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MUDE SUA VIDA! 
1 
 
GEOGRAFIA 
 
 
 
 
 
Conteúdo EDITAL PM 2020 
GEOGRAFIA 
 
 
1. População e estruturação socioespacial em múltiplas escalas (Paraná, Brasil, Mundo). 
 
1.1. Teorias e conceitos básicos em demografia e políticas demográficas. 
 
1.2. Estrutura demográfica, distribuição da população e novos arranjos familiares. Movimentos, redes de 
migração e impactos econômicos, culturais e sociais dos deslocamentos populacionais. População, meio 
ambiente e riscos ambientais. 
 
1.3. Transformação das relações de trabalho e economia informal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATUALIZADO: 02/06/2020 
 
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MUDE SUA VIDA! 
2 
 
1.1. Teorias e conceitos básicos em demografia e políticas demográficas. 
 
TEORIAS DEMOGRÁFICAS: Elaboradas para tentar explicar o crescimento populacional. 
 
Teoria Malthusiana: (voltada ao mundo) 
• Thomas Robert Malthus (1776-1834) (pastor anglicano); 
• Publicada em 1798. 
• Segundo sua teoria: a população cresceria em um ritmo rápido, comparado a uma progressão 
geométrica (1,2,4,8,16,32...) e a produção de alimentos em ritmo lento comparado a uma progressão 
aritmética (1,2,3,4,5,6...) 
• Segundo ele: ao final de dois séculos o crescimento seria 28 vezes maior que o de produção 
de alimentos. (população morreria de fome) 
• Malthus: se esqueceu dos avanços tecnológicos da agricultura. 
 Solução proposta por Malthus: 
• Sujeição Moral: privação voluntária dos desejos sexuais com o objetivo de reduzir a 
natalidade. 
• Controle de natalidade. 
• Propôs assistência medica social a todos. 
• Para ele só deveria ter filhos que tivesse um pedaço de terra para cultivar e poder alimentar 
seus filhos. 
 Obs: “segundo os críticos”: 
• A população nunca chegou a crescer nas proporções ditas por ele; 
• Para eles a redistribuição de alimentos no mundo seria a solução. 
• Ecomathusianismo – séc.XX –desenvolvimento sustentável população X meio ambiente. 
 
Teoria Neomalthusiana (voltada aos países subdesenvolvidos) 
 Pós Segunda Guerra Mundial (1939-1945) (explosão demográfica); 
 Começou a se desenvolver nas primeiras décadas do século XX; 
 Baseada no pensamento de Malthus; 
 Firmou-se após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) em função da explosão 
demográfica ocorrida nos países subdesenvolvidos, fruto das melhorias na medicina que diminuíram 
a mortalidade; 
 Esse crescimento acelerado da população, segundo uma ótica alarmista e catastrófica 
dizia que se continuassem assim em pouco tempo os recursos naturais da terra se esgotariam; 
 A CAUSA DA MISÉRIA É A ELEVADA NATALIDADE; 
 (pouca informação). 
 “A causa da Pobreza é a elevada Natalidade” 
 Por terem muitos filhos a população não tem condições de sustentar e acaba vivendo na 
pobreza. 
 Solução dos Neomalthusianos: 
 Políticas visando o controle de natalidade; 
 Algumas medidas foram adotadas por entidades mundiais: ONU, FMI, Banco Mundial, 
UNICEF, etc. 
 Esterilização em massa de populações pobres (feito na Índia e Colômbia). 
 Distribuição de anticoncepcionais; 
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MUDE SUA VIDA! 
3 
 
 Assistência médica para uso de dispositivos intrauterinos (DIUs); 
 Divulgação de um modelo familiar bem sucedido com no máximo dois filhos em TVs, 
jornais e cinema. 
 
Teoria Reformista ou MARXISTA (combate a pobreza) desigualdades. 
 As ideias básicas dessa teoria são contrários as de Malthus; 
 Para os reformistas a pobreza é que causa a superpopulação; (por ser pobre sem 
instrução, faz muitos filhos). 
 Se não houvesse pobreza as pessoas teriam acesso à educação, saúde, higiene, etc. 
 Isso regularia naturalmente o crescimento da população; 
 Segundo eles a pobreza é: 
• Fruto da má divisão de renda da sociedade; (reforma agrária) 
• Exploração que países desenvolvidos fazem com os subdesenvolvidos; 
• Eles não acreditam que irá existir falta de alimentos, pois com a revolução industrial e 
tecnológica a indústria aumentou a capacidade de produção de alimentos; 
• Como solução final seria a implantação de politicas sociais na tecnologia, incentivos na 
produção; 
• Melhoria na distribuição de renda; 
• Resolvendo o problema da pobreza e consequentemente o da superpopulação; 
• A CONSEQUÊNCIA DA MISÉRIA É A ELEVADA NATALIDADE (muitos filhos = difícil de 
sustentar). 
• Índice de Gini – 2016 – 0,549 (medir desigualdades) 
• “A CAUSA DA ELEVADA Natalidade é a Pobreza” 
• Coeficiente de Gini: Ilaliano Corrado Gini 1912; 
• Usado para medir a desigualdade na distribuição de renda; 
• Vai de 0 a 1 –maior desigualdade. 
• BR: 0,549 (99°); 1ᵒUcrânia (0,241) 
• PR: 0,492) (3ᵒ). 
 
Transição Demográfica: relaciona-se às variações nas taxas de mortalidade e natalidade 
em uma dada sociedade. 
 
Entende-se por transição demográfica a oscilação das taxas de crescimento e variações 
populacionais. Esse conceito foi elaborado no ano de 1929 por Warren Thompson (1887-1973) para 
contestar matematicamente a Teoria Demográfica Malthusiana, por definir que não há um 
crescimento acelerado da população, mas sim oscilações periódicas, que alternam crescimentos e 
desacelerações demográficos, podendo envolver, inclusive, estágios de estabilidade. 
Para melhor compreender o conceito de transição demográfica, é necessário ter noção de alguns 
conceitos demográficos, tais como a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade. 
 
Dividiu-se as oscilações entre mortalidade e natalidade, considerando o desenvolvimento das 
sociedades industriais, em quatro estágios principais. Para melhor compreendê-los, observe o gráfico 
abaixo: 
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https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/conceitos-demograficos.htm
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MUDE SUA VIDA! 
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Gráfico esquemático das quatro etapas do crescimento populacional e transição demográfica* 
No primeiro estágio, observa-se a característica de crescimento das sociedades tradicionais, em 
que a natalidade e a mortalidade são elevadas, o que contribui para um tímido, quase nulo, 
crescimento demográfico. Essa característica é predominante em países essencialmente rurais, 
existindo atualmente apenas em algumas nações subdesenvolvidas. 
O segundo estágio assinala o desenvolvimento industrial, econômico e social das populações. É 
o estágio característico da modernidade, quando há o rápido decrescimento das taxas de mortalidade, 
enquanto as taxas de natalidade demoram a cair. Graças a isso, nesse período, o crescimento 
populacional é acelerado. Esse segundo estágio corresponde à primeira fase da transição 
demográfica destacada no gráfico acima. 
Já o terceiro estágio demarca o desenvolvimento urbano, a difusão de métodos contraceptivos 
e a queda das taxas de natalidade, que se relacionam, sobretudo, à inclusão da mulher no mercado de 
trabalho. Com isso, a fecundidade diminui e o crescimento demográfico mantém-se em um nível 
moderado. Podemos dizer que o Brasil se encontra nesse período de sua evolução populacional, 
assinalada pela segunda fase da transição demográfica do gráfico. 
Por fim, no quarto estágio, observa-se um regime demográfico considerado moderno, com 
baixas taxas de natalidade e mortalidade, com um crescimento demográfico próximo a zero. É o atual 
período da maioria dos países desenvolvidos da atualidade. 
 
A geração do Baby-boom: um exemplo de transição demográfica 
Após o término da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), as Forças Aliadas venceram os 
alemães, os italianos e os japoneses. Os Estados Unidos, como vencedores, conheceram uma elevada 
evolução político-financeira e conseguiram elevar as condições de vida de sua população. 
Com um período de guerra terminado, a população começou a produzir uma grande quantidade 
de filhos, sobretudo entre os anos de 1946 e 1964, fenômeno denominado de geração do baby-boom 
ou baby-boomers. Muitos demógrafos consideraram esse período como uma forma espontânea da 
sociedade de repor as perdasdas pessoas mortas durante os conflitos internacionais. 
Assim, da mesma forma que aconteceu nos estágios acima mencionados, esse rápido 
crescimento demográfico ocasionado pelo aumento da natalidade e pela baixa mortalidade foi seguido 
por um período de queda dos números de gravidez e a consequente redução das taxas de crescimento 
populacional nas gerações seguintes. Observa-se, desse modo, mais um exemplo de transição 
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demográfica, em que um período de explosão no número de pessoas é sequenciado por um período de 
estabilização demográfica. 
 
CONCEITOS POPULACIONAIS 
Densidade demográfica: número de indivíduos / dividido pelo espaço ocupado. 
Taxa de natalidade: número de nascidos de uma determinada espécie em certo tempo. (BR: 20,4 
– PR: 13,73/mil 
Taxa de fecundidade: estimativa de filhos de uma mulher. (Brasil 1,77) – PR: 1,8. 
 
