espaço. 
Esse é o caso do mercúrio, que vai subindo pelo tubo 
quando a temperatura aumenta. [...] 
 
FIGUEIRA, Mara. CHC, Rio de Janeiro, n. 165, jan./fev. 
2006. 
 
Questão 1 – Qual é a finalidade do texto? 
 
Questão 2 – Identifique os referentes dos termos 
sublinhados a seguir: 
a) “[...] uma troca de calor entre o nosso corpo e esse 
instrumento.”: 
b) “[...] esquenta, ele se expande, ou seja, ocupa mais 
espaço.”: 
Questão 3 – “Um dia, você acorda se sentindo meio quente 
[...]”. Assinale a alternativa em que a concordância nominal 
foi feita de forma incorreta, segundo a norma culta: 
a) Naquele dia, a temperatura de seu corpo estava meio 
alta. 
b) Não sentia ânimo para nada, pois o seu corpo estava 
meio mole. 
c) Estava com febre. Por isso, ela se sentia meia indisposta. 
d) Não consegui aferir a temperatura de meu filho, visto que 
o termômetro está meio desregulado. 
 
Questão 4 – “Em geral, quando algum material esquenta, ele 
se expande, ou seja, ocupa mais espaço.”. Aponte outros 
termos que poderiam substituir o verbo destacado no 
contexto acima: 
 
 
3 INTERPRETAÇÃO DE TEXTO: MANGUEZAIS 
 
Manguezais 
 
 Os manguezais estão em áreas de transição entre o 
ambiente terrestre e o marinho. São comuns em estuários 
(lugares onde rios encontram o mar), enseadas e em 
lagunas de água salgada. Eles estão presentes em cerca de 
30% da costa brasileira. 
 
 O solo dos manguezais é lodoso, negro e profundo e fica 
constantemente inundado. Nele está uma rica camada de 
matéria orgânica, que é decomposta por micro-organismos 
e, assim, pode voltar ao meio na forma de nutrientes. 
 
 Uma vegetação densa e intrincada caracteriza os 
manguezais. Normalmente são árvores de raízes aéreas, 
isto é, que se desenvolvem a partir do caule. No casodas 
árvores dos manguezais, são do tipo respiratórias, pois 
possuem pequenos furinhos (pneumatódios) que permitem a 
aeração. Em geral, a vegetação é denominada Mangue e 
inclui os tipos vermelhos, brancos, botões e siriúbas. 
Também podem ser vistas algas, liquens, orquídeas, 
bromélias e samambaias no mangue. 
 
 Como é um ambiente inundado, o manguezal é morada 
de muitos peixes, moluscos e crustáceos. São sardinhas, 
garoupas e tainhas. Mariscos e ostras. O ambiente funciona 
como berçário. Lá algumas espécies nascem e permanecem 
até a fase adulta. Em galerias escavadas no solo, 
escondem-se os caranguejos durante a maré baixa. Quando 
a maré está alta, esses habitantes dos manguezais sobem 
nos troncos e nas árvores. 
 
 
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Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
 Aves marinhas também fazem parte desse ecossistema: 
se você for a um manguezal, pode ver garças e colhereiros. 
E também pode se deparar com alguns mamíferos que lá 
buscam refúgio, como as lontras e o mão-pelada. 
 
Denise Moraes. Disponível em: <http://www.invivo.fiocruz.br>. 
 
Questão 1 – Releia: 
 
“(lugares onde rios encontram o mar)” 
 
Nesse fragmento do texto, a autora define: 
 
a) “Os manguezais” 
b) “estuários” 
c) “enseadas” 
d) “lagunas de água salgada” 
 
Questão 2 – Em “O solo dos manguezais é lodoso, negro e 
profundo […]”, os termos grifados: 
 
a) elogiam o solo dos manguezais. 
b) criticam o solo dos manguezais. 
c) explicam o solo dos manguezais. 
d) caracterizam o solo dos manguezais. 
 
Questão 3 – No trecho “Normalmente são árvores de raízes 
aéreas […]”, a palavra sublinhada: 
 
a) indica um fato habitual. 
b) indica um fato efêmero. 
c) indica um fato repentino. 
d) indica um fato esporádico. 
 
Questão 4 – Na passagem […] são do tipo respiratórias, pois 
possuem pequenos furinhos […], o vocábulo “pois” poderia 
ser substituído por: 
 
a) e 
b) mas 
c) porque 
d) por isso 
 
Questão 5 – Na parte “Como é um ambiente inundado, o 
manguezal é […]”, a autora do texto: 
 
a) cita uma condição. 
b) apresenta uma causa. 
c) introduz uma conclusão. 
d) estabelece uma comparação. 
 
Questão 6 – No segmento “Quando a maré está alta, esses 
habitantes dos manguezais sobem nos troncos e nas 
árvores.”, a que habitantes dos manguezais o texto se 
refere? 
 
a) aos peixes. 
b) aos moluscos. 
c) aos crustáceos. 
d) aos caranguejos. 
 
Questão 7 – Na frase “[…] se você for a um manguezal, 
pode ver garças […]”, a autora: 
 
a) faz um convite ao leitor. 
b) emite um alerta ao leitor. 
c) expõe um desejo ao leitor. 
d) expressa uma ordem ao leitor. 
 
 
RESPOSTAS 
 
1 Texto - NOTÍCIA SOBRE LIXO RECICLADO 
 
1 – C 2 – A 3 – B 4 – D 5 – D 6 – D 7 – E 
 
2 Texto - COMO FUNCIONA O TERMÔMETRO 
 
1 - Como sugere o próprio título, o texto objetiva explicar 
como funciona o termômetro utilizado para aferir a 
temperatura de nosso corpo. 
 
2 a) “o termômetro”. 
 b) “algum material”. 
3 – C 
4 dilata, estende, alarga, difunde... 
 
3 Texto - MANGUEZAIS 
 
1 – B 2 – D 3 – A 4 – C 5 – B 6 – D 7 – A 
 
 
ORTOGRAFIA 
 
Você sabe como separar as sílabas corretamente? 
Para fazer isso é preciso saber algumas regras da língua 
portuguesa. 
 
É preciso, portanto, saber as regras de divisão 
silábica e assim conseguir escrever dentro da norma culta 
da língua portuguesa. Veja a seguir essas normas e aplique-
as em seu cotidiano. 
 
