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1-brasil-colonia

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Professor: Thiago Pereira 
Turma: PMPR 2020 
Data: HISTÓRIA 01/07/2020 
 
MUDE SUA VIDA! 
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AULA 1 – BRASIL COLÔNIA 
1. O SISTEMA COLONIAL PORTUGUÊS 
1.1 ESTRUTURA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA 
Logo após a chegada dos portugueses à sua nova 
colônia, a primeira atividade econômica girava em 
torno da exploração do pau-brasil, existente em grande 
quantidade na costa brasileira, principalmente no 
nordeste do País. Esse período ficou conhecido como 
Ciclo do Pau-Brasil. A exploração do pau-brasil foi 
meramente extrativista e não deu origem a uma 
ocupação efetiva. 
O trabalho de derrubar árvores e preparar a 
madeira para embarque era feito pelos indígenas e uns 
poucos europeus que permaneciam em feitorias na 
costa. Explorado de forma predatória, as árvores 
próximas da costa desapareceram já na década de 
1520. 
Várias expedições foram enviadas por Portugal, 
visando reconhecer toda costa brasileira e combater os 
piratas e comerciantes franceses. As mais importantes 
foram as comandadas por Cristóvão Jacques (1516 e 
1526), que combateu os franceses. Também Martim 
Afonso de Sousa (1532), combateu a pirataria francesa. 
Da mesma forma, ele instalou e m São Vicente, a 
primeira povoação dotada de um engenho para 
produção de açúcar. 
1.1.1 CAPITANIAS HEREDITÁRIAS 
Para colonizar o Brasil e garantir a posse da terra, 
em 1534, a Coroa dividiu o território em 15 capitanias 
hereditárias. Estas eram imensos lotes de terra que se 
estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo 
Tratado de Tordesilhas. Esse sistema consistia na 
distribuição de grandes lotes de terra para grupos de 
fidalgos, os quais eram pessoas da pequena nobreza 
portuguesa. A partir de então, foram chamados de 
capitães donatários. Essas pessoas ficavam 
encarregadas de povoar e defender a parte que lhes 
cabia do ataque de estrangeiros, entre outras 
responsabilidades. Eram administradores das terras 
em nome da Coroa portuguesa e podiam passar o 
governo para seus descendentes, caso cumprissem 
com os compromissos assumidos com a Coroa. 
Traziam nas mãos dois documentos reais: a carta de 
doação e os forais. No primeiro o rei declarava a doação 
e tudo o que ela implicava. O segundo era uma espécie 
de código tributário que estabelecia os impostos. O 
objetivo dessa doação era transferir aos donatários os 
custos com a colonização. 
A empresa açucareira foi escolhida, porque 
apresentava possibilidade de vir a ser um 
empreendimento altamente lucrativo, abastecendo o 
grande mercado de açúcar da Europa. Foi no nordeste 
do país que a atividade açucareira atingiu seu maior 
grau de desenvolvimento, principalmente nas 
capitanias de Pernambuco e da Bahia. 
Por uma série de fatores, o sistema administrativo 
de capitanias hereditárias não deu certo, sendo 
substituído pelo sistema de Governo Geral. 
1.1.2 GOVERNO GERAL 
O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela 
Coroa, com o objetivo de organizar a administração 
colonial. O primeiro governador foi Tomé de Souza 
(1549 a 1553), que recebeu do governo português, um 
conjunto de leis. Estas determinavam as funções 
administrativas, judicial, militar e tributária do 
Governo Geral. O segundo governador geral foi Duarte 
da Costa (1553 a 1558), e o terceiro foi Mem de Sá 
(1558 a 1572). Em 1572, depois da morte de Mem de 
Sá e de seu sucessor Dom Luís de Vasconcelos, o 
governo português dividiu o Brasil em dois governos 
cuja unificação só voltou em 1578: 
• Governo do Norte, com sede em Salvador 
• Governo do Sul, com sede no Rio de Janeiro 
Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, 
inclusive o Brasil, ficaram sob o domínio da Espanha, 
situação que perdurou até 1640. Este período é 
conhecido como Unificação Ibérica. Em 1621, ainda 
sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente 
dividido em dois estados: o Estado do Maranhão e o 
Estado do Brasil. Essa divisão durou até 1774, quando 
o Marquês de Pombal decretou a unificação. 
1.2 ESTRUTURA SOCIOECONÔMICA 
Destarte, é possível afirmar que a lógica do sistema 
colonial acabou dando certo com a empreitada 
lusitana. O sistema colonial é o conjunto de relações 
entre as metrópoles e suas respectivas colônias em 
uma determinada época histórica. O sistema colonial 
que nos interessa abrangeu o período entre o século 
XVI e o século XVII, ou seja, faz parte do Antigo Regime 
da época moderna e é conhecido como antigo sistema 
colonial. 