 
Taxa de mortalidade: número de mortes de uma determinada espécie em um espaço de tempo. 
(Brasil 7/mil) (PR: 6,54 – 6,31) 
Taxa de mortalidade Infantil: número de mortes de crianças no primeiro ano de vida (no Brasil é 
de 14,8/mil, Mundo 8,4/mil, países desenvolvidos 2 à 3/mil e PR 8,6/mil). 
Dispersão ou migração: Migração → deslocamento de uma população para outro local, (processo 
voluntário). 
Crescimento vegetativo: taxa de natalidade - taxa de mortalidade (BR: 0,79 – PR: 0,89) 
População absoluta: número total de habitantes 
População relativa: é a densidade demográfica 
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano: Medida comparativa usada para classificar os países 
em, desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos. 
O IDH é baseado em três critérios: 
1 - Expectativa de vida ao nascer; (BR - 2018: 76,3 anos) – (PR- 77, 2 anos) 2060 – 80 
anos. 
2 - Grau de escolaridade; 
3 - PIB per capita. 
O IDH foi criado em 1990 e utilizado desde 1993 pelo PNUD (Programa das Nações 
Unidas para o Desenvolvimento); 
Pontuação máxima do IDH de um país desenvolvido é igual a 1; 
Relatório de desenvolvimento humano (14/09/2018): 
 1º Noruega: 0,953; 
 2º Suíça: 0,944; 
 3º Austrália: 0,939; 
 13º EUA: 0,924; 
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 44º Chile: 0,843; 
 47° Argentina: 0,825; 
 55º Uruguai: 0,804; 
 78º Venezuela: 0,761; 
 79º Brasil: 0,759; 
 189º Níger: 0,354. 
 PR – 0,820 (5ᵒ do país) 
 
Fatores que contribuem para o aumento da população. 
 Diminuição da taxa de mortalidade: 
 Determinada pelos avanços agrícolas e tecnológicos; 
 Aumento na produção de alimentos; 
 Progressos médicos e sanitários. 
 
CRESCIMENTO POPULACIONAL 
População: 
 É um agrupamento de indivíduos da mesma espécie; 
 Ocorrem em uma mesma área. 
Comunidade: 
 Conjunto de populações que vivem no mesmo local; 
 Sempre estão interagindo entre si e com o meio. 
Obs: 
* quanto mais cresce a população mais aumenta a destruição da natureza; 
* mais difícil fica a sua sobrevivência; 
* ocorrência de migrações em busca de novos lugares, novas terras; 
* motivo de tudo isso é a exploração populacional. (controle). 
 
FATORES QUE CONTRIBUEM PARA O AUMENTO OU REDUÇÃO DA POPULAÇÃO 
Potencial Biótico → indica a capacidade de uma população aumentar o numero de 
indivíduos. 
Resistência ambiental → conjunto de fatores que se opõem ao potencial Biótico. (fonte de 
alimento, água, doenças, etc...) 
 
AS POLÍTICAS DEMOGRÁFICAS 
 Os governos tendem a definir políticas demográficas sempre que o número de habitantes é 
inferior ou superior àquele que consideram mais conveniente para a organização da vida 
socioeconômica dos respetivos países. 
 Desde há muito que diferentes concepções têm vindo a ser defendidas pelos vários teóricos. No 
entanto, de um modo geral, podem considerar-se como divididas em dois grandes tipos. 
 
POLÍTICAS NATALISTAS 
 Surgiram, num passado recente, quando os governos pretenderam aumentar o número de 
habitantes para assim criarem tensões com os estados vizinhos. Tal foi o caso da Alemanha, da Itália e 
do Japão antes da II Grande Guerra. 
 Após o último conflito mundial a necessidade de reconstrução nacional levou países como a 
França a tomar medidas favoráveis ao aumento da natalidade. 
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 Países como a Rússia e a Austrália estimulam fortes natalidades a fim de conseguirem a mão-
de-obra necessária à colonização de vastas áreas do interior dos seus territórios. 
 
APLICAÇÃO DE POLÍTICAS NATALISTAS 
 Muitos países industrializados, principalmente da Europa, procuram resolver ou pelo menos, 
minimizar o problema da estagnação ou mesmo o retrocesso da população, com a consequente perda 
de vitalidade demográfica, perseguindo uma política natalista mediante a implementação de medidas 
de incentivo à natalidade. 
 Entre essas medidas contam-se a atribuição de compensações e prémios monetários a 
famílias numerosas, aumentos substanciais dos abonos de família, dilatação das férias de parto, 
acompanhamento eficaz e gratuito das mulheres durante a gravidez, concessão de maiores facilidades 
de crédito à habitação aos casais com dois ou mais filhos, criação de infantários públicos e creches, 
escolaridade gratuita, subsídios de material 
escolar aos alunos, pelo menos durante o período de escolaridade obrigatória, etc. 
 Mas apesar de tais medidas de incentivo, os resultados têm sido pouco animadores, pelo que o 
quadro geral pouco se tem alterado. De resto, a maioria dos especialistas em demografia é de opinião 
que é muito difícil influir na altitude dos casais quanto ao ter (ou não 
ter) filhos. 
 
UM MUNDO ENVELHECIDO 
 O problema resultante do excesso populacional dos países em desenvolvimento não se 
coloca diretamente nos países do mundo desenvolvido. 
 Diferentes fatores fazem com que os países industrializados, como os da Europa, América 
do Norte ou Japão, apresentem taxas de crescimento 
muito baixas ou mesmo nulas, como os casos de Luxemburgo, Bélgica, Dinamarca ou Áustria. 
 No entanto, esta situação também cria problemas sociais e económicos específicos, 
especialmente em função de um progressivo envelhecimento da população. 
 Nestas sociedades a população idosa é muitas vezes considerada um "fardo" dispendioso, por 
não serem produtivos, mas sim consumidores. Ao mesmo tempo uma diminuta percentagem da 
população jovem pode comprometer o futuro, relativamente ao esperado normal desenvolvimento. 
 Assim, muitos governos de países com taxas de crescimento muito baixas ou nulas, têm 
tomado decisões políticas na tentativa de alterar as tendências atuais. 
 
POLÍTICAS ANTINATALISTAS 
 Face ao crescimento constante das populações, alguns países tentaram limitar os nascimentos 
pondo em prática urna política de regulação, a fim de baixar a pressão humana e suprimir os entraves 
ao desenvolvimento económico. Hoje, as famílias são globalmente menos numerosas em grandes 
países como a China, a Índia, a Indonésia, o Brasil ou o México. Estas políticas enfrentam, contudo, 
aposições de ordem económica e religiosa. 
 Todas as religiões, e particularmente o Islamismo, glorificam a maternidade. Assim, em África 
as mulheres têm ainda, em média, 6 ou 7 filhos. 
 
POLÍTICAS ANTINATALISTAS 
 São postas em prática nos países onde se considera que o aumento da população pode 
contribuir para uma diminuição acentuada do nível de vida, ou mesmo pôr em causa a sobrevivência, 
pelo menos, de parte da população. 
 As políticas antinatalistas têm a sua base teórica na obra do pastor protestante Thomas R. 
Malthus, Essay on the Principie of Population as it affects the future improvement of Society, 
publicada em 1798. 
 Malthus defendia o princípio de que a população cresce em progressão geométrica enquanto 
que os recursos crescem em progressão aritmética. Daqui concluía que o menor crescimento dos 
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recursos daria origem a fomes, epidemias e atéguerras, isto é, aumento da mortalidade seria 
inevitável. 
 
CONTROLAR UMA DEMOGRAFIA GALOPANTE 
 Apesar do ligeiro decréscimo no ritmo do aumento demográfico destes últimos anos, existem 
ainda países que enfrentam sérios problemas visto ser difícil obter o desenvolvimento quando as 
carências alimentares das populações em excesso não estão garantidas. 
 Daí, que muitos governos de países em desenvolvimento com excesso populacional e com taxas 
de natalidade elevadas tentem impor certas decisões políticas, com o objetivo de reduzir o número 
médio de nascimentos. Dentro destas políticas demográficas antinatalistas destacam-se 
diferentes tipos de decisões, que podem ter maior ou menor aceitação por parte das populações, tais 
como: 
• Subsídios dados a casais com um só filho; 
• Agravamento de impostos ou anulação de regalias sociais a casais com muitos filhos; 
• Campanhas para que os casamentos sejam tardios; 
• Divulgação generalizada de processos do planeamento familiar; 
• Distribuição gratuita de contraceptivos; 
• Legalização da interrupção voluntária da gravidez; 
• Incentivos para a generalização da esterilização feminina e masculina, em casais que tenham já 
um ou dois filhos; 
• Processos de racionamento alimentar que prejudicam as famílias numerosas. 
 O estabelecimento das políticas demográficas é uma tentativa dos países em controlar a taxa de 
natalidade de sua população. 
 
 Estas estão divididas em dois grupos: 
- NATALISTA: É o tipo de política, que apoia natalidade, evitando por sua vez o envelhecimento da 
população. Entre esses apoios estão: 
 *Assistência materno-infantil gratuita. 
 *Benefícios fiscais para as famílias mais numerosas. 
 *Alargamento do tempo de licença pós-parto, tanto para a mãe e o pai. 
 *Horário de trabalho reduzido para a mãe durante o período de amamentação 
 
- ANTINATALISTAS: É o tipo de política, que pretende diminuir a taxa de natalidade, devido ao 
grande número de natalidade da região. 
 *Divulgação de métodos contraceptivos gratuitamente. 
 *Legalização do aborto. 
 *Casamentos mais tardios. 
 *Aplicação de impostos elevados para as famílias mais numerosas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.2. Estrutura demográfica, distribuição da população e novos arranjos familiares. Movimentos, redes de 
migração e impactos econômicos, culturais e sociais dos deslocamentos populacionais. População, meio 
ambiente e riscos ambientais. 
 
POPULAÇÃO BRASILEIRA 
A Sociedade Nacional: 
 Miscigenação: são 3 grupos no país: 
 Mulato: mistura de branco e negro. 
 Caboclo: mistura de branco e índio. 
 Cafuzo: mistura de índio e negro. 
Etnia: grupo definido com mesma origem, língua e cultura. 
Raça: povo (grupo) com características biológicas iguais. 
Temos no mundo 650 grupos de raças espalhados por 190 países. 
 
 Os 20 países mais diversos são todos africanos. 
 Japão e Coréia são os mais homogêneos. 
 Países europeus são globalmente homogêneos. 
 Países americanos são diversos com exceção da Argentina e Chile. 
 Países do Oriente médio são diversos. 
 Conflitos internos são mais comuns em países diversos. 
 A diversidade étnica correlaciona-se com a latitude e o PIB per capta. 
 A homogeneidade étnica correlaciona-se com a democracia forte. 
 