Para realizar uma divisão correta, é preciso ter em mente, a 
princípio, que em todas as sílabas deve haver pelo menos 
uma vogal, sem exceções. Por essa razão, essa norma se 
torna geral. Conheça agora as regras práticas. 
Não se separam 
Ditongos e tritongos 
Palavras que possuem, respectivamente, duas e três vogais 
juntas. Na separação silábica elas pertencem a uma mesma 
sílaba. 
Exemplos: cau-le, ân-sia, di-nhei-ro, trei-no, des-mai-a-do, 
U-ru-guai, sa-guão, Pa-ra-guai, a-ve-ri-guou, quais-quer, 
etc. 
Dígrafos 
São encontros consonantais, isto é, duas consoantes juntas, 
que possuem um mesmo som. Alguns devem ser 
separados, mas outros não. Esse é o caso do: ch, lh, nh, gu 
e qu. 
Exemplos: chu-va, fa-cha-da, es-ta-nho, fro-nha, a-que-la, 
co-lhei-ta, fi-lha, ni-nho, quei-jo, etc. 
Encontros consonantais com L e R 
 
9 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
Quando duas consoantes estão juntas na palavra e a 
segunda é l ou r, não há a separação delas. Observe: 
Exemplos: fla-gran-te, gló-ria, pla-no, cla-va, a-pre-sen-tar, 
a-brir, re-tra-to, re-gra, a-bran-dar, dra-gão, tra-ve, etc. 
Nessa regra há uma exceção, lembrem-se dela: ab-rup-to. 
Encontros consonantais iniciais 
Se a palavra tiver duas sílabas juntas no início, elas não são 
separáveis. Entenda. 
Exemplos: gnós-ti-co, pneu-má-ti-co, mne-mô-ni-co, gno-
mo, psi-có-lo-go, pneu-mo-ni-a, etc. 
Palavra terminada em consoante 
Em nenhuma hipótese uma palavra que termine com 
consoante terá uma divisão silábica em que a consoante 
fique isolada no final. Nesse sentido, a última letra se une à 
anterior. 
Exemplos: sub-lin-gual, su-ben-ten-der, en-xá-guam, a-
guen-tar, etc. 
Separam-se 
Ditongo decrescente + vogal 
São palavras formadas por três vogais, mas não é a mesma 
coisa que o tritongo. Nessas palavras, a formação é feita 
com uma vogal (a, e, o) + semivogal (i,u) + uma outra vogal 
(a,e,o). Preste atenção! 
Exemplos: prai–a, tei–a, joi–a, sa-bo-rei–e, es-tei–o, ar-roi–
o, etc. 
OBS: A formação do tritongo é diferente, sendo semivogal + 
vogal + semivogal: Paraguai (“u” e “i” são semi e “a” é 
vogal). 
Hiatos 
Quando há um encontro de duas vogais. Diferem-se do 
ditongo pela forma que são pronunciadas. 
Exemplos: sa–ú-de, Sa–a-ra, ca–o-olho, du–e-lo, etc. 
Outros dígrafos 
Como já dito, dígrafo ocorre quando duas consoantes juntas 
forma um único som. Nos casos de: rr, ss, sc, sç, xs, 
e xc eles devem ser separados. 
Exemplos: bar-ro, as-sun-to, guer–ra, sos–se-go, des–çam, 
cres–ço, etc. 
Encontros consonantais 
Com exceção dos casos já citados, onde a segunda 
consoante é L ou R, nos outros casos a separação ocorre. 
Exemplos: de-cep–ção, ab–do-me, sub–ma-ri-no, ap–ti-
dão, con-vic-ção, as-tu-to, ap-to, cír-cu-lo, rit–mo, etc. 
Vogais idênticas 
aa, ee, ii, oo, uu e os grupos consonantais cc, cç, também 
são separados. 
Exemplos: Sa–a-ra, com-pre–en-do, xi–i-ta, vo–o, pa-ra-cu-
u-ba; oc–ci-pi-tal, in-fec–cão, etc. 
 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 
A acentuação gráfica é feita através de sinais 
diacríticos que, sobrepostos às vogais, indicam a pronúncia 
correta das palavras no que respeita à sílaba tônica e no que 
respeita à modulação aberta ou fechada das vogais. 
Os sinais diacríticos, que englobam os acentos gráficos e os 
sinais gráficos auxiliares, permitem a correta representação 
da linguagem falada na linguagem escrita, possibilitando 
também uma mais fácil leitura e compreensão do conteúdo 
escrito. 
 
Regras de acentuação das palavras oxítonas 
 
As palavras são oxítonas quando a última sílaba da 
palavra é a sílaba tônica, como: jacaré, cipó, cantar, 
anzol,… 
São naturalmente oxítonas as palavras terminadas em -r, -l, 
-z, -x, -i, -u, -im, -um e -om, não necessitando de acentuação 
gráfica. 
Palavras oxítonas acentuadas graficamente 
 
Oxítonas terminadas em vogais tônicas: 
 sofá; 
 dominó; 
 purê; 
 crochê; 
Oxítonas terminadas no ditongo nasal -em ou -ens: 
 mantém; 
 porém; 
 também; 
 harém; 
 … 
Oxítonas terminadas nos ditongos abertos -ói, -éu, -éi: 
 chapéu; 
 papéis; 
 heróis; 
 corrói; 
 
Regras de acentuação das palavras paroxítonas 
 
As palavras são paroxítonas quando a penúltima sílaba da 
palavra é a sílaba tônica, como: adorável, órgão, 
perfume, mesa,… 
As palavras paroxítonas não são geralmente acentuadas e 
representam a maioria das palavras da língua portuguesa. 
Palavras paroxítonas acentuadas graficamente 
 
Paroxítonas terminadas em -r: 
 ímpar; 
 cadáver; 
 caráter; 
Paroxítonas terminadas em -l: fóssil; 
 réptil; 
 têxtil; 
Paroxítonas terminadas em -n: 
 hífen; 
 
10 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
 éden; 
 dólmen; 
Paroxítonas terminadas em -x: 
 córtex; 
 tórax; 
 fênix; 
Paroxítonas terminadas em -ps: 
 bíceps; 
 fórceps; 
Paroxítonas terminadas em -ã, -ãs, -ão, -ãos: 
 órfã; 
 órgão; 
 sótão; 
Paroxítonas terminadas em -um, -uns, -om, -ons: 
 álbum; 
 fórum; 
 prótons; 
Paroxítonas terminadas em -us: 
 vírus; 
 húmus; 
 bônus; 
Paroxítonas terminadas em -i, -is: 
 júri; 
 íris; 
 tênis; 
Paroxítonas terminadas em -ei, -eis: 
 jóquei; 
 hóquei; 
 fizésseis; 
 
 
ACENTUAÇÃO DAS PAROXÍTONAS E O NOVO ACORDO 
ORTOGRÁFICO 
 
Com a entrada em vigor do atual acordo ortográfico, alguns 
acentos foram abolidos nas palavras paroxítonas: 
 acento agudo nos ditongos abertos oi e ei; 
 acento agudo na vogal i e na vogal u quando 
precedidas de ditongos; 
 acento circunflexo nos ditongos oo e ee. 
 
Escrita depois do acordo ortográfico 
 
Palavras com oi: 
 jiboia (antes: jibóia); 
 boia (antes: bóia); 
 paranoia (antes: paranóia); 
 heroico (antes: heróico); 
 joia (antes: jóia); 
Palavras com ei: 
 ideia (antes: idéia); 
 europeia (antes: européia); 
 alcateia (antes: alcatéia); 
 geleia (antes: geléia); 
 plateia (antes: platéia); 
Palavras com i ou u: 
 baiuca (antes: baiúca); 
 feiura (antes: feiúra); 
Palavras com oo: 
 abençoo (antes: abençôo); 
 perdoo (antes: perdoo); 
 voo (antes: vôo); 
 magoo (antes: magôo); 
 enjoo (antes: enjôo); 
Palavras com ee: 
 eles deem (antes: eles dêem); 
 eles creem (antes: eles crêem); 
 eles leem (antes: eles lêem); 
 eles veem (antes: eles vêem); 
 
Regra de acentuação das palavras proparoxítonas 
 
As palavras são proparoxítonas quando a antepenúltima 
sílaba da palavra é a sílaba tônica, como: pássaro, 
cantássemos, gráfico, pêssego,… 
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas 
graficamente. 
 
