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Resumo av1
Epistêmicos 
1) Quais são os fundamentos do empirismo?
O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma conseqüência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.
2) Quais são os fundamentos do racionalismo e inatismo?
*O racionalismo é a corrente filosófica que iniciou com a definição do raciocínio como uma operação mental, O racionalismo é baseado nos princípios da busca da certeza, pela demonstração e análise, sustentados, segundo Kant, pelo conhecimento a priori, ou seja o conhecimento que não é inato nem decorre da experiência sensível mas é produzido somente pela razão.
*Inatismo é a concepção que algumas ideias/conhecimentos advindos de conteúdos mentais estão presentes desde o nascimento, não são adquiridas ou aprendidas, já nascem em nós.
3) Quais são os problemas do inatismo, racionalismo e do empirismo?
 Problemas Inatismo: Verdades que mudam( e não era para mudar).
Verdades erradas (física errada).
* Problemas Racionalismo: Corpo e da mente não podem ser separados, porque corpo e mente estão ligados ao conceito de racionalidade, e, sendo assim, ambos contribuirão para o alcance do conhecimento; 
2° O outro erro foi o de colocar a experiência sensível como fator determinante do conhecimento.
Problemas do empirismo:Primeiro problema é a impossibilidade do conhecimento objetivo da realidade, já que as ciências é subjetiva por não possuir verdade alguma, pois são apenas hábitos psicológicos de reunir percepções e ideias por semelhança, diferença ou tempo, sem dar certeza sobre a realidade. Entretanto o ideal racional da objetividade afirma que uma verdade é apenas uma verdade porque corresponde à realidade das coisas, não é subjetiva, logo não depende de nossa vida pessoal e psicológica
4) O que significa o termo da revolução copernicana relacionado à teoria do Emmanuel Kant?
Resposta ao inatismo e ao empirismo foi oferecida pelo filosofo alemão Immanuel Kant é conhecida com o nome de “revolução copernicana”. 
Kant era conhecido por promover o racionalismo de Descart e empieismo de Hume. Desta forma ele pensava a razão humana e a relevância da experiência no processo de produção e aquisição do conhecimento.
5) Para Kant, quais são as condições para que haja conhecimento verdadeiro? 
Considerar o papel da razão(a priori) e da experiência(a posteriori)?
Kant usava o racionalismo e empirismo para então com as duas formar a razão.
A priore tem prioridade com relação a experiência, é anterior a experiência e não provém dela e não a posteriori é posterior a experiência e depende da experiência Kant diz que ele é transendental é todo conhecimento que em geral se ocupa menos dos objetos e mais do nosso modo de conhecer, na medida que deve ser a priori.
6) Qual problema é comum á teoria empirista, racionalista e também a teoria Hegliana?
Conhecimento é só pela razão.
7) O que é dialética Hegliana?
È um processo de reflexão com posições contraditórias.
Tese – antítese nega e forma sintaxe outro conceito e sim se vai uma negando a outra.
8) Qual a concepção Hegliana em relação à razão?
Para Hegel a razão é histórica.
Razão para Hegel subjetiva e objetiva e histórica.
9) Qual a invocação Karl Marx traz no processo de entendimento da realidade em relações as concepções anteriores?
Max fez uma critica radical ao idealismo hegliano na qual afirma que Hegel inverte a relação do que é determinante a realidade mental. A filosofia idealista seria assim uma grande mistificação que pretendendo entender um mundo real a partir da razão. Karl Marx procurou entender a história real dos homens em sociedade a partir das condições materiais das quais eles vivem.
10) Por que a dialética Marxista é diferente da concepção dialética Hegeliana?
É diferente por que Heguel explica a dialética de acordo com a razão (idealismo).
Max explica a dialetica do ponto de vista material (materialismo real).
Immanuel Kant
Kant condenava os empiristas (tudo que conhecemos vem dos sentidos) e, não concordava com os racionalistas (é errado julgar que tudo que pensamos vem de nós): o conhecimento deve constar de juízos universais, da mesma maneira que deriva da experiência sensível. Para sustentar essa contradição, Kant explica que o conhecimento é constituído de matéria e forma. “A matéria dos nossos conhecimentos são as próprias coisas e a forma somos nós mesmos”.
O pensamento kantiano é conhecido como idealismo transcendental, que significa aquilo que é anterior a toda experiência. "Chamo transcendental todo conhecimento que trata, não tanto dos objetos, como, de modo geral, de nossos conceitos a priori dos objetos”. Seus pensamentos formaram as bases para a teoria do conhecimento como disciplina filosófica, criando uma obra sistemática cuja influência marcou a filosofia posterior.