Segundo o seu modelo teórico típico, a colônia 
deveria ser um local de consumo (mercado) para os 
produtos metropolitanos, de fornecimento de artigos 
para a metrópole e de ocupação para os trabalhadores 
da metrópole. Em outras palavras, dentro da lógica do 
“Sistema Colonial Mercantilista” tradicional, a colônia 
existia para desenvolver a metrópole, principalmente 
através do acúmulo de riquezas, seja através do 
extrativismo ou de práticas agrícolas mais ou menos 
sofisticadas. Uma Colônia de Exploração, como foi o 
caso do Brasil para Portugal, tem basicamente três 
características, conhecidas pelo termo técnico de 
“plantation”: 
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• Latifúndio: as terras são distribuídas em 
grandes propriedades rurais 
• Monocultura voltada ao mercado exterior: 
há um “produto-rei” em torno do qual toda 
a produção da colônia se concentra (no 
caso brasileiro, ora é o açúcar, ora a 
borracha, ora o café...) para a exportação e 
enriquecimento da metrópole, em 
detrimento da produção para o consumo 
ou o mercado interno. 
• Mão-de-obra escrava: o negro africano era 
trazido sobre o mar entre cadeias e, além 
de ser mercadoria cara, era uma 
mercadoria que gerava riqueza com o seu 
trabalho. 
 
A atividade colonizadora europeia aparece como 
desdobramento da expansão puramente comercial. 
Passou-se da circulação (comércio) para a -produção. 
No caso português, esse movimento realizou-se 
através da agricultura tropical. Os dois tipos de 
atividade, circulação e produção, coexistiram. Isso 
significa que a economia colonial ficou atrelada ao 
comércio europeu. 
2. SOCIEDADE DO AÇÚCAR 
Em conformidade com sua ação exploratória, 
Portugal viu na produção do açúcar uma grande 
possibilidade de ganho comercial. A ausência de metais 
preciosos e o anterior desenvolvimento de técnicas de 
plantio nas Ilhas do Atlântico ofereciam condições 
propícias para a adoção dessa atividade. 
A economia açucareira no Brasil corresponde ao 
período colonial do século XVI. O açúcar representou a 
primeira riqueza produzida no país, acompanhada da 
ocupação do mesmo. Deu origem às três primeiras 
capitanias: Pernambuco, Bahia e São Vicente. 
Localizadas nas costas litorâneas do território, fizeram 
com que o Brasil se tornasse o maior produtor e 
exportador de açúcar da época. Pernambuco era a 
capitania mais rica, tinha as maiores fazendas e era a 
mais poderosa. Desse estado saiu a maior produção de 
açúcar do mundo. 
O pacto colonial assegurava que tudo que fosse 
produzido no Brasil seria comercializado com a 
metrópole portuguesa e assim foi estabelecido um 
monopólio comercial dos portugueses que puderam 
comercializar com outros países europeus e ficar com 
a maior parte dos lucros. Ou seja, a colônia produzia, 
entregava sua produção a preços baixos e comprava os 
escravos a preços altos. Portugal sempre ficava 
ganhando em qualquer negociação. 
A sociedade da região açucareira dos séculos XVI e 
XVII era composta, basicamente, por dois grupos. O dos 
proprietários de escravos e de terras compreendia os 
senhores de engenho e os plantadores independentes 
de cana. Estes não possuíam recursos para montar um 
engenho para moer a sua cana e, para tal, usavam os 
dos senhores de engenho. O outro grupo era formado 
pelos escravos, numericamente muito maior, porém 
quase sem direito algum. Entre esses dois grupos 
existia uma faixa intermediária: pessoas que serviam 
aos interesses dos senhores como os trabalhadores 
assalariados (feitores, mestres-de-açúcar,artesãos) e 
os agregados (moradores do engenho que prestavam 
serviços em troca de proteção e auxílio). Ao lado desses 
colonos e colonizados situavam-se os colonizadores: 
religiosos, funcionários e comerciantes. 
Os escravos eram trazidos da África através de 
navios negreiros, chegando em péssimas condições, 
doentes ou resultando na morte de alguns. As 
condições climáticas favoreceram o cultivo de cana e as 
regiões em que essa cultura se desenvolveu 
proporcionaram praticidade para o transporte desses 
seres humanos. 