Acento diferencial 
 
Com a entrada do Novo Acordo Ortográfico, alguns acentos 
diferenciais foram abolidos, outros se mantiveram 
inalterados. 
O acento foi abolido nas palavras pára, pólo, pêlo e pêra, 
ficando para, polo, pelo e pera. 
 
Exemplos: 
 Para onde ele foi? 
 Para de fazer isso, por favor! 
O acento mantém-se nas palavras pôr, pôde, têm e vêm, 
diferenciando as mesmas de por, pode, tem e vem. 
 
Exemplos: 
 Você vai pôr a caixa aqui? 
 Por onde ele foi? 
 
Acentos gráficos e sinais gráficos auxiliares 
 
Acento agudo (´) 
 
É um acento gráfico que indica que a sílaba é tônica e que a 
vogal deve ser pronunciada de forma aberta, como em: 
 pé; 
 máquina; 
 música; 
 revólver; 
 … 
Acento circunflexo (^) 
 
É um acento gráfico que indica que a sílaba é tônica e que a 
vogal deve ser pronunciada de forma fechada ou nasalada: 
 antônimo; 
 estômago; 
 lâmpada; 
 pêssego; 
 
Acento grave (`) 
 
É um acento gráfico colocado apenas sobre a vogal a, 
indicando que há crase, ou seja, a contração da preposição 
a com outra palavra. É usado em poucas palavras: 
 à; 
 àquele; 
 àquela; 
 àquilo; 
 
Til (~) 
 
É um sinal gráfico auxiliar de escrita, usado na vogal a e na 
vogal o para indicar nasalização. Nem sempre indica a 
tonicidade da sílaba: 
 manhã; 
 coração; 
 
11 
Apostila Concurso 
Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
 põe; 
 órgão; 
 órfão; 
 bênção; 
 
Trema (¨) 
É um sinal gráfico auxiliar de escrita, usado, desde a entrada 
em vigor do Novo Acordo Ortográfico, apenas em 
substantivos próprios estrangeiros e palavras derivadas 
destes: 
 Müller; 
 mülleriano; 
 … 
Apóstrofo (') 
 
É um sinal gráfico auxiliar de escrita que indica a supressão 
de fonemas em palavras: 
 copo-d'água; 
 pau-d'óleo; 
 
Escrever sem acento 
 
Sem acentuação gráfica, as palavras da língua portuguesa 
são naturalmente paroxítonas, ou seja, acentuadas 
prosodicamente na penúltima sílaba, como: casa, felicidade, 
pobreza,… 
 
Através da acentuação gráfica, é possível a identificação de 
palavras que não se encaixam nesse padrão, sendo 
oxítonas ou proparoxítonas, bem como a distinção entre 
palavras com grafia igual, mas sílabas tônicas diferentes e 
significados diferentes, como: 
 
 análise e analise; 
 privilégio e privilegio; 
 negligência e negligencia; 
 
 
Emprego do sinal indicativo de crase 
 
A ortografia oficial de uma língua é o conjunto de 
regras e padrões que definem a forma correta de escrita das 
palavras (emprego das letras), bem como o uso correto dos 
sinais de acentuação, emprego do sinal indicativo de crase e 
dos sinais de pontuação. 
 GAZETA DO POVO. São Paulo: Francisco Camargo, 2012. 
 
 
CRASE: é uma palavra de origem grega e 
significa “mistura”, “fusão”. Nos estudos de Língua 
Portuguesa, é o nome dado à fusão ou contração de duas 
letras “a” em uma só. A crase é indicada pelo acento 
grave (`) sobre o “a”. Crase, portanto, NÃO é o nome do 
acento, mas do fenômeno (junção a + a = à) representado 
através do acento grave. 
 
A crase pode ser a fusão da preposição a com: 
 
1) o artigo feminino definido a (ou as): Fomos à cidade e 
assistimos às festas. 
 
2) o pronome demonstrativo a (ou as): Irei às (lojas) do 
centro. 
 
3) os pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo: 
Refiro-me àquele fato. 
 
4) o a dos pronomes relativos a qual e as quais: Há cidades 
brasileiras às quais não é possível enviar correspondência. 
Observe que a ocorrência da crase depende da verificação 
da existência de duas vogais “a” (preposição+ artigo ou 
preposição + pronome) no contexto sintático. 
 
REGRAS PRÁTICAS 
 
1 – Substitua a palavra feminina por uma masculina, de 
mesma natureza. Se aparecer a combinação ao, é certo que 
OCORRERÁ crase antes do termo feminino: 
 
Amanhã iremos ao colégio / à escola. 
 
Prefiro o futebol ao voleibol / à natação. 
 
Resolvi o problema / a questão. 
 
Vou ao campo / à praia. 
 
Eles foram ao parque / à praça. 
 
2 – Substitua o termo regente da preposição a por outro que 
exija uma preposição diferente (de, em, por). Se essas 
preposições não se contraírem com o artigo, ou seja, se não 
surgirem as formas da(s), na(s) ou pela(s), não haverá 
crase: 
 
Refiro-me a você. (sem crase) – Gosto de você / Penso em 
você / Apaixonei-me por você. 
 
Refiro-me à menina. (com crase) – Gosto da menina / Penso 
na menina / Apaixonei-me pela menina. 
 
Começou a gritar. (sem crase) – Gosta de gritar / Insiste em 
gritar / Optou por gritar. 
 
3 – Substitua verbos que transmitem a idéia de movimento 
(ir, voltar, vir, chegar etc.) pelo verbo voltar. Ocorrendo a 
preposição “de”, NÃOhaverá crase. E se ocorrer a 
preposição “da”, HAVERÁ crase: 
 
Vou a Roma. / Voltei de Roma. 
Vou à Roma dos Césares. / Voltei da Roma dos Césares. 
 
Voltarei a Paris e à Suiça. / Voltarei de Paris e da Suiça. 
 
Ocorrendo a preposição “de”, NÃO haverá crase. E se 
ocorrer a preposição “da”, HAVERÁ crase: 
 
Vou a Roma. / Voltei de Roma. 
 
Vou à Roma dos Césares. / Voltei da Roma dos Césares. 
 
Voltarei a Paris e à Suiça. / Voltarei de Paris e da Suiça. 
 
4 – A crase deve ser usada no caso de locuções, ou 
seja, reunião de palavras que equivalem a uma só idéia. Se 
a locução começar por preposição e se o núcleo da locução 
for palavra feminina, então haverá crase: 
 
Gente à toa. 
 
Vire à direita. 
 
Tudo às claras. 
 
Hoje à noite. 
 
Navio à deriva. 
 
Tudo às avessas. 
 
https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/rolmops-e-catchup/author/babbocamargo/
 
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No caso da locução “à moda de”, a expressão “moda 
de” pode vir subentendida, deixando apenas 
o “à” expresso, como nos exemplos que seguem: 
 
Sapatos à Luiz XV. 
 
Relógios à Santos Dummont. 
 