 Etnias no Brasil (cor ou raça) 
• Parda: 46,7% (mistura de brancos com índios ou negros) 
• Branca: 44,2% 
• Preta: 8,2% 
• Indígenas, amarelos e outros: 0,9% 
 Fonte: Pnad - IBGE 2016 
 
O Indígena: 
 Na época do descobrimento eram 5 milhões de índios; 
 Principais grupos: Tupi-guarani, Jê, Aruaque, Caribe, Tucano e Charrua. 
 O Censo 2010 revelou que, das 896 mil pessoas que se declaravam ou se consideravam 
indígenas, 572 mil ou 63,8 %, viviam na área rural e 517 mil, ou 57,5 %, moravam em Terras 
Indígenas oficialmente reconhecidas. 
 Concentrados no norte e centro-oeste. 
 
O Branco: Origem Portugueses e Europeus (entraram como colonizadores e também para 
atender a falta de mão de obra; 
• De acordo com a origem étnica, pertencem a quatro grupos: 
 Atlanto-mediterrâneos – italianos, espanhóis, franceses e portugueses. 
 Germanos ou teutões: austríacos, holandeses, suíços, ingleses e escandinavos. 
 Eslavos: Russos, poloneses, tchecos, eslovacos e iugoslavos. 
 Asiáticos: judeus e sírio-libaneses. 
 
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MUDE SUA VIDA! 
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O Negro: Para atender a necessidade da economia açucareira, mineração, cafeeira, calcula-se que 
mais de 5 milhões de negros foram trazidos como escravos para o Brasil. 
Foram dois os grupos de escravos: 
o Sudaneses: Vindos do Golfo da Guiné, hoje países da Nigéria, Gana, Togo, Benim, 
Costa do Marfim e Daomé. 
o Bantos: Regiões próximas ao rio Congo, hoje países do Congo, Angola, e 
Moçambique. 
• Preconceito racial: a constituição proíbe a discriminação racial. Mas quase a maioria da 
população negra é excluída, mas nos últimos anos é feito um trabalho de conscientização para 
sanar essa discriminação racial. 
 
Os Imigrantes: 
• Iniciou a partir de 1530 na fase pré-colonial do Brasil (portugueses vinham apenas 
interessados em extração de recursos para comercializa-los na Europa; 
• A partir de 1808, (abertura dos portos) (vinda da Família Real) D. João emitiu um 
decreto que permitia ao estrangeiro a posse de terras (antes era só permitido aos portugueses); 
• Porém o fluxo foi pequeno, pois havia o tráfico de escravos para as atividades agrárias; 
• Para as outras funções livres como o funcionalismo público era direcionado aos 
portugueses e seus descendentes. 
• Essa imigração foi incentivada pelo governo até os anos de 1850 para garantir a posse 
das colônias de povoamento implantadas no sul do país. 
• Em 1850 com a promulgação da lei Eusébio de Queirós, foi proibido o tráfico de 
negros, desta forma, foi intensificado a imigração para a cultura de café, atividades urbano-
industriais e facilidade de acesso a posse de terras na região sul (colônias de povoamento), que 
durou até 1930. 
• Diante da crise de 1929, o governo de Getúlio Vargas, observando o excedente de mão 
de obra, impôs a lei de Cotas da Imigração (1934), reduzindo assim o número de imigrantes 
com exceção de portugueses que era livre. 
• Nas décadas de 1950, 60 e 70, a industrialização brasileira foi quem atraiu imigrantes 
europeus, judeus do pós-guerra e o chamado “Milagre econômico” (1969 – 1973), também 
contribuiu com imigrantes vindos dos países vizinhos e países africanos como Angola e 
Moçambique. 
• De 1980 a 1994 a emigração superou a imigração devido a, instabilidade política, baixos 
salários e desemprego. 
• Atualmente o Brasil recebe imigrantes forçadamente vindos de catástrofes, guerras, ou 
dificuldade econômica, (Haitianos, bolivianos angolanos e venezuelanos). 
• 2010 marcou o início da imigração haitiana no Brasil, a principal entrada foi via 
Tabatinga-AM, logo após o terremoto do Haiti. 
• Atualmente cerca de 50 a 100 haitianos entram no Brasil via Acre, 130 mil já entraram 
desde 2010, entram na condição de refugiados com visto válido por 5 anos. 
• 2015 a 2016, 77 mil venezuelanos entram no Brasil via Roraima pela cidade de 
Pacaraima, fugindo de caos político (regime autoritário), econômico e institucional. 
• Atualmente é o maior fluxo de imigrantes do Brasil e está sendo considerado como uma 
“crise migratória”. 
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• 2017: 17 mil pedidos de asilo no Brasil, já entraram 176.259 venezuelanos até 
dezembro de 2018, porém destes, 17% já deixaram o país. 
• Bolivianos começam a vir para o Brasil na década de 1950. 
• 1980 marca a imigração atual. 
• Estima-se que existam 32 mil bolivianos no Brasil. 
• Destinos dos Bolivianos são: 40% na cidade de São Paulo, 10% Rio de Janeiro. 
• Principais de recepção de bolivianos são Corumbá – MS (40% da Pop) e Guajará-mirim – 
RO. 
A diversidade étnica nospaíses do mundo 
 
 A etnia, tal como a raça, é uma construção social e, como tal, difícil de medir. Tendo em 
conta esta limitação, o Instituto Harvard para a Investigação Económica publicou um artigo, em 
2002, em que identificava 650 grupos étnicos, em 190 países. 
 A partir deste estudo, os autores mediram a diversidade étnica, como a probabilidade 
de duas pessoas selecionadas ao acaso num dado país pertencerem a etnias diferentes. Os 
resultados estão mapeados aqui (os países verdes são mais diversos e os laranjas mais 
homogéneos) e tornam-se mais interessantes, se analisados em conjunto com o mapa publicado 
ontem e as reflexões do professor Saideman. 
 É importante apontar algumas limitações à informação aqui veiculada: os dados 
originais são, alguns casos, dos anos oitenta do século passado e o artigo tem já onze anos de idade, 
pelo que nada garante que as construções sociais étnicas não se tenham alterado, ou que as 
migrações não tenham modificado o panorama; e diferentes culturas podem considerar certas 
diferenças como barreiras étnicas, enquanto outras não; finalmente, etnia e raça não são a mesma 
coisa. 
 
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DISTRIBUIÇÃO E ESTRUTURA DA POPULAÇÃO BRASILEIRA 
 
SUDESTE: 
Total: 81 milhões 
Densidade demográfica: 67 hab/km² 
Corresponde à 10,9% do território 
Possui 4 estados 
Possui o maior PIB do Brasil 
Possui as duas cidades mais populosas Brasil (São Paulo, 11 milhões/hab.; Rio de Janeiro 6 
milhões/hab 
GINI: 2° - 0,535. 
 
NORDESTE: 
Total: 53 milhões 
Densidade demográfica: 27 hab/km² (zona da mata) 
Corresponde à 18,2% do território 
Possui 9 estados 
Terceiro maior PIB do Brasil 
GINI: 5° - 0,555. 
 
SUL: 
Total: 27 milhões 
Densidade demográfica: 38 hab/km² 
Corresponde a 6,8% do território 
Possui 3 estados 
É a segunda região mais rica do país depois da região sudeste 
Possui o maior IDH, maior taxa de alfabetização e os melhores níveis de educação, saúde e bem 
estar social do país. 
GINI: 1° - 0,473. 
 
NORTE: 
Total: 16 milhões 
Densidade demográfica: 2,6 hab/km² 
Corresponde à 45% do território 
Possui 7 estados 
GINI: 4° - 0,539. 
 
CENTRO-OESTE: 
Total: 14 milhões 
Densidade demográfica: 5,8 hab/km² 
Corresponde à 18,86% do território 
Possui 3 estados mais o Distrito Federal 
GINI: 3° - 0,523. 
] 
 
 
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DENSIDADE DEMOGRÁFICA POR ESTADOS 
1º Distrito federal: 444,7 hab/km² 
2º Rio de Janeiro: 365,2 hab/km² 
3º São Paulo: 166,2 hab/km² 
4º Alagoas: 112,3 hab/km² 
5º Sergipe: 94 hab/km² 
12º Paraná: 55,6 hab/km² (pop urb: 85,33% - pop rural: 14,67%) 
 
Grau de urbanização no Brasil: 84,36% 
Sudeste: 92,95% 
Centro-Oeste: 88,8% 
Sul: 84,93% 2010 – 1960 era 55% Rural e 45% urbano. 
Norte: 73,53% 
Nordeste: 73,13% 
 
 
 Brasil: 211.887.221 milhões de hab. 6ª maior população 
 Um país populoso, mas pouco povoado; 
 Densidade demográfica do Brasil é de 23,8 hab/km² 
 6° mais populoso do mundo; 1º lugar: CHINA (1,4 bilhões), 2º lugar: ÍNDIA (1,3 bilhões), 3º 
lugar: EUA (329 milhões), 4º lugar INDONÉSIA (270 milhões) e 5° Paquistão (216 milhões). 
 População está distribuída de maneira desigual; 
 Concentração populacional encontra-se na faixa litorânea do território nacional. 
 Reflexo do povoamento histórico do país. 
 Políticas de “marcha para oeste” no século XX foram insuficientes, para promover a 
interiorização do país. 
 Maiores oportunidades de trabalho; 
 Melhores condições de vida: 
• Sudeste região mais povoada maior densidade demográfica 78hab/km²; 
• Norte menos povoado 3hab/km² 
 
EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO NO BRASIL: 
O crescimento da população brasileira começou a diminuir a partir da década de 1970. 
 1950 pós-segunda Guerra explosão demográfica principalmente nos países 
subdesenvolvidos, fruto de uma queda nas taxas de mortalidade devido ao avanço da medicina. 
 1960 eram 6 filhos/mulher; 
 1980 eram 4 filhos /mulher; 
 Tende a continuar diminuindo, pois na década atual a taxa de natalidade caiu 
consideravelmente para 1,9 filhos /mulher; (IBGE 2010), em 2020 serão 1,7 filhos /mulher; 
 Taxa de mortalidade infantil 2018: 1,77 filhos p/ mulher – 17,5/mil 
 País com maior taxa de mortalidade infantil com 110,6 mortes a cada 1000 nas. Afeganistão; 
 País com a menor taxa de mortalidade infantil com 1,8 mortes a cada 1000 nas. Mônaco; 
 Brasil encontra-se na 92º posição de 193 países, com 12,8 mortes a cada 1000 nascimentos 
(1940 a taxa era de 147/mil). 
 Países desenvolvidos possuem uma taxa de mortalidade de 2 a 3 mortes/1000 nascimentos. 
 Mundo possui uma taxa de 8,24 mortes / ano, a cada 1000 hab. 
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 Taxa mortalidade – 2018 – 7/mil Brasil – 1940 – 24,94/mil. 
 