Para produzir o açúcar através da cana era 
necessária a casa da moenda, um cômodo construído 
mais baixo que a casa grande, normalmente próximo a 
um rio para que assim a água conseguisse passar pela 
casa. Havia duas portas, uma para entrada da carroça e 
outra para a saída. Toda engrenagem era feita na 
moenda que era movimentada por força humana 
escrava. Esta espremia a cana e o caldo que saía 
escorrendo por calhas até às caldeiras, o lugar mais 
perigoso da produção, pois era quente e o risco de 
queimadura era grande uma vez que o caldo era todo 
fervido. Depois que o caldo era cozido, ficava na casa 
de purgar por vários dias até saírem todas as 
impurezas e se transformar em açúcar. 
Nesse sistema também havia trabalhadores livres 
que tinham salários. Eles eram especialistas na 
produção do açúcar. Outro assalariado era o feitor-mor 
que era um empregado de confiança do senhor de 
engenho e cumpria a função de delegar tarefas aos 
outros trabalhadores e administrar a produção do 
açúcar. 
Os donos das pequenas terras também podiam 
plantar cana e vender para os grandes proprietários de 
engenho. Acabavam sempre ficando dependentes de 
quem possuía grandes posses uma vez que não tinham 
o mecanismo para produzir o açúcar em si, nem a mão 
de obra. Alguns senhores eram apenas proprietários de 
escravos e também vendiam aos grandes senhores, ou 
os deixavam plantar em sua propriedade e como forma 
de pagamento ficava com uma porcentagem dos lucros. 
A sociedade açucareira era patriarcal. A maior parte 
dos poderes se concentrava nas mãos do senhor de 
engenho. Com autoridade absoluta, submetia todos ao 
seu poder: mulher, filhos, agregados e qualquer um que 
habitasse seus domínios. Cabia-lhe dar proteção à 
família, recebendo, em troca, lealdade e deferência. 
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Essa família podia incluir parentes distantes, de status 
social inferior, filhos adotivos e filhos ilegítimos 
reconhecidos. Seu poder extrapolava os limites de suas 
terras, expandindo-se pelas vilas, dominando as 
Câmaras Municipais e a vida colonial. A casa grande foi 
o símbolo desse tipo de organização familiar 
implantado na sociedade colonial. Para o núcleo 
doméstico convergia a vida econômica, social e política 
da época. 
A partir do século XVII a economia açucareira entra 
em declínio devido à expulsão dos holandeses no norte 
do Brasil e à tomada de posse novamente do lugar que 
eles ocuparam. Os holandeses começaram a plantar e 
comercializar cana de açúcar em suas colônias nas 
Antilhas, fato que contribuiu para uma forte 
concorrência com os europeus deixando a preferência 
do açúcar brasileiro de lado. Embora a produção não 
tenha parado, ela diminuiu bastante e os colonos 
começaram a se voltar a outras culturas e 
posteriormente para o ouro. Isso ocorreu dentro do 
contexto da União Ibérica. 
2.1 UNIÃO IBÉRICA 
A União ibérica foi a unidade política que regeu a 
Península Ibérica de 1580 a 1640, resultado da união 
dinástica entre as monarquias de Portugal e da 
Espanha após a Guerra da Sucessão Portuguesa. Na 
sequência da crise de sucessão de 1580 em Portugal, 
uma união dinástica que juntou as duas coroas, bem 
como as respectivas possessões coloniais, sob o 
controle da monarquia espanhola durante a chamada 
dinastia Filipina. 
A derrota na batalha de Alcácer-Quibir em 1578, 
que resultou na morte do jovem rei português D. 
Sebastião, ditou o fim da Dinastia de Avis. O sucessor, 
seu tio Cardeal Henrique de Portugal, tinha 70 anos na 
época. À sua morte, em 31 de janeiro de 1580, seguiu-
se uma crise de sucessão, com três netos de D. Manuel 
I de Portugal a reivindicar o trono: Catarina, infanta de 
Portugal, duquesa de Bragança, António, Prior do Crato 
e Filipe II de Espanha. 
A maioria dos membros do Conselho de 
Governadores do Reino de Portugal apoiou Filipe. Após 
partirem para Espanha, declaram-no o sucessor legal 
do Henrique. Filipe II de Espanha foi coroado como 
Filipe I de Portugal em 1581, sendo reconhecido como 
rei pelas Cortes de Tomar, iniciando a Casa de 
Habsburgo portuguesa, a chamada dinastia Filipina. 
3. SOCIEDADE DA MINERAÇÃO 
Em 1674, saiu de São Paulo a bandeira comandada 
pelo bandeirante Fernão Dias Pais em direção à Serra 
de Itaberaba, onde foram achados sinais da existência 
de ouro. Em 1694, outro bandeirante paulista, 
Bartolomeu Bueno da Siqueira, descobriu ouro na 
Serra de Itaberaba. A notícia da descoberta de ouro 
atraiu gente de toda a colônia para a região das Minas. 