Filé à milanesa. 
 
Churrasco à gaúcha. 
 
No caso de locuções relativas a horários, somente no caso 
de horas definidas e especificadas ocorrerá a crase: 
 
À meia-noite.À uma hora. 
 
À duas horas. 
Às três e quarenta. 
 
 
ESTRUTURA E PROCESSO DE 
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
INTRODUÇÃO 
 
Primeiramente será estudada a estrutura da palavra, 
ou seja, como ela é formada. Em seguida o processo de 
formação das palavras. 
 
ESTRUTURA DAS PALAVRAS 
 
A palavra é subdivida em partes menores, chamadas 
de elementos mórficos. 
Exemplo: gatinho – gat + inho 
Infelizmente – in + feliz + mente 
 
ELEMENTOS MÓRFICOS 
 
Os elementos mórficos são: 
 
Radical; 
Vogal temática; 
Tema; 
Desinência; 
Afixo; 
Vogais e consoantes de ligação. 
 
RADICAL 
 
O significado básico da palavra está contido nesse 
elemento; a ele são acrescentados outros elementos. 
 
Exemplo: pedra, pedreiro, pedrinha. 
 
VOGAL TEMÁTICA 
 
Tem como função preparar o radical para ser acrescido 
pelas desinências e também indicar a conjugação a que o 
verbo pertence. 
 
Exemplo: cantar, vender, partir. 
 
OBSERVAÇÃO: 
 
Nem todas as formas verbais possuem a vogal temática. 
 
Exemplo: parto (radical + desinência) 
 
TEMA 
 
 
É o radical com a presença da vogal temática. 
 
Exemplo: choro, canta. 
 
DESINÊNCIAS 
 
 
São elementos que indicam as flexões que os nomes e os 
verbos podem apresentar. São subdivididas em: 
 
DESINÊNCIAS NOMINAIS; 
 
DESINÊNCIAS VERBAIS. 
 
DESINÊNCIAS NOMINAIS – indicam o gênero e número. As 
desinências de gênero são a e o; as desinências de número 
são o s para o plural e o singular não tem desinência 
própria. 
 
 
Exemplo: gat o 
 
Radical desinência nominal de gênero 
 
 Gat o s 
 
Radical d.n.g d.n.n 
 
d.n.g » desinência nominal de gênero 
 
d.n.n » desinência nominal de número 
 
DESINÊNCIAS VERBAIS – indicam o modo, número, 
pessoa e tempo dos verbos. 
 
Exemplo: cant á va mos 
 
Radical v.t d.m.t d.n.p 
 
v.t » vogal temática 
 
d.m.t » desinência modo-temporal 
 
d.n.p » desinência número-pessoal 
 
AFIXOS 
 
São elementos que se juntam aos radicais para formação de 
novas palavras. Os afixos podem ser: 
PREFIXOS – quando colocado antes do radical; 
SUFIXOS – quando colocado depois do radical 
 
Exemplo: 
 
Pedrada. 
 
Inviável. 
 
Infelizmente 
VOGAIS E CONSOANTES DE LIGAÇÃO 
São elementos que são inseridos entre os morfemas 
(elementos mórficos), em geral, por motivos de eufonia, ou 
seja, para facilitar a pronúncia de certas palavras. 
 
Exemplo: silvícola, paulada, cafeicultura. 
 
PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
Inicialmente observemos alguns conceitos sobre palavras 
primitivas e derivadas e palavras simples e compostas: 
 
PALAVRAS PRIMITIVAS – palavras que não são formadas 
a partir de outras. 
 
Exemplo: pedra, casa, paz, etc. 
 
PALAVRASDERIVADAS – palavras que são formadas a 
partir de outras já existentes. 
 
Exemplo: pedrada (derivada de pedra), ferreiro (derivada de 
ferro). 
 
PALAVRASSIMPLES – são aquelas que possuem apenas 
um radical. 
 
Exemplo: cidade, casa, pedra. 
 
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PALAVRASCOMPOSTAS – são palavras que apresentam 
dois ou mais radicais. 
 
 
Exemplo: pé-de-moleque, pernilongo, guarda-chuva. 
 
 
Na língua portuguesa existem dois processos de formação 
de novas palavras: derivação ecomposição. 
 
DERIVAÇÃO 
 
 
É o processo pelo qual palavras novas (derivadas) são 
formadas a partir de outras que já existem (primitivas). 
Podem ocorrer das seguintes maneiras: 
 
Prefixal; 
 
Sufixal; 
 
Parassintética; 
 
Regressiva; 
 
Imprópria. 
 
 
PREFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido 
um prefixo a um radical. 
 
 
Exemplo: desfazer, inúti 
 
 
PREFIXO PREFIXO SIGNIFICADO EXEMPLOS 
LATINO GREGO 
 PREF. PREF. 
 LATINO. GREGO 
Ab-, abs- Apo- Afastamento Abs ter Apogeu 
Ambi- Anfi- Duplicidade Ambí guo Anfí bio 
Bi- di- Dois Bí pede Dí grafo 
Ex- Ex- Para fora Ex ternar Êx odo 
Supra Epi- Acima de Supra citar Epi táfio 
 
 
SUFIXAL – processo de derivação pelo qual é acrescido 
um sufixo a um radical. 
 
 
Exemplo: carrinho, livraria. 
 
 
Vejamos alguns sufixos latinos e alguns gregos: 
SUFIXO EXEMPLO SUFIXO EXEMPLO 
LATINO GREGO 
 
-ada Paulada -ia Geologia 
-eria Selvageria -ismo Catolicismo 
-ável Amável -ose Micose 
 
PARASSINTÉTICA – processo de derivação pelo qual é 
acrescido um prefixo e sufixo simultaneamente ao radical. 
 
Exemplo: anoitecer, pernoitar. 
 
OBSERVAÇÃO : 
 
Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas não 
são formadas por parassíntese. Para que ocorra a 
parassíntese é necessários que o prefixo e o sufixo juntem-
se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação 
basta retirar o prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra 
deixar de ter sentido, então ela foi formada por derivação 
parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo 
com a retirada do prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada 
por derivação prefixal e sufixal. 
 
REGRESSIVA – processo de derivação em que são 
formados substantivos a partir de verbos. 
 
Exemplo: Ninguém justificou o atraso. (do verbo atrasar) 
 
O debate foi longo. (do verbo debater) 
 
IMPRÓPRIA – processo de derivação que consiste na 
mudança de classe gramatical da palavra sem que sua 
forma se altere. 
 
Exemplo: O jantar estava ótimo 
 
COMPOSIÇÃO 
 
É o processo pelo qual a palavra é formada pela junção de 
dois ou mais radicais. A composição pode ocorrer de duas 
formas: 
 
JUSTAPOSIÇÃO e AGLUTINAÇÃO. 
 
JUSTAPOSIÇÃO – quando não há alteração nas palavras e 
continua a serem faladas (escritas) da mesma forma como 
eram antes da composição. 
 
Exemplo: girassol (gira + sol), pé-de-moleque (pé + de + 
moleque) 
 
AGLUTINAÇÃO – quando há alteração em pelo menos uma 
das palavras seja na grafia ou na pronúncia. 
 
