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Casos Concretos Direito Empresarial

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Semana 1
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante?
R: Não. O fato de um menor ter recebido o título não invalida os demais atos por se tratar de direito cambiário conforme previsão legal do art. 7 da LUG.
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela?
R: PRINCÍPIO DA AUTONOMIA um eventual vicio não contamina os demais atos.
Objetiva
1- e) cartularidade, literalidade e autonomia.
2- e) todos os títulos de credito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, visto que não dependem de causa especifica para serem emitidos.
Semana 2 
R: a) Os Obrigados pelo pagamento são: Fernando Lopes, Luan, Eduarda, Rebeca, Maria e Victor. 
b) O principal efeito do endosso em preto é fazer com que o título fique Nominativo e caso o portador queira transferi-lo obrigatoriamente deverá fazê-lo por endosso.
Objetiva
c) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão em legislação especial.
Semana 3
A) Sim. Em razão do princípio da autonomia das obrigações cambiais, a obrigação do avalista se mantém mesmo no caso de a obrigação que ele garantiu ser nula por qualquer razão que não seja vício de forma, com base no art. 32 OU art. 7º da LUG
B) Caio poderá cobrar sua nota promissória da avalista Bianca e do endossante João, nos termos do artigo 47 da LUG – Decreto nº 57.663/66
Objetiva
b) é ônus do devedor.
Semana 4 
A) O avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio é o sacador, Celso Ramos. De acordo com o Art. 31, última alínea, do Decreto n. 57.663/66 (LUG), na falta de indicação do avalizado, entender-se-á ser pelo sacador. Os avais em branco e superpostos são considerados simultâneos (Súmula 189 do STF), ou seja, cada coavalista é responsável por uma quota-parte da dívida e todos respondem pela integralidade perante o portador Pedro Afonso.
B) O endossatário poderá demandar apenas o aceitante em eventual ação cambial, porque o título foi apresentado a pagamento no dia 12 de setembro, ou seja, após o prazo legal previsto no Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 (dia do vencimento, 11 de setembro de 2013). Assim, houve perda do direito de ação em face dos coobrigados Celso Ramos – sacador, Antônio Olinto – endossante e de todos os avalistas, com fundamento no Art. 53 da LUG. Ressalte-se que a aplicação do Art. 20 do Decreto n. 2.044/1908 se dá em razão da reserva ao Art. 5º do Anexo II da LUG, Portanto, o prazo para apresentação a pagamento da letra de câmbio sacada “sem despesas” é regulado pelo Decreto n. 2.044/1908 e não pelo Art.38 da LUG.
Objetiva
 b) V F V V.
Semana 5
1- Resposta: Não. O princípio da literalidade aplicado aos títulos de credito é claro ao prevê que só vale o que está escrito no título, sendo que o caso apresentado somente Bernardo assinou o cheque. Logo a legitimidade passiva será somente de quem assinou.
2- Resposta: Nos termos do artigo 1° Lei n° 7.357/1985, são requisitos do cheque:
a) A denominação “cheque” Inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido;
b) A ordem incondicional de pagar quantia determinada;
c) O nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado);
d) A indicação do lugar de pagamento;
e) A indicação da data e do lugar de emissão;
f) A assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.
Objetiva:
 e) A despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para cobrar o pagamento do título porque se reputa não escrita qualquer condição a que o endosso seja subordinado.
Semana 6
Resposta: No caso da “duplicata virtual”, há uma mitigação do princípio da cartularidade. Por este postulado, os títulos de créditos devem se consubstanciar num documento físico. Todavia, a “duplicata eletrônica” é uma exceção, uma vez que obedece as regras dos documentos digitais, não existindo como um objeto materialmente palpável. A lei n° 5.474/1968 que trata das duplicatas, não a previu. A princípio, não seria possível sua emissão, porquanto o art. 13, parágrafo 1°, do referido diploma, exige a apresentação do título para protesto, além do art. 6°, que exige sua apresentação ao devedor, bem como do art. 2°, parágrafo 1°, inciso IX, exigir a assinatura do emitente. O art. 23 trata do extravio ou perda do título, institutos atinentes aos documentos físicos. Contudo, doutrina e jurisprudência mencionam que o art. 889, parágrafo 3°, do CC (“O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente (...)”) e o art. 8°, parágrafo único da lei n. 9.492/1997 (“ poderão ser recepcionados as indicações a protesto das Duplicatas Mercantis e de Prestação de Serviços, por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados (...) “) conferem espeque à possibilidade de sua emissão. Nessa linha, inclusive, é a jurisprudência do STJ.
Objetiva: 
d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples indicações do portador, na falta de devolução do título
Semana 7 - RESPOSTA NA FOTO CELULAR 
A relação jurídica narrada no enunciado se subsume ao disposto no artigo 1 º da Lei 4.8 8 6/65 ("Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa física, sem relação de e m p rego, q u e desempenha, em caráter não eventual por conta de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis, agenciando propostas ou pedidos, para transmiti-las aos representados, pratica n d o ou não atos relacionados com a execução dos negócios"). A representação comercial, regida pela Lei 4.886/65, sofreu alterações da Lei 8 .420/92. N o caso em tela, verifica-se a presença de questão de direito intertemporal para fins de fixação da indenização, pois o contrato de representação por prazo indeterminado foi celebrado no ano de 1 .9 8 8 (vigência da Lei 4.886/6 5) e rescindido no ano de 2.012 (alterações d a Le i 8.420/9 2). Dessa forma, surgiram duas correntes sobre a matéria. 