 
 
 Queda na taxa de natalidade: (motivos) a partir de 1970 
 Uso de métodos de contraceptivos; 
 Mulher entra no mercado de trabalho; 
Comparando com o resto do mundo o Brasil ainda possui índices relativamente altos de 
natalidade 2 filhos/mulher, comparando com 1,6 filhos/mulher do mundo. 
• Êxodo Rural, provocado pela concentração fundiária e revolução verde. 
 
Queda na taxa de mortalidade: (motivos) 
 Taxas de mortalidade vêm diminuindo desde 1940 (eram 24,94 mortes/1000hab.); 
 Melhoras na medicina; 
 Melhoras nas condições sanitárias e higiênicas; 
 Campanhas de vacinação; 
 Taxa de mortalidade em 2017, é de 7 mortes/1000hab. 
 
 O Brasil está em uma situação mais favorável agora do que há cinco décadas. 
 O motivo? O país está mais jovem e passa por um momento demograficamente ideal para 
crescer. 
 O fenômeno é chamado de “bônus demográfico” (PEA 63,05%) e ocorre quando há, 
proporcionalmente, um maior número de pessoas em idade ativa aptas a trabalhar. 
 O Brasil possui 50 milhões de jovens. 
 O aumento da população nessa faixa etária começou no início da década de 2010 e terá seu 
auge em 2020 (período de bônus demográfico). 
 Isso aumenta a proporção de pessoas em idade de trabalhar (entre 15 e 64 anos) em relação à 
população dependente, crianças e idosos. 
 Enquanto isso, a expectativa de vida do brasileiro passou de 62,5 anos em 1980 para 76,3 anos 
em 2018. 
 A população continua crescendo porem de forma cada vez mais lenta. 
 Em 2030 para de crescer e começará a diminuir. 
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 A partir de 2030, teremos uma população considerada idosa, hoje nossa população é 
considerada adulta. 
# PLANEJAMENTO FAMILIAR: CONTROLE DE NATALIDADE. 
 No Brasil está assegurado pela Constituição Federal 1988 e pela lei nº 9.263, de 1996, o 
planejamento familiar é um conjunto de ações que pretendem auxiliar as pessoas ter filhos e 
também que preferem adiar o crescimento da família. 
 No Brasil a Politica Nacional de Planejamento Familiar foi criada em 2007: 
 Esta inclui oferta de 8 métodos contraceptivos gratuitos e também a venda de 
anticoncepcionais a preços reduzidos na rede de farmácia popular. 
 No Brasil não ocorreu na sua história políticas de controle natalidade. 
 
 
 
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OS NOVOS ARRANJOS FAMILIARES 
 Conceito atual de família 
 Com o passar dos anos se pôde atrelar o conceito de família aquela que é patriarcal e tem o 
papel do pai como exemplo e meio de sustento e orientação, que seria a família tradicional, composta 
por pai, mãe, filhos,genros, netos. 
 Porém a mudança nos arranjos familiares começou a ficar explícita com o modelo mono 
parental, surgido com a evolução feminina na sociedade. 
 O conceito de família é extremamente dinâmico. A família patriarcal, convencional, 
hierarquizada, patrimonialista, composta por homem e mulher unidos pelo casamento e cuidando de 
seus descendentes (família nuclear/matrimonial) vem sofrendo, ao longo dos anos, intensas 
transformações. 
 A vastidão de transformações políticas, sociais, econômicas e especialmente culturais 
produziram reflexos nas relações jurídico-familiares. Os atuais contornos da família estão desafiando 
outra conceituação: novos arranjos familiares, os quais podem ser conceituados de: famílias 
recompostas, monoparentais, anaparentais, homoafetivas, eudemonista. 
 
MONOPARENTAL: é aquela constituída por uma pessoa, independente de sexo, que se encontra sem 
companheiro, porém vive com um ou mais filhos (pode ocorrer do fim do casamento, da viuvez, 
adoção e solteiros). 
RECOMPOSTA OU PLURIPARENTAL: é aquela estrutura familiar originada do casamento ou união 
estável de um casal, na qual um ou ambos de seus membros têm um ou vários filhos de relações 
anteriores e surge então a chance de formação de uma nova família. 
HOMOAFETIVA OU HOMOPARENTAL: é aquela composta por pessoas do mesmo sexo, a qual recebe 
plena proteção estatal: alimentos, sucessão, adoção, exercício do poder familiar, curatela, uso do nome 
do companheiro e impenhorabilidade do bem de família. 
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 Na homoparentalidade, os casais que decidem assumir uma relação homoafetiva e desejam 
formar uma família, via de regra, adotam crianças para que seja formada a referida família. 
ANAPARENTAL: que é a convivência de pessoas, parentes (irmãos, tio e sobrinho) ou sem vínculos 
parentais que, convivem por algum motivo, possuindo rotina e com afinidades sociais, econômicas ou 
outra qualquer, que os aproximam. 
 A família parental possui uma caraterística muito semelhante as famílias parentais ou 
anaparentais. Esses diferentes tipos familiares tem em comum a cumplicidade e a união que citadas na 
família parental. Porém, o que se diferencia é que: enquanto na família pluriparental nem todos os 
familiares têm vínculos sanguíneos, na família parental ou anaparental obrigatoriamente possui uma 
formação especifica, com parentes consanguíneos. 
EUDEMONISTA: a que pode ter qualquer uma das formatações acima elencadas, mas ao observar sua 
constituição, nota-se que em seus indivíduos existe pouco apego a regras sociais que formulam as 
famílias mais tradicionais, religião, moral ou política. Família eudemonista. 
Já quando se trata da familia eudemonista, acredita-se que todas as famílias se encaixem nesse perfil, 
pois o eudemonismo se caracteriza como a busca da felicidade, objetivo principal do sujeito quando 
decide formar sua família. 
HOMOPARENTALIDADE: Em outras palavras, atualmente está ocorrendo uma verdadeira 
democratização dos sentimentos, em que o respeito mútuo e a liberdade individual vêm sendo 
preservados. 
 Hoje prevalece e deve prevalecer o afeto à conveniência, a busca da felicidade, a 
supremacia do amor, e da solidariedade. Em face disso, dar-se ensejo a composição do novo conceito 
de família, usando-se no plural, e não de um modelo monolítico contido no termo singular. 
CASAMENTO: Quando se fala em família, logo vem à mente a cena do casamento. Aquela cena 
tradicional de um homem e uma mulher em uma igreja vestidos à caráter para realizar os sonhos de 
suas vidas. 
UNIÃO ESTÁVEL: definida como aquela formada por um homem e uma mulher, livre de formalidades 
legais do casamento, com o animus de conviverem e constituir família. “Art. 226. “omissis” CF 
 § 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a 
mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Principais fluxos migratórios do Brasil 
Migrações →troca de país, estado, região ou até mesmo de casa (temporariamente ou permanente) 
(secas, terremotos, guerras e enchentes). 
 Emigração: saída dos indivíduos. 
 Imigração: chegada dos indivíduos. 
 
NORDESTINOS PARA O SUDESTE (1950 (até os anos 80 foi o maior fluxo) até 1995) 
 Nordestinos que saem em direção ao Sudeste e Centro-Oeste (questão da seca no sertão 
falta de emprego, baixo índice de industrialização com relação a outras regiões). 
 Esse período compreendeu o momento de da revolução industrial que se alavancou no 
final da primeira metade do século XX, até o início da segunda metade da década de 90. 
 
MARCHA PARA O CENTRO OESTE (governo de Getúlio Vargas – 1934) 1950 DTT 
 Migrantes do Sul (principalmente na década de 1970) saem em direção ás regiões do 
Centro-Oeste e Norte (RONDÔNIA), (agricultores gaúchos em busca de novas áreas de cultivo com 
preços baixos). 
 Criação de colônias de habitação, colônias agrícolas (colônia agrícola de Goiás) e 
abertura de estradas. DTT (Divisão Territorial do Trabalho) 
 Foram criadas 15 colônias para abastecer de alimentos as regiões industriais. 
 Construção de Brasília, estradas de ligação. 
 
MIGRAÇÃO DE RETORNO 
 A partir de 1995 até 2000, houve uma considerável queda nas taxas de migrações e 
começou a ocorrência da migração de retorno, ou seja, migrantes que vieram do nordeste para a 
região sudeste agora estão retornando, por aparecerem por lá oportunidades de empregos fruto de 
uma desconcentração industrial. 
 A partir de 2008 as migrações que ocorrem são de pessoas com mão de obra melhor 
qualificada, que vem em busca de acumular um pouco de dinheiro para depois voltar para casa, 
diferentemente do passado em que as pessoas vinham com toda a família sem a intenção de 
retornar. 
 