Exemplo: planalto (plano + alto) 
 
Além da derivação e da composição existem outros tipos de 
formação de palavras que são hibridismo, abreviação e 
onomatopéia. 
 
ABREVIAÇÃO OU REDUÇÃO 
 
É a forma reduzida apresentada por algumas palavras: 
Exemplo: auto (automóvel), quilo (quilograma), moto (motoci
cleta). 
 
HIBRIDISMO 
 
É a formação de palavras a partir da junção de elementos de 
idiomas diferentes. 
Exemplo: automóvel (auto – grego + móvel – 
latim), burocracia (buro – francês + cracia – grego). 
 
 
ONOMATOPÉIA 
 
Consiste na criação de palavras através da tentativa de 
imitar vozes ou sons da natureza. 
Exemplo: fonfom, cocoricó, tique-taque, boom!. 
 
Finda-se mais um tutorial onde pudemos observar o 
seguinte: 
 
A estrutura das palavras contém o radical (elemento 
estrutural básico), afixos (elementos que se juntam ao 
radical para formação de novas palavras – PREFIXO e 
SUFIXO), as desinências (nominais – indicam gênero e 
número e verbais – indicam pessoa, modo, tempo e número 
dos verbos), a vogal temática (que indicam a conjugação do 
verbo – a, e, i) e o tema que é a junção do radical com a 
vogal temática. 
 
 
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Já no processo de formação das palavras temos a 
derivação, subdividida em prefixal, sufixal, parassíntese, 
regressiva e imprópria e a composição que se subdivide em 
justaposição e aglutinação. Além desses dois processos 
temos o hibridismo, a onomatopeia e a abreviação como 
processos secundários na formação das palavras. 
 
CLASSES DE PALAVRAS 
 
As classes de palavras ou classes gramaticais são 
dez: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, 
preposição, conjunção, interjeição e advérbio. 
 
Essas categorias são divididas 
em palavras variáveis (aquelas que variam em gênero, 
número ou grau) e palavras invariáveis (as que não 
variam). 
 
Palavras Variáveise Flexões 
 
Substantivo 
 
É a palavra que nomeia os seres em geral, desde objetos, 
fenômenos, lugares, qualidades, ações, dentre outros. 
 
Exemplos: Ana, Brasil, beleza. 
 
Flexões: Gênero (masculino e feminino), número (singular e 
plural) e grau (aumentativo e diminutivo). 
 
Verbo 
É a palavra que indica ações, estado ou fenômeno da 
natureza. 
 
Exemplos: existir, sou, chovendo. 
 
Flexões: Pessoa (primeira, segunda e terceira), número 
(singular e plural), tempo (presente, passado e futuro), modo 
(indicativo, subjuntivo e imperativo) e voz (ativa, passiva e 
reflexiva). 
 
Adjetivo 
 
É a palavra que caracteriza, atribui qualidades aos 
substantivos. 
 
Exemplos: feliz, superinteressante, amável. 
 
Flexões: Gênero (uniforme e biforme), número (simples e 
composto) e grau (comparativo e superlativo). 
 
Pronome 
 
É a palavra que substitui ou acompanha o substantivo, 
indicando a relação das pessoas do discurso. 
 
Exemplos: eu, contigo, aquele. 
 
Flexões: Gênero, número e pessoa. 
 
Artigo 
 
É a palavra que antecede o substantivo. 
 
Exemplos: o, as, uns, uma. 
 
Flexões: Gênero e número. 
 
Numeral 
 
É a palavra que indica a posição ou o número de elementos. 
 
Exemplos: um, primeiro, dezena. 
 
Flexões: Gênero, número e grau. 
 
Palavras Invariáveis 
 
Preposição 
 
É a palavra que liga dois elementos da oração. 
 
Exemplos: a, após, para. 
 
Conjunção 
 
É a palavra que liga dois termos ou duas orações de mesmo 
valor gramatical. 
 
Exemplos: mas, portanto, conforme. 
 
Interjeição 
 
É a palavra que exprime emoções e sentimentos. 
 
Exemplos: Olá!, Viva! Psiu! 
 
Advérbio 
 
É a palavra que modifica o verbo, o adjetivo ou outro 
advérbio, exprimindo circunstâncias de tempo, modo, 
intensidade, entre outros. 
 
Exemplos: melhor, demais, ali. 
Embora seja considerado invariável porque não sofre flexão 
de gênero e número, os advérbios apresentam flexões de 
grau: comparativo e superlativo. 
 
SINTAXE 
 
Sintaxe é a parte da gramática que estuda a 
disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, 
bem como a relação lógica das frases entre si. Ao emitir uma 
mensagem verbal, o emissor procura transmitir um 
significado completo e compreensível. Para isso, as palavras 
são relacionadas e combinadas entre si. A sintaxe é um 
instrumento essencial para o manuseio satisfatório das 
múltiplas possibilidades que existem para combinar palavras 
e orações. 
 
Frase 
 
Frase é todo enunciado de sentido completo, podendo ser 
formada por uma só palavra ou por várias, podendo ter 
verbos ou não. A frase exprime, através da fala ou da 
escrita: 
 
- ideias 
- emoções 
- ordens 
- apelos 
 
A frase se define pelo seu propósito comunicativo, ou seja, 
pela sua capacidade de, num intercâmbio linguístico, 
transmitir um conteúdo satisfatório para a situação em que é 
utilizada. 
 
Exemplos: 
https://www.todamateria.com.br/substantivos/
https://www.todamateria.com.br/o-que-e-verbo/
https://www.todamateria.com.br/adjetivos/
https://www.todamateria.com.br/pronomes/
https://www.todamateria.com.br/artigo-definido-e-indefinido/
https://www.todamateria.com.br/numeral/
https://www.todamateria.com.br/preposicao/
https://www.todamateria.com.br/conjuncao/
https://www.todamateria.com.br/interjeicao/
https://www.todamateria.com.br/adverbio/
 
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O Brasil possui um grande potencial turístico. 
Espantoso! 
Não vá embora. 
Silêncio! 
O telefone está tocando. 
 
Observação: a frase que não possui verbo denomina-se 
Frase Nominal. 
 
Na língua falada, a frase é caracterizada pela entoação, que 
indica nitidamente seu início e seu fim. A entoação pode vir 
acompanhada por gestos, expressões do rosto, do olhar, 
além de ser complementada pela situação em que o falante 
se encontra. Esses fatos contribuem para que 
frequentemente surjam frases muito simples, formadas por 
apenas uma palavra. Observe: 
 
Rua! 
Ai! 
 
Essas palavras, dotadas de entoação própria, e 
acompanhadas de gestos peculiares, são suficientes para 
satisfazer suas necessidades expressivas. 
 
Na língua escrita, a entoação é representada pelos sinais 
de pontuação, os quais procuram sugerir a melodia frasal. 
Desaparecendo a situação viva, o contexto é fornecido pelo 
próprio texto, o que acaba tornando necessário que as 
frases escritas sejam linguisticamente mais completas. Essa 
maior complexidade linguística leva a frase a obedecer as 
regras gerais da língua. Portanto, a organização e a 
ordenação dos elementos formadores da frase devem seguir 
os padrões da língua. Por isso é que: 
 
As meninas estavam alegres. 
 
constitui uma frase, enquanto: 
 
Alegres meninas estavam as. 
 
não é considerada uma frase da língua portuguesa. 
 