Desde o início do século XVIII, a população dessa região 
ia crescendo, conforme surgiam notícias de descoberta 
de mais minas. Diante disso e desejando ficar com a 
maior parte desse ouro, Portugal resolveu organizar a 
sua exploração. Após décadas de crise econômica – 
desde o final da União Ibérica –, Portugal finalmente 
realizava o sonho de extrair ouro de sua colônia, a 
exemplo do que os espanhóis já faziam desde que 
chegaram à América. Para o Brasil, a extração aurífera 
representou mudanças significativas na organização 
social e econômica, pois começou a existir maior 
mobilidade social, além de um mercado interno de 
consumo. O Centro-Sul passou a ocupar o posto de 
região mais importante do Brasil, ultrapassando o 
Nordeste. A população nas áreas das minas (Minas 
Gerais e Mato Grosso) aumentou de forma vertiginosa, 
efetivando a ocupação de boa parte do interior da 
colônia. Isso leva a pensar que a atividade de extração 
de ouro no Brasil foi um divisor de águas em sua 
história colonial. 
A exploração do ouro não exigia grande 
investimento, e as técnicas utilizadas eram bastante 
rudimentares. O minério obtido nessa época foi 
basicamente o chamado “ouro de aluvião”, aquele que 
fica na superfície dos leitos dos rios. A organização da 
produção deu-se por meio de unidades conhecidas 
como datas ou lotes, representadas de duas maneiras: 
 Lavras: unidades de grande porte, que 
dispunham de aparelhos mais sofisticados e 
usavam grande número de escravos. 
 Faisqueiras: unidades pequenas e móveis, 
trabalhadas pelos próprios interessados ou 
por mineradores com poucos escravos. 
Já em 1702, o governo português promulgou um 
regimento que definia a forma de exploração dos 
metais. Em linhas gerais, as minas – divididas em datas 
– eram repartidas da seguinte forma: o seu descobridor 
tinha direito a uma data; a Coroa portuguesa também 
ficava com uma data; as demais eram sorteadas ou 
distribuídas entre mineradores interessados. Os 
candidatos donos de mais escravos tinham mais 
chance de obter as melhores datas. 
O Regimento de 1702 criou a Intendência das Minas, 
um órgão administrativo que tinha como principais 
tarefas reprimir o contrabando e a sonegação de 
impostos e cobrar o quinto. Esse imposto, que 
correspondia a 20% das riquezas encontradas, deveria 
ser pago pelos mineradores ao rei de Portugal. A 
propósito, Portugal cobrava muitos outros impostos 
sobre a atividade mineradora e sobre o comércio que 
circulava nas áreas das minas. Não existem registros 
seguros sobre o montante de ouro que era extraído e 
não era comunicado à Intendência: era 
contrabandeado para não pagar o quinto. Pelo total de 
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ouro brasileiro que chegou à Europa durante o século 
XVIII, calcula-seque a quantidade de ouro exportada 
de forma clandestina equivalente à que foi legalmente 
registrada. 
Os colonos usavam os mais variados disfarces para 
retirar o ouro da região das Minas e levá-lo aos portos, 
onde era embarcado para a Europa. O disfarce mais 
conhecido foi o santo do pau oco – imagem religiosa 
aparentemente esculpida em madeira maciça, mas que 
era oca e tinha seu interior recheado de ouro ou de 
pedras preciosas. 
Assim como o contrabando foi uma das 
características da exploração mineira, também o foram 
as tentativas dos portugueses de acabar com ele. Em 
1720, começaram a funcionar as Casas de Fundição, 
que tinham a função de transformar o ouro em pó em 
barras marcadas com o selo da Fazenda Real. Somente 
podiam circular barras devidamente seladas; as que 
fossem pegas sem a chancela oficial eram consideradas 
contrabando, e seus donos eram condenados por 
praticarem o comércio ilegal do ouro. 
No momento da fundição, já era descontada a parte 
correspondente a 20%, o quinto, que, pela lei, 
pertencia ao rei de Portugal. A fundição, entretanto, 
não garantiu o fim do contrabando de ouro e a 
consequente sonegação dos impostos, pois os colonos, 
insatisfeitos com a grande quantidade de impostos que 
pagavam, encontravam alternativas para burlar a lei. 
Desde do fim da União Ibérica, Portugal tinha criado 
uma relação de dependência com a Inglaterra, o que 
provocou a assinatura de tratados entre os dois países, 
nem sempre interessantes para Portugal. Um bom 
exemplo disso foi o Tratado de Methuen – também 
conhecido como Tratado de Panos e Vinhos – 
assinado em 1703. Era um tratado de comércio pelo 
qual Portugal abria seus mercados aos tecidos ingleses 
e a Inglaterra, por sua vez, abria seus mercados aos 
vinhos portugueses. 