Alguns dos deslocamentos populacionais mais frequentes são: 
• O êxodo rural é o deslocamento populacional de áreas rurais para áreas urbanas. Ocorrem 
principalmente devido ao processo de industrialização no campo (intensa mecanização), 
expulsando do campo os pequenos produtores; 
• Migração rural-rural: ocorrem de uma área agrícola para outra. Esse tipo de migração engloba a 
transumância: os trabalhadores rurais que se deslocam constantemente em busca de trabalho, 
como os "boias-frias", que são trabalhadores itinerantes. 
• Migração Urbana Urbana: 
• Deslocamento de pessoas de uma cidade para outra. 
• A transumância, ou migração sazonal, é o movimento populacional que ocorre em determinadas 
épocas do ano e que sempre se repete. Ligada às estações do ano; 
• O migrante sai de sua cidade em determinado período do ano retornando posteriormente. 
• Trabalhadores que saem das regiões secas do Nordeste em busca de trabalho em outras regiões. 
• A migração pendular (movimento pendular), ou migração diária, que ocorre nos grandes centros 
urbanos, constituem a deslocação de trabalhadores de sua residência até o local de trabalho, que 
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geralmente se localiza a uma distância significativa de onde moram. Muitas pessoas não 
trabalham nem estudam no município de sua residência. 
• A migração intra-urbana é um deslocamento populacional de curta distância – de uma cidade 
para outra. 
• O nomadismo é a prática em que pessoas não têm habitação fixa e vivem mudando de residência. 
Na Ásia e no norte da África, é comum encontrar pastores nômades. 
• A migração de retorno é o regresso dos imigrantes à região ou ao país de origem. Por exemplo, 
graças à crise econômica ocorrida nos Estados Unidos em 2007, muitos brasileiros que residiam 
em território norte-americano retornaram ao Brasil. Esse fenômeno ocorreu no Nordeste do 
Brasil: muitos nordestinos que haviam migrado para outras regiões do Brasil regressaram ao 
seu lugar de origem. 
 
A procura por melhorescondições de vida impele muitas pessoas a abandonarem seu lugar de 
origem e a partir para outros lugares, mesmo que sejam desconhecidos. Inúmeras são as causas do 
deslocamento de pessoas entre as várias regiões do planeta: 
• econômicas - a mais importante ao longo da história; 
• político-ideológicas; 
• desastres naturais; 
• conflitos militares; 
• religiosa. 
As migrações humanas são feitas de áreas de repulsão populacional, onde há pobreza, baixos 
salários, desemprego e subemprego, fome, guerras e desastres naturais para regiões de atração 
populacional, onde há melhores condições de vida, condições de emprego, salários mais altos, paz e 
segurança. 
 Os deslocamentos populacionais impactam o lugar de origem e o de destino das ondas 
migratórias. O imigrante pode adentrar um país de forma legal ou ilegal. Ele pode ser um refugiado ou 
um requerente de asilo. 
 
Os principais tipos de movimentos populacionais são: 
 
TIPOS DE DESLOCAMENTOS POPULACIONAIS 
• espontâneos - deslocamentos voluntários 
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• forçados - motivados por perseguições políticas, étnicas ou religiosas 
• tutelados - países que controlam a entrada de pessoas 
• por interesses econômicos dos países desenvolvidos - nações economicamente prósperas 
que necessitam de mão de obra de alta especialização para determinados setores 
tecnológicos 
Exemplos de deslocamentos espontâneo são a ida de turcos, gregos e habitantes do leste 
europeu para a Europa ocidental, principalmente para a República Federal da Alemanha, em busca de 
trabalho e melhores salários; na segunda metade do século XIX e no início do século XX, o Brasil 
recebeu italianos, espanhóis, japoneses, árabes, além de outras etnias, que aqui esperavam encontrar 
melhores condições de vida. 
A diferença de nível de vida incentiva milhares de habitantes de países pobres a buscar novas 
oportunidades de trabalho em países ricos. 
As guerras étnicas da África e os conflitos políticos e guerras no Oriente Médio são expressões 
dos deslocamentos forçados. 
Os Estados Unidos da América, as Nações da Europa ocidental e até mesmo o Brasil controlam e 
policiam a entrada de imigrantes. Já o atual interesse da República Federal da Alemanha em trazer 
técnicos indianos especializados em Informática é um belo exemplo de interesse econômico por parte 
de uma nação desenvolvida. 
As migrações provocam consequências demográficas, sociopsicológicas e culturais. 
 CONSEQUÊNCIA DEMOGRÁFICA 
Nas zonas de repulsão populacional diminui a população; nas de atração, cresce o número de 
habitantes. 
 CONSEQUÊNCIA SOCIOPSICOLÓGICA 
Abalos psicológicos e morais sofridos pelas famílias e comunidades que, ao migrarem, perdem 
suas raízes culturais e relações de amizade. 
 CONSEQUÊNCIA CULTURAL 
A mistura de línguas, religiões, hábitos, culinária, etc. Essa troca cultural (aculturação) tem os 
aspectos positivos da eliminação de preconceitos entre as diversas etnias e o enriquecimento cultural 
de todas as comunidades postas em contato. 
É lamentável que no final do século XX e no começo do XXI, período que deveria ser pela 
tolerância entre os povos, o mundo tenha assistido, cada vez mais, lutas entre comunidades, tais como 
os massacres praticados pelos indonésios no Timor Leste ou, na África Negra, o recente genocídio 
levado a efeito pela tribo dos Hutus sobre os Tutsis. Tais conflitos causam grandes deslocamentos de 
pessoas. 
A mobilidade humana constitui motivo de preocupação: gera amplos debates sobre política, 
economia e segurança nacional. 
 
 Regiões de repulsão populacional 
São muitas as razões que levam as pessoas a deixar seu país de origem. 
A África, a Ásia, o Oriente Médio e a América Latina são regiões de maior repulsão populacional. 
Na Ásia e a África, há áreas extremamente pobres. Isso resulta em uma repulsão populacional 
significativa. Além disso, certas regiões nesses continentes – especialmente no Oriente Médio – são 
palco de guerra. Alguns países asiáticos e africanos constituem refúgio para grupos terroristas. 
Áreas de repulsão populacional sofrem um fenômeno denominado “fuga de cérebros”: a saída de 
pessoas com alto nível educacional que imigram para países ricos e desenvolvidos. “Fuga de cérebros” 
constitui perda de talento, pois pessoas bem preparadas frequentemente buscam melhores condições 
de trabalho e de vida e mais oportunidades no exterior. Isso agrava o cenário de países com alta 
repulsão populacional, que já contam com pouca mão de obra qualificada. 
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 Regiões de atração populacional 
Os Estados Unidos e a Europa Ocidental são as grandes regiões de atração populacional. 
As fronteiras não estão abertas às pessoas. A mundialização da economia abre as fronteiras 
nacionais para mercadorias e capitais, mas os países continuam a erguer barreiras contra a imigração, 
restringindo a mobilidade populacional. 
Quando a migração legal é muito restringida, cresce a ilegal – a procura por meios não 
convencionais de entrar em certo país. Imigrantes ilegais tomam grandes riscos para chegar aos seus 
destinos e frequentemente acabam caindo na clandestinidade, não possuindo documentos para 
trabalhar na economia formal de seu novo país. Consequentemente, assumem trabalho pesado com 
baixa remuneração e vivem em bairros afastados. Por serem imigrantes ilegais, ficam sujeitos a 
incertezas e discriminações e acabam por integrar marginalmente a força de trabalho, o que se 
transforma, em alguns casos, em escravidão. 
Em crises econômicas, cresce o preconceito contra estrangeiros, fomentado pela crença de que 
as pessoas e os produtos vindos de fora são os responsáveis pelas crises da economia e pelo 
desemprego. Os imigrantes são frequentemente vítimas da xenofobia - o medo irracional, a aversão e 
até mesmo o ódio em relação a estrangeiros. 
 
 Os Estados Unidos 
Os Estados Unidos constituem o país que atrai o maior número de imigrantes do mundo. 
Em 2015, os Estados Unidos contavam com mais de 43 milhões de imigrantes. Há 
aproximadamente 11 milhões de imigrantes ilegais morando no país: o maior grupo deles origina da 
América Latina. Estima-se que 6.2 milhões de imigrantes ilegais sejam mexicanos. 
Os hispânicos constituem a maior minoria dos Estados Unidos. 
A cada ano, um milhão de imigrantes legais são aceitos pelos Estados Unidos como residentes 
permanentes. Não há nenhum país que aceita tantos imigrantes legais. Contudo, a política de aceitar 
tantos imigrantes, de todas as partes do mundo, gera xenofobia – fenômeno que veio à tona na mais 
recente eleição norte-americana, na qual o republicano Donald Trump foi eleito presidente. Um dos 
principais motivos pela ascensão de Donald Trump nas pesquisas – que culminou com sua vitória na 
eleição presidencial – foi um discurso no qual ofendeu os imigrantes ilegais mexicanos que residem 
nos Estados Unidos. Trump os caracterizou de “criminosos, traficantes de drogas e estupradores”. Por 
meio desse discurso e de outras declarações feitas durante a campanha presidencial, Donald Trump 
deu uma voz para os nacionalistas, os racistas e os xenófobos de seu país. 
Em recentes debates nos Estados Unidos sobre imigração, discute-se a necessidade do 
cumprimento das leis e regulamentos referentes à imigração ilegal. Também se discute a proposta de 
construir uma barreira ao longo da fronteira de 3.200 km entre os Estados Unidos e o México. O 
objetivo dessa fronteira é minimizar o fluxo de imigrantes ilegais entre os dois países. Em relação ao 
tema imigração, que gera muita polêmica nos Estados Unidos, o ex-presidente George W. Bush 
declarou, "Somos uma nação de imigrantes. Mas também uma nação da lei". 
Durante a campanha, Trump prometeu construir um muro na fronteira entre os Estados Unidos 
e o México. O objetivo do muro seria prevenir que mexicanos adentrassem o território norte-
americano ilegalmente. Trumpafirmou, repetidamente, que o México teria de pagar pela construção 
do muro. É importante ressaltar que parte do muro – 700 milhas das duas mil necessárias – foram 
construídas por seus antecessores – o democrata Barack Obama e o republicano George W. Bush. 
Vale ressaltar que nas últimas décadas, uma das respostas aos problemas gerados por 
movimentos migratórios é a construção de muros fronteiriços. A política por trás da construção de 
muros é o conceito de que a segurança e a proteção de um país não podem ser asseguradas senão pelo 
fechamento físico de fronteiras e territórios. 
 
