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AULA 3 - PROTOZOÁRIOS

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01/09/2015 
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PROTOZOÁRIOS 
DIAGNÓSTICO 
PARASITOLÓGICO 
PROTOZOÁRIOS 
 Giardia lamblia 
 Amebas 
 Trichomonas vaginalis 
 Toxoplasma gondi 
 Plasmodium 
 Trypanossoma 
 Leishmania 
 
 
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GIARDÍASE 
 Agente etiológico 
 Giardia lamblia 
 Morfologia 
 Cisto e trofozoíto 
 Ciclo 
 Monoxeno de ciclo biológico direto 
 Transmissão 
 Ingestão de cistos vinculados a : 
 Ingestão de água sem tratamento 
 Alimentos contaminados 
 Pessoa-pessoa mão contaminada 
 Sexo anal 
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Diagnóstico laboratorial - 
Giardíase 
 Parasitológico de fezes – 3 amostras (devido a 
não eliminação constante de cistos) 
 Fezes liquefeitas: com o uso de conservante MIF, 
Salina ou lugol (direto) 
 Pesquisa-se formas de trofozoítos corados pela 
hematoxilina férrica 
 Fezes formadas: pesquisa de cistos 
 Hoffmam,pons e janer 
 Faust e cols. 
 
 
 
 
 
Fezes homogenizadas e 
sedimentadas por 24 horas 
Sedimento + 
lugol 
Visualização 
do cisto em 
MO 
Método de Hoffman, Pons e 
Janer 
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Exame direto 
Amostra diarréica + 
salina 85% ou lugol 
Observação em MO 
Hematoxilina férrica 
Observação em MO 
 
TROFOZOÍTOS 
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CISTOS 
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AMEBAS 
DIAGNÓSTICO 
PARASITOLÓGICO 
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AMEBÍASE 
 infecção produzida pela Entamoeba 
histolytica. 
 Algumas formas não patogênicas podem 
ser encontradas no sistema 
gastrointestinal do homem 
 E. coli, 
 E. hartamanni, 
 Endolimax nana 
 Iodamoeba butschilli 
 
AMEBÍASE 
 predominante nas regiões tropicais e 
subdesenvolvidas. 
 E. histolytica na luz intestinal varia entre 5 a 
50% dependendo do país, 10% destes exibem 
sintomas clínicos que vão desde os não 
específicos de doenças gastrointestinal até 
disenteria, colite, ameboma. 
 Dos indivíduos sintomáticos 2 à 20%, 
progredirão para invasão extra-intestinal e 
formação de abscesso, especialmente do 
fígado. 
 
 
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AMEBÍASE - transmissão 
 
 ingestão de alimentos e água contaminados 
com cistos tetranucleados, 
 ocorrendo o desencistamento no íleo com 
formação de oito amebas metacísticas que 
irão migrar para o ceco, onde se colonizam. 
 
AMEBÍASE 
 Entamoeba histolytica apresenta 
formas: 
• CISTO 
  forma resistentes, esféricos ou ovais; 
  forma inativa – secreta parede cística; 
  NÚCLEOS POUCO VISÍVEIS. 
 
• METACÍSTICA 
 emerge do cisto no intestino delgado, 
forma mononucleada; 
 sofre divisões originando formas 
metacísticas. 
 
 
 
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 TROFOZOÍTICA (TROFOZOÍTO) 
 1 núcleo – forma ativa (reproduz, alimenta-se); 
 pleomórfico, ativo, alongado, com pseudópodes. 
 
AMEBÍASE 
 PRÉ-CÍSTICA 
 trofozoíto quando reduz sua atividade; 
 fase intermediária entre trofozoíto e cisto, oval; 
 trofozoíto apresenta-se menor ; 
 amebas pré-císticas segregam um envoltório 
resistente, a PAREDE CÍSTICA, 
 núcleo se divide para formar novos cistos 
 
 
 
AMEBÍASE 
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PATOLOGIA DA AMEBÍASE 
 E. histolytica  complexo composto de 
várias linhagens: 
 
 algumas vivem como comensais – luz do 
intestino – assintomáticas – AMEBÍASE 
INTESTINAL NÃO-INVASIVA; 
 
 outras virulentas ou patogênicas responsáveis 
por quadros clínicos da doença – AMEBÍASE 
INTESTINAL INVASIVA. 
 