O valor das importações portuguesas de tecidos 
superava, em muito, o valor dos vinhos importados 
pelos ingleses, o que gerava sempre um enorme déficit 
na balança comercial portuguesa. O que arcava com 
esse “rombo” no comércio português era o ouro 
brasileiro. 
Diante disso, era inegável a importância da 
mineração para o mercantilismo português, por isso o 
exercício do controle rígido da fiscalização e a pesada 
tributação. De qualquer maneira, boa parte do ouro 
que saiu do Brasil, em forma de impostos, na primeira 
metade do século XVIII, acabou nas mãos dos ingleses, 
fato que somado a outros, ajudou a financiar a 
Revolução Industrial inglesa. 
Como a fundição oficial não resolveu o problema da 
sonegação, o então rei luso d. José I, por intermédio de 
seu principal ministro, o marquês de Pombal, fixou, em 
1750, uma taxa anual de cem arrobas de ouro a ser 
pago como imposto. As Casas de Fundição de Vila Rica, 
Sabará, São João del Rei e Vila do Príncipe eram 
encarregadas de fazer a coleta das cem arrobas. Até 
1762, os mineiros conseguiram pagar a totalidade do 
imposto, mas, a partir do ano seguinte, isso não foi mais 
possível, porque o volume de ouro extraído começava 
a diminuir, já que as minas estavam se esgotando. O 
governo português, inconformado com essa situação e 
extremamente necessitado do ouro para saldar suas 
dívidas com outros países, criou a derrama, exigindo 
que todos os mineradores que tivessem impostos 
atrasados com a Coroa deveriam ser cobrados de 
maneira violenta. Para tanto, os soldados tinham 
autorização para entrar nas casas e levar à força o ouro 
que encontrassem. Essa atitude de violência, numa 
época em que o desânimo tomava conta dos mineiros 
por causa do esgotamento das lavras, gerou revolta e a 
consciência política de libertar o Brasil de Portugal. 
A área mineradora viveu um surto urbanizador, 
com a constituição de várias vilas e cidades no interior. 
A população colonial cresceu rapidamente e atividades 
de suporte eram necessárias para tal concentração 
humana, principalmente no que diz respeito à 
alimentação. 
Dessa forma, grupos intermediários surgiram nessa 
sociedade colonial, atendendo à atividade mais 
importante. Os tropeiros, mercadores que 
transportavam gado e uma grande variedade de 
artigos como cachaça, vinho e queijo do Nordeste e do 
Sul, atendiam toda a região mineradora. A vida colonial 
se intensificava, possibilitando a integração das várias 
partes do que chamamos de Brasil. 
Uma das principais integrações regionais 
promovidas pela ação dos tropeiros foi o caminho que 
ligava a cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, a 
Sorocaba, em São Paulo. Por esse caminho, conhecido 
também como Estrada da Mata, os tropeiros 
transportavam suas mercadorias para serem vendidas 
na região mineradora. Cidades importante surgiram ao 
longo destas trilhas: Mafra, Lapa, Castro, Ponta Grossa, 
Piraí, Jaguariaíva, Itararé e Sorocaba. 
Outra trilha que contribuiu para a integração das 
regiões brasileiras e que surgiu do caminho dos 
tropeiros foi a Estrada das Missões. As principais 
cidades, que serviam de ponto de parada para os 
mercadores, foram São Borja, Santo Ângelo, Xanxerê, 
Palmas, Chapecó e União da Vitória. 
A principal mão de obra empregada na atividade 
mineradora foi a dos escravos africanos, o que fez 
reacender o tráfico negreiro com os altos lucros por ele 
gerados aos seus realizadores e à Coroa portuguesa. 
Apesar da predominância do trabalho escravo, não era 
incomum homens livres e escravos trabalharem lado a 
lado nas minas, pois muitos mineradores não tinham 
escravos, nem por isso estavam impedidos de extrair 
ouro. Além disso, era muito comum os escravos 
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comprarem sua liberdade, porque conseguiam se 
apropriar de pequenas quantidades – nem sempre com 
a permissão de seus donos – e as guardavam para obter 
a soma que tornava possível a compra da liberdade por 
meio da alforria. 
Dentro da pesada carga tributária a que estava 
submetida a população das minas, havia a capitação, 
um imposto sobre o escravo utilizado na mineração. 
Eram cobrados 17 gramas de ouro por escravo (por 
cabeça). Além do trabalho nas minas, era muito comum 
os escravos serem aproveitados em outros tipos de 
trabalho pesado, como na construção de pontes e 
estradas. Havia, na região mineradora, em pequena 
escala, os escravos de ganho. Estes eram aproveitados 
pelos seus proprietários para realizar atividades 
variadas como vendedores de alimentos e 
carregadores. A maior parte do dinheiro ganho por 
esses cativos ficava com seu senhor. A parte que cabia 
ao escravo muitas vezes era utilizada para a compra da 
alforria. 