Tipos de Frases 
 
Muitas vezes, as frases assumem sentidos que só podem 
ser integralmente captados se atentarmos para o contexto 
em que são empregadas. É o caso, por exemplo, das 
situações em que se explora a ironia. Pense, por exemplo, 
na frase "Que educação!", usada quando se vê alguém 
invadindo, com seu carro, a faixa de pedestres. Nesse caso, 
ela expressa exatamente o contrário do que aparentemente 
diz. 
 
A entoação é um elemento muito importante da frase falada, 
pois nos dá uma ampla possibilidade de expressão. 
Dependendo de como é dita, uma frase simples como "É 
ela." pode indicar constatação, dúvida, surpresa, indignação, 
decepção, etc. Na língua escrita, os sinais de pontuação 
podem agir como definidores do sentido das frases. Veja: 
 
 
 
Existem alguns tipos de frases cuja entoação é mais ou 
menos previsível, de acordo com o sentido que transmitem. 
São elas: 
 
a) Frases Interrogativas: ocorrem quando uma pergunta é 
feita pelo emissor da mensagem. São empregadas quando 
se deseja obter alguma informação. A interrogação pode ser 
direta ou indireta. 
 
Você aceita um copo de suco? (Interrogação direta) 
Desejo saber se você aceita um copo de 
suco. (Interrogação indireta) 
 
b) Frases Imperativas: ocorrem quando o emissor da 
mensagem dá uma ordem, um conselho ou faz um pedido, 
utilizando o verbo no modo imperativo. Podem ser 
afirmativas ou negativas. 
 
Faça-o entrar no carro! (Afirmativa) 
 
Não faça isso. (Negativa) 
 
Dê-me uma ajudinha com isso! (Afirmativa) 
 
c) Frases Exclamativas: nesse tipo de frase o emissor 
exterioriza um estado afetivo. Apresentam entoação 
ligeiramente prolongada. 
 
Exemplo: Que prova difícil! 
É uma delícia esse bolo! 
 
d) Frases Declarativas: ocorrem quando o emissor constata 
um fato. Esse tipo de frase informa ou declara alguma coisa. 
Podem ser afirmativas ou negativas. 
 
Obrigaram o rapaz a sair. (Afirmativa) 
 
Ela não está em casa. (Negativa) 
 
e) Frases Optativas: são usadas para exprimir um desejo. 
 
Exemplo: 
 
Deus te acompanhe! 
Bons ventos o levem! 
 
De acordo com a construção, as frases classificam-se em: 
Frase Nominal: é a frase construída sem verbos. 
Exemplos: 
Fogo! 
Cuidado! 
Belo serviço o seu! 
Trabalho digno desse feirante. 
 
Frase Verbal: é a frase construída com verbo. 
 
Exemplo: 
 
O sol ilumina a cidade e aquece os dias. 
 
Os casais saíram para jantar. 
 
A bola rolou escada abaixo. 
 
Oração 
 
Uma frase verbal pode ser também uma oração. Para isso é 
necessário: 
 
- que o enunciado tenha sentido completo; 
 
- que o enunciado tenha verbo (ou locução verbal). 
 
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Exemplo: 
 
Camila terminou a leitura do livro. 
 
 Obs.: Na oração as palavras estão relacionadas entre si, 
como partes de um conjunto harmônico: elas são 
os termos ou as unidades sintáticas da oração. Assim, cada 
termo da oração desempenha uma função sintática. 
 
 
 Atenção: 
 
 Nem toda frase é oração. 
 
 Por Exemplo: Que dia lindo! 
 
 Esse enunciado é frase, pois tem sentido. 
 
 Esse enunciado não é oração, pois não possui verbo. 
 
Assim, não possuem estrutura sintática, portanto não são 
orações, frases como: 
 
 Socorro!- Com Licença! - Que rapaz ignorante! 
 
 
A frase pode conter uma ou mais orações. Veja: 
 
Brinquei no parque. (uma oração) 
 
Entrei na casa e sentei-me. (duas orações) 
 
Cheguei, vi, venci. (três orações) 
 
Termos da oração 
 
 No período "Conhecemos mais pessoas quando 
estamos viajando", existem seis palavras. Cada uma delas 
exerce uma determinada função nas orações. Em análise 
sintática, cada palavra da oração é chamada de termo da 
oração. Termo é a palavra considerada de acordo com a 
função sintática que exerce na oração. 
 
Segundo a Nomenclatura Gramatical Brasileira, os termos 
da oração podem ser: 
 
1) Essenciais 
 
Também conhecidos como termos "fundamentais", são 
representados pelo sujeito e predicado nas orações. 
 
2) Integrantes 
 
Completam o sentido dos verbos e dos nomes, são 
representados por: 
 
complemento verbal - objeto direto e indireto; 
complemento nominal; 
agente da passiva. 
 
3) Acessórios 
 
Desempenham função secundária (especificam o 
substantivo ou expressam circunstância). São representados 
por: 
 
adjunto adnominal; 
adjunto adverbial; 
aposto. 
 
Obs.: 
O vocativo, em análise sintática, é um termo à parte: não 
pertence à estrutura da oração. 
 
 
Concordância Nominal 
 
Concordância nominal é a relação que se estabelece 
entre as classes de palavras (nomes). 
É o que faz com que substantivos concordem com 
pronomes, numerais e adjetivos, entre outros. 
 
Exemplo: 
 
Estas três obras maravilhosas estavam esquecidas na 
biblioteca. 
 
Neste caso, pronome, numeral e adjetivo concordam com o 
substantivo "obras". "Estas" e não "estes" obras, pronome 
que está no plural, já que a oração refere que são três e não 
apenas uma obra maravilhosa. 
E por que "maravilhosas" e não "maravilhoso"? Porque o 
substantivo está no plural e e feminino, ou seja, tudo muito 
bem combinado. 
 
Regras 
 
1. Adjetivo e um substantivo 
 
O adjetivo deve concordar em gênero e número com o 
substantivo. Exemplo: Que pintura bonita! 
1.1. Quando há mais do um substantivo, o adjetivo deve 
concordar com aquele que está mais 
próximo. Exemplo: Que bonita pintura e poema! 
 
1.2. Quando há mais do um substantivo, e o adjetivo vem 
depois dos substantivos, deve concordar com aquele que 
está mais próximo ou com todos eles. 
 
Exemplos: 
Que pintura e poema bonito! 
 
Que poema e pintura bonita! 
 
Que pintura e poema bonitos! 
 
Que poema e pintura bonitos! 
 
2. Substantivo e mais do que um adjetivo 
Quando um substantivo é caracterizado por mais do que um 
adjetivo, a concordância pode ser feita das seguintes 
formas: 
2.1. Colocando o artigo antes do último adjetivo. 
 
Exemplo: Adoro a comida italiana e a chinesa. 
 
2.2. Colocando o substantivo e o artigo que o antecede no 
plural. 
 
Exemplo: Adoro as comidas italiana e chinesa. 
 
3. Números ordinais 
 
3.1. Nos casos em que há número ordinais antes do 
substantivo, o substantivo pode ser usado tanto no singular 
como no plural. 
 