Manifestações Clínicas - Amebíase Intestinal 
 
 FORMA ASSINTOMÁTICA 
 
 FORMAS SINTOMÁTICA 
 Colites não disentéricas – mais freqüente 
 evacuação diarréica ou não, às vezes contendo muco 
ou sangue; 
 cólicas, raramente febre; 
 períodos alternados de funcionamento normal do 
intestino. 
 
 
 
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• Disentérica – colites amebianas 
 
 cólicas intestinais e diarréia, com evacuações 
com muco e sangue, 
 
 febre moderada, acompanhadas de cólicas 
intensas e tremores de frio. 
 
• AMEBÍASE EXTRA-INTESTINAL: 
 abscessos hepáticos 
 
dor abdominal, febre intermitente com calafrio, 
anorexia, perda de peso e hepatomegalia 
dolorosa. 
 abscessos no fígado e lesão única lobo direito. 
 
 
abscessos pulmonares – raros – somente 
ruptura abscesso hepático 
  há febre, dor torácica no lado direito, tosse 
e expectoração de material. 
  metade dos pacientes tem fígado 
aumentado 
 
 infecções cerebrais: 
 podem simular um abscesso piogênico (pus) ou 
serem completamente inespecíficos 
 todos os paciente apresentam lesões hepáticas. 
 
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CICLO 
Entamoeba 
Indivíduos ingerem 
cistos maduros 
(alimento ou água) 
Estômago (suco 
gástrico) 
Intestino delgado 
Desincistamento 
(saída metacisto 
) 
METACISTO 
sofre divisões 
4 – 8 trofozoítos 
metacísticos 
Migram intestino 
grosso 
Ficam aderidos a 
mucosa - 
comensal 
CICLO NÃO-
PATOGÊNICO 
Trofozoítos 
desprendem-se da 
parede 
Caem luz intestino 
grosso 
Transformam-se 
PRECISTOS e 
CISTO 
mononucleados 
Tetranucleados 
(Cistos maduros) 
Eliminados nas fezes 
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CICLO 
PATOGÊNICO 
TROFOZOÍTOS 
na forma invasiva 
ou virulenta 
TROFOZOÍTOS 
invadem mucosa 
intestinal 
Multiplicam-se 
interior úlceras 
Através 
circulação porta 
Fígado  
pulmão  rim  
cérebro ou pele 
Diagnóstico laboratorial 
 EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES 
(EPF); 
 Expulsão dos parasitas nas fezes é 
intermitente, irregular; 
 Exigência de vários exames em dias 
alternados; 
 Fezes líquidas – formas trofozoíticas – com 
hemácias - raros os cistos; 
 Fezes formadas – formas císticas 
 
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Diagnóstico diferencial amebas não 
patogênicas Morfológico 
 E. histolytica x E. coli e outras comensais 
 Sorológico e Molecular 
 E. histolytica x E. dispar 
 
 
 
Entamoeba histolytica 
Entamoeba coli 
E. histolytica X E. coli 
Diagnóstico diferencial 
MORFOLOGIA TROFOZOÍTAS 
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Morfologia (cistos) 
Entamoeba histolytica 
Entamoeba coli 
E. histolytica X E. coli 
Diagnóstico diferencial 
Figura A mostrando cisto com corpo cromatóide em forma de agulha(1) que 
caracteriza a Entamoeba coli 
Figura B mostrando cisto com corpo cromatóide em forma de bastão(2) característico 
deEntamoeba histolytica/Entamoeba dispar 
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Diagnóstico laboratorial - 
sorológico 
 Elisa 
 Hemaglutinação 
 IFI 
 Aspectos negativos 
 Resultado negativo em assintomáticos; 
 Persistência de títulos por anos. 
 Coproantígenos 
 Anticorpos monoclonais – ELISA feito 
diretamente nas fezes do paciente 
 Específico para E.histolytica 
PROFILAXIA E TRATAMENTO 
 educação sanitária e saneamento básico; 
 combate aos insetos frequentadores de lixos, 
dejetos humanos e alimentos. 
 