Não podemos esquecer que os diamantes também 
fazem parte deste contexto. Assim como outros sítios, 
no começo do século XVIII, a região localizada na Serra 
do Espinhaço, comarca de Serro Frio, cujo centro 
administrativo era o Arraial do Tijuco, foi um lugar de 
extração de ouro, até que, em 1726, foram encontrados 
diamantes nessa localidade. Conhecida, a partir de 
então, por Distrito Diamantino, a região passou a ser 
alvo da Coroa portuguesa. A princípio, a Coroa atuou, 
sem muito sucesso, no sentido de monopolizar a 
extração de diamantes. Outro meio para a extração foi 
o sistema de arrematação por contrato, até que, em 
1771, a Coroa instituiu o estanco sobre a atividade, por 
meio da Real Extração, situação que perdurou até o 
início do século XIX. 
 
4. A FAMÍLIA REAL NO BRASIL (1808-1822) 
A vinda da Família Real Portuguesa se deve aos 
conflitos causados pelo expansionismo de Napoleão 
Bonaparte, o qual decretou em 1806 o Bloqueio 
Continental, com o objetivo de isolar e estagnar a 
Inglaterra. Como Portugal era parceiro econômico de 
longa data da nação britânica e também por conta do 
fator geográfico (literalmente uma brecha no 
bloqueio), em novembro de 1807 cerca de 15 mil 
pessoas da corte (ministros, conselheiros, juízes da 
Corte Suprema, funcionários do Tesouro, patentes do 
Exército e da Marinha e membros do alto clero) 
embarcaram em navios portugueses rumo ao Brasil, 
sob a proteção da frotainglesa. 
A viagem não foi fácil, mas todos os aspectos 
cômicos que a envolvem não podem esconder que 
ocorreu uma reviravolta nas relações entre a 
Metrópole e a colônia. 
Logo ao chegar, d. João decretou a abertura dos 
portos do Brasil às nações amigas (1808), o que na 
prática colocava um fim aos 300 anos de sistema 
colonial. Dessa forma, as relações comerciais 
principalmente entre Brasil e Inglaterra aconteceriam 
de forma livre, inclusive, regularizando as várias 
formas existentes de contrabando entre os dois países, 
permitindo a cobrança de seus devidos tributos. 
Porém, plena autonomia econômica ainda não 
estava acontecendo, pois, a Inglaterra dominava todo o 
cenário econômico aqui no Brasil. O aumento do 
controle do mercado colonial brasileiro culminou no 
Tratado de Comércio e Navegação de 1810. Juntamente 
com este, veio o Tratado de Aliança e Amizade, também 
em 1810. Tampouco, a autonomia política também 
ainda era algo distante, principalmente pelo fato da 
presença de toda a estrutura burocrático-
administrativa de Portugal presente na colônia. Faltava 
então algo que fosse significativo em relação à 
independência política. Em 1815, d. João fez a elevação 
do Brasil à Reino Unido de Portugal e Algarves, o que 
teoricamente formalizaria a independência. Mas com a 
insistente presença do controle português sobre os 
aspectos políticos, a autonomia política não aconteceu. 
Principalmente se considerarmos os exemplos de 
países vizinhos que acabaram com a relação colonial 
através de conflitos entremeados à influência do 
Iluminismo e da Independência dos EUA. 
Visto de outra forma, o Brasil ainda não era 
plenamente independente. Esperava-se que com o ato 
de 1815 o Brasil pudesse resolver tal questão. 
Esperava-se também que a própria população, 
seguindo os exemplos mineiro e baiano fariam a 
emancipação política do Brasil. Longe disso, a elite 
colonial ainda se beneficiava com essa continuidade, 
principalmente em algumas regiões do Brasil como o 
Maranhão que ganhou muito com as exportações de 
algodão para a então recente nação americana. 
Em 1816, Dona Maria, a louca faleceu e d. João 
tornou-se rei de Portugal, Brasil e Algarves. No 
entanto, a nesse contexto, a península ibérica se via 
livre de um mal que a assolou durante mais de 10 anos: 
Napoleão Bonaparte estava morto. Na verdade, logo 
após sua prisão em 1815, a Inglaterra assumiu 
temporariamente o governo de Portugal, até que então 
d. João decidisse voltar para a pátria-mãe. Isso não 
aconteceu de imediato pelo fato de que a situação para 
a família real aqui no Brasil estava muito cômoda, e o 
rei conseguiria governar seus territórios daqui mesmo. 