A primeira corrente sustenta que deve ser aplicado o princípio do "tempus regit actum", motivo pelo qual deve incidir a indenização prevista na Lei 4.886/65, antes das alterações promovidas pela Lei 8.420/9 2.
Para a segunda corrente, para fins indenizatórios, prevalece a lei vigente a o tempo da rescisão contratual, pois o direito à indenização somente surge na vigência das modificações procedidas pela Lei 8.420/92. Adotando-se esta corrente, a rescisão sem justa causa do contrato de representação comercial por prazo indeterminado, mediante iniciativa do representado, acarreta dever de indenização em montante não inferior a 1/12 (um doze avos) do total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a representação, corrigidos monetariamente, se percentual maior não tiver sido contratado, nos termos da alínea j do artigo 27 da Lei 4.886/65. Outrossim, o artigo 34 da Lei 4.886/65 determina que a denúncia dos contratos de representação por prazo indeterminado e que tenham vigorado por mais de seis meses, obriga o denunciante à concessão de aviso prévio, com antecedência mínima de trinta dias, ou ao pagamento de importância igual a um terço das comissões auferidas pelo representante, nos três meses anteriores. No tocante à a legação de grandes investimentos, a questão deve ser decidida com base nos princípios da boa -fé objetiva, da lealdade contratual, costumes comerciais e d a teoria d o abuso de direito nas relações contratuais, qualificados pela jurisprudência do STJ como princípios gerais, aplicáveis a todas as relações contratuais empresariais. Assim, como a representante realizou investimentos para beneficiar o projeto empresarial da representada, em razão da lealdade e da confiança, princípios básicos que informam a relação contratual (artigos 113 , 421 e 422 do Código Civil), inexiste qualquer dúvida acerca da necessidade da concessão de um prazo razoável para a rescisão do contrato, de modo a viabilizar que o contratado (representante) tenha tempo
apto para reorganizar e redirecionar seu negócio, levando-se em consideração a natureza do serviço, tempo e vulto do investimento. Por fim, no que tange ao dano moral, a jurisprudência do STJ admite nos casos de rescisão imotivada do contrato, em especial quando verificada a conduta desleal e abusiva (violação aos princípios da boa-fé objetiva e da função social do contrato). Com efeito, uma vez demonstrada pela empresa representante a ofensa aos seus direitos da personalidade, será fixada a indenização por dano moral (Súmula 227 do STJ).
DIRECIONAMENTO DA RESPOSTA . ' . . . .
Nesta questão, o candidato deverá inicialmente identificar que a relação jurídica narrada consiste em hipótese de representação comercial, regida pela Lei 4.886/65, com as alterações promovidas pela Lei 8.420/92. Após, deverá mencionar a existência de controvérsia acerca do direito intertemporal, haja vista que o contrato foi celebrado em 1.988, antes do advento das alterações. Ao final, deverá analisar a indenização devida ao representante comercial pela rescisão sem justa causa do contrato de representação comercial por prazo indeterminado, à luz da legislação pertinente e dos princípios gerais da relação contratual (boa-fé objetiva e função social do contrato).
Objetiva
c) franquia.
Semana 8
RESPOSTA DA PROFESSORA, letra A: Sim, é possível a aplicação de penalidade de multa em favor do fiduciante, uma vez que o fiduciário realizou a alienação antes da consolidação da propriedade e posse plena do bem no seu patrimônio. Com o pagamento integral da dívida 2 dias após a execução da liminar, o fiduciante tem direito à restituição do bem. Art. 3º, § § 2º e 6°
A) A integralidade da dívida foi paga pelo devedor, dentro do prazo de 5 dias da execução de busca e apreensão, como determinado no artigo 3º, § 2º, do Decreto-Lei n°911/69, restando claro, portanto, a existência de direito à restituição do bem livre de ônus. Isto não ocorreu porque o credor, antes de expirado o prazo legal, alienou o bem sem ainda ter consolidado a propriedade para si, bem como a posse plena e exclusiva.
RESPOSTA DA PROFESSORA, letra B: O advogado poderá pleitear em juízo, através de ação própria, o pagamento de indenização pelo fiduciário, diante da ilicitude de sua conduta, pois a imposição de multa pelo juiz não exclui a responsabilidade por perdas e danos, com base no art. 3º, § 7º, do Decreto lei 911/69.
B) Comprovado pelo fiduciante que a alienação do bem lhe causou danos emergentes e lucros cessantes, seu advogado poderá pleitear em juízo o pagamento de indenização pelo fiduciário, diante da ilicitude de sua conduta. Independentemente da imposição de multa pelo juiz ao fiduciário pela alienação não autorizada do bem, pode o fiduciante em ação própria pleitear o pagamento de perdas e danos, nos termos do artigo 3º, § 7º, do Decreto-Lei nº 911/69.
Objetiva: C) leasing operacional.

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