Exemplos: 
 
A segunda e a terceira casa. 
 
A segunda e a terceira casas. 
 
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3.2. Nos casos em que há número ordinais depois do 
substantivo, o substantivo deve ser usado no plural. 
 
Exemplo: 
 
As casas segunda e terceira. 
 
4. Verbo ser e adjetivo 
 
4.1. Quando o verbo "ser" vem acompanhado de um 
adjetivo, esse adjetivo deve ser usado sempre no 
masculino. 
 
Exemplo: Paciência é necessário. 
 
4.2. Mas, se o substantivo vem acompanhado de um artigo 
ou outra palavra que o modifique, o adjetivo deve concordar 
com esse modificador. 
 
Exemplo: A paciência é necessária. 
 
5. Um e outro, Nem um nem outro 
 
5.1. Quando um substantivo é antecedido pelas expressões 
"um e outro", "nem um nem outro", o substantivo fica no 
singular. 
 
Exemplo: Nem um nem outro problema foi resolvido. 
Mas, se o substantivo estiver acompanhado de adjetivo, 
esse sim vai para o plural. 
 
Exemplo: Nem um nem outro problema difíceis foram 
resolvidos. 
 
Exercícios de Vestibular com Gabarito 
 
1. (Cesgranrio) Há concordância nominal inadequada em: 
a) clima e terras desconhecidas 
b) clima e terra desconhecidos 
c) terras e clima desconhecidas 
d) terras e clima desconhecido 
e) terras e clima desconhecidos 
 
2. (Acafe-SC) Assinale a alternativa que completa 
corretamente os espaços: 
 
A entrada para o cinema foi _____, mas o filme e o desenho 
_____ compensaram, pois saímos todos _____ . 
 
a) caro – apresentado – alegre 
b) cara – apresentado – alegre 
c) caro – apresentados – alegres 
d) cara – apresentados – alegres 
e) cara – apresentados – alegre. 
 
3. (UFF) Assinale a opção em que ocorre ERRO de 
concordância nominal: 
 
a) Parecia meio aborrecida a mulher de mestre Amaro. 
b) Pagando cem mil‑réis, ele estaria quites com o velho. 
c) O seleiro sentiu o papel e a nota novos no bolso. 
d) Floridos montes e várzeas se sucediam na paisagem. 
e) Os partidos de cana mostravam tonalidades verde-
-esmeralda. 
 
 
Respostas 
 
Alternativa c: terras e clima desconhecidas. 
Alternativa d: cara – apresentados – alegres. 
Alternativa b: Pagando cem mil‑réis, ele estaria quites com o 
velho. 
SEMÂNTICA 
 
 A semântica, palavra derivada do grego, é o estudo 
do significado, do sentido e da interpretação do significado 
de uma palavra, signo, frase ou de uma expressão. Neste 
campo de estudo da Linguística, também são analisadas as 
mudanças de sentido que podem ocorrer nas formas 
linguísticas devido a alguns fatores, como, por exemplo, o 
tempo e o espaço geográfico. 
 
 
 
As atribuições da Semântica 
 
Na Língua Portuguesa, o significado das palavras leva em 
consideração os conceitos descritos a seguir: 
 
Sinonímia 
 
Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que 
apresentam significados iguais ou semelhantes, ou seja, os 
sinônimos. Exemplos: bondoso – caridoso; distante – 
afastado; cômico – engraçado. 
 
Antonímia 
 
Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que 
apresentam significados diferentes, contrários, ou seja, os 
antônimos. Exemplos: bondoso – maldoso; bom – ruim; 
economizar – gastar. 
 
Homonímia 
 
Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que, 
embora possuam significados diferentes, apresentam a 
mesma estrutura fonológica, ou seja, os homônimos. Os 
homônimos subdividem-se em palavras homógrafas, 
homófonas e perfeitas: 
 
Homógrafas: São as palavras iguais na escrita, porém 
diferentes na pronúncia. Exemplos: gosto (substantivo) – 
gosto (1ª pessoa do singular do presente indicativo) / 
conserto (substantivo) – conserto (1ª pessoa do singular do 
presente indicativo); 
 
Homófonas – São as palavras iguais na pronúncia, porém 
diferentes na escrita. 
 
Exemplos: cela (substantivo) – sela (verbo) / cessão 
(substantivo) – sessão (substantivo); 
 
Perfeitas: São as palavras iguais tanto na pronúncia como 
na escrita. 
 
Exemplos: cura (verbo) – cura (substantivo); cedo (verbo) – 
cedo (advérbio). 
 
Paronímia 
 
 
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Relação estabelecida entre duas ou mais palavras que 
possuem significados diferentes, porém são muito 
semelhantes na pronúncia e na escrita, ou seja, os 
parônimos. Exemplos: emigrar – imigrar; cavaleiro – 
cavalheiro; comprimento – cumprimento. 
 
 
Conotação e Denotação 
 
Sentido Conotativo e Sentido Denotativo 
 
Sentido conotativo é a linguagem em que a palavra é 
utilizada em sentido figurado, subjetivo ou expressivo. Ele 
depende do contexto em que é empregado, sendo muito 
utilizado na literatura. Isso porque, no meio literário, muitas 
palavras tem forte carga de sensações e sentimentos. 
 
Sentido denotativo é a linguagem em que a palavra é 
utilizada em seu sentido próprio, literal, original, real, 
objetivo. 
 
1) Aquele homem é um cachorro. (linguagem conotativa, 
sentido figurado) 
 
2) O cachorro da vizinha fugiu essa manhã. (linguagem 
denotativa, sentido próprio) 
 
Nesse exemplo, podemos notar que a palavra cachorro é 
utilizada em doissentidos diferentes: conotativo e 
denotativo. 
 
Na primeira frase o termo refere-se ao caráter do homem 
"cachorro", numa linguagem conotativa que indica que o 
homem é mulherengo ou infiel. 
 
Na segunda frase o termo está empregado de forma 
denotativa, ou seja, no sentido real e original da palavra 
cachorro: animal doméstico. 
 
O sentido denotativo é muito vezes caracterizado como o 
sentido do dicionário, ou seja, o primeira acepção da 
palavra. 
 
Contudo, depois da acepção denotativa há uma abreviação, 
normalmente entre parênteses (fig), que indica o sentido 
figurado da palavra, ou seja, o sentido conotativo. 
 
Segundo o dicionário online de português (dicio.com.br), a 
palavra cachorro significa: 
 
"Significado de Cachorro. 
 
s.m. Cão novo. 
 
Cria da loba, da leoa e de outros animais parecidos com o 
cão. 
 
Bras. Qualquer cão. 
 
Construção. Peça saliente de madeira ou pedra para 
sustentação de cimalha ou sacada; modilhão. 
 
Escora de navio em estaleiro. 
 
Fig. Pop. Homem desaforado, de mau caráter ou mau gênio; 
indivíduo desprezível, canalha." 
 