Isso impossibilitava a autonomia política brasileira. 
Neste processo de independência, diretamente 
ligado aos movimentos emancipacionistas do final do 
século XVIII, a Revolução Pernambucana de 1817 
insere-se nesta questão. Os principais motivos foram o 
descaso militar com a região nordeste, sendo que d. 
João VI chamou tropas de Portugal para guarnecer as 
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principais cidades e organizou o Exército, reservando 
os melhores postos para a nobreza lusitana. Outro 
motivo foi o aumento dos impostos, pois agora a 
Colônia tinha de suportar sozinha as despesas da Corte 
e os gastos das campanhas militares que o rei 
promoveu no rio da Prata. Além destes dois motivos, 
soma-se um terceiro que reúne um sentimento de 
descontentamento resultante de condições 
econômicas e dos privilégios concedidos aos 
portugueses. Este movimento abrangeu amplos 
setores da sociedade: militares, proprietários rurais, 
juízes, artesãos, comerciantes e um grande número de 
sacerdotes. Outro fato importante é a sua extensão – 
além do Recife, o movimento se estendeu para Alagoas, 
Paraíba, e Rio Grande do Norte. O desfavorecimento 
regional acompanhado do sentimento antilusitano foi 
o elemento em comum. Claro que nem todos discutiam 
da mesma forma os problemas, como por exemplo: 
para as camadas pobres, a independência estava 
associada a ideia de isonomia; já para os grandes 
proprietários rurais, o movimento tinha como objetivo 
pôr fim à centralização determinada pela Coroa. 
Os revolucionários tiveram sucesso nessa 
empreitada, pois, ao tomarem o Recife, implantaram 
um governo provisório baseado em uma “lei orgânica” 
que proclamou a República e estabeleceu a igualdade 
de direitos e a tolerância religiosa, mas não falou nada 
sobre pôr fim à escravidão. Inclusive, algumas nações 
foram notificadas sobre “uma nova República” no 
Nordeste do Brasil. Porém, em quase três meses depois 
de ter iniciado, a revolta foi sufocada pelas tropas 
Portuguesas, e o desfecho resultou em prisões e 
execuções dos principais líderes. Mesmo assim, as 
marcas profundas deixadas no Nordeste não seriam 
fáceis de serem esquecidas e sete anos depois, a chama 
da liberdade reacenderia nesta importante região do 
Brasil. 
Mesmo assim, a situação modificou-se a partir de 
1820 quando as Cortes Portuguesas – o Parlamento 
português – intimou d. João VI para retornar para 
Portugal, principalmente para que pudessem 
estabelecer controle político sobre o rei. Era a 
Revolução Liberal do Porto, movimento que pretendia 
fazer de Portugal uma monarquia parlamentarista. 
Encerrava-se assim o período Joanino no Brasil, mas 
não de qualquer maneira. d. João VI retornou para a 
pátria Lusitana, mas deixou seu filho Pedro como 
regente no Brasil, propositalmente, pensando que não 
poderia simplesmente deixar o território Brasileiro 
para qualquer um. 
 
EXERCÍCIOS 
1. As expedições portuguesas ao Brasil nas duas 
primeiras décadas do século XVI objetivaram 
a) iniciar o cultivo da cana-de-açúcar e o imediato 
povoamento. 
b) travar contato com os nossos índios e iniciar 
atividades comerciais com os mesmos 
c) transferir para o Brasil os acusados de heresias 
protestantes na corte portuguesa. 
d) reconhecer a terra descoberta e salvaguardar a 
sua posse. 
e) estimular a catequese dos índios a pedido da 
Companhia de Jesus 
Portugal não tinha interesse em colonizar o Brasil, 
inicialmente, porque não encontrará ouro. As expedições 
buscavam reconhecer as terras e preservá-las do ataque 
de estrangeiros que desrespeitavam o Tratado de 
Tordesilhas. 
 
2. O Tratado de Tordesilhas, assinado pelos reis 
ibéricos com a intervenção papal, representa 
a) o marco inicial da colonização portuguesa do 
Brasil. 
b) o fim da rivalidade entre portugueses e 
espanhóis na América. 
c) a tomada de posse do Brasil pelos portugueses. 
d) a demarcação dos direitos de exploração 
colonial dos ibéricos. 
e) o declínio do expansionismo espanhol. 
Os países ibéricos entraram em confronto por causa das 
conquistas ultramarinas. Em 1494, logo após a viagem 
de Colombo e antes da descoberta do Brasil, com a 
mediação do papa, os reis de Portugal e Espanha 
assinaram o Tratado de Tordesilhas, que regulou a 
questão dos limites para exploração das colônias. 