Immanuel Kant faleceu em Königsberg, Alemanha, no dia 12 de fevereiro de 1804.
Hegel
O Hegelianismo, a corrente filosófica que ganhou forma a partir dos pensamentos de Hegel, ganhou muito espaço na cultura contemporânea. Seu reflexo na humanidade atingiu vários pontos e foi recebido de várias maneiras. De acordo com o Hegelianismo, haveria uma identidade entre racional e real, o que significa que a realidade seria absolutamente justificável em todas as suas manifestações. Um ponto importante para abarcar essa explicação seria o processo dialético, que permite uma interpretação da realidade através da síntese dos opostos.
Dialética de Hegel
Hegel criou um sistema chamado dialética, que é um processo espiral sobre o conhecimento, partindo da uma idéia base que é chamada de tese, contrariada por outra idéia, chamada de antítese e chegando a uma conclusão chamada de síntese, que passa a ser uma nova tese, por isso, espiral, algo que não tem fim, mas uma evolução de idéia.
Karl Max
O marxismo pode ser entendido como um conjunto de ideias desenvolvidas a partir das obras de Karl Marx e Friedrich Engels e que causaram grande impacto no mundo todo. Como corrente teórica, o marxismo oferece um método específico para a análise social de alguns aspectos da sociedade moderna, especialmente aqueles ligados aos conflitos de classe e a organização produtiva. O marxismo é uma teoria sobre a evolução da sociedade que pretende explicar cientificamente o capitalismo. Além disso, também se apresenta como uma corrente política voltada para a transformação radical da ordem socioeconômica. O termo “marxismo” só passou a ser utilizado anos após a morte de Marx e agrega pensamentos distintos e, as vezes, até discordantes. Vejamos alguns pontos de comum acordo entre os marxistas.
As contínuas mudanças na sociedade só podem ser explicadas quando compreendemos a forma como os seres humanos, em um determinado tempo histórico, produzem aquilo que lhes é necessário para viver. Isso é, a forma como nos organizamos coletivamente para sanar nossas necessidades (de comer, estudar ou vestir-se, por exemplo) é fundamental para compreender outros aspectos de organização da sociedade. Por isso, para Marx, captar as dinâmicas do modo de produção capitalista e as relações entre as classes sociais é fundamental para entender a organização política e as ideias dominantes de nossa época. Essa metodologia de análise social, própria do marxismo, foi batizada de materialismo histórico dialético.
Para os marxistas, a sociedade moderna está marcada por interesses antagônicos, isso é, inconciliáveis, entre as classes que possuem e as que não possuem os meios de produção – tudo aquilo que é necessário para trabalhar: como as ferramentas, o espaço ou a matéria-prima. As classes despossuídas não tem outra fonte de subsistência senão a venda de sua própria força de trabalho, o que faz com que se tornem empregadas das classes que detém os meios de produção. A existência de interesses antagônicos gera conflitos, que ficam especialmente explícitos em episódios de greve e mobilizações por aumento de salários ou pela ampliaçãodos direitos trabalhistas. Esses conflitos entre as classes sociais, para o marxismo, é central para compreender a própria história da humanidade.
O marxismo se coloca como uma teoria voltada para a ação. Suas perspectivas se articulam de forma a criticar o sistema econômico desde o ponto de vista do trabalhador e indicando a necessidade de melhoria das condições de vida dos trabalhadores, que geralmente são a maior parte da população. Nesse sentido, o marxismo estabelece a indispensabilidade de uma ruptura com o capitalismo rumo a adoção de um sistema político-econômico mais generoso, que rompa com as desigualdades sociais. Como seria esse sistema e de que forma chegaríamos até ele é objeto de larga discussão e discordância entre os teóricos. O fundamental aqui, é a rejeição de teorias sociais que não estejam orientadas para a ação de mudança.
Apesar de ter ganhado muita visibilidade por conta da Revolução Russa e da instauração da URSS, o marxismo foi usado de forma tosca nesse processo, apresentando uma versão ortodoxa e pretensiosa demais (que certamente seria reprovada pelo próprio Karl Marx). A crítica a perspectiva soviética foi apresentada por marxistas críticos, que admitiram os limites de sua teoria e buscaram novas interpretações menos ortodoxas para a obra de Marx e Engels, adaptando-as para compreender questões contemporâneas. No Brasil, o marxismo teve grande influência entre intelectuais de diferentes áreas, entre os quais citamos Caio Prado Júnior, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer.

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