 
Exercícios 
1. (Enem 2005) O termo (ou expressão) destacado que está 
empregado em seu sentido próprio, denotativo, ocorre em 
 
a) “(....) 
É de laço e de nó 
De gibeira o jiló 
Dessa vida, cumprida a sol (....)” 
(Renato Teixeira. Romaria. Kuarup Discos. setembro de 
1992.) 
 
b) “Protegendo os inocentes 
é que Deus, sábio demais, 
põe cenários diferentes 
nas impressões digitais.” 
(Maria N. S. Carvalho. Evangelho da Trova. /s.n.b.) 
 
c) “O dicionário-padrão da língua e os dicionários 
unilíngues são os tipos mais comuns de dicionários. Em 
nossos dias, eles se tornaram um objeto de consumo 
obrigatório para as nações civilizadas e desenvolvidas.” 
(Maria T. Camargo Biderman. O dicionário-padrão da língua. 
Alfa (28), 2743, 1974 Supl.) 
 
d) 
 
 
e) “Humorismo é a arte de fazer cócegas no raciocínio dos 
outros. Há duas espécies de humorismo: o trágico e o 
cômico. O trágico é o que não consegue fazer rir; o cômico é 
o que é verdadeiramente trágico para se fazer.” 
 
Reposta 
Alternativa c: “O dicionário-padrão da língua e os dicionários 
unilíngues são os tipos mais comuns de dicionários. Em 
nossos dias, eles se tornaram um objeto de consumo 
obrigatório para as nações civilizadas e desenvolvidas.”. 
 
 
Figuras de linguagem 
As figuras de linguagem dividem-se em figuras de som, de 
pensamento (ideias) e das próprias palavras, 
As figuras de linguagem são recursos que tornam mais 
expressivas as mensagens. Subdividem-se em figuras de 
som, figuras de construção, figuras de pensamento e figuras 
de palavras. 
 
Figuras de som 
 
a) aliteração: consiste na repetição ordenada de mesmos 
sons consonantais. 
“Belos beijos bailavam bebendo breves brumas boreais” 
(Luan Farigotini) 
 
b) assonância: consiste na repetição ordenada de sons 
vocálicos idênticos. 
“Ó Formas alvas, brancas, Formas claras” (Cruz e Sousa) 
 
c) paronomásia: consiste na aproximação de palavras de 
sons parecidos, mas de significados distintos. 
“Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias” 
(Padre António Vieira) 
 
 
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Figuras de construção 
 
a) elipse: consiste na omissão de um termo facilmente 
identificável pelo contexto. 
“Na sala, apenas quatro ou cinco convidados.” (omissão de 
havia) 
 
b) zeugma: consiste na elipse de um termo que já apareceu 
antes. 
Ela come pizza; eu, carne. (omissão de como) 
 
c) polissíndeto: consiste na repetição de conectivos ligando 
termos da oração ou elementos do período. 
 
“Longe do estéril turbilhão da rua, 
Beneditino, escreve! No aconchego 
Do claustro, na paciência e no sossego, 
Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua!” 
com calma sem sofrer” (Olavo Bilac) 
 
d) inversão: consiste na mudança da ordem natural dos 
termos na frase. 
“Do que a terra mais garrida / Teus risonhos, lindos campos 
têm mais flores” (Osório Duque Estrada, em Hino Nacional 
Brasileiro) 
 
e) silepse: consiste na concordância não com o que vem 
expresso, mas com o que se subentende, com o que está 
implícito. A silepse pode ser: 
 
• silepse de gênero 
Vossa Excelência está preocupado. 
 
• silepse de número 
Os Lusíadas glorificou nossa literatura. 
 
• silepse de pessoa 
“O que me parece inexplicável é que os brasileiros 
persistamos em comer essa coisinha verde e mole que se 
derrete na boca.” 
 
f) anacoluto: consiste em deixar um termo solto na frase. 
Normalmente, isso ocorre porque se inicia uma determinada 
construção sintática e depois se opta por outra. 
“O homem, chamar-lhe mito não passa de anacoluto” 
(Carlos Drummond de Andrade) . 
 
g) pleonasmo: consiste numa redundância cuja finalidade é 
reforçar a mensagem. 
“Ó mar salgado, quanto do teu sal 
São lágrimas de Portugal” 
(Fernando Pessoa) 
 
h) anáfora: consiste na repetição de uma mesma palavra no 
início de versos ou frases. 
“ Amor é um fogo que arde sem se ver; 
É ferida que dói e não se sente; 
É um contentamento descontente; 
É dor que desatina sem doer” (Camões) 
 
Figuras de pensamento 
 
a) antítese: consiste na aproximação de termos contrários, 
de palavras que se opõem pelo sentido. 
“Eu vi a cara da morte, e ela estava viva”. (Cazuza) 
 
b) ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido 
oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou 
humorístico. 
“A excelente Dona Inácia era mestra na arte de judiar de 
crianças.” 
 
c) eufemismo: consiste em substituir uma expressão por 
outra menos brusca; em síntese, procura-se suavizar 
alguma afirmação desagradável. 
Seu Jurandir partiu desta para uma melhor. (em vez de ele 
morreu) 
 
d) hipérbole: trata-se de exagerar uma ideia com finalidade 
enfática. 
Estava morrendo de fome. (em vez de estava com muita 
fome) 
 
e) prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a 
seres inanimados predicativos que são próprios de seres 
animados. 
“Devagar as janelas olham…” (Carlos Drummond de 
Andrade) 
 
f) gradação ou clímax: é a apresentação de ideias em 
progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax) 
“O primeiro milhão possuído excita, acirra, assanha a gula 
do milionário.” (Olavo Bilac) 
 
g) apóstrofe: consiste na interpelação enfática a alguém (ou 
alguma coisa personificada). 
“Ó Leonor, não caias!” 
 
Figuras de palavras 
 
a) metáfora: consiste em empregar um termo com 
significado diferente do habitual, com base numa relação de 
similaridade entre o sentido próprio e o sentido figurado. A 
metáfora implica, pois, uma comparação em que o conectivo 
comparativo fica subentendido. 
“Meu coração é um balde despejado” (Fernando Pessoa) 
 
b) metonímia: como a metáfora, consiste numa 
transposição de significado, ou seja, uma palavra que 
usualmente significa uma coisa passa a ser usada com outro 
significado. Todavia, a transposição de significados não é 
mais feita com base em traços de semelhança, como na 
metáfora. A metonímia explora sempre alguma relação 
lógica entre os termos. Observe: 
Sócrates tomou as mortes. (O efeito é a morte, a causa é o 
veneno). 
 
c) catacrese: ocorre quando, por falta de um termo 
específico para designar um conceito, torna-se outro por 
empréstimo. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais 
se percebe que ele está sendo empregado em sentido 
figurado. 
O pé da mesa estava quebrado. 
 
d) antonomásia ou perífrase: consiste em substituir um 
nome por uma expressão que o identifique com facilidade: 
O Rei do Futebol (em vez de Pelé) 
 
e) sinestesia: trata-se de mesclar, numa expressão, 
sensações percebidas por diferentes órgãos do sentido. 
“Como era áspero o aroma daquela fruta exótica” (Giuliano 
Fratin) 
 
 
FONOLOGIA 
 
A palavra fonologia é formada pelos elementos 
gregos fono ("som, voz") e log, logia("estudo", 
"conhecimento"). Significa literalmente "estudo dos sons" ou 
"estudo dos sons da voz". 
 
 
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Prefeitura de Imperatriz Concurso Publico 
O homem, ao falar, emite sons. Cada

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