3. O Tratado de Tordesilhas, celebrado em 1494 
entre as Coroas de Portugal e Espanha, pretendeu 
resolver as disputas por colônias ultramarinas 
entre esses dois países, estabelecia que 
a) os espanhóis ficariam com todas as terras 
descobertas até a data de assinatura do 
Tratado, e as terras descobertas depois 
ficariam com os portugueses. 
b) os domínios espanhóis e portugueses seriam 
separados por um meridiano estabelecido a 
370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde. 
c) a Igreja Católica, como patrocinadora do 
Tratado, arrendaria as terras descobertas 
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pelos portugueses e espanhóis nos quinze anos 
seguintes. 
d) Portugal e Espanha administrariam juntos as 
terras descobertas, para fazerem frente à 
ameaça colonialista da Inglaterra, da Holanda e 
da França. 
e) portuguesese espanhóis seriam tolerantes 
com os costumes e as religiões dos povos que 
habitassem as terras descobertas. 
O Tratado de Tordesilhas estabeleceu que as terras 
situadas a oeste do meridiano situado a 370 léguas a 
oeste das ilhas de Cabo Verde pertenceriam à Espanha, 
e as terras a leste à Portugal. 
4. Se as especiarias dominaram o comércio 
marítimo português durante o século XV, um século 
depois esse papel foi ocupado, no Brasil, pela 
produção açucareira, que abrangia a lavoura de 
cana propriamente dita e a fabricação do açúcar nos 
engenhos. Muitos historiadores denominam essa 
economia de plantation, expressão emprestada dos 
ingleses para indicar as lavouras tropicais. 
 
Assinale a alternativa que apresenta os três 
elementos nos quais esse tipo de produção se 
fundamentava. 
a) Latifúndio, monocultura e mão de obra escrava. 
b) Latifúndio, policultura e mão de obra escrava. 
c) Latifúndio, monocultura e mão de obra livre. 
d) Minifúndio, monocultura e mão de obra escrava. 
e) Minifúndio, policultura e mão de obra livre. 
 O modelo de produção utilizado no Sul das Treze 
Colônias e em toda América Latina foi denominado 
“Plantation” caracterizado por Latifúndio, escravidão, 
monocultura e a economia visava o mercado externo. 
5. A respeito dos espaços econômicos do açúcar e 
do ouro no Brasil colonial, é correto afirmar: 
a) A pecuária no sertão nordestino surgiu em 
resposta às demandas de transporte da economia 
mineradora. 
b) A produção açucareira estimulou a formação de 
uma rede urbana mais ampla do que a atividade 
aurífera. 
c) O custo relativo do frete dos metais preciosos 
viabilizou a interiorização da colonização portuguesa. 
d) A mão de obra escrava indígena foi mais 
empregada na exploração do ouro do que na produção 
de açúcar. 
e) Ambas as atividades produziram efeitos 
similares sobre a formação de um mercado interno 
colonial. 
Uma das principais características e consequências do 
Ciclo do Ouro no Brasil Colonial foi a intensa 
interiorização da colonização, uma vez que as minas de 
ouro se encontravam no interior da Colônia, em especial 
em Minas Gerais. 
6. Com a transferência da família real portuguesa 
para o Brasil, em 1808, foi tomada uma série de 
medidas que afetou a economia, a política e a 
cultura da Colônia. A respeito desse conjunto de 
medidas, analise as afirmações a seguir e assinale a 
alternativa correta 
I. O rei assinou um decreto para fechar os portos 
com o objetivo de impulsionar a indústria e o 
comércio coloniais. 
II. A criação, na cidade do Rio de Janeiro, de uma 
filial da Imprensa Régia, do Banco do Brasil e 
do Real Hospital Militar foi uma medida 
tomada pela coroa para atender às 
necessidades das novas famílias instaladas na 
Colônia. 
III. Abandonou-se a política de povoamento e de 
exploração do território por uma política de 
concessão de terras coletivas a colonos e a ex-
escravos, principalmente para o cultivo da 
cana-de-açúcar. 
IV. Além das questões internas, o governo de D. 
João VI se preocupou com a política externa ao 
ocupar a Guiana Francesa, em 1809, e ao 
anexar parte do atual Uruguai, em 1818. 
V. Com o objetivo de interligar a capital da Colônia 
com outras regiões, o Governo passou a 
oferecer créditos bancários para a plantação e 
para a criação de gado. 
Assinale a alternativa correta 
a) Somente I, II e III estão corretas. 
b) Somente II, III e IV estão corretas. 
c) Somente III, IV e V estão corretas. 
d) Somente II, III e V estão corretas. 
e) Somente II, IV e V estão corretas. 
GABARITO 
 
1. D 
2. D 
3. B 
4. A 
5. C 
6. E 
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