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 Europa 
A Europa é o lar do maior número de migrantes de todas as regiões do mundo. Em 2015, a União 
Europeia (UE) teve um ganho líquido global de imigração de 1.9 milhão de pessoas, apesar de possuir 
uma das maiores densidades do mundo. Em janeiro de 2016, a UE contava com 35 milhões de 
imigrantes. As imigrações representam quase todo o crescimento populacional do continente 
europeu. 
Atualmente, devido à relativa recessão econômica, ao aumento do desemprego e ao aumento de 
ataques terroristas, esses imigrantes vêm sendo hostilizados e marginalizados, notadamente na 
França, na Alemanha e na Inglaterra. Imigrantes são frequentemente vítimas de racismo e xenofobia. 
São vítimas de xenofobia os africanos no norte da França, os indianos e paquistaneses no Reino Unido, 
os turcos na Alemanha e os refugiados sírios. 
Nos últimos anos, os governos europeus tomaram medidas repressivas para conter o fluxo de 
imigrantes ilegais. Imigração é um tema recorrente em campanhas eleitorais. Isso se evidenciou no 
referendo a respeito do Brexit, na Grã-Bretanha, e nas eleições de 2017 na França, entre Marie Le Pen, 
candidata xenofóbica, e Emmanuel Macron. Marie Le Pen prometeu que se fosse eleita, colocaria um 
fim à imigração na França e expulsaria do país todos os imigrantes ilegais. Apesar de ter sido 
derrotada por Emmanuel Macron, Le Pen, que chegou ao segundo turno das eleições, obteve apoio de 
uma parcela significante dos eleitores franceses. 
O fenômeno da imigração se tornou mais polêmico e até mais grave devido à crise dos 
refugiados da África e do Oriente Médio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.3. Transformações nas relações de trabalho e a economia informal 
 
Transformações nas relações de trabalho 
 Nunca houve um momento histórico em que se precisou de tão poucas pessoas para suprir 
tantos bens materiais. Entretanto, os resultados materiais ou imateriais dessa produção só poderão 
ser apropriados pelas pessoas caso sejam criados outros mecanismos, outras instituições, que não 
apenas o mercado para a distribuição de renda. 
 No âmbito presente, estamos numa situação em que o fenômeno mais relevante é o 
desemprego. O desemprego hoje é global. Até dois anos atrás, a região asiática ainda apresentava 
taxas bastante satisfatórias de crescimento do emprego, posteriormente com a crise que se espalhou 
por aqueles países como um estopim, o desemprego explodiu por toda parte. 
 O sistema de seguridade e proteção social, consolidado no pós-guerra, principalmente na 
Europa, foi uma instituição adequada ao modelo anterior &– fordista. Ele se inicia no final do século 
passado, começa a se espalhar por alguns países no início deste século, entre os anos 20 e 30, e se 
torna um modelo muito completo e sofisticado, principalmente na Europa, após a segunda grande 
guerra. Esse sistema de proteção social deve ser modificado para atender as circunstâncias 
contemporâneas, principalmente nos países latino-americanos. 
 Mas, nos países em que não se construiu esse tipo de ação e de consciência, objetivos ou metas 
tão fortes, como no caso europeu, nunca se consolidou da mesma maneira a proteção social e, 
portanto, as crises fiscais dos respectivos estados fazem com que esse sistema de seguridade perca 
importância e vivamos um vácuo de ordenamento público, nesta matéria. 
 Faço essa ponte para chegar ao mercado informal. No caso brasileiro, essa rede de proteção 
social, institucional, governamental, pública (no sentido de governo, pois “público” não é 
obrigatoriamente governo, pode significar “coletivo”) sempre foi para os mais pobres a rede familiar, 
a rede comunitária, a rede de vizinhança. Para os mais ricos, não, pois a aposentadoria e o sistema de 
saúde funcionavam razoavelmente bem, no passado, até os anos 80. O SUS, posteriormente, em 1988, 
estabeleceu-se de uma forma abrangente, mas nunca atingiu a universalidade. 
 A própria CLT, quando se estabeleceu, teve como alvo a população urbana que naquele 
momento representava cerca de 40% da população brasileira. 
 A legislação trabalhista só foi estendida para o campo nos anos 70, durante o regime militar. 
 Se pensarmos sobre outros bens públicos, por exemplo, a educação, quando ela começa a ser 
mais abrangente? Durante o período Vargas, mas também essa extensão deu-se de uma forma 
bastante desigual, abrangendo mais as áreas urbanas do que as áreas rurais, em uma época na qual as 
áreas rurais eram predominantes. 
 Nosso passado tem uma característica que não pode ser valorizada, uma característica 
escravocrata. Sempre esquecemos disto, há pouco mais de cem anos esse regime findou, mas suas 
marcas não foram metabolizadas pela sociedade brasileira, nos deixou características de forte 
desigualdade econômica, de poder e a pouca abrangência de direitos universais, até porque o conceito 
de cidadania e de “direitos universais” nunca se estabeleceu com clareza na sociedade brasileira. 
 Quanto à informalidade, ela precede tudo isso. Nunca tivemos um modelo social abrangente, 
portanto, a maior parte da população brasileira sempre viveu dentro de processos informais. 
 No final do século passado, por exemplo, nós tínhamos quatro legislações trabalhistas neste 
país. Uma para a mão-de-obra escrava, outra para a mão-de-obra liberta, outra para a mão-de-obra 
migrante e uma última para os trabalhadores independentes. 
 Durante o período entre as décadas de 30 e 50 e posteriormente entre as décadas de 50 e 70, 
com a industrialização crescente, nós tivemos uma migração intensa para o meio urbano, como todos 
vocês sabem. 
 O Brasil é destaque internacional nessa transposição porque não foi fruto de uma ação pública, 
governamental. Durante o processo migratório para as áreas metropolitanas, o PIB do país crescia a 
taxas mirabolantes (7% ao ano é a média de 50 a 80 e houve períodos em que o país cresceu a 13%). 
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 Nesse período, a mão-de-obra que vinha para as cidades passava a ter carteira assinada, o 
emprego sem carteira era pouco expressivo e o trabalho por conta própria representava cerca de 17% 
da PEA. 
 Esse período constituiu um significativo processo de assalariamento. Diga-se de passagem, esse 
assalariamento não teve contrapartida de organização sindical na mesma magnitude, porque 
passamos por um período de regime militar que bloqueou o florescimento dessa organização, embora, 
no início dos anos 80, tenhamos tido uma eclosão sindical de bom nível e moderna. 
 Nesse período, a informalidade não era um problema grave. A pobreza era o grande problema, 
o trabalhador pobre, a degradação das áreas urbanas, pois o fluxo migratório era fantástico e não 
havia recursos para a infra-estrutura física, não havia planejamento para receber todas essas pessoas. 
 Toda a política (que muda a partir dos anos 80) girava em torno de uma ação centralizada do 
Estado e do governo federal. Eram decisões tomadas de cima para baixo que nem sempre atendiam às 
necessidades específicas, das localidades ou das comunidades. 
 Nesse período percebeu-se que o setor informal representava um fenômeno permanente. 
Havia uma discussão teórica bastante longa, de quase dez anos, com relaçãoao fato desse trabalho por 
conta própria, centrado na própria família, esse pequeno empreendimento, esse negócio familiar ter 
ou não condições de sobreviver durante o processo de expansão do capital, questionava-se se essas 
atividades teriam a tendência a desaparecer ou se permaneceriam. 
 O resultado dessa discussão foi a confirmação de que se tratava de um fenômeno permanente e 
que esses pequenos negócios, esses pequenos empreendimentos transformavam-se no bojo e 
juntamente com o próprio processo de acumulação. 
 Durante a crise dos anos 80 começa a surgir um fenômeno diferente. Surge o fenômeno que é 
o assalariamento sem carteira, em virtude do ajuste recessivo, e um crescimento do trabalho por 
conta própria e dos pequenos negócios. 
 Além do mais, o início dos anos 80 caracteriza-se também por uma elevação da taxa de 
desemprego. Foi a primeira grande crise capitalista no país, a crise de 1981 a 1983. 
 Os anos 80 foram um período de elevada instabilidade. O país não conseguiu fazer nenhum tipo 
de reestruturação qualquer que seja a dimensão analisada E nós chegamos ao final desse período com 
problemas muito sérios no que se referia aos níveis de produtividade e, obviamente, poucos 
problemas em relação ao emprego. 
 Foi nos anos 90 que o Brasil apresentou forte explosão de todos os problemas que não tinham 
sido atacados durante os anos 80. Tivemos uma abertura comercial irrestrita e sem nenhum tipo de 
planejamento, um Estado que não conseguia mais responder às demandas sociais nem às do próprio 
funcionamento do aparelho do Estado. 
 Tivemos problemas com relação à reestruturação produtiva e à modernização tecnológica, 
com isso a taxa de desemprego foi crescendo ao longo de todo o período. 
 Hoje estamos com 9% de desemprego, segundo a fonte oficial, e com 20%, segundo o índice do 
Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos). ] 
 Na realidade, a taxa deve se situar mais próxima dos 20% do que dos 9%, embora a taxa de 
20% revele níveis de subemprego e não exatamente de desemprego. 
 Uma das características da reorganização da estrutura produtiva, como Antunes apontou muito 
bem, é uma horizontalização das cadeias produtivas e um processo de terceirização. 
 Isso, ao meu juízo, não é setor informal, é um processo semelhante de mudanças de 
relações de trabalho, não o núcleo típico da informalidade, pois a maior parte dessas relações ainda 
se dão no âmbito de uma transformação tipicamente capitalista. 
 O fenômeno processo de informalidade se resumiria de duas maneiras: 
- Primeiro, diz respeito àquele conjunto de pessoas que por opção ou por necessidade de 
sobrevivência (as duas coisas convivem no mercado) optam por negócios por conta própria, optam 
por uma mini-organização para poderem sobreviver. 
- O outro aspecto da informalidade é toda essa reformatação legal e institucional que está ocorrendo 
nas relações de trabalho em todas as suas dimensões. Ou seja, hoje, no Brasil, nós temos mão-de-obra 
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assalariada que trabalha com carteira, que trabalha sem carteira, que trabalha sob a forma de 
cooperativas, que trabalha sob a forma autônoma. 
 Às vezes por tarefa, às vezes por empreitada, mas, mesmo assim, trata-se de mão-de-obra 
assalariada. 
 Esse processo de reformatação das relações assalariadas também podem ser classificadas 
como um categoria do processo de informalidade ou processo de informalização. 
 Na realidade, refere-se a todo um processo de reformatação das formas de inserção e das 
relações institucionais de trabalho. 
 Ao final, o que mais chama a atenção é que, hoje, quando olhamos para o mercado de trabalho, 
temos em torno de 40% da mão-de-obra que trabalha de forma assalariada e com carteira de trabalho. 
 O restante trabalha sob outras formas, o que mostra a velocidade com que esse fenômeno está 
ocorrendo, essa reformatação profunda que está ocorrendo no mercado de trabalho. 
 Alguns autores chamam isso de “desassalariamento”. 
 Outro aspecto importante diz respeito ao próprio aparelho público do Estado: 40% contribui e 
quase 60% não contribui com nada ou com muito pouco. 
Ou seja, como se pode querer que esse aparelho público funcione? 
Os direitos são universais, mas são mantidos com a contribuição de 40%. A falência do sistema está 
exatamente aí. É uma questão para se repensar. 
 Mais um aspecto importante é que a maior parte das pessoas, mesmo as assalariadas, 
trabalham cada vez mais no setor terciário, no setor de serviços, e menos nas fábricas, na indústria 
de transformação. 
 Isso traz fortes modificações, também, na própria organização política e na consolidação de 
interesses setoriais. Hoje, os interesses são altamente fragmentados, inclusive porque o trabalho é 
altamente fragmentado. 
 