 TRATAMENTO 
 Metronidazol, tinidazol, ornidazol, nimorazol – 
Tratamento de amebíase sintomática 
 Nitazoxanida – amplo espectro – inibe enzimas 
indispensáveis a vida do parasita – Annita 
(comercial) 
 
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Endolimax nana 
 Trofozoítas- quando corados, mostram o 
citoplasma claro e cheio de vacúolos digestivos 
com fungos e bactérias fagocitadas. 
Endolimax nana 
 Cisto - 4 núcleos pequenos, vesicular, com 
membrana nuclear delicada e sem revestimento 
de grânulos internos de cromatina. 
 
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Coloração de tricônio 
 E. nana pode ser diferenciada E. histolytica pelo 
tamanho e núcleo menor. 
 Importante diferenciar a E. nana da E. histolytica 
patogênica em função tratamento. 
 Ciclo de vida do Endolimax nana envolve: 
 trofozoítos que vivem no intestino grosso do homem e 
os cistos das fezes 
 Homem infesta-se ingerindo cistos, alimento ou 
água contaminada com fezes humanas 
 
Endolimax nana 
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Entamoeba hartmanni 
(comensal) 
 Formas vegetativas pequenas, entre 4 a 10 
micra, movimentação ativa. 
 Em preparações com hematoxilina férrica 
observam-se no citoplasma vacúolos e 
detritos,mas nunca hemácias. 
 Possui cistos semelhantes aos da E. 
histolytica porém menores. 
 
Entamoeba hartmanni 
(comensal) 
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Entamoeba hartmanni 
(comensal) 
trofozoíto 
Entamoeba coli 
 Vivem como comensais na luz do intestino 
grosso. 
 Nas preparações a fresco em fezes 
recentemente emitidas apresentam-se 
geralmente com emissão de pseudópodes 
lentos e não-direcionais menores e mais largos 
que os de E. histolytica. 
 forma pré-cistica apresenta características bem 
semelhantes às da E. histolytica. 
 Os cistos de E. coli são maiores, medindo de 10 
a 30 micra de diâmetro 
 
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Entamoeba coli 
 E. coli = 1 a 8 núcleos - 
medida que o número 
de núcleos aumenta = 
comensal 
 E. histolitica e E. coli 
 diagnóstico diferencial = 
morfologia e número de 
núcleos nem sempre é 
conclusiva 
CISTO DE E COLI 
Entamoeba coli 
Cisto de Entamoeba coli (400X) corado pelo lugol, caracterizado pela 
presença de mais de quatro núcleos(1). 
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Cistos de Entamoeba coli (400X) corado pelo lugol, caracterizado pela 
presença de mais de quatro núcleos(1). 
 
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Cistos de Entamoeba coli (1000X) corado pelo lugol, mostrando a presença de 
mais de quatro núcleos(1). 
 
Iodamoeba butschilli 
 É uma ameba pequena, comumente 
encontrada no porco, com incidência em 
torno de 14% no homem. 
 Seu tamanho varia de 8 a 30 micra, em 
média 13 micra. 
 Identificação na lâmina: 
 Presença de vacúolo de glicogênio 
 
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Cisto de Iodamoeba butschlii (400X) corado pelo lugol, mostrando vacúolo de 
glicogênio(1) intensamente corado e bem delimitado. 
Iodamoeba butschlii 
 
 
 
Cistos de Iodamoeba butschlii (1000X) corados pelo lugol, mostrando vacúolo 
de glicogênio intensamente corado e bem delimitado(1). 
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