Economia informal 
 Especialistas defendem que a economia informal pode fortalecer o PIB nacional, mas outros 
afirmam que boa parte dos recursos financeiros é destinada a organizações criminosas. Quem nunca 
foi abordado nas ruas por pessoas vendendo óculos de sol, DVDs, CDs, sapatos, roupas, entre outros 
produtos falsificados? A concepção do “camelô” é a mais comum quanto à economia informal. 
 A economia informal caracteriza-se por ser um conjunto de atividades econômicas realizadas 
sem que haja registros oficiais, tais como assinatura da carteira de trabalho, emissão de notas fiscais e 
contrato social de empresa. 
 Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
(IBGE) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae): 
- somente 8,8% da economia informal é praticada nas ruas. 
- (27,3%) dessas atividades são desenvolvidas em residências. 
- (27,5%) na casa do cliente. 
 Conforme dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no início do século XXI 
existiam mais de 300 milhões de trabalhadores informais no mundo, sendo que mais de 10% do total 
desempenham atividades no Brasil. 
 A economia informal é muito comum em países subdesenvolvidos e emergentes. Seu 
desenvolvimento ocorre em consequência do desemprego estrutural, da cobrança de tributos e da 
burocracia para atuar legalmente. 
 Os consumidores, por sua vez, são atraídos pelos baixos preços desses produtos, visto que 
alguns objetos (CDs, DVDs, roupas, programas, jogos de computador etc.) originais possuem valores 
elevadíssimos. 
 No Brasil, estima-se que um terço dos cigarros consumidos seja contrabandeado, 500 mil peças 
de roupas falsificadas sejam produzidas por mês e cerca de 50% dos programas de computador 
vendidos sejam falsificados. 
 Além da produção nacional, o país é grande receptor de produtos falsificados da China, 
Cingapura, Malásia e Paraguai. 
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 Esse tipo de atividade afeta diretamente o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, visto que 
muitas mercadorias são fabricadas e vendidas sem o pagamento de impostos. 
 Se toda a economia informal se legalizasse, o PIB brasileiro poderia ter um aumento de cerca 
de 30%. 
 O combate à economia informal ocorre de forma ineficaz e a população, através da aquisição 
dessas mercadorias, contribui bastante para o fortalecimento desse circuito. 
 Alguns especialistas afirmam que essa atividade é a única alternativa para a obtenção de renda 
de boa parte da população, além de fortalecer o PIB nacional, pois uma parcela dos rendimentos é 
destinada à compra de produtos fabricados por empresas que atuam nos trâmites legais. 
 Alguns estudiosos, porém, discordam, alegando que boa parte dos recursos financeiros é 
destinada a organizações criminosas e que a informalidade prejudica a evolução do PIB nacional. 
 
DESEMPREGO, INFORMALIDADE E PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO NO CAPITALISMO 
CONTEMPORÂNEO 
 A reorganização do mundo do trabalho é uma condição que se instaura no capitalismo 
contemporâneo, tendo como pano de fundo o processo de reestruturaçãoprodutiva. Estabelece 
inovações sociais, organizacionais e tecnológicas à produção capitalista, na tendência da acumulação 
flexível, que também flexibiliza os mercados e processos de trabalho. 
 O mercado de trabalho é envolto pelo processo de informalidade, caracterizado por esse 
reordenamento de todos os lados. 
 Tem como principais elementos o desemprego, a flexibilização dos contratos de trabalho, 
formas de subcontratação, reformas jurídicas que desmontam a legislação trabalhista e o crescimento 
das ocupações informais. 
 
 
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1. POPULAÇÃO - EXERCÍCIOS 
1. (UFC) Os mecanismos regentes da dinâmica 
populacional são objetos de discussões teórico-
ideológicas que orientam as ações adotadas para 
controlá-la. Sobre as teorias demográficas e a 
dinâmica populacional, é possível afirmar, de 
forma CORRETA, que 
a) os seguidores da teoria de Malthus, sobre a 
população, consideram o grande crescimento 
populacional um obstáculo ao 
desenvolvimento socioeconômico da 
humanidade, defendendo políticas de controle 
radical da natalidade entre as classes sociais 
mais pobres. 
b) o aumento da expectativa de vida da 
população mundial decorreu dos avanços da 
medicina, da higiene sanitária, da tecnologia 
alimentar e da alfabetização em massa, que 
elevou as taxas de natalidade e o crescimento 
vegetativo nos países em desenvolvimento. 
c) os métodos anticoncepcionais, difundidos em 
todo o mundo, eliminaram o risco de explosão 
demográfica e asseguraram taxas de 
natalidade e de crescimento vegetativo 
uniforme e equilibrado, nos diversos 
continentes e países entre as diferentes 
classes sociais que os habitam. 
d) o desenvolvimento técnico-científico permitiu 
a ocupação de áreas antes consideradas 
anecúmenas, como o norte da Ásia e a África 
Equatorial, que passaram a ser povoadas e 
populosas, devido ao grande crescimento 
demográfico nelas ocorrido no século XX. 
e) os movimentos migratórios são responsáveis 
pela difusão da população na Terra e pela 
existência de equilíbrio nas estruturas, por 
sexo, por idade e por ocupação, nos 
continentes, países ou regiões e em lugares 
onde ocorrem mais intensamente. 
 
2. (VUNESP) Embora o Brasil esteja colocado entre 
os países mais populosos do mundo, quando se 
relaciona sua população total com a área do país, 
obtém-se um número relativamente baixo. A essa 
relação de população x área, damos o nome de: 
a) Taxa de crescimento. 
b) Índice de desenvolvimento. 
c) Densidade demográfica. 
d) Taxa de natalidade. 
e) Taxa de fertilidade. 
 
3. (PUCPR) Observe as pirâmides etárias a seguir. 
 
 
 
Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/ 
populacao/projecao_da_populacao/piramide/piramide.shtm>. 
Acesso em: 10 out. 2000. 
Se confirmada a projeção populacional apontada 
pela pirâmide etária de 2050, o Brasil possuirá as 
seguintes características socioeconômicas: 
1. Haverá aumento na população de idosos, o que 
não acarretará nenhum problema 
socioeconômico, pois o aumento da população 
nessa faixa etária é resultado do aumento da 
qualidade de vida da população. 
2. O país segue uma tendência já verificada em 
outros países, especialmente os países ricos, ou 
seja, uma redução da taxa de natalidade e 
aumento da expectativa de vida da população. 
3. Haverá um aumento da População 
Economicamente Ativa (PEA) que se distribui 
pelos setores primário, secundário e terciário da 
economia, em que, no caso brasileiro, a PEA será 
maior no setor secundário. 
4. Haverá uma redução do número de jovens no 
país, o que exigirá mudanças significativas nos 
investimentos, tanto do setor privado como do 
público, que precisarão ser redirecionados, pois as 
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necessidades e o consumo mudarão, influenciando 
a vida econômica do país. 
5. As pirâmides etárias confirmam que o país 
passa por uma transição demográfca e pode em 
2050 já estar com sua transição concluída, 
tornando-se “maduro” demograficamente, o que 
garantirá seu pleno desenvolvimento 
socioeconômico. 
Estão CORRETAS 
a) apenas 2 e 4. 
b) apenas 1, 3 e 5. 
c) apenas 1, 2 e 4. 
d) 1, 2, 4 e 5. 
e) apenas 2, 4 e 5. 
 
4. Observe a imagem: 
 
Retirado de: <Discurso Retórico>. Acesso em: 10/10/2014. 
O conteúdo da charge acima se alinha a que tipo 
de teoria demográfica? 
a) Neomalthusianismo, pois considera a pobreza 
como fruto da ausência de políticas de 
distribuição de remédios e de democratização 
da saúde. 
b) Reformista, pois critica as desigualdades 
sociais em razão do preconceito das classes 
mais abastadas da sociedade. 
c) Malthusianismo, por afirmar que as 
populações de elevada renda crescem em 
proporções menores do que as populações de 
baixa renda. 
d) Reformista, por apregoar o direito das 
camadas mais pobres das estratificações 
sociais de terem acesso aos medicamentos 
anticoncepcionais. 
e) Neomalthusianismo, por defender que as 
melhorias sociais manifestam-se a partir do 
controle do crescimento populacional por 
meio de métodos contraceptivos. 
 
5. Em referência a temática sobre família e sua 
funcionalidade, considere: 
I. A família realiza o processo de filiação, 
importante para o desenvolvimento do 
sentimento de pertencer, que torna o sujeito 
alguém identificado e diferenciado, um indivíduo 
reconhecido. 
II. A família é o núcleo social responsável por seus 
membros. Espera-se que ela promova sua 
formação moral, educação, proteção, alimentação 
e satisfação das necessidades básicas. 
III. A função reprodutiva das famílias se presta a 
dois contextos: tem como propósito perpetuar a 
sociedade, em um âmbito mais amplo, e dar 
prosseguimento à sua própria existência, em uma 
perspectiva mais particular. 
Está correto o que se afirma em 
a) I e II, apenas. 
b) II e III, apenas. 
c) III, apenas 
d) I, II e III. 
e) I e III, apenas. 
 
6. (UDESC) 
 
Disponível em: http://blog.newtonpaiva.br/pos/educacao-sem-
homofobia-um-olhar-para-a-diversidade/ 
Acessado em: 30/03/2015. 
Com base nos dados apresentados acima, assinale 
a alternativa correta. 
a) A maior parte dos homofóbicos é do sexo 
masculino, jovem, branco e desconhecido da 
vítima. 
b) Os dados apontam a correlação entre 
homofobia, faixa etária e questões raciais. 
c) Os casos de homofobia são 
predominantemente vinculados ao tipo de 
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vida dos próprios homossexuais, uma vez que 
se relacionam com pessoas contatadas em 
chats ou em locais de pouca segurança, como 
parques e boates gays. 
d) A maior parte dos suspeitos prefere não 
informar sua orientação sexual, o que também 
se aplica ao perfil das vítimas. 
e) Embora porcentagem considerável de 
mulheres tenham sido vítimas de violência, 
não se constata índice relevante de mulheres 
suspeitas de homofobia. 
 
7. Considere o mapa e as afirmações apresentadas 
abaixo. 
 
I. O mapa destaca que os maiores volumes de 
migração de retorno foram registrados em 
estados historicamente expulsores de população 
como os do Nordeste (em particular, Bahia e 
Pernambuco e Ceará), Minas Gerais e Paraná. 
II. Os movimentos migratórios observados no 
Centro-Oeste e Norte se caracterizam como rural-
urbano e refletem o fechamento das fronteiras 
agrícolas e o fim da expansão das atividades 
agrícolas naquelas regiões. 
III. O movimento migratório de retorno revela as 
grandes dificuldades que os migrantes enfrentam 
em se fixar nas tradicionais áreas de atração 
migratória, como é o caso de São Paulo e Rio de 
Janeiro. 
IV. As migrações ocorridas nos anos 2000 
sugerem o processo de concentração econômica 
que beneficiou as maiores regiões metropolitanasdo Sudeste e Nordeste em detrimento das áreas 
interiores das outras regiões brasileiras. 
Está correto o que se afirma APENAS em 
a) II e III. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) I e II. 
e) III e IV. 
 
8. Observe, analise e responda: 
 
 
a) do êxodo rural, responsável pela decadência 
da cultura do café no Brasil a partir de 1930. 
b) da modernização do campo brasileiro, 
especialmente através da expansão da 
mecanização. 
c) da contaminação dos alimentos por 
agrotóxicos, devido ao uso de máquinas na 
agricultura. 
d) do fim da imigração, que obrigou a introdução 
de máquinas na agricultura brasileira. 
 
9. Os deslocamentos populacionais fazem parte da 
história da humanidade. 
Sobre os movimentos migratórios mundiais e 
aqueles que ocorrem no Brasil, todas as 
alternativas estão corretas, EXCETO: 
a) As migrações internacionais ocorrem, na 
atualidade, sobretudo, dos países do Sul 
subdesenvolvidos para os países do Norte 
desenvolvidos. 
b) O número de estrangeiros que vive dentro das 
fronteiras europeias corresponde a uma 
importante parcela da população total dos 
países. Milhões de imigrantes do Terceiro 
Mundo constituem um batalhão de mão de 
obra barata para os serviços não 
especializados. Hoje, esses imigrantes 
enfrentam a rejeição da população local e a 
repressão dos governos. 
c) No Brasil, ocorrem diversos movimentos 
populacionais internos, entre áreas de atração 
e áreas de repulsão populacionais. 
d) Tradicionalmente, a principal área de repulsão 
populacional do Brasil sempre foi o Nordeste. 
Mas, isto está mudando. Atualmente a 
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emigração do Nordeste apresenta uma 
redução e verifica-se uma migração de retorno 
à região de origem. 
e) A população mundial é migrante. A partir da 
década de 80, este movimento observado no 
cenário mundial ocorre principalmente, no 
chamado mundo subdesenvolvido que 
apresenta um elevado número de imigrantes. 
 
10. Analise as proposições em relação à organização 
do espaço geográfico brasileiro que reflete os 
diferentes momentos da ocupação do país, sua 
economia e seu crescimento. 
I. O centro econômico do Brasil, bastante 
industrializado e urbanizado, é constituído por 
São Paulo e Rio de Janeiro, duas grandes 
metrópoles globais. 
II. As metrópoles regionais têm importância 
regional, pois seus serviços abrangem uma área 
extensa, englobando várias cidades de porte 
menor. Exemplo disso são as cidades de Belém, 
Manaus e Goiânia. 
III. As metrópoles nacionais possuem uma 
complexa oferta de serviços, equipamentos 
urbanos, universidades, bancos, etc... que 
extrapolam a abrangência dos seus estados, a 
exemplo, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, 
Recife, Brasília, Fortaleza. 
IV. Cidades locais ou pequenas cidades exercem 
influência apenas nas áreas rurais de sua 
vizinhança e possuem escasso equipamento 
urbano (escolas, cinemas, hospitais). 
V. Capitais regionais e megalópoles globais são 
sinônimos, pois se referem a enormes conjuntos 
de grandes cidades que, uma vez conurbadas, 
abrangem áreas extensas cuja influência é global. 
Assinale a alternativa correta: 
a) Somente as afirmativas I, II, III e IV são 
verdadeiras. 
b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas I, II e V são 
verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. 
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 
 
11. A manutenção da identidade de um grupo está 
relacionada com o cultivo de aspectos culturais. 
Algumas das formas de manutenção do construto 
de uma etnia são: 
a) A gravação digital de costumes para que 
possam ser preservados para a 
posterioridade. 
b) Os costumes e as tradições, como 
comemorações que evocam as memórias 
coletivas ou reforçam mitos que constituem o 
arcabouço interpretativo do grupo. 
c) O tombamento do local de origem de uma 
etnia. 
d) A popularização e a comercialização das 
características culturais e dos símbolos de 
uma etnia. Isso pode ser observado no 
comércio de produtos artesanais específicos 
de uma etnia, como as bonecas Karajás. 
 
 
12. A partir da década de 1970, o espaço amazônico 
passou por uma série de transformações sócio-
econômicas importantes, dentre as quais citam-se: 
a) a perda de importância das tradicionais 
migrações nordestinas em favor das 
migrações de produtores rurais sulistas e a 
crescente concentração de terras. 
b) o crescente aumento da polarização de 
cidades de porte médio em detrimento das 
duas metrópoles regionais. 
c) a estagnação do processo de urbanização 
regional e a substituição da colonização oficial 
pela privada, reduzindo a interferência do 
Estado na região. 
d) a intensa retomada da extração da borracha 
para exportação e o rápido aumento da 
participação do setor primário na economia 
regional. 
e) a redução do êxodo rural e a difusão de 
atividades agrícolas como a cafeicultura e a 
fruticultura. 
 
13. Nos últimos quinze anos, entre os fatores que 
podem explicar o rápido crescimento das 
periferias pauperizadas das grandes e médias 
cidades, destaca-se: 
a) o êxodo rural que se estabilizou na década de 
80, em todas as regiões. 
b) o descompasso entre o crescente aumento da 
população e a manutenção do volume de 
empregos. 
c) o crescimento do emprego industrial, aliado às 
melhorias na infra-estrutura viária. 
d) o efeito de legislações ambientalistas coibindo 
a verticalização demasiada das cidades. 
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5 
 
e) a desapropriação de áreas municipais, 
facilitando a construção de moradias de baixa 
renda. 
 
14. Responda à questão de acordo com a tabela 
apresentada a seguir. 
 
A análise dos dados da tabela permite afirmar que 
a população: 
a) urbana superou a população rural que vem 
decaindo percentual mas não absolutamente, 
nos últimos 20 anos, devido à conjugação de 
vários fatores próprios do processo de 
mundialização da economia. 
b) urbana superou a população rural devido ao 
crescimento vegetativo mais acelerado nas 
áreas metropolitanas do Sudeste e do Centro-
Oeste, em função de melhor atendimento 
médico. 
c) rural diminuiu, de forma absoluta, nos últimos 
anos porque diminuiu o índice de fecundidade 
das mulheres do campo, com o aumento do 
seu nível educacional. 
d) rural diminuiu percentualmente porque as 
populações não permanecem no campo, pois 
nas cidades facilmente obtém trabalhos 
menos pesados e melhor remunerados. 
e) rural diminuiu percentual e absolutamente 
devido ao êxodo para as cidades, pois estas 
são praticamente a única alternativa de 
sobrevivência para os migrantes, onde podem 
usufruir de bens e serviços inexistentes no 
campo. 
 
15. O grande investimento de capitais na agricultura 
brasileira a partir da generalização do crédito 
rural, em meados da década de 60, provocou 
profundas transformações no campo, por 
exemplo: utilização de muita tecnologia e a 
introdução de novos cultivos. As conseqüências 
sociais dessas transformações, visíveis no espaço, 
também foram profundas. 
Qual a alternativa que indica estas conseqüências? 
a) Melhoria das condições de vida no campo, que 
levou ao desaparecimento dos conflitos pela 
posse da terra. 
b) Enriquecimento generalizado dos camponeses 
pobres graças à utilização do crédito rural; 
significativa redução do êxodo rural. 
c) Êxodo rural acelerado, com um rápido 
crescimento das cidades que passam a ser 
local de residência de grande número de 
trabalhadores rurais; agravamento do 
problema da moradia nas cidades. 
d) Diminuição da concentração fundiária com 
rápido crescimento do número de pequenos 
produtores que passam a atender os objetivos 
do governo produzindo para exportação. 
e) As alternativas a e c são corretas. 
 
16. Em relação à estrutura, à dinâmica e aos 
problemas socioeconômicas e políticos da

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